Bula do Cipramil para o Paciente

Bula do Cipramil produzido pelo laboratorio Lundbeck Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cipramil
Lundbeck Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO CIPRAMIL PARA O PACIENTE

CIPRAMIL®

Lundbeck Brasil LTDA

Comprimidos Revestidos

20 mg

BULA DO PACIENTE - CIPRAMIL®

COMPRIMIDOS

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

bromidrato de citalopram

APRESENTAÇÃO

COMPRIMIDOS REVESTIDOS

USO ADULTO

ADMINISTRAÇÃO

VIA ORAL

20 mg comprimidos: cartuchos de cartolina com 2 cartelas com 14 comprimidos cada.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido do CIPRAMIL®

contém 24,98 mg de bromidrato de citalopram, equivalente a 20 mg

de citalopram base (substância ativa desse medicamento).

Contém também os excipientes: amido, lactose, celulose microcristalina, copolividona, glicerol a 85%,

croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose e macrogol 400, dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE CIPRAMIL®

É INDICADO?

é usado para tratar a depressão e, após a melhora, para prevenir a recorrência desses sintomas.

é usado em tratamentos de longo prazo para prevenir a recorrência de novos episódios depressivos em

pacientes que tem depressão recorrente.

é eficaz também para o tratamento de pacientes com transtorno do pânico e para o tratamento do

transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Entretanto, seu médico pode prescrever CIPRAMIL®

para outros propósitos. Pergunte ao seu médico se você tiver

dúvidas sobre porque CIPRAMIL®

lhe foi prescrito.

2. COMO CIPRAMIL®

FUNCIONA?

O CIPRAMIL®

é um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que é

uma classe do grupo dos antidepressivos. Este medicamento age no cérebro, onde corrige as concentrações

inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores, em especial a serotonina, que causam os

sintomas na situação de doença.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR CIPRAMIL®

?

CONTRA-INDICAÇÕES DO USO DO CIPRAMIL®

 Não tomar o CIPRAMIL®

se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados

anteriormente (ver em: “COMPOSIÇÃO”).

se estiver em uso de medicamentos conhecidos como inibidores da

monoaminoxidase (IMAO). Os IMAO’s incluem medicamentos como: fenelzina, iproniazida,

isocarboxazida, nialamida, tranilcipromina, selegilina (usada no tratamento do Mal de Parkinson),

moclobemida (usada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

se estiver em uso de pimozida.

se você nasceu ou teve algum episódio de ritmo cardíaco anormal (observado

em exames de eletrocardiograma (ECG), exame que avalia como o coração está funcionando). (ver em: “O

QUE DEVO SABER ANTES DE USAR CIPRAMIL®

?”).

Mesmo que você já tenha terminado o tratamento com IMAO você deve esperar 2 semanas antes de começar a usar

o CIPRAMIL®

.

Você deve esperar pelo menos 1 dia após terminar de usar moclobemida para começar o tratamento com o

Após encerrar o tratamento com o CIPRAMIL®

você deve aguardar 1 semana antes de iniciar o tratamento com

qualquer IMAO.

ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM

ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃO-DENTISTA

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR O CIPRAMIL®

Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Principalmente, fale com seu médico se você teve

ou:

 Tem episódios de mania ou pânico.

 Tem comprometimento do funcionamento dos rins e/ou do fígado. Seu médico pode precisar ajustar a dose

do medicamento.

 Tem diabetes. O tratamento com o CIPRAMIL®

pode alterar o controle glicêmico. Pode ser necessário um

ajuste da dose do hipoglicemiante oral ou da insulina.

 Tem epilepsia ou histórico de tremores. O tratamento com o CIPRAMIL®

deve ser descontinuado se

ocorrerem convulsões ou um aumento da freqüência das crises convulsivas (ver em: “QUAIS OS MALES

QUE CIPRAMIL®

PODE CAUSAR?”).

 Tem tendência a sangramentos ou algum tipo de distúrbio hemorrágico.

 Tem níveis de sódio diminuídos no sangue.

 Está em terapia eletroconvulsiva.

 Tem ou teve problemas do coração ou teve um ataque cardíaco recentemente.

 Tem baixa freqüência cardíaca em repouso e/ou sabe que pode ter redução de sal como resultado de diarréia

e vômito severos e prolongados ou usa diuréticos.

