Bula do Besilato de Anlodipino para o Profissional

Bula do Besilato de Anlodipino produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Besilato de Anlodipino
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO BESILATO DE ANLODIPINO PARA O PROFISSIONAL

besilato de anlodipino

Comprimido 5mg e 10mg

MODELO DMODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES

TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÕES

Comprimido 5mg

Embalagens contendo 20 e 30 comprimidos.

Comprimido 10mg

Embalagens contendo 20, 30, 50, 60, 90 e 100 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 5mg contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 5,0mg de anlodipino)..........................................6,95mg

Excipiente q.s.p....................................................................................................1 comprimido

Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, estearato de magnésio, croscarmelose sódica e

celulose microcristalina.

Cada comprimido de 10mg contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 10mg de anlodipino).........................................13,90mg

Excipiente q.s.p................................................................................................... 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amido, ácido esteárico e dióxido de silício.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O besilato de anlodipino é indicado como fármaco de primeira linha no tratamento da

hipertensão, podendo ser utilizado na maioria dos pacientes como agente único de controle

da pressão sanguínea. Pacientes que não são adequadamente controlados com um único

agente anti-hipertensivo podem ser beneficiados com a adição de anlodipino, que tem sido

utilizado em combinação com diuréticos tiazídicos, alfabloqueadores, agentes

betabloqueadores adrenérgicos ou inibidores da enzima conversora da angiotensina.

O besilato de anlodipino é indicado no tratamento da isquemia miocárdica como fármaco de

primeira linha, devido tanto à obstrução fixa (angina estável) como ao

vasoespasmo/vasoconstrição (angina de Prinzmetal ou angina variante) da vasculatura

coronária. O besilato de anlodipino pode ser utilizado em situações clínicas sugestivas, mas

não confirmadas, de possível componente vasoespástico/vasoconstritor. Pode ser utilizado

isoladamente, como monoterapia, ou em combinação com outros fármacos antianginosos em

pacientes com angina refratária a nitratos e/ou doses adequadas de betabloqueadores.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Uso em Pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC)1

Os efeitos do anlodipino na morbidade e mortalidade cardiovascular, a progressão de

aterosclerose coronária e aterosclerose carótida foram estudadas no estudo clínico Avaliação

Prospectiva Randomizada dos Efeitos Vasculares de besilato de anlodipino (PREVENT –

Prospective Randomized Evaluation of the Vascular Effects of Norvasc Trial). Este estudo

multicêntrico, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, acompanhou por 3 anos 825

pacientes com doença arterial coronária definida angiograficamente. A população incluiu

pacientes com infarto prévio do miocárdio (45%), angioplastia coronária percutânea

transluminal (ACPT) na linha de base (42%) e história de angina (69%). A gravidade da

DAC variou de 1 vaso doente (45% dos pacientes) a 3 ou mais vasos doentes (21%). Os

pacientes com hipertensão não controlada (pressão arterial diastólica > 95mmHg) foram

excluídos do estudo. Um comitê de avaliação de desfecho avaliou, de modo cego, os

principais eventos cardiovasculares. Embora não tenha existido nenhum efeito demonstrável

da velocidade de progressão das lesões na artéria coronária, a anlodipino impediu a

progressão do espessamento da íntima-média da carótida. Foi observada uma redução

significante (- 31%) em pacientes tratados com anlodipino no desfecho combinado de morte

cardiovascular, infarto do miocárdio, derrame, angioplastia coronária percutânea

transluminal (ACPT), revascularização cirúrgica do miocárdio, hospitalização para angina

instável e piora da insuficiência cardíaca congestiva. Uma redução significante (- 42%) nos

procedimentos de revascularização (ACPT e revascularização cirúrgica do miocárdio)

também foi observada em pacientes tratados com anlodipino. Foi observado um número de

hospitalizações (- 33%) menor para angina instável em pacientes tratados quando

comparado ao grupo placebo.

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca2

Estudos hemodinâmicos e estudos clínicos controlados baseados na resposta ao exercício em

pacientes portadores de insuficiência cardíaca classes NYHA II a IV, demonstraram que o

anlodipino não levou a uma deterioração clínica quando avaliada em relação à tolerância ao

exercício, fração de ejeção ventricular esquerda e sintomatologia clínica.

