Bula do Alendil Cálcio d para o Profissional

Bula do Alendil Cálcio d produzido pelo laboratorio Farmoquímica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Alendil Cálcio d
Farmoquímica S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO ALENDIL CáLCIO D PARA O PROFISSIONAL

Alendil Cálcio D_AR040814_Bula Profissional de Saúde

ALENDIL CÁLCIO D®

Farmoquímica S/A

Comprimido / Comprimido Revestido

70 mg / 500 mg + 200 UI

BULA PROFISSIONAL DE SAÚDE

alendronato de sódio

carbonato de cálcio + vitamina D

APRESENTAÇÕES:

Embalagem contendo:

Comprimido – alendronato de sódio 70 mg - blíster com 4 comprimidos.

Comprimidos revestidos – carbonato de cálcio 500 mg + vitamina D 200 UI - frasco com 30 ou 60

comprimidos.

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de alendronato de sódio contém:

alendronato de sódio...................................................91,36 mg (*)

Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.

(*)

Equivalente a 70 mg de ácido alendrônico.

Cada comprimido revestido de carbonato de cálcio + vitamina D contém:

Excipientes: estearato de magnésio, talco, amidoglicolato de sódio, povidona, polissorbato 20, metilparabeno,

propilparabeno, amido, hipromelose, dióxido de titânio, triacetina, álcool etílico e água.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES

Alendil Cálcio D®

é indicado para prevenção e tratamento da osteoporose e como complemento das

necessidades orgânicas de cálcio.

Quantidade por

comprimido

% da IDR (Ingestão Diária Recomendada) na

posologia máxima diária para adultos

carbonato de cálcio (de ostra) 1.250 mg (1)

150%

vitamina D 200 UI (2)

300%

(1)

Equivalente a 500 mg de cálcio elementar.

(2)

1 UI (Unidade Internacional) é equivalente a 0,025 mcg de colecalciferol (vitamina D3).

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2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A osteoporose é uma doença comum, geralmente assintomática, cujo diagnóstico acaba muitas vezes sendo

feito apenas na ocorrência de uma primeira fratura patológica em mulheres menopausadas, apesar de poder

afetar tanto mulheres como homens. As fraturas patológicas, especialmente as de quadril, podem estar

associadas à perda da independência do paciente e até a uma significativa mortalidade. Portanto, após a

menopausa, estudos confirmam a necessidade do uso de suplementos à base de cálcio e vitamina D como

parte da prevenção e tratamento da osteoporose. (1)

Num estudo randomizado, duplo-cego e multicêntrico, realizado com mulheres pós-menopausa com idades

entre 42 a 95 anos, 519 mulheres receberam alendronato 75 mg semanalmente, 369 mulheres receberam 35

mg duas vezes por semana e 370 receberam 10 mg diariamente, por dois anos. O aumento médio da

densidade mineral óssea (DMO) a partir da linha de base (IC 95%) no grupo de tratamento uma vez por

semana, duas vezes por semana ou diariamente foi, respectivamente, 6.8% (6.4, 7.3), 7.0% (6.6, 7.5) e 7.4%

(6.9, 7.8) na coluna lombar e 4.1 % (3.8,4.5), 4.3% (3.9,4.7), e 4.3% (3.9,4.7) no quadril. O aumento da

DMO e redução dos marcadores ósseos de reabsorção foram similares nos três regimes. Todos os três

tratamentos foram bem tolerados com similar incidência de efeitos adversos no trato gastrointestinal superior.

Os resultados demonstram que o uso do alendronato semanalmente é equivalente ao uso diário e apresenta

uma opção de dose mais conveniente, o que pode aumentar a aderência ao tratamento. (2)

Foi observado em um estudo que a utilização diária de alendronato 70 mg/semana além de suplementos de

500 a 1000 mg de cálcio e vitamina D, por até cinco anos, reduziu a dor coxofemural, melhorou a função da

articulação coxofemural e retardou a progressão da reabsorção óssea em pacientes com necrose avascular da

cabeça do fêmur. A intervenção cirúrgica precoce pode ser evitada na maioria destes pacientes. (3)

Outro estudo demonstrou que o uso de alendronato 10 mg/dia associado ao carbonato de cálcio 500 mg/dia e

vitamina D 2 mg/dia reduziu significativamente o risco de qualquer fratura em mulheres pós-menopausa,

concluindo que entre mulheres com baixa densidade mineral óssea e fraturas vertebrais, o alendronato é bem

tolerado e substancialmente reduz a freqüência de fraturas vertebrais clínicas e morfométricas, assim como

outras fraturas clínicas. (4)

1. Phillips P, Braddon J. Osteoporosis--diagnosis, treatment and management. Aust Fam Physician. 2004 Mar;33(3):111-

9.

