Bula do Acertil para profissionais

Encontre informações completas na bula do Acertil para profissionais.

G  R
Estado:
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.

O conteúdo desta bula foi extraído automaticamente da bula original no portal da Anvisa.

BULA COMPLETA DO ACERTIL PARA PROFISSIONAIS

ACERTIL

Laboratórios Servier do Brasil

Comprimido Revestido

2,5mg

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

ACERTIL 2,5mg

perindopril arginina

APRESENTAÇÕES

Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido de ACERTIL 2,5mg contém:

perindopril arginina............................................................................................................2,50 mg

(equivalente a 1,6975 mg de perindopril)

excipientes q.s.p ....................................................................................... 1 comprimido revestido

Excipientes: maltodextrina, lactose monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio,

amidoglicolato de sódio, glicerol, hipromelose, corante clorofilina de cobre, macrogol, dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

saúde na Romênia. O número total de pacientes incluídos foi de 824 pacientes hipertensos, não controlados

por outros IECAs (Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina). O estudo avaliou a eficácia anti-

hipertensiva e segurança de perindopril entre pacientes que não apresentaram resposta ao tratamento com

outros inibidores da ECA.

O acompanhamento do tratamento foi de 3 meses e a idade média dos pacientes foi de 60,3 +/-9,8 anos.

Os resultados mostraram que após o terceiro mês de tratamento, houve diminuição de 26,2 mmHg na pressão

arterial sistólica e uma diminuição de 12,6 mmHg na pressão arterial diastólica.

O estudo PREFER demonstrou a eficácia anti-hipertensiva e segurança do perindopril entre pacientes que

não tiveram resposta ao tratamento com outros inibidores da ECA e em adição também demonstrou a

significativa redução da pressão do pulso, o qual é um fator de risco para eventos cardiovasculares.

Referências Bibliográficas: Antihypertensive Efficacy of Perindopril 5-10 mg/day in Primary Health Care.

An open –label, prospective, observational study: PREFER Study. Clinical Drug Investig 2009; 29 (12).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: inibidores da ECA.

Mecanismo de ação:

O perindopril é um inibidor da enzima de conversão da angiotensina I em angiotensina II (Enzima

Conversora de Angiotensina – ECA). A enzima de conversão, ou quinase, é uma exopeptidase que permite a

conversão da angiotensina I no vasoconstritor angiotensina II, e, por outro lado, causa a degradação da

substância vasodilatadora bradicinina em heptapeptídeo inativo. A inibição da ECA resulta na redução da

angiotensina II no plasma, que leva a um aumento da atividade da renina plasmática (pela inibição do

feedback negativo de liberação da renina) e reduz a secreção de aldosterona. Uma vez que a ECA inativa a

bradicinina, a inibição da ECA também resulta em um aumento da atividade local e circulatória do sistema

calicreína-quinina (e consequentemente ativação do sistema prostaglandina). É possível que este mecanismo

contribua para a ação dos inibidores da ECA em reduzir a pressão arterial e seja parcialmente responsável por

certos efeitos adversos (como por exemplo, a tosse).

O perindopril age por intermédio de seu metabólito ativo, o perindoprilato. Os outros metabólitos não

demostraram nenhuma inibição da atividade da ECA in vitro.

Eficácia clínica e segurança:

O perindopril é ativo em todos os estágios da hipertensão: leve, moderada ou grave. Uma redução nas

pressões arteriais sistólica e diastólica é observada tanto no paciente em posição supina quanto ortostática.

O perindopril reduz a resistência vascular periférica, levando a uma redução na pressão arterial. Como

consequência, o fluxo sanguíneo periférico aumenta, sem nenhum efeito na frequência cardíaca.

Geralmente ocorre o aumento no fluxo sanguíneo renal, enquanto a Taxa de Filtração Glomerular (TFG)

permanece inalterada.

A atividade anti-hipertensiva é máxima entre a 4a

e a 6a

hora após a administração de uma dose única e é

mantida por no mínimo 24 horas: os efeitos no vale são aproximadamente 87-100% dos efeitos no pico.

A diminuição da pressão sanguínea ocorre rapidamente. Em pacientes que respondem ao tratamento, a

normalização da pressão arterial é alcançada após 1 mês de tratamento e é mantida sem ocorrência de

taquifilaxia.

A interrupção do tratamento não causa efeito rebote.

O perindopril reduz a hipertrofia do ventrículo esquerdo.

