Bula do Clonazepam para o Paciente

Bula do Clonazepam produzido pelo laboratorio Hipolabor Farmaceutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Clonazepam
Hipolabor Farmaceutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLONAZEPAM PARA O PACIENTE

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Clonazepam

Hipolabor Farmacêutica Ltda.

Solução oral

2,5mg/mL

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clonazepam

Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999

NOME GENÉRICO:

FORMA FARMACÊUTICA:

Solução oral em frasco gotejador com 20mL, contendo 2,5mg/mL de clonazepam

APRESENTAÇÕES:

2,5mg/mL – Cartucho contendo 01 frasco plástico gotejador de 20mL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO • USO ORAL

COMPOSIÇÃO:

Cada mL (1gota = 0,1mg) de solução oral contém:

clonazepam..............................................................................................................................................................................2,5mg

Veículo q.s.p...............................................................................................................................................................................1mL

(sacarina sódica, aroma de pêssego, ácido acético glacial, propilenoglicol)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações abaixo. Caso não esteja seguro a respeito de determinado item,

favor informar ao seu médico.

1. AÇÃO DO MEDICAMENTO

O clonazepam pertence a uma família de medicamentos chamados benzodiazepínicos que possuem, como principais

propriedades, inibição leve de várias funções do sistema nervoso, permitindo, com isso, uma ação anticonvulsivante, alguma

sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante. Em estudos feitos em animais, o clonazepam foi capaz de inibir crises

convulsivas de diferentes tipos, tanto por agir diretamente sobre o foco epiléptico como por impedir que esse interfira na

função do restante do sistema nervoso.

Uma dose oral única de clonazepam começa a ter efeito dentro de 30 a 60 minutos e continua eficaz por 6 a 8 horas em

crianças e 8 a 12 horas em adultos.

2. INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO

As principais indicações de clonazepam, utilizado isoladamente ou como adjuvante (auxiliar), são o tratamento de crises

epilépticas, de crises de ausências típicas (pequeno mal), de ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut).

Clonazepam está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (síndrome de West).

Em crises epilépticas do tipo grande mal, parciais simples, parciais complexas e tônico-clônicas generalizadas secundárias,

clonazepam está indicado como tratamento de terceira linha.

Além disso, clonazepam é indicado para o tratamento de:

Transtornos de Ansiedade

• Como ansiolítico em geral.

• Distúrbio do pânico.

• Fobia social (medo de enfrentar situações como falar em público, por exemplo).

Transtornos do Humor

• Transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania.

• Depressão maior: como adjuvante de antidepressivos (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento).

Emprego em algumas síndromes psicóticas

• Tratamento da acatisia.

Tratamento da síndrome das pernas inquietas

Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré-

-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos e distúrbios auditivos.

Tratamento da síndrome da boca ardente.

3. RISCOS DO MEDICAMENTO

Contraindicações

Clonazepam não deve ser usado por pacientes com história de sensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer um

dos componentes da fórmula; é contraindicado a pacientes com insuficiência respiratória grave ou com insuficiência

hepática grave. Pode ser usado por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, quando estão recebendo terapia

apropriada, mas é contraindicado para glaucoma agudo de ângulo fechado.

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Advertências e precauções

Extrema cautela em pacientes com insuficiência renal e hepática.

Você não deverá tomar clonazepam se for alérgico ao clonazepam ou a qualquer substância contida no medicamento.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Você deve evitar tomar clonazepam juntamente com álcool e/ou depressores do SNC. Essa utilização concomitante tem

potencial para aumentar os efeitos clínicos de clonazepam, incluindo possivelmente sedação grave, depressão

cardiovascular e/ou respiratória clinicamente relevantes.

Para garantir o uso seguro e eficaz dos benzodiazepínicos, uma vez que eles podem causar dependência física e

psicológica, é aconselhável consultar seu médico antes de aumentar a dose ou interromper abruptamente esta

medicação.

Pacientes com histórico de depressão e/ou tentativa de suicídio devem ser mantidos sob rigorosa supervisão.

Principais interações medicamentosas

O clonazepam pode influenciar ou sofrer influência de outros medicamentos, quando são administrados concomitantemente.