2. Rizzoli R et al. Two-Year Results of Once-Weekly Administration of Alendronate 70 mg for the Treatment of

Postmenopausal Osteoporosis. J Bone Miner Res 17:1988-1996, 2002.

3. Agarwala S, Jain D, Joshi VR, Sule A. Efficacy of alendronate, a bisphosphonate, in the treatment of AVN of the hip.

A prospective open-label study. Rheumatology (Oxford). 44 (3):352-9, 2005.

4. KE for the Fracture Intervention Trial Research Group. Randomised trial of effect of alendronate on risk of fracture in

women with existing vertebral fractures. Lancet. 348: 1535–41, 1996.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACODINÂMICA

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Alendil Cálcio D®

reúne alendronato de sódio, cálcio mineral e vitamina D. O alendronato de sódio é um

inibidor da reabsorção óssea. Atua inibindo a ação dos osteoclastos. O cálcio, através do carbonato de cálcio,

suplementa as necessidades orgânicas, e a vitamina D, auxilia a absorção desse cálcio.

O alendronato de sódio é um bisfosfonato que atua como um potente inibidor específico da reabsorção óssea

mediada pelos osteoclastos. Os bisfosfonatos são análogos sintéticos do pirofosfato, que se liga à

hidroxiapatita encontrada no osso. No tecido ósseo, o alendronato mostra localização preferencial pelos

locais de reabsorção óssea, inibindo a atividade dos osteoclastos.

O cálcio é um mineral essencial para a manutenção do equilíbrio eletrolítico do organismo, assim como para

a formação dos ossos. Por outro lado, a deficiência de cálcio pode surgir como resultado de uma ingestão

inadequada de leite e seus derivados, de uma absorção entérica prejudicada ou durante períodos de maior

necessidade de cálcio. Seja qual for sua origem, a hipocalcemia (deficiência de cálcio no sangue) pode causar

importante desmineralização dos ossos.

Os níveis de vitamina D humana dependem da latitude, da exposição à luz solar e da dieta (consumo de

alimentos contendo vitamina D). A hipovitaminose D é uma condição relativamente comum na população

geral, podendo afetar todos os segmentos da população, incluindo crianças, adolescentes e idosos. Pessoas

que vivem em ambientes fechados e não se expõem adequadamente à luz solar são propensas à deficiência de

vitamina D.

FARMACOCINÉTICA

alendronato de sódio

Absorção: Nos estudos de osteoporose, o alendronato de sódio foi eficaz quando administrado pelo menos

trinta minutos antes da primeira alimentação ou da ingestão do primeiro líquido do dia. A

biodisponibilidade foi insignificante quando o alendronato foi administrado até duas horas depois de um

desjejum padrão. A administração concomitante do alendronato com café ou suco de laranja reduz a

biodisponibilidade em aproximadamente 60%.

Distribuição: As concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por via oral são muito

baixas para detecção analítica (menores que 5 ng/mL). A taxa de ligação às proteínas plasmáticas

humanas é de aproximadamente 78%.

Metabolismo: Não há evidência de que o alendronato seja metabolizado em animais ou em seres

humanos.

Eliminação: Estima-se que a meia-vida terminal em humanos exceda 10 anos, refletindo a liberação de

alendronato do esqueleto.

carbonato de cálcio

O carbonato de cálcio facilmente se dissolve na água, dando origem à forma ionizada ativa de cálcio livre

utilizável.

Absorção: Cerca de 25-50% da dose ingerida de cálcio são absorvidos, predominantemente na parte

proximal do intestino delgado. A vitamina D é necessária para a absorção de cálcio e aumenta a

capacidade dos mecanismos de sua absorção.