Em humanos, o perindopril demonstrou propriedades vasodilatadoras, promovendo aumento da elasticidade

das artérias de grande calibre e redução da relação média-luz das artérias de pequeno calibre.

Quando necessário, a combinação de um inibidor da ECA com um diurético tiazídico resulta em efeitos

sinérgicos. Esta associação também pode diminuir o risco de hipocalemia induzida pelo tratamento diurético.

Propriedades farmacocinéticas:

Absorção:

Após administração oral, o perindopril é rapidamente absorvido e o pico da concentração é atingido em 1

hora. A meia-vida plasmática do perindopril é igual a 1 hora.

O perindopril é uma pró-droga. Vinte e sete% da dose administrada de perindopril atingem a corrente

sanguínea na forma do metabólito ativo perindoprilato. Em adição a este, são produzidos outros cinco

metabólitos, porém todos inativos. O pico da concentração plasmática do perindoprilato é alcançado entre 3 e

4 horas.

A ingestão de alimento reduz a conversão ao perindoprilato, consequentemente a sua biodisponibilidade,

desse modo, o perindopril arginina deve ser administrado oralmente em dose diária única pela manhã, antes

da refeição.

Tem sido demonstrada uma relação linear entre a dose de perindopril e sua exposição plasmática.

Distribuição:

O volume de distribuição é aproximadamente 0,2 l/Kg para o perindoprilato livre. A ligação do

perindoprilato às proteínas plasmáticas é de 20%, principalmente à enzima conversora da angiotensina, mas é

dose-dependente.

Eliminação:

O perindoprilato é eliminado na urina e a meia-vida final da fração livre é aproximadamente de 17 horas,

resultando no estado de equilíbrio dentro de 4 dias.

População especial:

A eliminação do perindoprilato é reduzida em pacientes idosos, e também em pacientes com insuficiências

cardíacas ou renais. O ajuste da dosagem na insuficiência renal é desejável dependendo da gravidade da

insuficiência (clearance de creatinina).

O clearance de diálise do perindoprilato é igual a 70mL/min.

Os parâmetros cinéticos do perindopril são modificados em pacientes com cirrose: o clearance hepático do

perindopril é reduzido à metade. No entanto, a quantidade de perindoprilato formado não é reduzida e por

essa razão não há necessidade de se fazer um ajuste na dosagem.

Dados de segurança pré-clínicos:

Nos estudos de toxicidade oral crônica (em ratos e macacos), o órgão-alvo foi o rim, com danos reversíveis.

Não foi observada mutagenicidade nos estudos in vitro ou in vivo.

Os estudos toxicológicos sobre a reprodução (em ratos, camundongos, coelhos e macacos) não demonstraram

sinais de embriotoxicidade ou teratogenicidade. No entanto, a classe dos IECA tem demonstrado causar

eventos adversos sobre o desenvolvimento fetal tardio, resultando em morte fetal e efeitos congênitos em

roedores e coelhos: foram observadas lesões renais e um aumento na mortalidade peri e pós-natal. A

fertilidade não foi prejudicada tanto em ratos fêmeas como em machos.

Não foi observada carcinogenicidade nos estudos de longo prazo em ratos e camundongos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

- pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer excipiente ou a qualquer outro inibidor da

ECA;

- pacientes com histórico de angioedema associada a uma terapia de inibidor de ECA prévia;

- pacientes com angioedema idiopático ou hereditário;

- em gestantes no 2º e 3º trimestre de gravidez;

- uso concomitante com alisquireno em pacientes com diabetes mellitus ou disfunção renal (TFG <

60ml/min/1.73m2

).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Se um episódio de angina pectoris instável (grave ou não) ocorrer durante o primeiro mês de tratamento com

perindopril, uma cuidadosa avaliação do risco/benefício deve ser realizada antes da continuação do

tratamento.

Hipotensão:

Inibidores da ECA podem causar uma queda da pressão arterial. Hipotensão sintomática é raramente vista em

pacientes que apresentam hipertensão sem complicações e é mais provável ocorrer em pacientes que

apresentam depleção de volume, por exemplo, por terapia diurética, dieta com restrição de sal, diálises,

diarreia ou vômito, ou quem possui hipertensão grave dependente de renina. Em pacientes com insuficiência

cardíaca sintomática, associada ou não à insuficiência renal, hipotensão sintomática foi observada. Isto é

mais provável ocorrer em pacientes com insuficiência cardíaca mais grave, como reflexo do uso de altas

doses de diuréticos de alça, hiponatremia ou comprometimento da função renal. Em pacientes com risco

aumentado de hipotensão sintomática, o início da terapia e ajuste de dose devem ser monitorados

atentamente. Considerações similares devem ser aplicadas a pacientes com doença isquêmica cardíaca ou

doença cerebrovascular porque nestes pacientes uma redução acentuada da pressão arterial pode resultar em

um infarto do miocárdio ou acidente cerebrovascular.

