Bula do Besodin para o Profissional

Bula do Besodin produzido pelo laboratorio Belfar Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Besodin
Belfar Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BESODIN PARA O PROFISSIONAL

BESODIN

(dipirona 300 mg, cafeína anidra 30 mg, mucato de

isometepteno 30 mg)

BELFAR LTDA.

comprimido revestido

dipirona 300mg ▪ cafeína 30mg ▪ mucato de isometepteno 30mg

APRESENTAÇÃO

Comprimido revestido contendo dipirona 300 mg, cafeína 30 mg e mucato de

isometepteno 30 mg.

Embalagem com 20 e 200 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

Dipirona................................................................................................................... 300mg

Cafeína anidra............................................................................................................ 30mg

Mucato de isometepteno............................................................................................ 30mg

Excipiente q.s.p.............................................................................................1 comprimido

Excipientes: cellactose, celulose microcristalina, lactose monoidratada, dióxido de

silício, estearato de magnésio, amido, povidona, talco, hipromelose + PEG, dióxido de

titânio, corante marrom, polietilenoglicol 6.000, álcool etílico e água purificada.

1. INDICAÇÕES

Como analgésico e antiespasmódico, indicado para o tratamento de diversos tipos de

cefaléias ou de dor abdominal tipo cólica.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O uso combinado de analgésicos e adjuvantes, como a cafeína e o isometepteno que

também possuem atividades antinociceptivas próprias, vem sendo cada vez mais

considerado na terapia da dor, principalmente porque alguns tipos de dor são fáceis de

aliviar com os analgésicos convencionais.1

A atividade analgésica da dipirona está incontestavelmente comprovada através de

vários estudos clínicos e das evidências proporcionadas pelo intenso uso em várias

décadas, e uma revisão do seu uso em cefaléias primárias agudas permitiu a conclusão

que a dipirona é efetiva no tratamento das crises de cefaléia tensionais e de enxaquecas,

sem que se observe uma incidência importante de eventos adversos sérios nem de

agranulocitose.2

O sinergismo da cafeína sobre os efeitos antinociceptivos da dipirona

foram confirmados em um estudo com animais1

e em humanos3

tendo sido observado

um início de ação mais rápido com a associação do que com a dipirona isolada3

. A

associação do isometepteno com analgésicos foi considerada melhor alternativa à

ergotamina de cefaléias vasculares.4

A eficácia da associação dipirona, isometepteno e cafeína (2 comprimdos em dose

única) foi avaliada por Klapetek5

em comparação com a combinação tartarato de

ergotamina e cafeína (TEGK) e com placebo (doses únicas) em dois estudos clínicos

duplo-cegos em 172 crises de enxaqueca. A intensidade da dor (ID), avaliada por uma

escala de quatro pontos (3=muito forte; 0=ausente), apresentou redução no período de

avaliação de duas horas com o uso das medicações ativas (ID0=1,86 ID120=0,78;

TECK – ID0=1,93 ID120=0,87; NS). A ação analgésica foi mais consistente e

constante durante todo o período de avaliação com a associação dipirona, isometepteno

e cafeína do que com o comparador ou com plabebo. Esse mesmo autor completou o

primeiro estudo em mais de 40 pacientes confirmando um efeito analgésico da

associação maior em relação ao tempo, quando comparado com o placebo.6

O estudo tandomizado comparou a eficiência da associação dipirona, isometepteno e

cafeína com a da combinação di-hidroergotamina, cafeína, butalbital e aminofenazona e

a do placebo em pacientes com enxaquecas e cefaleias. Os resultados mostraram

eficácia similar com o uso das medicações ativas e superioridade significativa em

relação ao placebo.7

A eficiência, a tolerabilidade e a consistência da associação dipirona, isometepteno e

cafeína na terapia de crises de cefaléia primária leve a moderada foram comparadas com

as do paracetamol e as do placebo em um estudo, duplo-cego, randomizado e duplo-

cruzado.8

Foram avaliados 243 crises em 81 pacientes, havendo redução da dor em

72,5% com a associação dipirona, isometepteno e cafeína (duas drágeas), 54,5% com o

paracetamol (1000 mg) e 49,2% com o placebo. A redução média da intensidade da dor

foi maior com a associação dipirona, isometepteno e cafeína do que o placebo e com o

paracetamol (P˂0,001; aos 90min). Menos pacientes necessitam medicação de resgate

com o uso da associação dipirona, isometepteno e cafeína (18,4%) do que com o

paracetamol (37,7%; P=0,008) e o placebo (43,8%; P=0,0007). Não ocorreram eventos

adversos graves.

Referências bibliográficas:

1. Diaz-Reval MI et al. Cir Ciruj 2008;76:241-6.

2. Ramacciotti AS, Soares BG, Atallah NA. Cochrane Database Syst Rev 2007;18(2):

CD004842.