Distribuição e metabolismo: 99% do cálcio no organismo estão concentrados no componente mineral dos

ossos e dentes. O restante está presente nos fluidos intra e extracelulares. Cerca de 50% do conteúdo total

de cálcio no sangue estão na forma ionizada, fisiologicamente ativa, com cerca de 5% complexado ao

citrato, fosfato ou outros ânions. Os 45% restantes estão ligados às proteínas, principalmente a albumina.

Eliminação: O cálcio é excretado na urina, fezes e suor. A excreção urinária depende da filtração

glomerular e da reabsorção tubular.

vitamina D

Absorção: O colecalciferol é absorvido no intestino.

Distribuição e metabolismo: O colecalciferol é transportado ligado à proteína no sangue para o fígado,

onde há a primeira hidroxilação para a proteína 25-hidroxicolecalciferol. Esta é, então, adicionalmente

hidroxilada no rim para 1,25-di-hidroxicolecalciferol, que é o metabólito ativo da vitamina D, real

responsável pelo aumento na absorção do cálcio. A vitamina D não hidroxilada é armazenada no tecido

muscular e adiposo.

Eliminação: A vitamina D tem uma meia-vida plasmática da ordem de vários dias. Sua eliminação se faz

através das fezes e urina.

4. CONTRAINDICAÇÕES

alendronato de sódio

Anormalidades do esôfago que retardam o esvaziamento esofágico, como estenose ou acalasia.

Pacientes com distúrbios no metabolismo do cálcio, como hipocalcemia e hipovitaminose D, ou

insuficiência renal (clearance de creatinina < 35 mL/min).

Inabilidade de permanecer em pé ou sentado durante, no mínimo, trinta minutos.

Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.

carbonato de cálcio + vitamina D

Hipercalcemia.

Hiperparatiroidismo.

Hipervitaminose D.

Estado de má absorção.

Osteólise neoplásica.

Sarcoidose.

Aterosclerose.

Constipação intestinal.

Alendil Cálcio D_AR040814_Bula Profissional de Saúde

Desidratação.

Hiperfosfatemia.

Litíase renal.

Calcificação metastática.

Doença renal.

Hipersensibilidade a crustáceos e frutos do mar.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

alendronato de sódio

Em razão dos possíveis efeitos irritativos de alendronato de sódio na mucosa gastrintestinal superior e seu

potencial de agravar uma patologia subjacente, o uso do alendronato de sódio deve ser cauteloso em

pacientes com distúrbios do trato gastrintestinal superior, tais como disfagia, doença esofagiana

sintomática, gastrite, duodenite ou úlcera.

Os médicos devem estar atentos a quaisquer sinais ou sintomas que indiquem uma possível reação

esofagiana, e os pacientes devem ser instruídos a descontinuar o uso do alendronato e a procurar ajuda

médica se apresentarem disfagia, odinofagia, dor retroesternal, pirose ou agravamento de pirose

preexistente. O risco de reações adversas graves no esôfago parece ser maior em pacientes que se deitam

após ingerir alendronato de sódio, e/ou que não tomam o comprimido com um copo cheio de água filtrada,

e/ou pacientes que continuam tomando alendronato de sódio após desenvolverem sintomas sugestivos de

irritação esofagiana. Desse modo, é muito importante que o paciente receba e compreenda bem todas as

instruções relativas à administração do alendronato de sódio (veja “POSOLOGIA E MODO DE USAR”).

Pacientes com doença renal, câncer, anemia, coagulopatia, infecção, doença dentária, má higiene oral,

submetidos à recente cirurgia dentária e/ou tabagistas apresentam risco aumentado de necrose de

mandíbula.

Distúrbios no metabolismo mineral do cálcio, como hipocalcemia e hipovitaminose D, devem ser

corrigidos antes de se iniciar o tratamento com o alendronato de sódio (veja “CONTRAINDICAÇÕES”).

Em pacientes nessas condições, devem ser monitorados os níveis séricos de cálcio e os sintomas de

hipocalcemia durante a terapia com alendronato de sódio.

Devem ser consideradas outras causas para a osteoporose além da deficiência estrogênica e do

envelhecimento.

carbonato de cálcio + vitamina D

Na hipercalciúria ou quando há propensão à formação de cálculos renais, deve-se realizar a monitoração da

excreção urinária de cálcio e, se necessário, a dose deve ser reduzida ou o tratamento interrompido.