 Tem batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, desmaios, colapso ou tonturas ao ficar de pé, isto pode

indicar funcionamento anormal da freqüência cardíaca.

 Problemas com seus olhos, como certos casos de glaucoma.

Consulte o seu médico mesmo que um destes problemas já tenha sido tratado no passado.

ATENÇÃO

Alguns pacientes com doença maníaca depressiva, podem apresentar uma virada para a fase maníaca. A mania é

caracterizada por mudanças incomuns e rápidas das idéias, alegria inapropriada e atividade física excessiva. Se você

se sentir assim, contate o seu médico imediatamente.

Sintomas como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem ocorrer nas primeiras

semanas de tratamento. Avise imediatamente o seu médico se você sentir esses sintomas.

Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade

Ocasionalmente, os sintomas da depressão ou de transtornos da ansiedade podem incluir pensamentos de suicídio ou

de causar ferimento a si próprio. É possível que estes sintomas continuem ou fiquem mais intensos antes que o efeito

completo do tratamento antidepressivo se torne evidente, o que ocorre em aproximadamente duas semanas ou até

após um período maior.

Assim:

- se você possui histórico de ter pensamentos suicidas ou de se auto-agredir.

- se você é um jovem adulto. (Informação obtida em ensaios clínicos tem demonstrado um risco aumentado de

comportamento suicida em adultos jovens (menos de 25 anos) com problemas psiquiátricos tratados com

antidepressivos).

Contacte o seu médico ou vá a um hospital imediatamente se, a qualquer momento, você tiver pensamentos de se

auto-agredir ou de se matar.

Pode ser útil contar a um parente ou amigo que você sofre de depressão ou de transtornos de ansiedade e pedi-los

que também leiam a bula. Algumas vezes você pode não conseguir perceber a existência dos sintomas anteriormente

citados, portanto pode ser útil pedir a ajuda de um amigo ou familiar para lhe ajudar a observar possíveis sinais de

mudança no seu comportamento.

USO EM CRIANÇAS E EM ADOLESCENTES COM MENOS DE 18 ANOS DE IDADE

Normalmente o CIPRAMIL®

não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos

de idade. Os pacientes com menos de 18 anos de idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais

como tentativas de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento

opositor e raiva), quando fazem uso desta classe de medicamentos. No entanto, o seu médico pode decidir

prescrever o CIPRAMIL®

para pacientes com menos de 18 anos de idade, porque decidiu ser a melhor conduta

médica para aquele paciente. Se o seu médico prescreveu o CIPRAMIL®

para um paciente com menos de 18 anos

de idade e você quer conversar mais sobre esta indicação, por favor, volte ao seu médico e converse com ele. Você

deve informar o seu médico se qualquer um dos sintomas aqui citados ocorrer ou se agravar durante o tratamento de

menores de 18 anos de idade com o CIPRAMIL®

ESTE MEDICAMENTO NÃO É RECOMENDADO EM CRIANÇAS

Informações relacionadas a sua doença

Como ocorre com outros medicamentos usados no tratamento da depressão e doenças relacionadas, a melhora pode

não ser obtida imediatamente. Após o início do tratamento com o CIPRAMIL®

serão necessárias algumas semanas

até que você se sinta melhor. No tratamento do transtorno do pânico, usualmente são necessárias de 2 a 4 semanas

para que a melhora se inicie.

No início do tratamento alguns pacientes podem sentir um aumento da ansiedade, que irá desaparecer com a

continuação do tratamento. Portanto, é muito importante que você siga exatamente as orientações do seu médico e

não interrompa o mesmo, nem mude de dose, antes de consultar o seu médico.

PRINCIPAIS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM O CIPRAMIL®®

Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.

Comunicar ao seu médico ou farmacêutico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso

recentemente ao início do tratamento com o CIPRAMIL®

(mesmo os sem necessidade de receita controlada),

inclusive outros medicamentos para depressão (ver em: “QUANDO NÃO DEVO USAR CIPRAMIL®

e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação médica:

 Inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO) - que contenham fenelzina, iproniazida,

isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se você fez uso de algum destes

medicamentos, você precisa esperar 14 dias após a interrupção para começar a tomar o CIPRAMIL®

. Após

a interrupção do CIPRAMIL®

, você deve esperar 7 dias antes de usar qualquer um destes medicamentos.