3. Carvalho DS, Rabello GD, Figueiró JAB. RBM – Rev Bras Med 2007;64(6):273-8.

4. Johnson DE. Clin Med 1970;77:33-36.

5. Klapetek J. Med Welt 1973;24(18):745-7.

6. Klapetek J. Acta Universitatis Palackiananae Olomucensis 1974;74:249-57.

7. Forti F, Tannous P. Folha Med 1981;82(1):61-2.

8. Carvalho DS. Migrâneas e cefaleias 2009;12(2):78: T055.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Besodin contém como princípios ativos dipirona, mucato de isometepteno e cafeína. A

dipirona, um eficaz analgésico não-opioide, é uma pró-droga que possui, ainda,

atividade antipirética e antitérmica intensamente investigada. É amplamente utilizado na

clínica, tanto em uso isolado como combinado a outros medicamentos. O isometepteno

é um simpaticomimético de ação indireta com atividade vasoconstritora, que apresenta

ação analgésica própria e potencializadora de analgésicos. A cafeína é um derivado

xantínico que possui discreta ação sobre o sistema nervoso central e apresenta efeito

vasoconstritor sobre as artérias cranianas, diminuindo o fluxo sanguíneo e a tensão do

oxigênio no cérebro, podendo contribuir diretamente para o alívio de vários tipos de

cefaléias, especialmente das enxaquecas, além de aumentar a potência dos analgésicos.

Propriedades Farmacodinâmicas – A dipirona ou metamizol, é um agente analgésico

e antitérmico sintético extraído do alcatrão (anilina), pertencente ao grupo das

pirazolonas. É uma pró-droga que após administração oral é rapidamente metabolizada,

principalmente nos metabólitos ativos MAA (4-metilaminoantipirina) e 4-AA (4-

aminoantipirina). Seu mecanismo de ação é multifatorial, incluindo ações sobre sistema

nervoso periférico (prostaglandinas E1 e E2 e óxido nítrico) e central (por seu

sinergismo peptidérgico [k], serotoninérgico [5HT1] e antagonismo glutaminérgico

[NMDA], como também em diferentes níveis de processamento da informação

dolorosa. O efeito antinociceptivo periférico ocorre tanto por ativação dos canais de K +

sensíveis ao ATP e por inibição da ativação da adenilciclase por substâncias

hiperalgésicas como por bloqueio direto do influxo de cálcio no nociceptor. A ação

analgésica central é exercida pelos metabólitos ativos 4-MAA e 4-AA que são capazes

de inibir as cicloxigenases (COX -1,2 e 3) e atuar em vários níveis sinergicamente com

o sistema peptidérgico (endorfina e encefalinas) e serotonina, além de atuar sobre áreas

talâmicas. Sua potência como inibidor da síntese de prostaglandinas é similar à do ácido

acetilsalicílico. A dipirona não aparece atuar, ainda, sobre os centros hipotalâmicos

reguladores da temperatura para a redução da febre.

O isometepteno é um espasmolítico simpaticomimético de ação indireta com atividade

vasoconstritora. A vasoconstrição é mediada tanto por mecanismos indiretos (uma ação

tiramina-símile) como diretos, que envolvem principalmente um agonismo com os

adrenoceptores αA e α2C, enquanto que os adrenoceptores α1 parecem ter ação

limitada. A ação vasoconstritora sobre os vasos sanguíneos cranianos é especialmente

útil no tratamento das enxaquecas. A ação simpaticomimética efetua-se somente sobre a

musculatura lisa, sendo raríssimos, portanto, os efeitos cardíacos e sobre o sistema

nervoso central.

A cafeína possui discreta ação sobre o sistema nervoso central estimulando os processos

cerebrais, inclusive a capacidade de concentração e raciocínio. Paralelamente, apresenta

uma ação vasoconstritora sobre as artérias cranianas.

Postula-se que possui, ainda, atividade analgésica pelo bloqueio das ações periféricas

pró-nociceptivas da adenosina, ativação da via central de noradenosina e estimulação do

sistema nervoso central com ações subsequentes sobre a percepção da dor. A cafeína

ativa, também, os neurônios noradrenérgicos e parece afetar a liberação de dopamina

local. Em alguns tipos de cefaléia e estados dolorosos de cafeína produz efeito

analgésico. A cafeína aumenta a atividade antinociceptiva dos analgésicos e dos anti-

inflamatórios não-esteroides por mecanismos farmacodinâmicos.