Em pacientes com acloridria ou hipocloridria, a absorção de cálcio pode estar reduzida, devendo-se atentar

para a administração durante as refeições (veja “POSOLOGIA E MODO DE USAR”).

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Recomenda-se monitoração regular da concentração de cálcio em pacientes que fazem tratamento com

vitamina D, especialmente no início do tratamento ou caso surjam sintomas sugestivos de toxicidade.

As concentrações plasmáticas de fosfato devem ser controladas durante o tratamento com vitamina D,

visando a redução do risco de calcificação ectópica.

Dirigir ou operar máquinas

Foram relatadas reações adversas com o alendronato de sódio que podem afetar a capacidade de alguns

pacientes para dirigir ou operar máquinas. Respostas individuais ao alendronato de sódio podem variar (veja

“REAÇÕES ADVERSAS”).

Gravidez e lactação

O uso do alendronato de sódio não é recomendado para gestantes e lactantes.

Gestantes e lactantes somente devem consumir carbonato de cálcio + vitamina D sob orientação médica.

Categoria C de risco na gravidez: Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou

então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres

grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Embora não haja restrição formal, não é recomendável ingerir álcool durante o tratamento.

alendronato de sódio

É provável que suplementos de cálcio e/ou outros minerais (incluindo ferro e magnésio), antiácidos e outros

medicamentos orais interfiram na absorção do alendronato de sódio. Desta forma, os pacientes devem

esperar pelo menos trinta minutos após ter ingerido o alendronato de sódio para tomar qualquer outra

medicação por via oral, inclusive o carbonato de cálcio + vitamina D (veja “POSOLOGIA E MODO DE

USAR”).

carbonato de cálcio + vitamina D

Diuréticos tiazídicos (por ex., hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida): reduzem a excreção de cálcio

através da urina. Devido ao risco aumentado de hipercalcemia, o cálcio plasmático deve ser regularmente

monitorado durante o uso concomitante de diuréticos tiazídicos.

Corticoides sistêmicos (por ex., hidrocortisona, dexametasona, prednisona, prednisolona): reduzem a

absorção de cálcio. Os glicocorticoides também podem reduzir os efeitos da vitamina D. Durante o uso

concomitante, pode ser necessário aumentar a dose de carbonato de cálcio + vitamina D.

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Glicosídeos cardíacos (por ex., digoxina): a toxicidade do glicosídeo cardíaco pode aumentar com a

hipercalcemia resultante do tratamento com cálcio. Os pacientes devem ser monitorados através de

eletrocardiograma (ECG) e níveis plasmáticos de cálcio.

Tetraciclinas (por ex., terramicina, minociclina, doxiciclina): administradas concomitantemente com

preparações de cálcio podem ter a sua absorção comprometida. Por este motivo, as preparações de

tetraciclina devem ser administradas, pelo menos, duas horas antes ou quatro a seis horas após a ingestão

de cálcio.

Bisfosfonatos orais (por ex., alendronato, risedronato) e fluoreto de sódio: administrados

concomitantemente com preparações de cálcio, estas podem reduzir a absorção gastrointestinal tanto dos

bisfosfonatos orais quanto do fluoreto de sódio. Por este motivo, estes medicamentos devem ser

administrados com, pelo menos, trinta minutos de antecedência da ingestão de medicações contendo

cálcio.

Estramustina, etidronato, fenitoína, quinolonas: o cálcio por via oral pode reduzir a absorção intestinal

destes medicamentos, quando administrados concomitantemente. Um intervalo de pelo menos três horas

deve ser observado entre as ingestões desses medicamentos e medicações contendo cálcio.

Preparações à base de ferro: sais de cálcio podem diminuir a absorção de ferro. Portanto, essas

preparações devem ser administradas com um intervalo mínimo de duas horas.

Verapamil: a vitamina D aumenta a absorção intestinal de cálcio. Em doses altas e em combinação com a

vitamina D, o cálcio pode diminuir a resposta ao verapamil e, possivelmente, a de outros antagonistas de

Rifampicina, fenitoína e barbituratos: podem acelerar o metabolismo e, desta forma, reduzir os efeitos da

vitamina D.