 Inibidores seletivos e reversíveis da monoaminoxidase-A, contendo moclobemida (usada para tratar a

depressão);

 O antibiótico linezolida.

 Carbonato de lítio (usado na prevenção e tratamento de distúrbios maníaco-depressivos) e triptofano.

 Imipramina e desipramina (usadas no tratamento da depressão).

 Inibidores irreversíveis da MAO-B contendo selegilina (usada para tratar doença de Parkinson)

aumentam o risco de efeitos colaterais. A dose de selegilina não deve exceder 10 mg por dia.

 Metoprolol (usado para tratar doenças cardiovasculares e pressão alta); os níveis sanguíneos de metoprolol

são aumentados, mas não há relatos de aumento do efeito do metoprolol ou de efeitos adversos com

metropolol;

 Sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca) e tramadol (usado para tratar dor grave)

aumentam o risco de efeitos adversos; se você apresentar qualquer sintoma incomum quando usar esta

combinação de medicamentos, contatar seu médico.

 Cimetidina, quando usada em altas doses (para tratar úlceras estomacais); pode causar aumento da

quantidade do CIPRAMIL®

no sangue, mas não há relatos de aumento dos efeitos colaterais do

 Medicamentos que alteram a função plaquetária (por exemplo, alguns medicamentos antipsicóticos,

antidepressivos tricíclicos), ácido acetilsalicílico (usado como analgésico), anti-inflamatórios não-

estroidais (usados para a artrite); leve aumento do risco de sangramentos anormais;

 Erva de São João (Hypericum perforatum) (medicamento fitoterápico usado para depressão) – o uso

associado ao CIPRAMIL®

pode aumentar o risco de efeitos adversos;

 Mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e tramadol (usado para

tratar dor grave) pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;

 Neurolépticos (medicamentos para tratar esquizofrenia, psicoses) devido a um possível risco de diminuir o

limiar das convulsões;

 Medicamentos antiarrítimicos das Classes IA e III (ex.: quinidina, disopiramida, amiodarona,

sotalol), antipsicóticos (ex.: derivados de fentiazina, pimozida, haloperidol), alguns medicamentos

antimicrobianos (ex.: esparfloxacino, moxifloxacino, eritromicina IV, pentamidina, holofantrinea

(usada para tratar malária), alguns anti-histamínicos (astemizol, mizolastina).

GRAVIDEZ, ALEITAMENTO E FERTILIDADE

Informe o seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida.

Não tome o CIPRAMIL®

se você estiver grávida ou amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram

sobre os riscos e benefícios relacionados.

Se você tomar o CIPRAMIL®

, durante os últimos 3 meses de sua gravidez e até a data de nascimento você deve

estar ciente de que os seguintes efeitos podem ser vistos em seu recém-nascido: problemas respiratórios, pele

azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal, dificuldades de alimentação, vômitos, açúcar baixo no

sangue, contrações espontâneas dos músculos, reflexos vívidos, tremores, icterícia, irritabilidade, letargia, choro

constante, sonolência e dificuldades para dormir. Se o seu bebê recém-nascido apresentar algum destes sintomas

contacte o seu médico imediatamente.

Verifique se o seu obstetra e/ ou médico sabe que está utilizando CIPRAMIL®

. Quando tomados durante a

gravidez, especialmente nos últimos 3 meses de gravidez, medicamentos como o CIPRAMIL®

podem aumentar o

risco de uma doença grave em bebês, chamada de hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido (HPPN),

fazendo o bebê respirar mais rápido e aparentar um tom azulado. Estes sintomas geralmente começam nas primeiras

24 horas após o nascimento do bebê. Se isso acontecer com seu bebê, você deve contactar o seu obstetra e/ ou o seu

médico imediatamente.

Se você está amamentando, pergunte ao seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento. Você

não deve amamentar enquanto estiver tomando o CIPRAMIL®

porque pequenas quantidades do medicamento

podem passar para o leite materno.

Se usado durante a gravidez, o CIPRAMIL®

não deve nunca ser interrompido abruptamente. (ver em: “QUANDO

NÃO DEVO USAR CIPRAMIL®

Em estudos em animais o CIPRAMIL®

mostrou reduzir a qualidade do esperma. Teoricamente, isso pode afetar a

fertilidade, mas até o momento não foi observado nenhum impacto na fertilidade humana..

