Bula do Butazona Cálcica para o Profissional

Bula do Butazona Cálcica produzido pelo laboratorio Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Butazona Cálcica
Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO BUTAZONA CáLCICA PARA O PROFISSIONAL

abcd

BUTAZONA®

CÁLCICA

(fenilbutazona cálcica)

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda.

Comprimidos Revestidos - 200mg

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 1

Butazona®

Cálcica

fenilbutazona cálcica

APRESENTAÇÃO

Comprimidos revestidos de 200 mg: embalagem com 10 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de BUTAZONA CÁLCICA contém 200 mg de fenilbutazona,

correspondentes a 212 mg de fenilbutazona cálcica.

Excipientes: amido, celulose microcristalina, etilcelulose, carmelose sódica, dióxido de silício, estearato

de magnésio, opadry II yellow, opadry clear, álcool etílico e água purificada.

1. INDICAÇÕES

BUTAZONA CÁLCICA é indicada para o tratamento de episódios de espondilite anquilosante, episódios

agudos de gota e pseudogota e nos seguintes casos, quando não houver resposta satisfatória ao tratamento

com outras substâncias anti-inflamatórias não esteroides: exacerbações agudas de artrite reumatoide,

osteoartrose e formas agudas de reumatismo extra-articular.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Espondilite anquilosante

Em um estudo randomizado, duplo-cego, com duração de 6 semanas, flurbiprofeno (150-200 mg por dia)

e fenilbutazona (300-400 mg por dia) foram comparados no tratamento de 27 pacientes com espondilite

anquilosante ativa. Apesar das duas drogas terem sido igualmente efetivas no alívio da dor e na

sensibilidade das juntas afetadas, fenilbutazona mostrou uma tendência superior na melhora global

subjetiva, quando foi avaliada pelo paciente e pelo investigador ao final do estudo. 1

Episódios agudos de gota

Foram avaliados 33 pacientes com episódios agudos de gota em um estudo multicêntrico, duplo-cego,

randomizado, comparativo com flurbiprofeno. Observou-se ao final do estudo que os pacientes em uso de

fenilbutazona apresentaram resolução dos sintomas de crise aguda de gota (alívio da dor e retorno às

atividades normais) em média, após 4,3 dias do início de tratamento. 2

Artrite reumatoide e osteoartose

Em estudo realizado com 90 pacientes, por um período de duas semanas, com objetivo de avaliar a

relação dose resposta da fenilbutazona, concluiu-se que a posologia de 300mg/dia foi significativamente

superior a de 50 mg/dia no alívio da dor em pacientes com artrite reumatoide. 3

Quarenta pacientes com doença degenerativa de quadril ou joelho, comprovada radiologicamente, foram

avaliados em estudo randomizado e alocados em quatro grupos distintos (fenilbutazona, narpoxeno,

meclofenamato de sódio e placebo). A melhora global avaliada pelos pacientes que tomaram

fenilbutazona foi de 56,8 % contra 10,0 % para o placebo, enquanto a melhora global avaliada pelo

médico foi de 53,1 % para a fenilbutazona contra 8,3 % para o placebo. A redução da dor em relação ao

início do estudo foi de 75 %, para os pacientes que estavam em uso da fenilbutazona, contra 20 % para os

que estavam utilizando placebo (p <0,001). 4

Reumatismo extra-articular

Foram avaliados por um período de 14 dias, em um estudo multicêntrico, duplo-cego, 125 pacientes

portadores de reumatismo extra-articular agudo (tendinite/ bursite). Os pacientes foram alocados em três

grupos: fenilbutazona, oxaprozina e placebo e fizeram uso da medicação por uma semana. Após 7 dias de

tratamento houve melhora estatisticamente significativa (p <0,05) em relação ao placebo na severidade da

doença, dor e limitação de movimentos avaliados pelos pacientes e médico. 5

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 2

1. Mena HR, Willkens RF. Treatment of ankylosing spondylitis with flurbiprofen or

phenylbutazone. Eur J Clin Pharmacol. 1977 Apr 20;11(4):263-6.

2. Butler-R-C, Goddard-D-H, Higgens-C-S, Hollingworth-P, Scott-J-T, et-al. Double blind trial of

flurbiprofen and phenylbutazone in acute gouty arthritis. Br-J-Clin-Pharmacol 20: 511-513,

1985.