Um estudo placebo controlado (PRAISE) para avaliar pacientes portadores de insuficiência

cardíaca classes NYHA III e IV recebendo digoxina, diuréticos e inibidores da enzima

conversora de angiotensina (ECA) demonstrou que o anlodipino não leva a um aumento no

risco da mortalidade ou mortalidade e morbidade combinadas em pacientes com

insuficiência cardíaca.

Em um estudo placebo-controlado com anlodipino, de acompanhamento de longo prazo

(PRAISE-2), em pacientes com insuficiência cardíaca classes NYHA III e IV, sem sintomas

clínicos ou sinais sugestivos de doença isquêmica preexistente, em doses estáveis de

inibidores da ECA, digitálicos e diuréticos, o anlodipino não teve qualquer efeito na

mortalidade total ou cardiovascular. Nesta mesma população, o fármaco foi associado a um

aumento de relatos de edema pulmonar, apesar de não existir qualquer diferença significante

na incidência de piora da insuficiência cardíaca quando comparada ao placebo.

Referência Bibliográfica

1

Pitt B, Byington RP, Furberg CD, Hunninghake DB, Mancini GB, Miller ME, Riley W.

Effect ofamlodipine on the progression of atherosclerosis and the occurrence of clinical

events. PREVENT Investigators. 2000;102(13):1503-10.

2

Packer M, O’Connor CM, Ghali JK, Pressler ML, Carson PE, Belkin RN, Miller AB,

Neuberg GW, Frid D, Wertheimer JH, Cropp AB, DeMets DL. Effect of amlodipine on

morbidity and mortality in severe chronic heart failure. Prospective Randomized

Amlodipine Survival Evaluation Study Group. 1996;335(15):1107-14.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O anlodipino é um inibidor do influxo do íon de cálcio (bloqueador do canal lento de cálcio

ou antagonista do íon cálcio) e inibe o influxo transmembrana do íon cálcio para o interior

da musculatura lisa cardíaca e vascular.

O mecanismo da ação anti-hipertensiva deve-se ao efeito relaxante direto na musculatura

vascular lisa. O mecanismo preciso pelo qual o anlodipino alivia a angina não está

completamente definido, mas reduz o grau de isquemia total pelas duas seguintes ações:

-dilata as arteríolas periféricas e, desta maneira, reduz a resistência periférica total (pós-

carga) contra o trabalho cardíaco. Uma vez que a frequência cardíaca permanece estável,

esta redução de carga diminui o consumo de energia miocárdica e a necessidade de

oxigênio.

-o mecanismo de ação também envolve, provavelmente, a dilatação das artérias coronárias

principais e arteríolas coronárias, em regiões normais e isquêmicas. Esta dilatação aumenta a

liberação de oxigênio no miocárdio em pacientes com espasmo coronariano arterial (angina

de Prinzmetal ou angina variante) e abranda a vasoconstrição coronariana induzida pelo

fumo.

Em pacientes com hipertensão, a dose única diária proporciona reduções clinicamente

significantes na pressão sanguínea durante o intervalo de 24 horas, tanto nas posições supina

quanto do indivíduo em pé. Devido ao lento início de ação, a hipotensão aguda não constitui

uma característica da administração de anlodipino.

Em pacientes com angina, a administração de dose única diária de anlodipino aumenta o

tempo total de exercício, tempo de início da angina e tempo para atingir 1mm de depressão

no segmento ST, além de diminuir a frequência de crises anginosas e o consumo de

comprimidos de nitroglicerina.

Os estudos in vitro demonstraram que cerca de 97,5% do anlodipino circulante está ligado

às proteínas plasmáticas.

O anlodipino não foi associado a qualquer efeito metabólico adverso ou alteração nos lípides

plasmáticos, sendo adequada para uso em pacientes com asma, diabetes e gota.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração oral de doses terapêuticas, o anlodipino é bem absorvido com picos

plasmáticos entre 6 e 12 horas após a dose. A biodisponibilidade absoluta foi estimada entre

64 e 80%. O volume de distribuição é de aproximadamente 21L/kg. A absorção não é

alterada pela ingestão de alimentos.

Metabolismo/Eliminação

A meia-vida de eliminação terminal plasmática é de cerca de 35 a 50 horas, o que é

consistente com a dose única diária. Os níveis plasmáticos no estado de equilíbrio (steady

state) são obtidos após 7-8 dias de doses consecutivas. O anlodipino é amplamente

metabolizado no fígado em metabólitos inativos, com 10% do fármaco inalterado e 60% dos

metabólitos excretados na urina.