CONDUÇÃO DE VEÍCULOS E UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS

geralmente não causa sonolência, entretanto se você sentir tonturas ou sonolência quando começar a

usar o medicamento, não dirija ou utilize ferramentas ou máquinas até esses sintomas desaparecerem.

GERALMENTE CIPRAMIL®

NÃO AFETA A HABILIDADE DE SUAS ATIVIDADES DIÁRIAS

NORMAIS. ENTRETANTO, VOCÊ PRECISA TER CAUTELA QUANDO DIRIGIR VEÍCULOS, OPERAR

MÁQUINAS OU REALIZAR ATIVIDADES QUE REQUEIRAM SUAATENÇÃO.

INTERAGE COM ALIMENTOS OU BEBIDAS?

não interage com alimentos ou bebidas.

INTERAGE COM O ÁLCOOL?

não potencializa os efeitos do álcool. Apesar de não haver interação, recomenda-se não ingerir

álcool durante o tratamento com o CIPRAMIL®

INFORME AO SEU MÉDICO SE ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.

NÃO USAR MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO

PARAA SUA SAÚDE.

comprimidos 20 mg contém LACTOSE.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a alguns açúcares não devem utilizar este medicamento.

Converse com o seu médico sobre isto.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR O CIPRAMIL®

Conservar o CIPRAMIL®

em local fresco, em temperatura máxima de 25ºC.

Proteger a embalagem da umidade e do calor.

O prazo de validade do CIPRAMIL®

é de 36 meses e encontra-se gravado na embalagem externa. Em caso de

vencimento, inutilizar o produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

ASPECTO FÍSICO DO CIPRAMIL®

é um comprimido oval, branco, revestido, sulcado e com a gravação de um "C" e um "N"

simetricamente ao sulco.

CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS

não tem cheiro ou gosto.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

6. COMO DEVO USAR O CIPRAMIL®

INSTRUÇÕES DE USO

Os comprimidos do CIPRAMIL®

são administrados por via oral, uma única vez ao dia. Os comprimidos do

podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos.

Preferencialmente tomar sempre no mesmo horário. Engolir os comprimidos com água, sem mastigá-los.

Se necessário, o comprimido poderá ser partido ao meio. Para isso, coloque-o sobre uma superfície lisa e seca,

mantenha a parte sulcada para cima, coloque os dedos indicadores nas extremidades de cada lado do comprimido e

pressione para baixo.

POSOLOGIA

PARA O TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

A dose usual é de 20 mg/dia. A dose pode ser aumentada pelo seu médico até o máximo de 40 mg/dia.

Geralmente são necessárias 2 a 4 semanas para se obter uma resposta antidepressiva. O tratamento dos episódios de

depressão exige, além da fase inicial, onde objetiva-se a melhora sintomatológica, um tratamento de manutenção.

Após o desaparecimento dos sintomas durante o tratamento inicial é necessário o estabelecimento de um período de

manutenção, com duração de vários meses, para a consolidação da resposta.

PARA O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DO PÂNICO

A dose inicial na 1a

semana é de 10 mg/dia, aumentada a seguir para 20 ou 30 mg/dia. A dose pode ser aumentada

até um máximo de 40 mg/dia.

Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo após o início do

tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso do medicamento. Uma dose inicial menor é

recomendada para evitar ou amenizar esse efeito. A melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses. O

tratamento é de longa duração.

PARA O TRATAMENTO DO TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)

A dose usual é de 20 mg/dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 40 mg/dia.

Geralmente são necessárias 2 a 4 semanas para se obter uma resposta. Após a melhora dos sintomas durante o

tratamento inicial é necessário o estabelecimento de um período de manutenção.

PACIENTES IDOSOS (> 65 ANOS DE IDADE)

Para pacientes idosos, a dose inicial deve ser diminuída até a metade da dose recomendada, por ex.: 10-20 mg/ dia.

Pacientes idosos, não devem receber mais que 20 mg/dia.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES (<18 ANOS)

não é recomendado para crianças e adolescentes. (ver em: “O QUE DEVO SABER ANTES DE

USAR CIPRAMIL®

FUNÇÃO RENAL REDUZIDA

Não é necessário ajuste da dose em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado. Não está disponível

nenhuma informação sobre o tratamento de pacientes com função renal gravemente reduzida

(depuração de creatinina < 30 ml/min).