Informe ao seu médico, se estiver tomando outros medicamentos e quais são eles.

Informe o seu médico, se estiver utilizando algum dos medicamentos ou substâncias mencionados a seguir, pois interações

entre eles e a substância que faz parte da fórmula de clonazepam podem ocorrer.

Medicamentos depressores do sistema nervoso central e álcool: efeitos aumentados sobre a sedação, respiração e

hemodinâmica podem ocorrer, quando clonazepam é coadministrado com qualquer agente depressor de ação central, incluindo

álcool.

O álcool deve ser evitado por pacientes recebendo clonazepam (vide item Advertências).

Medicamentos que agem sobre o sistema nervoso: antidepressivos, medicamentos para dormir, alguns tipos de analgésicos,

antipsicóticos, ansiolíticos/sedativos, anticonvulsivantes/antiepilépticos, como o fenobarbital, fenitoína, ácido valproico,

divalproato e carbamazepina. Quando em uso combinado com outras substâncias com efeito inibidor do sistema nervoso

central, como outras drogas antiepilépticas, os efeitos sedativos podem se tornar mais pronunciados.

Medicamentos para doenças do estômago: a literatura sugere que a ranitidina, um agente que diminui a acidez estomacal, não

altera de forma significativa a farmacocinética do clonazepam.

Interações fármacoalimento

Interações com alimentos não foram estabelecidas. Sob condições de sono laboratorial, cafeína e clonazepam têm efeitos

mutuamente antagônicos, não tendo sido encontradas alterações sobre parâmetros relacionados ao sono (estágio de

adormecimento e tempo total do sono), quando essas duas drogas são administradas simultaneamente. O suco de toranja

diminui a atividade do citocromo P - 450 3A4, que está envolvida no metabolismo de clonazepam, e pode contribuir para o

aumento das concentrações plasmáticas do fármaco.

Interações fármaco-laboratório

Interações com testes laboratoriais não foram estabelecidas.

Uso em crianças

Devido à possibilidade de ocorrência de efeitos adversos no desenvolvimento físico e mental tornar-se aparente somente

depois de muitos anos, uma avaliação de risco/benefício do uso de clonazepam a longo prazo é importante para pacientes

pediátricos com distúrbios epilépticos.

Clonazepam pode causar aumento da salivação e das secreções brônquicas em lactentes e crianças pequenas. Portanto,

recomenda-se especial atenção para manter as vias aéreas livres.

Não há experiência de estudos clínicos quanto à eficácia e à segurança de clonazepam em pacientes com distúrbio do pânico

com idade inferior a 18 anos.

Sintomas de descontinuação do tipo barbiturato ocorreram após a descontinuação dos benzodiazepínicos (vide item Abuso e

dependência da droga).

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Estudos epidemiológicos não puderam excluir a possibilidade de indução de malformações congênitas com o uso de

clonazepam. Também há a possibilidade de fatores genéticos ligados à epilepsia causarem problemas ao feto.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término.

Clonazepam somente pode ser administrado durante a gestação se houver indicação absoluta.

Informe ao médico se estiver amamentando. Embora tenha sido mostrado que o clonazepam é excretado pelo leite materno

apenas em pequenas quantidades, as mães submetidas ao tratamento com clonazepam não devem amamentar. Se houver

absoluta indicação para o uso do medicamento, o aleitamento deve ser descontinuado.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem

estar prejudicadas. Tal efeito é agravado com o consumo de álcool. Assim, a operação de máquinas e outras atividades

perigosas devem ser evitadas, pelo menos, nos primeiros dias de tratamento. A decisão cabe ao médico e deve ser

baseada na resposta do paciente ao tratamento e na dose de clonazepam administrada.

Não há contraindicação relativa às faixas etárias.

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Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista, se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

4. MODO DE USO

1. Retirar a tampa do frasco.

2. Virar o frasco.

3. Manter o frasco na posição vertical. Aplicar uma leve pressão na parede do frasco.

A solução oral deve ser administrada em gotas, utilizando-se o conta-gotas presente no frasco, contando-se o número de gotas

receitado pelo médico dissolvidas em um pouco de líquido não alcoolico.

