Bula do Betacard Plus para o Profissional

Bula do Betacard Plus produzido pelo laboratorio Torrent do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Betacard Plus
Torrent do Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO BETACARD PLUS PARA O PROFISSIONAL

BETACARD PLUS

atenolol + clortalidona

Comprimidos – 50 mg + 12,5 mg

Comprimidos – 100 mg + 25 mg

BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Comprimidos 50 mg + 12,5 mg: embalagens com 30 comprimidos.

Comprimidos 100 mg + 25 mg: embalagens com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de BETACARD PLUS 50 mg + 12,5 mg contém:

atenolol...................................................................................................................................50 mg

clortalidona..........................................................................................................................12,5 mg

Excipientes: carbonato de cálcio, amido, dióxido de silício (coloidal), povidona, laurilsulfato de

sódio, crospovidona, estearato de magnésio, talco, celulose microcristalina.

Cada comprimido de BETACARD PLUS 100 mg + 25 mg contém:

atenolol.................................................................................................................................100 mg

clortalidona.............................................................................................................................25 mg

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

BETACARD PLUS é indicado para o controle da hipertensão.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

BETACARD PLUS é indicado para o tratamento de hipertensão onde a monoterapia com

betabloqueador ou diuréticos, usados isoladamente prova ser inadequada. Monoterapia tanto

com betabloqueador ou com diurético efetivamente controla a pressão arterial em 60-70% em

pacientes hipertensos leves a moderados (Buhler FR et al. (1973) Am J Cardiol, 32, 511; Gillam

PMS e Pritchard BNC (1976) Postgrad Med J, 52, (Suppl 4), 70; Finnerty FA (1979) Brit J Clin

Pharmacol, 1 Suppl 2, 185S). Níveis ótimos de efeitos, em termos de redução da pressão arterial

com o mínimo de distúrbio metabólico, são encontrados em doses de 100 mg de atenolol e 25

mg de clortalidona (Healy JJ et al. (1970) Brit Med J, I, 716; Wilkinson PR et al. (1975) Lancet,

I, 759; Zacharias FJ (1978) Mod Med, 23 (5), 8; Materson BJ et al. (1978) Clin Pharmacol Ther,

24 (2), 192).

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Alguns pacientes hipertensos podem estar controlados em um nível sub-ótimo com um dos

agentes usados de maneira isolada. Tanto o atenolol quanto a clortalidona exibem curvas dose-

resposta relativamente horizontais, aumentando a dosagem de um ou outro combinadamente não

deve resultar em um efeito anti-hipertensivo maior, mas deve aumentar a incidência de efeitos

colaterais (Cranston WI et al. (1963) Lancet, II, 966; Myers MG (1976) Clin Pharmacol & Ther,

19 (5), Part 1, 502; Jeffers TA et al. (1977) Brit J Clin Pharmacol, 4, 523; Tweeddale MG

(1977) Clin Pharmacol & Therap, 22 (5), Part 1, 519).

A coadministração de atenolol (100 mg) e clortalidona (25 mg) resulta em uma redução

significativamente maior na pressão arterial média na posição supina comparado com o que

ocorre em resposta a ambos os agentes dados isoladamente. Isso tem sido demonstrado em

estudos randomizados, duplo-cegos do tipo “crossover” (Sheriff MHR et al. (1978) Acta

Therap, 4, 51; Bateman DN et al. (1979) Brit J Clin Pharmac, 7, 357) assim como em estudos

multicêntricos, duplo-cegos, do tipo “crossover” (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224,

(1350), 1306) em pacientes não tratados previamente e tratados subjetivamente.