FUNÇÃO HEPÁTICA REDUZIDA

Pacientes com função hepática (do fígado) reduzida não devem receber doses maiores que 20 mg/ dia.

DURAÇÃO DO TRATAMENTO COM O CIPRAMIL®

Como ocorre com outros medicamentos para depressão, transtorno do pânico e TOC, a ação do medicamento

demora algumas semanas para ser percebida.

Continue a usar o CIPRAMIL®

mesmo que leve algum tempo para sentir a melhora dos sintomas.

Nunca alterar a dose do medicamento sem antes falar com seu médico.

A duração do tratamento é individual. Geralmente, no mínimo 6 meses. Continue o tratamento pelo tempo que seu

médico recomendar. Não interrompa o uso do CIPRAMIL®

mesmo que você esteja se sentindo melhor a menos que

o seu médico lhe diga para fazê-lo. A doença subjacente pode persistir por um longo tempo e se você parar o

tratamento antes do tempo, os sintomas podem voltar.

Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes por vários anos, para a

prevenção de novos episódios.

Não interrompa o uso do CIPRAMIL®

a menos que o seu médico lhe diga para fazê-lo. Quando você tiver

terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que a dose do CIPRAMIL®

seja gradualmente

reduzida por algumas semanas.

Quando o tratamento com o CIPRAMIL®

é interrompido de forma abrupta, pode causar sintomas leves e

transitórios de descontinuação como tonturas, sensação de formigamento, distúrbios do sono (sonhos vívidos,

pesadelos, insônia), ansiedade, dor de cabeça, náuseas, vômitos, aumento do suor, sensação de inquietude ou

agitação, tremores, sentir-se confuso ou desorientado, sentir-se emotivo ou irritado, diarréia, distúrbios visuais,

palpitações. Sendo assim, recomenda-se que quando o tratamento com o CIPRAMIL®

for encerrado, a dose seja

reduzida gradualmente por pelo menos 2 semanas ao invés de interromper o tratamento abruptamente.

Se você tiver alguma dúvida sobre o uso do CIPRAMIL®

consulte o seu médico

SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A

DURAÇÃO DO TRATAMENTO.

NÃO ALTERE O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.

7. O QUE DEVO FAZER SE EU ESQUECER DE USAR CIPRAMIL®

Não tome a dose em dobro para compensar doses esquecidas. Se você esqueceu de tomar uma dose, e se lembrar

antes de dormir, tome imediatamente. Continue o uso normalmente no dia seguinte. Se você só se lembrar no meio

da noite ou no dia seguinte, não tome a dose esquecida e só tome a próxima dose no horário habitual de uso do

medicamento.

EM CASO DE DÚVIDAS, PROCURE ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO OU DE SEU MÉDICO, OU

CIRURGIÃO-DENTISTA.

8. QUAIS OS MALES QUE O CIPRAMIL®

PODE CAUSAR?

Como todos os medicamentos, o CIPRAMIL®

pode causar efeitos adversos, embora nem todos os pacientes os

apresentem.

Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns dias de tratamento. Por

favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas podem ser da sua doença e desaparecerão quando você melhorar.

Entretanto, se você apresentar algum dos efeitos adversos graves listados abaixo durante o seu tratamento,

pare de tomar CIPRAMIL®

e procure o seu médico imediatamente:

 Febre alta, agitação, confusão, movimentos involuntários dos músculos: estes podem ser sinais de uma

condição rara chamada síndrome serotoninérgica, que pode ocorrer com o uso de antidepressivos.

 Se você sentir a pele inchada, língua, lábios ou face ou se tiver dificuldades em respirar ou engolir (reação

alérgica).

 Sangramentos não usuais, incluindo hemorragias gastrointestinais.

Reação rara, porém grave - ocorre entre 0,01% e 0,1% (>1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que utilizam este

medicamento).

Se você apresentar qualquer dos sintomas a seguir você deve interromper o uso do CIPRAMIL®

e procurar seu

 Hiponatremia: níveis diminuídos de sódio no sangue que pode causar mal-estar, fraqueza muscular e

confusão.

