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O Que Devo Saber Antes De Usar Este Carvedilol Torrent?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de o que devo saber antes de usar este medicamento Carvedilol Torrent?

Geral

Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o

aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético,

mantendo a dose de carvedilol até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário

reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede

o sucesso do aumento gradual da dose de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela

quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular

(condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”).

Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle

glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue).

Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente

no início ou ajuste do tratamento com carvedilol. A dose do medicamento usado para diabetes

também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em

populações especiais - Pacientes diabéticos”).

Função dos rins na insuficiência cardíaca congestiva: foi observada piora reversível da função

dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa (pressão

arterial sistólica < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para

o miocárdio), doença vascular difusa e/ou insuficiência dos rins durante o tratamento com

carvedilol. A função de seus rins deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose

de carvedilol.

Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica

(DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios) e não está usando medicação

oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar carvedilol. Avise seu médico se possui

algum problema pulmonar.

Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de carvedilol.

Descontinuação do tratamento: carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente,

principalmente se você possui cardiopatia isquêmica (diminuição do fornecimento de sangue para o

miocárdio). A retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas).

Tireotoxicose: carvedilol, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas de tireotoxicose

(excesso de hormônios produzidos pela glândula tireoide).

Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia ou terapia de dessensibilização (contra

alergia), avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das

reações aos alérgenos.

Reações adversas cutâneas graves: carvedilol deve ser permanentemente descontinuado em

pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas graves possivelmente relacionadas com o

carvedilol (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-

comercialização”).

Psoríase: se você tem história de psoríase (doença de pele que ocorre geralmente perto das

articulações), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-

benefício.

Interações com outros medicamentos

Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas

(vide item “Principais interações medicamentosas” para mais detalhes).

Feocromocitoma (tumor na glândula supra-renal): em pacientes com suspeita de

feocromocitoma, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer

betabloqueador. Apesar de carvedilol exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe

experiência de uso nesses casos.

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Angina variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em

pacientes com angina variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses

pacientes.

Doença vascular periférica e fenômeno de Raynaud: os betabloqueadores podem precipitar ou

agravar os sintomas de insuficiência arterial.

Bradicardia: carvedilol pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco).

Uso em populações especiais

Pacientes com menos de 18 anos de idade: carvedilol não é recomendado a pacientes com menos

de 18 anos de idade.

Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes idosos (vide item “Como

devo usar este medicamento?”).

Pacientes com insuficiência renal: Na insuficiência renal moderada a grave, não há necessidade

de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol.

Pacientes com insuficiência hepática: carvedilol é contraindicado para pacientes com

insuficiência hepática clinicamente manifesta (vide item “Quando não devo usar este

medicamento?”).

Pacientes diabéticos: carvedilol pode aumentar a resistência à insulina e mascarar sintomas da

hipoglicemia.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com carvedilol, informe imediatamente

seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. Não há experiência clínica

adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da

placenta, podendo causar morte do feto intraútero e parto prematuro. Efeitos adversos como

hipoglicemia e bradicardia podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto

e no recém-nascido. O carvedilol não deve ser usado durante a gravidez a menos que os benefícios

potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que

carvedilol tenha qualquer efeito teratogênico.

Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos

betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação não é recomendada após a

administração de carvedilol.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas: Sua capacidade para dirigir

veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas e cansaço, principalmente

no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com

álcool.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (sacarose); portanto, deve ser usado com cautela

em portadores de Diabetes.

Este medicamento pode causar doping.

Principais interações medicamentosas

Interações farmacocinéticas

Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas

Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e

ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para

ajuste adequado das doses.

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Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol

Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica durante o uso

concomitante de rifampicina.

Cimetidina: A probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.

Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso

concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico.

Interações farmacodinâmicas

Insulina ou hipoglicemiantes orais: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante de insulina e

antidiabéticos orais. Sinais de hipoglicemia podem ser mascarados/atenuados (especialmente

taquicardia). Deve-se monitorar a glicemia em pacientes recebendo insulina ou antidiabéticos orais

juntamente com carvedilol.

Agentes depletores de catecolaminas: sinais de hipotensão e/ou bradicardia grave em pacientes

em uso de carvedilol e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e

inibidores de monoamino oxidase).

Digoxina: o uso combinado de carvedilol e digoxina pode prolongar o tempo de condução

atrioventricular.

Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em

combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se

o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina

do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos recomenda-se o

monitoramento do ECG (eletrocardiograma) e da pressão sanguínea.

Clonidina: a administração de clonidina associada a carvedilol pode potencializar os efeitos de

redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca.

Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-

hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão como parte

de seu perfil de efeitos adversos.

Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais durante anestesia.

AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta-

adrenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial e menor controle da pressão arterial.

Broncodilatadores beta-agonistas: carvedilol age de forma contrária aos medicamentos desta

classe.

Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de carvedilol pode prolongar o tempo de condução

atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

Perguntas frequentes sobre Carvedilol Torrent

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