Se hipotensão ocorrer, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, deve receber uma

infusão intravenosa de solução de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%). Uma resposta hipotensiva transitória não

é uma contraindicação para doses subsequentes, que geralmente podem ser administradas sem dificuldade

uma vez que a pressão arterial tenha aumentado com a expansão do volume.

Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva que possuem pressão arterial normal ou baixa,

uma redução adicional da pressão arterial sistêmica pode ocorrer ao se administrar ACERTIL 10mg. Este é

um efeito esperado e normalmente não resulta na suspensão do tratamento. Se a hipotensão se tornar

sintomática, uma redução da dose ou a suspensão do tratamento poderá ser necessária.

Estenose das valvas aórtica e mitral/ Cardiomiopatia hipertrófica:

Assim como outros inibidores da ECA, ACERTIL 10mg deve ser administrado com precaução em pacientes

com estenose da valva mitral e obstrução no fluxo de saída do ventrículo esquerdo como a estenosa aórtica

ou cardiomiopatia hipertrófica.

Disfunção renal:

Em casos de disfunção renal (clearance da creatinina <60 ml/min) a dosagem inicial de perindopril deve ser

ajustada de acordo com o clearance da creatinina do paciente e então em função da resposta do paciente ao

tratamento. Uma rotina de monitoração dos níveis de potássio e creatinina fazem parte da prática médica

normal para esses pacientes.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, hipotensão após o início da terapia com inibidores da

ECA pode levar mais adiante a uma disfunção renal. Insuficiência renal aguda, geralmente reversível, foi

reportada nestas situações.

Em alguns pacientes com estenose bilateral da artéria renal, ou estenose arterial de rim único, que foram

tratados com inibidores da ECA, foi observado o aumento dos níveis de uréia sanguínea e creatinina sérica,

situação geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Isto é mais provável de ocorrer em

pacientes com insuficiência renal. Caso o paciente também tenha hipertensão renovascular, existe um risco

maior de hipotensão grave e insuficiência renal. Nestes pacientes, o tratamento deve ser iniciado sob estreita

supervisão médica com doses baixas e cuidadosa titulação da dose. Uma vez que o tratamento com diuréticos

pode ser um fator contribuinte para a situação descrita anteriormente, recomenda-se descontinuar o

tratamento com os diuréticos e monitorar a função renal durante as primeiras semanas de terapia com o

ACERTIL 10mg.

Alguns pacientes hipertensos sem uma aparente doença renovascular pré-existente tem desenvolvido um

aumento nos níveis de uréia sanguínea e creatinina sérica, geralmente em escala menor e transitória,

especialmente quando o ACERTIL 10mg for administrado em concomitância com um diurético. Isto é mais

propenso a ocorrer em pacientes com uma disfunção renal pré-existente. A redução na dosagem e/ou

descontinuação do diurético e/ou do ACERTIL 10mg pode ser necessária.

Pacientes em hemodiálise:

Reações anafilactóides foram descritas em pacientes em diálise com membranas de alta permeabilidade, e

tratados em concomitância com um inibidor da ECA. Nestes pacientes deve-se considerar a utilização de um

outro tipo de membrana para a diálise ou uma outra classe de agente anti-hipertensivo.

Transplante Renal:

Não existe experiência da administração de ACERTIL 10mg em pacientes que realizaram recentemente um

transplante renal.

Hipersensibilidade/angioedema:

Angioedema de face, extremidade, lábios, membranas mucosas, língua, glote e/ou laringe foram raramente

reportados em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo o ACERTIL 10mg. Isto pode ocorrer a

qualquer momento da terapia. Nestes casos, ACERTIL 10mg deve ser descontinuado imediatamente e uma

monitoração apropriada deve ser iniciada e continuada até que ocorra o completo desaparecimento dos

sintomas. Edemas envolvendo somente face e lábios geralmente não necessitam de tratamento, embora os

anti-histamínicos sejam úteis para alívio dos sintomas.