3. Brooks-P-M, Walker-J-J, Dick-W-C.Phenylbutazone: a clinico-pharmacological study in

rheumatoid arthritis.Br-J-Clin-Pharmacol 2 (5): 437-42,1975.

4. Lopez-Sanchez-J, Yanez-Marchena-G.Meclofenamate sodium, phenylbutazone and naproxen in

the treatment of degenerative joint disease. Report of a placebo controlled double blind clinical

comparison.Arzneim-Forsch 33: 653-656, 1983.

5. Hubsher-J-A, Bono-R-F, Finkel-S, Goodman-H-F, Hanna-C-B, Rabinowitz-S, Sharon-E.

Comparison of the efficacy and safety of oxaprozin (4,5-Diphenyl-2-Oxazole Propionic acid)

and phenylbutazone versus placebo in the treatment of patients with acute tendinitis- bursitis.

Clinical Research 30(4):806, 1982.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

BUTAZONA CÁLCICA apresenta propriedades antirreumáticas, anti-inflamatórias, e antipiréticas. A

fenilbutazona exerce ação uricosúrica, mas esse mecanismo não foi claramente estabelecido. No

mecanismo de ação da BUTAZONA CÁLCICA, a inibição da ciclo-oxigenase (prostaglandina-sintetase)

representa o fator principal, restringindo a produção das prostaglandinas (principalmente as séries "E" e

"F"), as quais participam do desenvolvimento da reação inflamatória, dolorosa e febril. Em condições

experimentais, a fenilbutazona também inibe as funções leucocitárias (quimiotaxia, liberação/atividade

das enzimas lisossômicas).

Farmacocinética

Após administração oral, a fenilbutazona é rapidamente e completamente absorvida no trato

gastrintestinal; as concentrações séricas máximas são atingidas em 2 horas, aproximadamente. As

medidas das áreas sob as curvas das concentrações séricas mostram que, das doses administradas, 63%

circulam no plasma como fenilbutazona não modificada, 23% como oxifembutazona e cerca de 2,5% na

forma de outros hidroximetabólitos. A porcentagem de fenilbutazona ligada às proteínas séricas é de

98%. A fenilbutazona distribui-se no organismo, em diversos tecidos e líquidos; por exemplo, no líquido

sinovial.

Sua meia-vida plasmática é de aproximadamente 75 horas, sendo prolongada nos pacientes geriátricos

para cerca de 105 horas. A fenilbutazona é extensamente metabolizada no fígado, sendo excretada quase

inteiramente sob a forma de metabólitos: aproximadamente 61% pela urina (cerca de 40% como C-

glicuronídeo de fenilbutazona e 10-15% como C-glicuronídeo de hidroxifenilbutazona) e cerca de 1/4

pelas fezes.

4. CONTRAINDICAÇÕES

BUTAZONA CÁLCICA é contraindicada nos seguintes casos:

 Histórico ou sintomas de dispepsia ou inflamação gastrintestinal ou ulceração;

 Discrasia sanguínea (ou história pregressa de discrasia sanguínea);

 Diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da coagulação sanguínea, terapia de longo

prazo com anticoagulante);

 Insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave;

 Hipertensão arterial ou edema sistêmico;

 Doenças da tireoide;

 Hipersensibilidade aos derivados do pirazol;

 Síndrome de Sjögren;

 Polimialgia Reumática ou Arterite temporal;

 Último trimestre de gravidez.

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 3

Como outros agentes anti-inflamatórios não esteroides, a BUTAZONA CÁLCICA é também

contraindicada em pacientes nos quais os acessos de asma, urticária ou rinite aguda são desencadeados

pelo ácido acetilsalicílico ou por outros medicamentos inibidores da prostaglandina-sintetase.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

BUTAZONA CÁLCICA deve ser usada somente sob supervisão médica.

BUTAZONA CÁLCICA não é recomendada para crianças abaixo de 18 anos. A Segurança e a

eficácia em menores de 18 anos não foram estabelecidas.

Pacientes Idosos

É necessário ter cuidados especiais para o uso em pacientes idosos, pois esses geralmente são mais

sensíveis aos medicamentos.

Distúrbios Gastrintestinais

A possibilidade de úlceras gástricas, sangramento e perfuração, assim como reativações ou doença de

Crohn´s requer cuidadosa anamnese, mesmo em casos remotos de dispepsias, hemorragias gastrintestinais

ou úlceras pépticas.