Em adição a um maior grau de redução da pressão arterial, a taxa de resposta é melhorada pela

coadministração de atenolol e clortalidona. O controle da pressão arterial (pressão arterial

diastólica < 95 mmHg) tem sido demonstrada em 18 de 21 pacientes com a terapia de

combinação livre, quando comparado com 15 de 21 com atenolol e 6 de 21 com clortalidona,

administrados isoladamente. O grau de resposta satisfatório foi mantido com a combinação fixa

(atenolol + clortalidona) por 4 meses (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51). Um outro

estudo duplo-cego randomizado mostrou resposta ao atenolol + clortalidona em 19 de 23

pacientes (Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462). Um estudo piloto

de duração de 8 semanas mostrou que a terapia com atenolol + clortalidona produziu uma

resposta anti-hipertensiva em 16 de 19 pacientes (Gotzen R e Hiemstra S (1981) J Int Med Res,

9, 292).

Um estudo multicêntrico demonstrou controle da pressão arterial em 76% dos 261 pacientes

hipertensos previamente não tratados, que receberam combinação livre de atenolol (100 mg)

com clortalidona (25 mg). Pacientes que haviam recebido tratamento anti-hipertensivo prévio

também responderam às combinações livres ou fixas dos agentes, 66% dos 134 pacientes foram

controlados (Asbury MJ et al. (1980) Practitioner, 224, (1350), 1306).

Em um estudo adicional, onde a maioria dos pacientes recebeu cada fármaco nas apresentações

existentes em atenolol + clortalidona (mas onde alguns pacientes receberam mais de 300 mg de

atenolol e 75 mg de clortalidona) 80% de 15 pacientes apresentaram uma resposta satisfatória

(Azzolini A et al. (1981) Curr Ther Res, 30 (512), 691). Em um estudo em pacientes hipertensos

graves previamente tratados (De Divitiis O et al. (1981) Curr Therap Res, 29 (2), 235), 12 de 16

pacientes com pressão arterial pré-tratamento de 198/127 mmHg não atingiram controle

satisfatório com atenolol + clortalidona, embora houvesse redução da pressão em 23/14 mmHg

comparado com o placebo.

O início do efeito anti-hipertensivo da combinação não foi extensivamente estudado nos

resultados dos ensaios clínicos publicados. No entanto a redução da pressão arterial na posição

supina duas semanas após o início da terapia foi equivalente às reduções máximas alcançadas

após períodos mais longos de tratamento (Sheriff MHR et al. (1978) Acta Therap, 4, 51;

Nissinen A e Tuomilehto J (1980) Pharmatherapeutica, 2 (7), 462).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

BETACARD PLUS combina a atividade anti-hipertensiva de dois agentes, um

betabloqueador (atenolol) e um diurético (clortalidona).

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O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, age preferencialmente sobre os receptores

adrenérgicos beta-1 do coração). A seletividade diminui com o aumento da dose.

O atenolol não possui atividade simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de

membrana. Assim como outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos

negativos (portanto, é contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada).

Como ocorre com outros agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no

tratamento da hipertensão não está completamente elucidado.

É improvável que quaisquer propriedades adicionais do S(-) atenolol, em comparação com a

mistura racêmica, originem efeitos terapêuticos diferentes.

A clortalidona, um diurético tiazídico, aumenta a excreção de sódio e cloreto. A natriurese é

acompanhada por certa perda de potássio. O mecanismo pelo qual a clortalidona reduz a pressão

arterial não é totalmente conhecido, mas pode estar relacionado à excreção e redistribuição de

sódio corporal.

O atenolol é efetivo e bem tolerado na maioria das populações étnicas. Pacientes negros

respondem melhor à combinação de atenolol e clortalidona do que à monoterapia com atenolol.

A combinação de atenolol com diuréticos tiazídicos demonstrou ser compatível e geralmente

mais eficaz do que cada uma das substâncias usadas isoladamente.

Propriedades Farmacocinéticas

A absorção do atenolol após administração oral é consistente, mas incompleta

(aproximadamente 40-50%) com picos de concentração plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas

após a administração da dose. Os níveis sanguíneos do atenolol são consistentes e sujeitos a

pequena variabilidade. Não há metabolismo hepático significativo do atenolol e mais de 90% da

quantidade absorvida alcança a circulação sistêmica na forma inalterada. A meia-vida

plasmática é de aproximadamente 6 horas, mas pode se elevar na presença de insuficiência renal

grave, uma vez que os rins são a principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco

nos tecidos devido à sua baixa solubilidade lipídica e sua concentração no tecido cerebral é

baixa. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é baixa (aproximadamente 3%).