Uso em Pacientes Idosos

O tempo para alcançar o pico de concentração plasmática do anlodipino é similar para

indivíduos jovens e idosos. Em pacientes idosos, o clearance tende a estar diminuído,

resultando em aumentos na área sob a curva (AUC) e na meia-vida de eliminação

plasmática. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, aumentos na área sob a

curva (AUC) e na meia-vida de eliminação ocorreram conforme o esperado para pacientes

com a idade do grupo estudado.

DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS

Carcinogênese

Ratos e camundongos tratados com anlodipino na dieta por 2 anos, em concentrações

calculadas para fornecer níveis de dose diária de 0,5; 1,25 e 2,5mg/kg/dia, não

demonstraram nenhuma evidência de carcinogenicidade.

A dose mais alta (similar no caso de camundongos, e o dobro* no caso ratos, à dose clínica

máxima recomendada de 10mg na base de mg/m2

) estava próxima à dose máxima tolerada

por camundongos, mas não por ratos.

Mutagênese

Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco, mesmo em

níveis de genes ou cromossomos.

Distúrbios da Fertilidade

Não houve efeito na fertilidade de ratos tratados com anlodipino (machos por 64 dias e

fêmeas por 14 dias antes da reprodução) em doses até 10mg/kg/dia (8 vezes* a dose máxima

recomendada para humanos - 10mg - na base de mg/m2

).

*baseada em um paciente com peso de 50kg.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade às

diidropiridinas*, ao anlodipino ou a qualquer componente da fórmula.

O besilato de anlodipino é um medicamento classificado na categoria de risco de

gravidez C. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas

sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

*o anlodipino é um bloqueador do canal de cálcio diidropiridino.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Uso em Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Em um estudo placebo-controlado de longo prazo com anlodipino (PRAISE-2) em pacientes

com insuficiência cardíaca III-IV-NYHA de etiologia não isquêmica, o fármaco foi

associado a um aumento de relatos de edema pulmonar, apesar de não existir nenhuma

diferença significante na incidência de piora da insuficiência cardíaca quando comparado

com o placebo.

Uso Durante a Gravidez e Lactação

A segurança do anlodipino na gravidez humana ou lactação não está estabelecida. O

anlodipino não demonstrou toxicidade em estudos reprodutivos em animais, a não ser atraso

do parto e prolongamento do trabalho de parto em ratos, em níveis de dose cinquenta vezes

superiores à dose máxima recomendada em humanos. Desta maneira, o uso na gravidez é

recomendado apenas quando não existir alternativa mais segura e quando a doença por si só

acarreta risco maior para a mãe e para o feto.

Uso em Pacientes na Insuficiência Hepática

Assim como com todos os antagonistas de cálcio, a meia-vida do anlodipino é prolongada

em pacientes com insuficiência hepática e as recomendações posológicas neste caso não

estão estabelecidas. Portanto, o fármaco deve ser administrado com cautela nestes pacientes.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e/ou Operar Máquinas

A experiência clínica com anlodipino indica que é improvável o comprometimento da

habilidade de dirigir ou operar máquinas.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Uso em idosos: as mesmas orientações dadas aos adultos jovens devem ser seguidas pelos

pacientes idosos (vide item 3. Características Farmacológicas – Uso em Pacientes Idosos).

Uso em crianças: a segurança e eficácia do anlodipino não foram estabelecidas para

pacientes pediátricos.

Uso na insuficiência cardíaca: vide item 2. Resultados de Eficácia – Uso em Pacientes com

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O anlodipino tem sido administrado com segurança com diuréticos tiazídicos,

alfabloqueadores, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina,

nitratos de longa ação, nitroglicerina sublingual, anti-inflamatórios não esteroides,

antibióticos e hipoglicemiantes orais.

Dados in vitro de estudos com plasma humano indicam que o anlodipino não afeta a ligação

às proteínas dos fármacos testados (digoxina, fenitoína, varfarina ou indometacina).

Sinvastatina: a coadministração de múltiplas doses de 10mg de anlodipino com 80mg de

sinvastatina resultou em um aumento de 77% na exposição à sinvastatina em comparação

com a sinvastatina isolada. Limitar a dose de sinvastatina em pacientes utilizando anlodipino

20mg diariamente.