Resinas de troca iônica, como a colestiramina, e laxantes, como óleo mineral: podem reduzir a absorção

gastrintestinal de vitamina D;

Antifúngicos imidazólicos e triazólicos (por ex., cetoconazol e itraconazol): a absorção gástrica destes

medicamentos é diminuída devido à elevação do pH estomacal gerada pelo carbonato de cálcio. Sendo

assim, medicações contendo cálcio devem ser administradas pelo menos duas horas depois da

administração destes antifúngicos, a fim de garantir a eficácia dos mesmos;

Inibidores de bomba de prótons (por ex., lanzoprazol): a elevação do pH estomacal gerada pelo carbonato

de cálcio diminui a dissolução dos medicamentos inibidores de bomba de prótons. Portanto, medicações

contendo cálcio devem ser administradas pelo menos duas horas depois da administração destas

preparações, a fim de garantir a eficácia dos mesmas.

O ácido oxálico (encontrado, por exemplo, no espinafre e ruibarbo) e o ácido fítico (encontrado, por

exemplo, em cereais) podem inibir a absorção do cálcio através da formação de componentes insolúveis

com íons de cálcio. O paciente não deve tomar produtos com cálcio dentro das duas horas após ingerir

alimentos ricos em ácido oxálico e ácido fítico.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

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Cuidados de conservação

Alendil Cálcio D®

deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), em sua embalagem

original. Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Comprimido de alendronato de sódio: comprimidos elípticos, de coloração branca, com uma face gravada

FQM e a outra sulcada. Livre de partículas estranhas. Odor característico.

Comprimido revestido de carbonato de cálcio + vitamina D: comprimidos elípticos, brancos com as duas

faces lisas. Livre de partículas estranhas. Odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

alendronato de sódio

O alendronato de sódio deve ser tomado em jejum com um copo cheio de água filtrada (não usar água

mineral). O comprimido não deve ser chupado ou mastigado. Após engolir o comprimido, é importante não

deitar durante pelo menos trinta minutos e até que se tenha feito a primeira refeição do dia. Só deve haver

ingestão de qualquer outro medicamento, bebida (diferente de água filtrada) ou alimento trinta minutos

depois de ter tomado o alendronato de sódio.

A dose recomendada é de um comprimido de 70 mg de alendronato de sódio por semana.

A posologia recomendada não deve ultrapassar a dose máxima semanal de 80 mg de alendronato de sódio.

Não há restrição posológica quando o produto é administrado à pacientes idosos com a função renal normal.

carbonato de cálcio + vitamina D

Recomenda-se tomar os comprimidos durante as refeições ou conforme orientação médica.

A dose recomendada é de um comprimido uma a três vezes ao dia.

A posologia recomendada não deve ultrapassar a dose máxima diária de três comprimidos por dia.

Este medicamento (comprimido revestido de carbonato de cálcio + vitamina D) não deve ser partido,

aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Alendil Cálcio D_AR040814_Bula Profissional de Saúde

alendronato de sódio

As reações adversas devidas ao uso do alendronato de sódio têm sido geralmente leves e transitórias e não

têm requerido a suspensão do tratamento.

Reações muito comuns (> 1/10): vômito, hipocalcemia e hipofosfatemia.

Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): distensão abdominal, dor abdominal, dispepsia, constipação, diarreia,

disfagia, flatulência, esofagite, úlcera esofagiana, dor musculoesquelética, câimbras e cefaleia.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): fibrilação atrial, eritema e outras reações da pele.

Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): pericardite.

carbonato de cálcio + vitamina D

Embora raras, algumas reações adversas podem ser suficientemente graves e requerer tratamento médico

especial. No caso de ocorrência de qualquer reação indesejável de maior gravidade, o uso de carbonato de

cálcio + vitamina D deve ser interrompido.

A seguir são listadas as reações adversas já relatadas durante o uso de carbonato de cálcio + vitamina D:

reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): distúrbios gastrintestinais leves, como distensão abdominal, dor

abdominal, constipação, diarreia, eructação, flatulência, náusea e vômito;

reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): hipercalcemia, hipercalciúria e nefrolitíase;

reações muito raras (< 1/10.000): prurido, erupções cutâneas de curta duração e urticária.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.