Angioedema associado com edema laríngeo pode ser fatal. Se houver envolvimento da língua, glote ou

laringe, propensa a causar obstrução das vias aéreas, uma terapia de emergência deve ser prontamente

administrada. Isto pode incluir a administração de adrenalina e/ou a manutenção das vias aéreas pérvias. O

paciente deve ficar sob estreita supervisão médica até o completo e permanente desaparecimento dos

sintomas ocorridos.

Pacientes com histórico de angioedema não relacionados à terapia com inibidores da ECA podem ter um

risco aumentado de angioedema ao iniciar o tratamento com um inibidor da ECA.

Angiodema intestinal foi raramente relatado em pacientes tratados com um inibidor de ECA. Estes pacientes

apresentaram dor abdominal (com ou sem náusea ou vômito); em alguns casos não houve angioedema de

face prévio e os níveis de esterase C-1 estavam normais. O angioedema foi diagnosticado por procedimentos

incluindo Tomografia Computadorizada de Abdômen, ou ultrassom, ou na cirurgia e os sintomas

desapareceram após a interrupção do inibidor da ECA. Angioedema intestinal deve ser incluído no

diagnóstico diferencial de pacientes em uso de inibidores da ECA que apresentem dor abdominal.

Reações anafilactóides durante aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL):

Raramente, pacientes em uso de inibidores da ECA relataram reações anafiláctóides com risco de vida

durante a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato dextrano. O surgimento destas

reações é evitado descontinuando-se temporariamente o tratamento com o inibidor da ECA antes de cada

aférese

Reações anafiláticas durante dessensibilização:

Pacientes tratados com inibidores da ECA durante tratamento de dessensibilização (ex.: veneno de

himenópteros) apresentaram reações anafiláticas. Nestes mesmos pacientes, essas reações foram evitadas

com a suspensão temporária dos inibidores da ECA, reaparecendo com a retomada inadvertida da medicação.

Insuficiência hepática:

Raramente, os inibidores da ECA tem sido associados a uma síndrome que se inicia com icterícia colestática

e evolui para necrose hepática fulminante e algumas vezes morte. O mecanismo desta síndrome ainda é

desconhecido. Pacientes em tratamento com inibidores da ECA que desenvolvam icterícia ou elevações

significativas das enzimas hepáticas devem interromper o tratamento com o inibidor da ECA e receber

acompanhamento médico apropriado.

Neutropenia/Agranulocitose/Trombocitopenia/Anemia:

Neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia foram reportados em pacientes tratados com

inibidores da ECA. Em pacientes com função renal normal e sem outros fatores complicadores, a neutropenia

ocorre raramente. O perindopril deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes portadores de doenças

vasculares do colágeno, em tratamento com imunossupressores e com alopurinol ou procainamida, ou em

situações que combinem estes fatores de risco, especialmente em casos de disfunção renal pré-existente.

Alguns destes pacientes desenvolveram infecções graves, as quais em algumas instâncias não responderam a

uma terapia antibiótica intensiva. Caso seja necessário o uso de perindopril nestes pacientes, um

monitoramento periódico da contagem das células sanguíneas da série branca deverá ser realizado e os

pacientes deverão ser orientados a relatar imediatamente qualquer sinal de infecção.

Raça:

Os inibidores da ECA apresentam maior risco de causarem angioedema em pacientes negros do que em

pacientes de outras raças. Assim como os outros inibidores da ECA, o perindopril pode ser menos efetivo na

redução da pressão arterial em indivíduos negros do que em pacientes de outras raças, possivelmente devido

a uma alta prevalência de hipertensão com renina baixa na população de hipertensos negros.

Tosse:

Tosse foi relatada em pacientes que fizeram uso de inibidores da ECA. A tosse é caracterizada por ser não

produtiva, persistente e pelo fato de desaparecer quando o tratamento é interrompido. A indução de tosse

pelos inibidores da ECA deve ser levada em consideração como parte do diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia / anestesia:

Em pacientes que serão submetidos a cirurgia de grande porte ou durante anestesia com agentes

hipotensores, ACERTIL 10mg pode bloquear a formação da angiotensina II, secundária a uma liberação

compensatória de renina. O tratamento com ACERTIL 10mg deverá ser interrompido um dia antes da

cirurgia. Se ocorrer uma hipotensão e esta for considerada como sendo causada por este mecanismo, poderá

ser corrigida por expansão de volume.