A absorção da clortalidona após dose oral é consistente, mas incompleta (aproximadamente

60%) com picos de concentração plasmática ocorrendo aproximadamente 12 horas após a dose.

Os níveis sanguíneos da clortalidona são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. A

meia-vida plasmática é de aproximadamente 50 horas e os rins são a principal via de

eliminação. Sua taxa de ligação às proteínas plasmáticas é alta (aproximadamente 75%).

A coadministração de clortalidona e atenolol possui pequeno efeito na farmacocinética de

ambos.

BETACARD PLUS é efetivo por pelo menos 24 horas após dose oral única diária. Essa

simplicidade de dose facilita a adesão do paciente ao tratamento.

Dados de segurança pré-clínica

O atenolol e a clortalidona são substâncias as quais adquiriu-se extensa experiência clínica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

BETACARD PLUS não deve ser usado em pacientes nas seguintes situações:

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• Conhecida hipersensibilidade ao atenolol, à clortalidona ou a qualquer outro componente da

formulação;

• Bradicardia;

• Choque cardiogênico;

• Hipotensão;

• Acidose metabólica;

• Distúrbios graves da circulação arterial periférica;

• Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau;

• Síndrome do nodo sinusal;

• Feocromocitoma não tratado;

• Insuficiência cardíaca descompensada.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido ao betabloqueador

atenolol:

Embora contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada, BETACARD PLUS pode

ser usado em pacientes cujos sinais de insuficiência cardíaca tenham sido controlados. Deve-se

tomar cuidado em pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída.

BETACARD PLUS pode aumentar o número e a duração dos ataques de angina em pacientes

com angina de Prinzmetal, devido à vasoconstrição da artéria coronária mediada por receptores

alfa sem oposição. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso do

BETACARD PLUS pode ser considerado, embora deve-se ter o máximo de cautela.

Embora contraindicado em distúrbios graves da circulação arterial periférica, BETACARD

PLUS também pode agravar distúrbios menos graves da circulação arterial periférica.

BETACARD PLUS deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco

de primeiro grau, devido ao seu efeito negativo sobre o tempo de condução.

BETACARD PLUS pode modificar a taquicardia da hipoglicemia e pode mascarar os sinais

de tireotoxicose.

Como resultado da ação farmacológica dos betabloqueadores, BETACARD PLUS reduzirá a

frequência cardíaca. Nos raros casos em que um paciente tratado desenvolver sintomas que

possam ser atribuíveis a uma baixa frequência cardíaca, a dose pode ser reduzida.

BETACARD PLUS não deve ser descontinuado abruptamente em pacientes que sofrem de

doença cardíaca isquêmica.

BETACARD PLUS pode causar uma reação mais grave a uma variedade de alérgenos

quando administrado a pacientes com história de reação anafilática a tais alérgenos. Estes

pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento de

reações alérgicas.

BETACARD PLUS pode, ocasionalmente, causar um aumento na resistência das vias aéreas

em pacientes asmáticos. O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo; consequentemente, o uso

de BETACARD PLUS pode ser considerado, embora se deve ter o máximo de cautela. Se

ocorrer aumento da resistência das vias aéreas, BETACARD PLUS deve ser descontinuado e,

se necessário, deve ser administrada terapia broncodilatadora (por exemplo: salbutamol).

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As seguintes precauções e advertências devem ser consideradas devido à clortalidona:

Pode ocorrer hipocalemia. Avaliação dos níveis de potássio é apropriada, especialmente em

pacientes idosos, que estejam recebendo digitálicos para insuficiência cardíaca, pacientes em

dieta especial (com baixo teor de potássio) ou que apresentem distúrbios gastrointestinais. A

hipocalemia pode levar a arritmias em pacientes que estejam recebendo digitálicos.