Propriedades Farmacocinéticas – A dipirona é rapidamente absorvida após

administração oral e é hidrolisada no suco gástrico para o metabólito ativo 4-

metilaminoantipirina (4-MAA), mais potente do que a dipirona; o 4-MAA é

metabolizado no fígado em um segundo metabólito ativo, o 4-aminoantipirina (4-AA) e

em outros metabólitos. Níveis plasmáticos são obtidos rapidamente, pois 58% do

fármaco se fixam às proteínas plasmáticas, mas nenhum metabólito se liga

extensivamente às proteínas do plasma. Foram detectados os metabólitos da dipirona no

líquido cerebrospinal. A excreção é predominante renal; a meia-vida de eliminação do

4-MAA é de 2-3 horas e a do 4-AA, de 4-5 horas. Os efeitos analgésicos correlacionam-

se com as concentrações dos metabólitos ativos (4-MAA e 4-AA) e alcançam seu

máximo em 40-60 minutos após a ingestão, sendo efetivos por 6-8 horas. Os

metabólitos da dipirona se distribuem no leite materno.

O isometepteno pertence a série de aminas alifáticas dos agentes adrenérgicos. É bem

absorvida depois da administração oral, sendo completamente metabolizada

preferencialmente por oxidação do grupo dimetilalil em dois isômeros (trans e cis) que

são excretados totalmente em até 35 horas. O perfil de excreção urinária mostra um pico

máximo às 5 horas, com a maior parte excretada em menos de 24 horas. Um metabólito

secundário pode ser convertido em haptaminol.

A cafeína, uma metilxantina estruturamente relacionada à teofilina, é bem absorvida

após a administração oral. A capacidade total de ligação proteica é de 36%. Após a

administração oral se distribui amplamente nos tecidos e, devido à sua lipofilia e ligação

proteica limitada, rapidamente atravessa a barreira hematoencefálica distribuindo-se no

fluido cerebrospinal de forma semelhante ao plasma. Em adultos, o volume de

distribuição é de 35 a 40 1 (0,53 a 0,56 1/kg); em pacientes com cirrose em média 0,38

1/kg (0,19 a 0,49 1/kg). O metabolismo é essencialmente hepático, ocorrendo os

metabólitos ativos paraxantina, teobromina e teofilina. A excreção no leite materno é

considerada segura, sendo compatível com o aleitamento. A cafeína e seu metabólito

teofilina são eliminados na urina. Em adultos, aproximadamente 1% da dose de cafeína

é excretada de forma inalterada na urina; a meia-vida de eliminação é de 4 a 5 horas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Estados de hipersensibilidade e intolerância à dipirona (ou a derivados pirazolônicos) ou

aos demais componentes da fórmula do produto.

Besodin está contraindicado nas crises de hipertensão arterial, presença de discrasias

sanguíneas, de transtornos do sistema hematopoiético, de insuficiente função da medula

óssea ou de determinadas doenças metabólicas, como porfiria ou deficiência congênita

da glicose-6-fosfato-desidrogenase.

O uso do Besodin está contraindicado nas crises de hipertensão arterial, na presença de

discrasias sanguíneas, de transtornos do sistema hematopoético, de insuficiente função

da medula óssea ou de determinadas doenças metabólicas, como porfiria hepática ou

deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase.

O uso do Besodin é contraindicado em dosagem elevada por período prolongado sem

supervisão médica.

Besodin comprimido - Este medicamento é contraindicado para menores de 12

anos de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Besodin deve ser administrada com cuidado a pacientes hipertensivos e a pacientes cuja

pressão arterial sistólica esteja abaixo de 100 mmHg ou cuja função circulatória seja

inconstante (ex. circulação debilitada associada a infarto do miocárdio, lesões múltiplas

ou choque circulatório recente).

Caso ocorra leve agitação e/ou aumento dos batimentos cardíacos, a dose diária de

Besodin deve ser reduzida, o que deverá determinar o desaparecimento imediato dos

sintomas, não havendo necessidade de tratamento especial.

Recomenda-se cautela em pacientes com asma brônquica ou infecções respiratórias

crônicas e em pacientes sensíveis a analgésicos e anti-inflamatórios (asma causada por

analgésicos, intolerância a analgésicos) e que são, portanto, suscetíveis a crises de asma

induzida por medicamentos ou choque anafilático ocasionado por dipirona. Embora a

intolerância a analgésicos seja extremamente rara, o risco de choque é maior após

administração parenteral do que por via oral ou retal.

Pacientes com o sistema hematopoiético debilitado (ex. pacientes citoestáticos) só

deverão utilizar dipirona sob supervisão médica e atento monitoramento laboratorial.

Caso ocorram sinais sugestivos de agranulocitose ou trombocitopenia, recomenda-se a

interrupção do tratamento com o produto. A administração de Besodin a pacientes com

amigdalite ou qualquer outra condição que afete a boca e garganta, deve ser exercida

com especial cuidado, uma vez que, a condição existente poderá mascarar um sintoma

prévio de agranulocitose (angina agranulocítica).