Suco de grapefruit: a coadministração de 240mL de suco de grapefruit com uma dose oral

única de anlodipino 10mg em 20 voluntários sadios não teve efeito significativo na

farmacocinética do anlodipino. O estudo não permitiu a avaliação do efeito do polimorfismo

genético no CYP3A4, a enzima primária responsável pelo metabolismo do anlodipino;

portanto a administração de anlodipino com grapefruit ou suco de grapefruit não é

recomendada uma vez que a biodisponibilidade pode ser aumentada em alguns pacientes

resultando em maiores efeitos de redução da pressão sanguínea.

Inibidores de CYP3A4: A coadministração de uma dose diária de 180mg de diltiazem com

5mg de anlodipino em pacientes idosos hipertensivos (69 a 87 anos) resultou em um

aumento de 57% na exposição sistêmica do anlodipino. A coadministração de eritromicina

em voluntários sadios (18 a 43 anos) não mudou significativamente a exposição sistêmica

do anlodipino (22% de aumento na AUC). Embora a relevância clínica desses achados seja

incerta, as variações farmacocinéticas podem ser mais pronunciadas em pacientes idosos.

Inibidores fortes da CYP3A4 (por ex. cetoconazol, itraconazol, ritonavir) podem aumentar

as concentrações plasmáticas do anlodipino por uma extensão superior ao diltiazem. O

anlodipino deve ser usado com cautela junto com inibidores da CYP3A4.

Indutores de CYP3A4: não há dados disponíveis relacionados ao efeito dos indutores de

CYP3A4 no anlodipino. O uso concomitante de indutores de CYP3A4 (por ex. rifampicina,

Hypericum perforatum) pode resultar em baixas concentrações plasmáticas de anlodipino. O

anlodipino deve ser usado com cautela em associação com indutores de CYP3A4.

Nos estudos listados a seguir, não há alterações significativas na farmacocinética tanto do

anlodipino quanto da outra droga do estudo, quando os mesmos são coadministrados.

Estudos especiais: efeito de outros agentes sobre o anlodipino

Cimetidina: a coadministração de anlodipino com cimetidina não alterou a farmacocinética

do anlodipino.

Alumínio/magnésio (antiácido): a coadministração de um antiácido à base de

alumínio/magnésio com uma dose única de anlodipino não teve efeito significante na

farmacocinética do anlodipino.

Sildenafila: uma dose única de 100mg de sildenafila em indivíduos com hipertensão não

produziu efeito nos parâmetros farmacocinéticos do anlodipino. Quando o anlodipino e a

sildenafila foram usados em combinação, cada agente, independentemente, exerceu seu

efeito próprio na diminuição da pressão sanguínea.

Estudos especiais: efeito do anlodipino sobre outros agentes

Atorvastatina: a coadministração de doses múltiplas de 10mg de anlodipino e 80mg de

atorvastatina não resultou em qualquer mudança significante nos parâmetros

farmacocinéticos no estado de equilíbrio (steady state) da atorvastatina.

Digoxina: a coadministração de anlodipino e digoxina não alterou os níveis séricos ou o

clearance renal de digoxina nos voluntários sadios.

Etanol (álcool): dose única e doses múltiplas de 10mg de anlodipino não tiveram efeito

significante na farmacocinética do etanol.

Varfarina: a coadministração de anlodipino e varfarina não alterou o tempo de resposta de

protombina da varfarina.

Ciclosporina: nenhum estudo de interação medicamentosa foi conduzido com a

ciclosporina e o anlodipino em voluntários saudáveis ou outras populações com exceção dos

pacientes com transplante renal. Vários estudos com os pacientes com transplante renal

relataram que a coadministração de anlodipino com ciclosporina afeta as concentrações

mínimas de ciclosporina desde nenhuma alteração até um aumento médio de 40%. Deve-se

considerar o monitoramento dos níveis de ciclosporina em pacientes com transplante renal

que recebem anlodipino.

Interações medicamento/Testes laboratoriais: desconhecidas

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características físicas: Comprimido circular de cor branca a bege

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Este medicamento deve ser ingerido com quantidade de líquido suficiente para deglutição,

com ou sem alimentos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

POSOLOGIA

Cada comprimido de 5mg contém besilato de anlodipino equivalente a 5mg de anlodipino

base.

Cada comprimido de 10mg contém besilato de anlodipino equivalente a 10mg de anlodipino

No tratamento da hipertensão e da angina, a dose inicial usual de besilato de anlodipino é de

5mg 1 vez ao dia, podendo ser aumentada para uma dose máxima de 10mg, dependendo da

resposta individual do paciente.