Distúrbios Cardiovasculares

Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, deve ser considerada a possibilidade de ocorrer

retenção de sódio e edemas.

Distúrbios Hepáticos

Em caso de sintomas e/ou sinais sugestivos de disfunção hepática, ou resultados anormais em exames

hepáticos, evidencias de reações hepáticas graves devem ser avaliadas. Se sinais e sintomas clínicos

compatíveis com o desenvolvimento de doenças hepáticas ou se manifestações sistêmicas (eosinofilia,

rash, etc.) ocorrerem, o tratamento com fenilbutazona deve ser descontinuado.

Distúrbios Sanguíneos

Em caso de sinais e/ou sintomas sugestivos de discrasia sanguínea celular, devem ser realizados exames

das células vermelhas, brancas e plaquetas. Se houver qualquer mudança significativa na contagem total

de leucócitos, diminuição relativa de granulócitos, aparecimento de formas imaturas, ou diminuição na

contagem de hematócritos ou plaquetas, o tratamentos com este medicamento deve ser descontinuado

imediatamente e uma completa investigação hematológica deve ser realizada. Agranulocitose ou anemia

aplastica devem ser descartadas em pacientes com estomatite antes do inicio do tratamento com

fenilbutazona, pois estomatite pode indicar a pré-existência de anormalidades hematológicas destes tipos.

Insuficiência Renal

Pacientes com significante comprometimento da função renal devem ser monitorados.

Distúrbios Respiratórios

Como outras drogas que inibem a atividade da prostaglandina sintetase, a fenilbutazona pode precipitar

episódios agudos de acessos de asma em pacientes asmáticos.

Distúrbios Dermatológicos

Reações dermatológicas graves, algumas delas fatais, incluindo síndrome de Stevens-Johnson, e necrólise

epidermal tóxica, foram reportadas, fenilbutazona deve ser descontinuada ao primeiro sinal de rash

cutâneo, lesão na mucosa, ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Lúpus eritematoso sistêmico

Cuidado especial é recomendado em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico, pois pode

ocorrer agravamento ou exacerbação do quadro.

Distúrbios visuais

Pacientes que reportarem distúrbios visuais enquanto receberem a droga devem descontinuar o tratamento

e proceder com um exame oftalmológico.

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 4

Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas

Considerando os efeitos adversos da fenilbutazona no sistema nervoso central e possíveis distúrbios

visuais, a habilidade de dirigir um veículo ou operar máquinas pode estar comprometida. (vide item “9.

REAÇÕES ADVERSAS”)

Tratamento Prolongado

Sempre que possível, o tratamento não deve exceder uma semana. Em casos excepcionais, nos quais a

BUTAZONA CÁLCICA for administrada por um período maior que uma semana, devem ser realizados

periodicamente após seu inicio hemogramas e testes das funções hepática e renal. Se alterações

significativas ocorrerem, o medicamento deve ser descontinuado. (vide item “8. POSOLOGIA E MODO

DE USAR”)

Gravidez e Lactação

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. No entanto, fenilbutazona pode ser

encontrado no sangue do cordão umbilical.

BUTAZONA CÁLCICA deve ser administrado somente se o beneficio justificar o potencial risco para o

feto.

Embora não se tenha evidenciado a relação causal entre a fenilbutazona e o fechamento prematuro do

canal arterial no feto, a medicação não deve ser administrada nos 3 últimos meses de gravidez.

Embora sua substância ativa passe para o leite materno somente em pequenas quantidades, as lactantes

devem suspender a amamentação ou o tratamento, considerando o potencial beneficio versus o potencial

risco.

BUTAZONA CÁLCICA está classificada na categoria C de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- AINEs (Anti-inflamatórios não esteroides), incluindo salicilatos, glicocorticoides e inibidores seletivos

da recaptação de serotonina (ISRS):

A administração concomitante de alguns AINEs e ISRSs pode aumentar o risco de hemorragia

gastrintestinal e ulcera. Assim, o uso concomitante de fenilbutazona com outro AINE ou ISRS deve ser

evitado.

- Metilfenidato:

Quando a fenilbutazona é administrada simultaneamente com metilfenidato, a concentração sérica da

oxifembutazona eleva-se e a meia-vida de eliminação da fenilbutazona é prolongada.

- Esteroides anabolizantes:

Durante o período de administração concomitante de esteroides anabólicos e fenilbutazona, eleva-se a

concentração da oxifembutazona no soro.