Deve-se ter cautela em pacientes com insuficiência renal grave.

A clortalidona pode diminuir a tolerância à glicose. É necessário tomar cuidado ao se

administrar BETACARD PLUS a pacientes com conhecida predisposição a diabetes mellitus.

A clortalidona pode causar hiperuricemia. BETACARD PLUS está geralmente associado a

pequenos aumentos no ácido úrico sérico. Nos casos de elevação prolongada, o uso

concomitante de agente uricosúrico reverterá a hiperuricemia.

Para informações referentes ao ajuste de dose para pacientes idosos e pacientes com

insuficiência renal, ver item Posologia.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: é improvável que o uso de

BETACARD PLUS resulte em qualquer comprometimento da capacidade de dirigir veículos

ou operar máquinas. Entretanto, deve ser levado em consideração que, ocasionalmente, pode

ocorrer tontura ou fadiga.

Uso durante a gravidez e lactação

BETACARD PLUS não deve ser administrado durante a gravidez ou a lactação.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Não há experiência pediátrica com BETACARD PLUS e, por esta razão, não é

recomendado para uso em crianças.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso combinado de betabloqueadores e bloqueadores do canal de cálcio com efeitos

inotrópicos negativos, como por exemplo, verapamil e diltiazem, pode levar a um aumento

desses efeitos, particularmente em pacientes com função ventricular comprometida e/ou

anormalidades de condução sinoatrial ou atrioventricular. Isto pode resultar em hipotensão

grave, bradicardia e insuficiência cardíaca. Nenhuma destas substâncias deve ser administrada

intravenosamente antes da descontinuação da outra por 48 horas.

A terapia concomitante com diidropiridinas, por exemplo, nifedipino, pode aumentar o risco de

hipotensão e pode ocorrer falência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca latente.

A associação de glicosídeos digitálicos com betabloqueadores pode aumentar o tempo de

condução atrioventricular. A depleção de potássio pode ser perigosa em pacientes que estejam

em tratamento com digitálicos.

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Os betabloqueadores podem exacerbar a hipertensão de rebote, que pode ocorrer após a retirada

da clonidina. Se estas substâncias forem coadministradas, o betabloqueador deve ser

descontinuado vários dias antes da retirada da clonidina. Se for necessário substituir o

tratamento de clonidina por betabloqueador, a introdução de betabloqueador deve ser feita

vários dias após a interrupção da administração da clonidina.

Antiarrítmico Classe I (por exemplo, disopiramida) e amiodarona podem potencializar o efeito

no tempo de condução atrial e induzir efeito inotrópico negativo.

O uso concomitante de agentes simpatomiméticos, por exemplo, adrenalina, pode neutralizar os

efeitos dos betabloqueadores.

O uso concomitante de inibidores da prostaglandina sintetase (por exemplo: ibuprofeno,

indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos betabloqueadores.

As preparações contendo lítio, geralmente não devem ser administradas com diuréticos, uma

vez que podem reduzir a sua depuração renal.

Deve-se ter cautela ao administrar agentes anestésicos com BETACARD PLUS. O anestesista

deve ser informado e a escolha do anestésico deve recair sobre um agente com a menor

atividade inotrópica negativa possível. O uso de betabloqueadores com substâncias anestésicas

pode resultar em atenuação da taquicardia de reflexo e aumento do risco de hipotensão. Agentes

anestésicos que causam depressão miocárdica devem ser evitados.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C). Desde que respeitados os cuidados de

armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua

fabricação.

BETACARD PLUS 50mg + 12,5 mg: comprimido de coloração branca a quase branca redondo,

biconvexo.

BETACARD PLUS 100mg + 25 mg: comprimido de coloração branca a quase branca redondo,

biconvexo, sulcado em um dos lados e liso do outro lado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

BETACARD PLUS deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo

horário todos os dias.