Hipercalemia:

Elevações nos níveis de potássio sérico foram observadas em alguns pacientes tratados com inibidores da

ECA, incluindo o perindopril. Pacientes com risco de desenvolvimento de uma hipercalemia incluem aqueles

com insuficiência renal, piora na função renal, pacientes idosos (acima de 70 anos), diabetes mellitus,

intercorrências como, em particular desidratação, descompensação cardíaca aguda, acidose metabólica, e uso

concomitante de diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, epleronona, triantereno ou

amilorida), suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio; ou aqueles pacientes que

utilizam outras drogas associadas à elevação do potássio sérico (ex.: heparina). O uso de diuréticos

poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio particularmente por

pacientes com disfunção renal pode levar a um aumento significativo nos níveis séricos de potássio. A

hipercalemia pode causar sérias arritmias, às vezes fatal. Se o uso concomitante com os agentes acima

mencionados for considerado como necessário, um monitoramento regular do potássio sérico é recomendado.

Pacientes diabéticos:

Em pacientes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina, o controle glicêmico deve ser

estritamente monitorado durante o primeiro mês de tratamento com o inibidor da ECA.

Lítio

A associação do lítio com o perindopril geralmente não é recomendada.

Medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio:

A combinação de perindopril com medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou

substitutos salinos contendo potássio geralmente não é recomendada.

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona:

Hipotensão, síncope, AVC, hipercalemia, e mudanças na função renal (incluindo insuficiência renal aguda)

foram relatadas em indivíduos susceptíveis, especialmente se estiverem em uso de medicamentos

concomitantes que afetem este sistema. Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona pela

combinação de um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) com um bloqueador do receptor da

angiotensina II (BRA) ou alisquireno não é recomendado.

Combinação com alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes mellitus ou insuficiência renal

(TFG < 60ml/min/1.73m2

).

Excipientes:

Devido a presença de lactose, pacientes com problemas hereditários de intolerância à galactose, má-absorção

de glicose-galactose, ou deficiência de Lapp lactase não devem tomar este medicamento.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose), portanto deve ser usado com cautela em

portadores de Diabetes.

Gravidez:

O uso de um inibidor da ECA não deve ser iniciado durante a gravidez. Caso o tratamento com um inibidor

da ECA seja considerado essencial, nas pacientes que desejam engravidar, ACERTIL 10mg deve ser

substituído por outro tratamento anti-hipertensivo alternativo que tenha um perfil de segurança bem

estabelecido para o uso na gravidez. Quando a gravidez é diagnosticada, o tratamento com um inibidor da

ECA deve ser interrompido imediatamente, e, se apropriado, terapia alternativa deve ser iniciada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

O uso de um inibidor da ECA não é recomendado durante o primeiro trimestre da gravidez. O uso de um

inibidor da ECA é contraindicado durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez (ver seção

Contraindicação).

Evidências epidemiológicas referentes ao risco de teratogenicidade seguido exposição à um inibidor da ECA

durante o primeiro trimestre de gravidez não foi conclusivo, contudo um pequeno aumento nesse risco não

pode deixar de ser considerado. Caso o tratamento com um inibidor da ECA seja considerado essencial, nas

pacientes que desejam engravidar, ACERTIL 10mg deve ser substituído por outro tratamento anti-

hipertensivo alternativo que tenha um perfil de segurança bem estabelecido para o uso na gravidez. Quando a

gravidez é diagnosticada, tratamento com um inibidor da ECA deve ser interrompido imediatamente, e, se

apropriado, terapia alternativa deve ser iniciada. A exposição prolongada a um inibidor da ECA durante o

segundo e terceiro trimestres da gravidez é conhecida por induzir uma fetotoxicidade humana (diminuição da

função renal, oligodramnia, retardo na ossificação do crânio) e toxicidade neonatal (falência renal,

hipotensão, hipercalemia). Caso tenha ocorrido exposição ao perindopril durante o segundo trimestre da

gravidez, uma verificação por ultrassom da função renal e do crânio é recomendada. Crianças as quais as

mães tenham tomado um inibidor da ECA devem ser rigorosamente observados por conta da hipotensão.

Lactação:

Não se sabe se o perindopril é excretado no leite materno. Desta forma, o uso de ACERTIL 10mg não é

recomendado em mulheres que estejam amamentando e tratamentos alternativos com um melhor perfil de

segurança estabelecido durante a amamentação são preferíveis, especialmente em recém-nascidos ou

prematuros.

Fertilidade:

Não houve efeito sobre o desempenho reprodutivo ou fertilidade.

Uso em crianças e adolescentes:

A eficácia e segurança de uso do ACERTIL 10mg em crianças e adolescentes ainda não foram bem

estabelecidas. Desta forma, o uso deste produto em crianças e adolescentes não é recomendado.