- Colestiramina:

A administração simultânea de colestiramina reduz a absorção entérica da fenilbutazona.

- Medicamentos que afetam o sistema enzimático dos microssomos hepáticos:

Em pacientes previamente tratados com drogas que ativam o sistema enzimático dos microssomos

hepáticos (por exemplo, barbitúricos, clorfenamina, rifampicina, prometazina e corticosteroides como a

prednisona), a meia-vida de eliminação da fenilbutazona (normalmente cerca de 75 horas) é reduzida.

Por meio da indução de enzimas de microssomos hepáticos, a fenilbutazona pode acelerar o metabolismo

de dicumarol, digitoxina e cortisona. Por outro lado, pode inibir a degradação metabólica da fenitoína e

potencializar o efeito da insulina.

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 5

-Medicamentos ligados a proteínas:

Por deslocar competitivamente outras drogas de suas ligações proteicas, a fenilbutazona pode aumentar a

atividade e a duração do efeito de outros fármacos, como de outros agentes anti-inflamatórios (ex:

diclofenaco sódico e potássico, ibuprofeno), anticoagulantes orais (ex: varfarina) antidiabéticos orais (ex:

glibenclamida, gliclazida, glipizida, clorpropamida) fenitoína e sulfonamidas.

- Fenítoina, lítio:

O uso concomitante de fenilbutazona com preparações com fenitoína ou lítio pode aumentar a

concentração sérica dessas medicações. É necessário controlar a concentração sérica de lítio. O

monitoramento da concentração sérica de fenítoina é recomendado.

- Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II:

AINEs podem aumentar o efeito de diuréticos e de drogas anti-hipertensivas. A administração

concomitante de fenilbutazona e diuréticos poupadores de potássio pode causa hipercalemia. É necessário

monitorar a concentração sanguínea de potássio.

- Anticoagulantes:

AINEs podem aumentar o efeito de anticoagulantes como a varfarina. Dessa forma, é requerido o controle

da coagulação sanguínea. O uso concomitante de fenilbutazona com anticoagulante em longo prazo é

contraindicado.

- Metotrexato:

A fenilbutazona pode aumentar a concentração sanguínea e a toxicidade do metotrexato, resultando em

morte por toxicidade gastrintestinal e hematológicas graves (leucopenia, trombocitopenia, anemia,

nefrotoxicidade, ulceração da mucosa).

- Antidiabéticos orais e insulina:

Com a administração concomitante de fenilbutazona, a potencia ou duração do efeito de antidiabéticos

orais e insulina pode aumentar, levando ao risco de hipoglicemia. Assim, é recomendado o

monitoramento dos níveis sanguíneos de glicose em caso de tratamento concomitante.

- Interferência em testes laboratoriais:

Fenilbutazona desloca os hormônios tiroidianos de suas ligações com proteínas séricas e pode dessa

forma, interferir na interpretação de provas da função tireoide.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mantenha em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC), protegido da luz e umidade.

O prazo de validade da BUTAZONA CÁLCICA é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos revestidos de BUTAZONA CÁLCICA são redondos, amarelos e curvados em ambos os

lados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Recomenda-se uma posologia individualizada de BUTAZONA CÁLCICA, conforme quadro clínico,

idade do paciente e suas condições gerais. Deve ser utilizada a menor dose que seja eficaz.

Sempre que possível, o tratamento não deverá exceder uma semana. Nos casos de tratamentos mais

prolongados, devem ser tomados cuidados especiais (vide item: “Advertências e Precauções”).

Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros, nas refeições, com um pouco de líquido.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

As seguintes dosagens são recomendadas:

Doenças reumáticas:

Primeiros dias: dose diária de 2 a 3 comprimidos (400 mg a 600 mg), ao longo do dia;

Após: dose diária de 1 comprimido (200 mg), que normalmente é suficiente.

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 6

Episódios agudos de gota:

Nos primeiros dias do tratamento (de 1 a 3 dias): dose diária de 3 a 4 comprimidos (600 mg a 800 mg),

em 2 a 3 tomadas ao dia;

Se necessário continuar o tratamento, a dose diária deve ser de 1 a 2 comprimidos (200 mg a 400 mg).