Indivíduos que reajam a bebidas alcoólicas (mesmo em pequenas quantidades),

espirrando, lacrimejando, apresentando acentuado rubor, como também indivíduos com

alergia a alimentos, pêlo animal, tinturas de cabelo e agentes preservativos devem

utilizar o produto com muito cuidado.

Pacientes extremamente sensíveis à cafeína, não dever tomar Besodin à noite para evitar

dificuldade de conciliar o sono.

O aparecimento de coloração avermelhada espontânea na urina significa eliminação do

àcido rubazônico, um metabólito inócuo da dipirona.

Este medicamento pode causar doping.

Gravidez e lactação: categoria C de risco na gravidez - Este medicamento não deve ser

utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Besodin não deve ser administrado durante o período de lactação, pois metabólitos da

dipirona podem passar para o leite materno. Se necessário o seu uso, a amamentação

deve ser interrompida.

Pacientes idosos: aconselha-se o uso de doses menores para pessoas idosas e/ou

debilitadas. A fim de prevenir distúrbios do sono em pessoas idosas e sensíveis, Besodin

não deve ser administrada à noite.

Insuficiência renal: não existe experiência com o uso de Besodin por pacientes com

transtornos renais, porém não é recomendado o uso de altas doses por longos períodos

nestes pacientes.

Insuficiência hepática: não existe experiência com o uso de Besodin por pacientes com

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Besodin não deve ser tomado concomitante a bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer

potencialização dos efeitos do álcool pela presença da dipirona.

Em pacientes recebendo concomitante tratamento com ciclosporina, os níveis de

ciclosporina no plasma podem ser reduzidos, sendo recomendadas dosagens da

concentração plasmática de ciclosporina a intervalos regulares.

Pode ocorrer hipotermia grave quando Besodin for associado à clorpromazina.

Podem ocorrer reações hipertensivas graves com o uso concomitante com inibidores da

monoaminoxidase (IMAO’s).

A cafeína pode reduzir a ação sedativa dos ansiolíticos (benzodiazepínicos).

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Besodin deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre

15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

Características do medicamento

Comprimido circular, liso e marrom.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia:

Crianças menores de 12 anos e adultos: 1 a 2 comprimidos (em dose única) a cada 6

horas ou 4 vezes ao dia. A dose diária máxima de 8 comprimidos (4 x 2 comprimidos)

não desse ser excedida.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As principais reações adversas a Besodin são reações cutâneas. As reações mais graves

são choques anafiláticos e discrasias sanguíneas, que raramente ocorrem com o uso da

medicação. As frequências de ocorrência das reações são apresentadas abaixo:

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): reações cutâneas (exantema).

Reação rara (<1/10.000): choque anafilático, discrasias sanguíneas (tais como:

agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia), aumento da frequência cardíaca e

irritabilidade. Apesar de serem ocorrências raras, o choque anafilático e as discrasias

sanguíneas podem envolver ameaça à vida e podem ocorrer mesmo se a dipirona tiver

sido administrada previamente, sem qualquer efeito nervoso.

Os sintomas de agranulocitose são: febre alta, sensação de frio, garganta inflamada,

dificuldade em engolir, lesões inflamatórias na boca, nariz e garganta, assim como nas

regiões genital e anal. Imediata interrupção da medicação é a indicação para a completa

recuperação. Portanto, se uma inesperada piora for observada, se a febre não ceder ou se

reincidir, ou se lesões dolorosas ocorrerem nas mucosas, principalmente da boca, nariz

ou garganta, o tratamento deve ser imediatamente interrompido.

A trombocitopenia pode levar à tendência de sangramentos, podendo ocorrer pequenas

hemorragias na pele e mucosas.

Já o aumento da frequência cardíaca e a irritabilidade são sintomas breves e podem ser

evitados com a redução da dose.

Reações de frequência desconhecida: hipotermia e reações de hipersensibilidade

afetando a pele (exantema), a conjuntiva e as mucosas da cavidade naso-faríngea.

Também podem ocorrer efeitos colaterais simpaticotônicos como náusea, rubor, suor ou

dor de cabeça. Esses sintomas desaparecem em geral com a redução de dose.

Reações em grupos especiais de pacientes (frequência desconhecida): em alguns

pacientes, especialmente aqueles com história de doença renal, ou em casos de

superdose, insuficiência renal transitória, como oligúria e anúria acompanhadas de

proteinúria e inflamação do tecido renal (nefrite intersticial) podem ser observadas.

Crises de asma podem ser observadas em pacientes predispostos.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.