Os seguintes efeitos adversos descritos a seguir são geralmente ligeiros e desaparecem habitualmente após alguns

dias de tratamento. Esteja ciente de que vários dos efeitos abaixo mencionados também podem ser sintomas de sua

doença e, portanto, diminui quando você começar a melhorar.

Se os efeitos colaterais forem incômodos ou durarem mais de alguns dias, consulte o seu médico.

A boca seca aumenta o risco de cárie. Portanto, você deve escovar os dentes com mais frequência do que o habitual.

Reação muito comum - ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:

 Náusea (enjoo); boca seca; dificuldades para dormir; sonolência; aumento do suor.

Reação comum - ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e ≤ 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:

 Diminuição do apetite; agitação; diminuição do desejo sexual; ansiedade; nervosismo; sentir-se confuso;

sonhos anormais; tremores; formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés; tonturas; distúrbios de

atenção; tinitus (zumbido no ouvido); bocejos; diarréia; vômitos; constipação; coceira (prurido); dores

musculares e nas juntas; homens podem apresentar problemas de ereção e ejaculação, e mulheres podem

apresentar dificuldade para chegar ao orgasmo; fadiga; febre; formigamento na pele (parestesia); perda de

peso.

Reação incomum - ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e ≤ 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:

 Manchas roxas (púrpura); aumento do apetite; agressividade; despersonalização; alucinação; mania;

desmaio; pupilas aumentadas (midríase); alteração (aumento ou diminuição) dos batimentos cardíacos;

urticária; perda de cabelo; erupções cutâneas (rash); sensibilidade à luz, dificuldade para urinar;

sangramento menstrual excessivo; inchaços nos braços ou pernas (edema); sensibilidade à luz.

Reação rara - ocorre entre 0,01% e 0,1% (>1/10.000 e ≤ 1/1000) dos pacientes que utilizam este medicamento:

 Convulsões; movimentos involuntários dos músculos; alterações do paladar; sangramento; hepatite.

Alguns pacientes já apresentaram (freqüência desconhecida):

 Pensamentos suicidas ou de ferir a si mesmo; diminuição do número de plaquetas no sangue

(trombocitopenia), o que aumenta o risco de sangramentos ou formação de manchas roxas na pele;

hipersensibilidade (erupções); reação alérgica grave, que causa dificuldade de respirar ou tonturas; aumento

da quantidade de urina excretada; hipocalemia (baixos níveis sanguíneos de potássio) que pode causar

fraqueza muscular, espasmos ou ritmo cardíaco anormal; ataque de pânico; ranger de dentes (bruxismo);

agitação; rigidez muscular ou movimentos musculares incomuns; acatisia (movimentos involuntários dos

músculos); distúrbios visuais; baixa da pressão sanguínea; sangramento nasal; distúrbios hemorrágicos, que

incluem sangramentos da pele e mucosas (equimoses); inchaço súbito da pele ou mucosa; ereção dolorosa

(priapismo); produção de leite (galactorréia) em homens e em mulheres que não estão amamentando;

irregularidade no período menstrual; exames de função hepática anormais; aumento do risco de fraturas

ósseas; alteração no ritmo cardíaco (ver em: “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR CIPRAMIL®

INFORME AO SEU MÉDICO, CIRURGIÃO-DENTISTA OU FARMACÊUTICO O APARECIMENTO DE

REAÇÕES INDESEJÁVEIS PELO USO DO MEDICAMENTO. INFORME TAMBÉM À EMPRESA

ATRAVÉS DO SEU SERVIÇO DE ATENDIMENTO.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DE

CIPRAMIL®

?

Contatar o seu médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais

de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados. Não existe antídoto específico. O

tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa do CIPRAMIL®

ao médico ou hospital.

Os sintomas de superdosagem podem incluir: alteração fatal dos batimentos cardíacos, convulsões, alterações dos

batimentos cardíacos, sonolência, coma, vômitos, tremores, diminuição da pressão arterial, aumento da pressão

arterial, náuseas (enjôos), síndrome serotoninérgica, agitação, tonturas, pupilas dos olhos dilatadas, suor excessivo,

pele azulada, hiperventilação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se precisar de mais orientações.

Bula do Cipramil
Lundbeck Brasil Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.