9. REAÇÕES ADVERSAS

- Distúrbios do Sistema Imune: hipersensibilidade, Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise Epidermal

Tóxica, Anafilaxia, Eritema Multiforme, Doença do Soro, Vasculite, Síndrome semelhante ao lúpus,

pirexia e eritema nodoso.

- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: rash, purpura, reação de fotossensibilidade.

-Distúrbios gastrintestinais: dispepsia, dor epigástrica, náusea, vômito, estomatites, úlcera péptica,

sialadenite, pancreatite, hemorragia gastrintestinal, diarreia, flatulência, constipação, colite, gastrite,

esofagite, aumento da glândula salivar, boca seca, perfuração gastrintestinal.

- Neoplasia benigna, maligna, não especificada (incluindo cistos e pólipos): leucemia.

-Distúrbios do Sistema Nervoso Central: dor de cabeça, estado de confusão, parestesia, neuropatia

periférica, sonolência, agitação, tremor.

- Distúrbios gerais e condições do local de administração: astenia.

- Distúrbios Metabólicos e nutricionais: retenção de fluidos, edema, acidose metabólica, alcalose

respiratória, hiperglicemia.

- Distúrbios visuais: deficiência visual, neurite ótica, hemorragia na retina, ambliopia, descolamento da

retina.

- Distúrbios do ouvido e labirinto: súbita perda da audição, zumbido.

- Distúrbios endócrinos: bócio.

- Distúrbios hepatobiliares: hepatite.

-Distúrbios renal e urinário: nefrite, insuficiência renal, hematúria, proteinúria, necrose renal, síndrome

nefrótica, anúria, nefrolitíase.

- Distúrbios hematológicos e linfáticos: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia aplásica,

linfadenopatia, anemia hemolítica, aplasia da medula óssea.

-Distúrbios Cardíacos: insuficiência cardíaca congestiva, miocardite, pericardite.

- Distúrbios Vasculares: hipertensão

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária-

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas:

Podem ocorrer as seguintes complicações: distúrbios do sistema nervoso central, distúrbios

hidroeletrolíticos ácido-base, náuseas, dores gastrintestinais ou ulcerações, depressão respiratória,

hipotensão, insuficiências hepática e renal, trombocitopenia, leucopenia e elevação dos valores das

transaminases.

Tratamento:

BUTAZONA CÁLCICA PROFISSIONAL abcd

Butazona Cálcica_Bula Profissional C15-01 7

Recomenda-se, nestes casos, proceder à indução de vômito e/ou lavagem gástrica: administrar carvão

ativado e, se necessário, respiração artificial e medidas de suporte da circulação, anticonvulsivantes (por

exemplo, diazepam IV) e hemodiálise.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

MS 1.0367.0059

Farm. Resp.: Dímitra Apostolopoulou – CRF-SP 08828

Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.

Rod. Régis Bittencourt, km 286

Itapecerica da Serra – SP

CNPJ 60.831.658/0021-10

Indústria Brasileira

SAC 0800 701 6633

Venda sob prescrição médica.

20150327

C15-01

Histórico de alteração da bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

Nº do

Assunto

Data de

aprovação

Itens de bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações relacionadas

11/04/2013 0274904/13-1

10458 - MEDICAMENTO

NOVO - Inclusão Inicial de

Texto de Bula – RDC 60/12

NOVO - Inclusão Inicial

de Texto de Bula – RDC

60/12

11/04/2013 Envio inicial do texto de bula em cumprimento ao

Guia de submissão eletrônica de bula.

VPS 200 MG COM REV CT BL AL

PLAST INC X 100

02/01/2014 0001962/14-3 10451 - MEDICAMENTO

NOVO - Notificação de

Alteração de Texto de Bula

– RDC 60/12

Alteração de Texto de

Bula – RDC 60/12

02/01/2014 APRESENTAÇÃO VPS 200 MG COM REV CT BL AL

PLAST INC X 10

24/04/2015 0356984/15-5 10451 - MEDICAMENTO

24/04/2015 - CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

- CONTRAINDICAÇÕES

- ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- REAÇÕES ADVERSAS

- SUPERDOSE

-Inclusão de nova referência no item: Resultados

de Eficácia

VPS 200 MG COM REV CT BL AL

PLAST INC X 10

06/05/2015 - 10451 - MEDICAMENTO

NOVO - Notificação de

Alteração de Texto de Bula

– RDC 60/12

Alteração de Texto de

Bula – RDC 60/12

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.