Efeitos na capacidade de condução de veículos e uso de máquinas:

ACERTIL 10mg não tem influência direta na habilidade de dirigir e usar máquinas mas reações individuais

relatadas como diminuição da pressão arterial podem ocorrer em alguns pacientes, principalmente no início

do tratamento ou em combinação com outro medicamento anti-hipertensivo. Como resultado a habilidade de

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Algumas drogas ou classes terapêuticas podem aumentar a ocorrência de hipercalemia: alisquireno, sais de

potássio, diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA, receptores antagonistas da angiotensina II,

AINEs, heparinas, agentes imunossupressores tais como a ciclosporina ou tacrolimus, trimetoprim. A

combinação destas drogas aumentam o risco de hipercalemia.

Uso concomitante contraindicado:

Alisquireno

Em pacientes diabéticos ou com disfunção renal, há risco de hipercalemia, piora da função renal e aumento

da morbidade e mortalidade cardiovascular.

Uso concomitante não recomendado:

Em outros pacientes que não os diabéticos ou com disfunção renal, há risco de hipercalemia, piora da função

renal e aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular.

Terapia concomitante com inibidor de ECA e bloqueadores de receptores de angiotensina:

Foi relatado na literatura que pacientes com doença aterosclerótica estável, insuficiência cardíaca, com

diabetes com lesão em órgão final, terapia concomitante com inibidor de ECA e bloqueador de receptor de

angiotensina está associado com uma alta frequência de hipotensão, síncope, hipercalemia e piora na função

renal (incluindo insuficiência renal aguda) quando comparado ao uso de um único agente do sistema renina-

angiotensina-aldosterona. Bloqueio duplo (por ex. pela combinação de um inibidor de ECA com um

antagonista de receptores de angiotensina II) deve ser limitado a cada caso individualmente, conforme

acompanhamento rigoroso da função renal, nível de potássio, e pressão arterial.

Estramustina:

Risco de aumento de efeitos adversos tais como edema angioneurótico (angioedema).

Diuréticos poupadores de potássio (por ex. triantereno, amilorida), sais de potássio:

Hipercalaemia (potencialmente letal), especialmente em conjunto com insuficiência ou disfunção renal

(efeitos hipercalêmicos aditivos).

A combinação com as drogas acima mencionadas não é recomendada. Se o uso concomitante é no entanto

indicado, eles devem ser usados com precaução e com frequente monitoração do potássio sérico. Para uso da

espironolactona na insuficiência cardíaca, veja abaixo.

Lítio:

Aumentos reversíveis nas concentrações de lítio sérico e toxicidade foram relatados durante o uso

concomitante de lítio com os inibidores da ECA. O uso de perindopril com o lítio não é recomendado, mas,

se esta associação for necessária, deve ser realizado um cuidadoso monitoramento dos níveis do lítio sérico.

Uso concomitante que requerem cuidados especiais:

Agentes antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais):

Estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de inibidores da ECA e medicamentos

antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais) pode potencializar o efeito de redução da glicose no

sangue com risco de surgimento de uma hipoglicemia. Este fenômeno é mais facilmente observado durante

as primeiras semanas do tratamento associado e em pacientes com insuficiência renal.

Baclofeno:

Aumento do efeito anti-hipertensivo. Monitorar a pressão arterial e adaptar a dosagem anti-hipertensiva se

necessário.

Diuréticos não poupadores de potássio:

Pacientes em uso de diuréticos e, especialmente aqueles nos quais ocorrem depleção salina e/ou de volume,

podem apresentar uma redução excessiva da pressão arterial após o início da terapia com o inibidor da ECA.

A possibilidade de ocorrência de efeitos hipotensivos pode ser reduzida com a descontinuação do diurético,

com o aumento do volume ou da ingestão de sal anteriormente ao início da terapia com doses baixas e

progressivas de perindopril.

Na hipertensão arterial, quando a terapia prévia com diurético causar depleção salina e/ou de volume, ou o

diurético deve ser descontinuado antes do uso de um inibidor da ECA, nesse caso um diurético não poupador

de potássio pode ser reintroduzido depois disso ou o inibidor da ECA deve ser iniciado com uma baixa

dosagem e aumentado progressivamente.

Na insuficiência cardíaca congestiva tratada com diurético, o inibidor da ECA deve ser iniciado com uma

dosagem muito baixa, possivelmente depois reduzindo a dose da associação com diurético não poupador de

potássio. Em todos os casos, a função renal (nível de creatinina) deve ser monitorada durante as primeiras

semanas de tratamento com um inibidor da ECA.