Não é necessário ajuste de dose de anlodipino na administração concomitante com

diuréticos tiazídicos, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina.

Uso em Pacientes Idosos

O besilato de anlodipino utilizado em doses semelhantes em idosos e jovens é igualmente

bem tolerado. Desta maneira, são recomendados os regimes posológicos habituais.

Uso em Crianças

A eficácia e segurança deste medicamento em crianças não foram estabelecidas.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática

Vide item 5. Advertências e Precauções.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

O besilato de anlodipino pode ser empregado em tais pacientes nas doses habituais.

Alterações nas concentrações plasmáticas do anlodipino não estão relacionadas ao grau de

insuficiência renal. O anlodipino não é dialisável.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de administrar este medicamento no horário estabelecido, deve

fazê-lo assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar

a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose

duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a

eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

O besilato de anlodipino é bem tolerado. Em estudos clínicos placebo-controlados

envolvendo pacientes com hipertensão ou angina, os efeitos colaterais mais comumente

observados foram:

Classificação por Sistema Orgânico Efeitos Indesejáveis

Sistema Nervoso dores de cabeça, tontura, sonolência

Cardíaco palpitações

Vascular rubor

Gastrintestinal dor abdominal, náusea

Geral edema, fadiga

Nestes estudos clínicos não foram observados quaisquer tipos de anormalidades

clinicamente significantes nos exames laboratoriais relacionados ao anlodipino.

Os efeitos colaterais menos comumente observados com a difusão do uso no mercado

incluem:

Sanguíneo e Sistema Linfático leucopenia, trombocitopenia

Metabolismo e Nutrição hiperglicemia

Psiquiátrico insônia e humor alterado

Sistema Nervoso hipertonia, hipoestesia/parestesia, neuropatia

periférica, síncope, disgeusia, tremor

Olhos deficiência visual

Ouvido e Labirinto tinido

Vascular hipotensão, vasculite

Respiratório, Torácico e Mediastinal tosse, dispneia, rinite

Gastrintestinal Mudança da função intestinal, boca seca,

dispepsia (incluindo gastrite), hiperplasia

gengival, pancreatite, vômito

Pele e Tecido Subcutâneo alopecia, hiperidrose, púrpura, alteração da

cor da pele, urticária

Musculoesquelético e Tecido Conjuntivo artralgia, dor nas costas, espasmos

musculares, mialgia

Renal e Urinário poliúria, distúrbios miccionais, noctúria

Sistema Reprodutivo e Mamas ginecomastia, disfunção erétil

Geral astenia, mal estar, dor

Investigações aumento/redução de peso

Raramente foram relatados eventos, incluindo prurido, rash, angioedema e eritema

multiforme.

Foram raramente relatados casos de hepatite, icterícia e elevações da enzima hepática (a

maioria compatível com colestase). Alguns casos graves requerendo hospitalização foram

relatados em associação ao uso do anlodipino. Em muitos casos, a relação de causalidade é

incerta.

Assim como com outros bloqueadores do canal de cálcio, os seguintes eventos adversos

foram raramente relatados e não podem ser distinguidos da história natural da doença de

base: infarto do miocárdio, arritmia (incluindo bradicardia, taquicardia ventricular e

fibrilação atrial) e dor torácica.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,

ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Os dados disponíveis sugerem que uma grande superdose poderia resultar em excessiva

vasodilatação periférica e possível taquicardia reflexa. Foi relatada hipotensão sistêmica

acentuada e provavelmente prolongada, incluindo choque com resultado fatal. A

administração de carvão ativado a voluntários sadios imediatamente ou até 2 horas após a

administração de 10mg de anlodipino demonstrou uma diminuição significante na absorção

do anlodipino. Em alguns casos, lavagem gástrica pode ser necessária. Uma hipotensão

clinicamente significante devido à superdose da anlodipino requer medida ativa de suporte

cardiovascular, incluindo monitoramento frequente das funções cardíaca e respiratória,

elevação das extremidades, atenção para o volume de fluido circulante e eliminação urinária.

Um vasoconstritor pode ser útil na recuperação do tônus vascular e pressão sanguínea, desde

que o uso do mesmo não seja contraindicado. Gluconato de cálcio intravenoso pode ser

benéfico na reversão dos efeitos dos bloqueadores do canal de cálcio. Uma vez que a

anlodipino é altamente ligada às proteínas plasmáticas, a diálise não constitui um benefício

para o paciente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.