O paciente não deve utilizar BETACARD PLUS se estiver em jejum por tempo prolongado.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Posologia

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Adultos: a dose recomendada de BETACARD PLUS 50 mg + 12,5 mg ou de BETACARD

PLUS 100 mg + 25 mg é de 1 comprimido ao dia.

A maioria dos pacientes com hipertensão apresentará uma resposta satisfatória com a dose

diária de 1 comprimido de BETACARD PLUS 100 mg + 25 mg. Há pouca ou nenhuma queda

adicional na pressão arterial com o aumento de dose, mas, quando necessário, pode-se adicionar

outro medicamento anti-hipertensivo, como um vasodilatador.

Idosos: pacientes idosos geralmente respondem a doses menores.

Pacientes idosos com hipertensão, que não respondem ao tratamento de baixas doses com único

agente ou em casos em que as doses de ambos podem ser consideradas inapropriadas, devem

apresentar uma resposta satisfatória com 1 comprimido ao dia de BETACARD PLUS 50 mg +

12,5 mg. Nos casos em que o controle da hipertensão não é alcançado, a adição de uma pequena

dose de um terceiro agente, por exemplo, um vasodilatador, pode ser adequada.

Crianças: não há experiência pediátrica com BETACARD PLUS e, por esta razão, não é

recomendado o uso em crianças.

Insuficiência Renal: é necessária cautela na administração em pacientes com insuficiência

renal grave, podendo ser necessária uma redução na dose diária ou na frequência de

administração das doses.

Se o paciente se esquecer de tomar uma dose de BETACARD PLUS, deve tomá-la assim que

lembrar, mas o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

9. REAÇÕES ADVERSAS

BETACARD PLUS é bem tolerado. Em estudos clínicos, as possíveis reações adversas

relatadas são geralmente atribuíveis às ações farmacológicas dos seus componentes.

Os eventos adversos descritos a seguir, listados por sistema corpóreo, foram relatados com

BETACARD PLUS, com as seguintes definições de frequência: muito comum (≥ 1/10), comum

(≥1/100 e < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 e <1/100), rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000) e muito rara (<

1/10.000).

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Raro: púrpura, trombocitopenia e leucopenia (relacionada à clortalidona).

Distúrbios psiquiátricos

Incomun: distúrbios do sono do tipo observado com outros betabloqueadores.

Raro: alterações de humor, pesadelos, confusão, psicoses e alucinações.

Distúrbios do sistema nervoso

Raro: tontura, cefaleia, parestesia.

Distúrbios oculares

Raro: olhos secos, distúrbios visuais.

Distúrbios cardíacos

Comum: bradicardia.

Raro: piora da insuficiência cardíaca, precipitação de bloqueio cardíaco.

Distúrbios vasculares

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Comum: extremidades frias.

Raro: hipotensão postural, que pode estar associada à síncope, aumento da claudicação

intermitente, se esta já estiver presente, em pacientes suscetíveis ao fenômeno de Raynaud.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino

Raro: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de

queixas/complicações asmáticas.

Distúrbios gastrointestinais

Comum: distúrbios gastrointestinais (incluindo náusea relacionada à clortalidona). Raro: boca

seca.

Distúrbios hepatobiliares

Raro: toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática, pancreatite (relacionada à

clortalidona).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Raro: alopecia, reações cutâneas psoriasiformes, exacerbação da psoríase, exantema.

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas

Raro: impotência.

Distúrbios gerais

Comum: fadiga.

Avaliações laboratoriais

Comum: relacionadas à clortalidona: hiperuricemia, hiponatremia, hipocalemia,

comprometimento da tolerância à glicose.

Incomum: elevações dos níveis das transaminases.

Muito raro: foi observado um aumento dos anticorpos antinucleares (ANA), entretanto, a

relevância clínica deste evento não está elucidada.

A descontinuação de BETACARD PLUS deve ser considerada se, de acordo com critério

médico, o bem-estar do paciente estiver sendo inadequadamente afetado por qualquer uma das

reações descritas acima.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.