Diuréticos poupadores de potássio (eplerenona, espironolactona):

Com eplerenona ou espironolactona nas doses entre 12,5 mg a 50 mg por dia com baixa dose de inibidor de

ECA:

No tratamento da classe II-IV da insuficiência cardíaca (NYHA) com uma fração de ejeção de <40%, e

tratado previamente com inibidor da ECA e diuréticos de alça, risco de hipercalemia, potencialmente letal,

especialmente em caso de não observância das recomendações da prescrição para esta combinação. Antes de

iniciar a combinação, verificar a ausência de hipercalemia e disfunção renal. Um rigoroso monitoramento do

potássio e creatinina é recomendado no primeiro mês do tratamento uma vez por semana inicialmente e,

mensalmente por conseguinte.

Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) inclusive ácido acetilsalicílico (aspirina) ≥ 3g por dia:

A administração de drogas do tipo AINEs pode reduzir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA

(por exemplo: ácido acetilsalicílico em regimes posológicos anti-inflamatórios, inibidores da COX-2 e

AINEs não-seletivos). O uso concomitante de inibidores da ECA e AINE pode levar a um aumento do risco

de piora da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, e um aumento nos níveis de

potássio sérico, especialmente em pacientes com prejuízo da função renal pré-existente. A combinação deve

ser administrada com cautela, especialmente nos idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e

deve-se monitorar a função renal depois de iniciar a terapia concomitante e então periodicamente.

Uso concomitante que requerem alguns cuidados:

Agentes anti-hipertensivos e vasodilatadores:

O uso concomitante destes agentes pode aumentar o efeito hipotensor do perindopril. O uso concomitante

com nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, pode potencializar a redução da pressão

arterial.

Gliptinas (linagliptina, saxagliptina, sitagliptina, vildagliptina):

Risco de aumento de angioedema, devido a diminuição da atividade da dipepitil-peptídeo (DPP-IV) pela

gliptina, em pacientes em uso concomitante com um inibidor da ECA.

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos:

O uso concomitante de certos produtos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores

da ECA pode resultar em uma redução adicional da pressão sanguínea.

Simpaticomiméticos:

Os medicamentos simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA.

Ouro:

Reações nitritóides (sintomas incluem rubor facial, náusea, vômito e hipotensão) foram raramente reportados

em pacientes em terapia com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) em concomitância com inibidores da

ECA, incluindo o perindopril.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

e 30º C). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 24

(vinte e quatro) meses, a partir da data de fabricação.

Número do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ORGANOLÉPTICAS:

ACERTIL10mg é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos verdes, redondos, gravados em uma

face com e na outra face com um coração.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A posologia deve ser individualizada de acordo com o perfil do paciente e com a resposta da pressão arterial.

Uso Oral

ACERTIL pode ser utilizado em monoterapia ou associado com outras classes de anti-hipertensivos.

A dose inicial recomendada é de 5mg em tomada única pela manhã.

Pacientes com o sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente ativado (em particular, hipertensão

renovascular, depleção de volume e/ou salina, descompensação cardíaca ou hipertensão grave) podem

experimentar uma queda excessiva na pressão arterial após a dose inicial. Uma dose inicial de 2,5mg é

recomendada para estes pacientes e o início do tratamento deve ser realizado com supervisão médica.

A dose poderá ser aumentada para 10mg uma vez ao dia após um mês de tratamento.

Uma hipotensão sintomática pode ocorrer após o início do tratamento com ACERTIL 10mg; sendo mais

provável em pacientes que estão sendo tratados conjuntamente com diuréticos. Recomenda-se precaução uma

vez que estes pacientes podem estar com depleção de volume e/ou salina.

Se possível, o diurético deverá ser interrompido 2 a 3 dias antes do início do tratamento com ACERTIL

10mg.

Nos pacientes hipertensos nos quais o diurético não pode ser descontinuado, o tratamento com ACERTIL

pode ser iniciado com uma dose de 2,5mg. A função renal e o nível de potássio sérico deverão ser

monitorados. A dose seguinte de ACERTIL deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial.

Caso seja necessário, a terapia com diuréticos poderá ser retomada.

Em pacientes idosos, o tratamento deve ser iniciado com uma dose de 2,5mg que poderá ser

progressivamente aumentada para 5mg após um mês de tratamento e posteriormente para 10mg, caso

necessário, dependendo da função renal ( vide tabela 1).

População especial:

Pacientes com disfunção renal:

Nos casos de disfunção renal a dosagem de ACERTIL baseada no clearence de creatinina, conforme tabela

abaixo:

Tabela 1: Ajuste de dose na disfunção renal:

Clearance de creatinina (ml/min) Dose recomendada

Clcr ≥ 60 5mg por dia

30 < Clcr < 60 2,5mg por dia

15 < Clcr < 30 2,5mg em dias alternados

Pacientes em hemodiálise*

Clcr < 15 2,5mg no dia da diálise

*Em pacientes em hemodiálise: o clearance da diálise do perindoprilato é de 70 ml/min. A dose de ACERTIL

deve ser administrada após a diálise.

Pacientes com disfunção hepática:

Não é necessário um ajuste de dose em pacientes com disfunção hepática.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

O perfil de segurança do perindopril é consistente com o perfil de segurança de um inibidor da ECA:

A mais frequentes reações adversas relatadas nos estudos clínicos e observadas com perindopril são: tontura,

dor de cabeça, parestesia, vertigem, distúrbios visuais, zumbido, hipotensão, tosse, dispneia, dor abdominal,

constipação, diarreia, disgeusia, dispepsia, náusea, vômito, prurido, erupção cutânea, cãibras musculares e

astenia.

b. Lista tabelada das reações adversas:

As seguintes reações adversas foram observadas durante estudos clínicos e/ou pós-comercialização com

perindopril e estão listadas abaixo com as suas respectivas incidências:

Muito comum (>1/10); comuns (>1/100 e <1/10); incomuns (>1/1.000 e <1/100); rara (>1/10000 e <1/1000);

muito rara (<1/10.000); não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Classe de Sistema de Órgãos Termo Preferido Frequência

Alteração do sistema sanguíneo e

linfático

Eosinofilia Incomum*

Agranulocitose ou pancitopenia

Muito rara

Diminuição da hemoglobina e

hematócrito

Leucopenia/neutropenia

Em pacientes com deficiência

congênita da G-6PDH

Trombocitopenia

Alterações do metabolismo e

nutricionais

Hipoglicemia

Incomum*

Hipercalemia reversível com a

descontinuação

Hiponatremia

Alterações psiquiátricas: Alterações do humor ou do sono Incomum

Alterações do sistema nervoso

Tontura

Comum

Dor de cabeça

Parestesia

Vertigem

Sonolência

Síncope

Confusão Muito rara

Alterações Visuais Distúbios visuais Comum

Alterações do ouvido ou labirinto Zumbido Comum

Alterações Cardíacas

Palpitações

Taquicardia

Angina pectoris

Arritmia

Infarto do miocárdio, secundário

a uma hipotensão excessiva em

pacientes de alto risco

Alterações vasculares

Hipotensão (e efeitos

relacionados à hipotensão)

Vasculite Incomum*

AVC secundário a uma

hipotensão excessiva em

Alterações respiratórias, torácicas

e do mediastino

Tosse

Dispneia

Broncoespasmo Incomum

Pneumonia eosinofílica

Rinite

Alterações gastrointestinais

Dor abdominal

Constipação

Diarreia

Disgeusia

Dispepsia

Náusea

Vômito

Boca seca Incomum

Pancreatite Muito rara

Alterações hepato-biliares

Hepatite tanto citolítica quanto

colestática

Alterações da pele e tecido

subcutâneo

Prurido

Erupção cutânea

Urticária

IncomumAngioedema da face,

extremidades, lábios, membranas

das mucosas, língua, glote e/ou

laringe

Reações fotossensíveis

Penfigóide

Hiperidrose Incomum

Eritema multiforme Muito rara

Alterações do tecido conjuntivo e

músculo esquelético

Cãibras musculares Comum

Artralgia

Mialgia

Alterações renal e urinária

Insuficiência renal Incomum

Falência renal aguda Muito rara

Alterações no sistema

reprodutivo

Disfunção erétil Incomum

Alterações gerais e condições do

local de administração

Astenia Comum

Dor no peito

Mal estar

Edema periférico

Pirexia

Investigacionais

Aumento na concentração da

uréia plasmática

creatinina plasmática

Elevação da bilirrubina sérica

Rara

Elevação das enzimas hepáticas

Ferimento, envenenamento e

complicações de intervenções

Queda Incomum*

*Frequência calculada a partir dos estudos clínicos para os eventos adversos de relatos espontâneos

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e

segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos

imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações

em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.