A dose de clonazepam depende da indicação e deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. Recomenda-se,

de modo geral, que o tratamento seja iniciado com doses mais baixas, que poderão ser aumentadas conforme necessário. O seu

médico saberá recomendar a dose adequada ao seu caso.

Caso você esqueça de tomar uma dose, nunca dobre a dose na próxima tomada. Em vez disso, deve-se apenas continuar com a

próxima dose no tempo determinado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Doses em adultos para distúrbios epilépticos

Usualmente a dose inicial para adultos com crises epilépticas não deve exceder 1,5mg/dia dividida em três doses. A dosagem

pode ser aumentada com acréscimos de 0,5 a 1mg a cada três dias até que as crises epilépticas estejam adequadamente

controladas ou até que os efeitos colaterais tornem qualquer incremento adicional indesejável. A dosagem de manutenção deve

ser individualizada para cada paciente, de acordo com a resposta.

A dose diária máxima recomendada é de 20mg e não deve ser excedida. O uso de múltiplos anticonvulsivantes pode resultar no

aumento dos efeitos adversos depressores. Isso deve ser considerado antes de adicionar clonazepam ao regime anticonvulsivo

existente.

Doses em recém-nascidos e crianças

Clonazepam é administrado por via oral. Para minimizar a sonolência, a dose inicial para recém-nascidos e crianças (até 10

anos de idade ou 30kg de peso corpóreo) deve estar entre 0,01 e 0,03mg/kg/dia; porém, não deve exceder 0,05mg/kg/dia,

dividido em duas ou três doses.

A dosagem não deve ser aumentada em mais que 0,25 a 0,5mg, a cada três dias, até que seja alcançada a dose diária de

manutenção de 0,1 a 0,2mg/kg, a não ser que os ataques epilépticos estejam controlados ou que os efeitos colaterais tornem

desnecessário o aumento adicional.

Sempre que possível, a dose diária deve ser dividida em três doses iguais. Caso as doses não sejam divididas de forma

equitativa, a maior dose deve ser administrada antes de se deitar.

Tratamento dos transtornos de ansiedade

• Distúrbio do pânico: a dose inicial para adultos com distúrbio do pânico é de 0,5mg/dia, dividida em duas doses. A dose pode

ser aumentada com acréscimos de 0,25 a 0,5mg/dia, a cada três dias, até que o distúrbio do pânico esteja controlado ou até que

os efeitos colaterais tornem qualquer acréscimo adicional indesejável. A dose de manutenção deve ser individualizada para

cada paciente de acordo com a resposta. A maioria dos pacientes pode esperar o equilíbrio desejado entre a eficácia e os efeitos

colaterais com doses de 1 a 2mg/dia, mas alguns poderão necessitar de doses de até 4mg/dia. A administração de uma dose, ao

se deitar, além de reduzir a inconveniência da sonolência, pode ser desejável especialmente durante o início do tratamento. O

tratamento deve ser descontinuado gradativamente, com a diminuição de 0,25mg/dia, a cada três dias, até que a droga seja

totalmente descontinuada.

• Como ansiolítico em geral: 0,25mg a 4,0mg ao dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 0,5 a 1,5mg/dia (dividida

em 3 vezes ao dia).

• Tratamento da fobia social: 0,25mg/dia até 6,0mg/dia (2,0mg, 3 vezes ao dia). Em geral, a dose recomendada deve variar

entre 1,0 e 2,5mg/dia.

Tratamento dos transtornos do humor

• Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania): 1,5mg a 8mg ao dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e

4,0mg/dia.

• Depressão maior (como adjuvante de antidepressivos): 0,5 a 6,0mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e

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Para o emprego em síndromes psicóticas

• Tratamento da acatisia: 0,5mg a 4,5mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 0,5 e 3,0mg/dia.

Tratamento da síndrome das pernas inquietas: 0,5mg a 2,0mg ao dia.

Tratamento dos movimentos periódicos das pernas durante o sono: 0,5mg a 2,0mg ao dia.

Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio, como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou

síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva,

diplacusia e outros: 0,5mg a 1,0mg ao dia (2 vezes ao dia). O aumento da dose não aumenta o efeito antivertiginoso e doses

diárias superiores a 1,0mg não são recomendáveis, pois podem exercer efeito contrário, ou seja, piorar a vertigem. O aumento

da dose pode ser útil no tratamento de hipersensibilidade a sons intensos, pressão nos ouvidos e zumbido.

Tratamento da síndrome da boca ardente: 0,25 a 6,0mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 1,0 e

2,0mg/dia.

Uso pediátrico

Com relação ao uso pediátrico do produto, considerando a documentação clínica existente, pode-se concluir que este

medicamento pode ser utilizado em pediatria com segurança. Tem sido recomendado utilizar doses iniciais de 0,01 e

0,03mg/kg/dia; porém, sem exceder 0,05mg/kg/dia, administrados em duas ou três doses.

A interrupção abrupta deste medicamento em pacientes com epilepsia pode precipitar crises recorrentes; portanto, somente seu

médico poderá orientar a interrupção do tratamento com redução gradual da dose utilizada.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

5. REAÇÕES ADVERSAS

Os efeitos colaterais que ocorreram com maior frequência com clonazepam são referentes à depressão do sistema

nervoso central.

Dados de 3 estudos clínicos sobre distúrbio do pânico, controlados por placebo, incluindo 477 pacientes sob tratamento

ativo, estão apresentados na tabela a seguir (Tabela 1). Os eventos adversos que ocorreram em ≥ 5% dos pacientes, em

pelo menos um dos grupos de tratamento ativo, foram incluídos.

Tabela 1 – Eventos adversos ocorridos em ≥ 5% dos pacientes em pelo menos um dos grupos de tratamento ativo

Evento adverso Placebo

(%)

(n = 294)

a < 2mg/dia

(n = 129)

2 a < 3mg/dia

(n = 113)

>3mg/dia

(n = 235)

Sonolência 15,6 42,6 58,4 54,9

Dor de cabeça 24,8 13,2 15,9 21,3

Infecção do trato respiratório superior 9,5 11,6 12,4 11,9

Fadiga 5,8 10,1 8,8 9,8

Gripe 7,1 4,7 7,1 9,4

Depressão 2,7 10,1 8,8 9,4

Vertigem 5,4 5,4 12,4 8,9

Irritabilidade 2,7 7,8 5,3 8,5

Insônia 5,1 3,9 8,8 8,1

Ataxia 0,3 0,8 4,4 8,1

Perda do equilíbrio 0,7 0,8 4,4 7,2

Náusea 5,8 10,1 9,7 6,8

Coordenação anormal 0,3 3,1 4,4 6,0

Sensação de cabeça leve 1,0 1,6 6,2 4,7

Sinusite 3,7 3,1 8,0 4,3

Concentração prejudicada 0,3 2,3 5,3 3,8

Foram relatadas, entre outras, as seguintes reações adversas: sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da

voz, movimentos dos braços e pernas, coma, visão dupla, dificuldade para falar, aparência de “olho vítreo”, dor de

cabeça, fraqueza muscular, depressão respiratória, fala mal articulada, tremor, vertigem, perda do equilíbrio,

coordenação anormal, sensação de cabeça leve, letargia, formigamento, alteração da sensibilidade nas extremidades.

Distúrbios do sistema imunológico: foram relatados reações alérgicas e muito poucos casos de anafilaxia com o uso de

benzodiazepínicos.

Distúrbios endócrinos: foram relatados em crianças casos isolados, reversíveis, de desenvolvimento de características

sexuais secundárias prematuramente (puberdade precoce incompleta).

Distúrbios psiquiátricos: foram observadas amnésia (perda de memória), alucinações, histeria, libido aumentada ou

diminuída, insônia, psicose, tentativa de suicídio (os efeitos sobre o comportamento podem ocorrer com maior

probabilidade em pacientes com história de distúrbios psiquiátricos), ataque de ansiedade, despersonalização,

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labilidade emocional, distúrbio de memória, desinibição orgânica, ideias suicidas, lamentações, diminuição da

concentração, inquietação, estado confusional e desorientação. Pode ocorrer depressão em pacientes tratados com

clonazepam, mas essa pode estar também associada à doença de base. Foram observadas as seguintes reações

paradoxais: excitabilidade, irritabilidade, agressividade, agitação, nervosismo, hostilidade, ansiedade, distúrbios do

sono, pesadelos e sonhos anormais. Em casos raros, pode ocorrer perda da libido. Dependência e retirada, vide item

Abuso e dependência da droga.

Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, lentidão de reações, hipotonia muscular, tonturas, ataxia. Esses efeitos

adversos são relativamente frequentes e geralmente são transitórios, desaparecendo espontaneamente no decorrer do

tratamento ou após redução da dose. Eles podem ser parcialmente evitados, aumentando-se a dose lentamente no início

do tratamento. Em casos raros, observou-se cefaleia. Particularmente no tratamento de longo prazo ou de alta dose,

podem ocorrer distúrbios reversíveis, como disartria, diminuição de coordenação de movimentos e desordem de

marcha (ataxia) e nistagmo. A amnésia anterógrada pode ocorrer durante o uso de benzodiazepinas em doses

terapêuticas, sendo que o risco aumenta com as doses mais elevadas. Os efeitos amnésicos podem estar associados com

comportamento inadequado. É possível um aumento da frequência de crises convulsivas durante o tratamento de

determinadas formas de epilepsia a longo prazo.

Distúrbios oculares: podem ocorrer distúrbios reversíveis da visão (diplopia), particularmente no tratamento a longo

prazo ou de alta dose.

Distúrbios cardiovasculares: palpitações, dor torácica. Foi relatada insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.

Distúrbios do sistema respiratório: congestão pulmonar, secreção nasal abundante, respiração ofegante, hipersecreção

nas vias respiratórias superiores, infecções das vias aéreas superiores, tosse, bronquite, falta de ar, rinite, congestão

nasal, faringite. Pode ocorrer depressão respiratória. Esse efeito pode ser agravado pela obstrução preexistente das vias

aéreas, danos cerebrais ou outras medicações administradas que deprimam a respiração. Como regra geral, esse efeito

pode ser evitado com um cuidadoso ajuste da dose às necessidades individuais. Clonazepam pode causar aumento da

produção de saliva ou de secreção brônquica em lactentes e crianças. Recomenda-se particular atenção à manutenção

das vias aéreas livres nesses pacientes.

Distúrbios gastrintestinais: foram relatados anorexia, língua saburrosa, constipação, diarreia, boca seca, gastrite,

apetite aumentado, gengivas doloridas, desconforto ou dor abdominal, inflamação gastrintestinal, dor de dente.

Náuseas e sintomas epigástricos, em casos raros.

Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos: urticária, prurido, erupção cutânea, perda de cabelo transitória,

crescimento anormal de pelos, edema facial e do tornozelo, alterações da pigmentação podem ocorrer em casos raros.

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conectivos: fraqueza muscular. Esse efeito adverso ocorre relativamente

de forma frequente e geralmente é transitório, desaparecendo espontaneamente no decorrer do tratamento ou após

redução da dose. Pode ser parcialmente evitado, aumentando-se a dose lentamente, no início do tratamento. Dores

musculares (mialgia), dores nas costas, fratura traumática, dor na nuca, deslocamentos e tensões podem ocorrer.

Distúrbios renais e urinários: dificuldade para urinar, retenção urinária, cistite, infecção do trato urinário. Em casos

raros, pode ocorrer incontinência.

Distúrbios do sistema reprodutivo: dismenorreia. Em casos raros, pode ocorrer disfunção erétil.

Perturbações gerais e condições do local de administração: fadiga (cansaço, estafa). Esse efeito adverso ocorre

relativamente de forma frequente e geralmente é transitório, desaparecendo espontaneamente no decorrer do

tratamento ou após redução da dose. Pode ser parcialmente evitado, aumentando-se a dose lentamente no início do

tratamento. Reações paradoxais, incluindo irritabilidade, foram observadas (vide item Distúrbios psiquiátricos).

Lesões, envenenamento e complicações processuais: foi observado um risco aumentado de quedas e fraturas em

pacientes idosos sob uso de benzodiazepínicos.

Exames complementares: pode ocorrer diminuição da contagem de plaquetas em casos raros, diminuição dos glóbulos

brancos e anemia. Foram observadas alterações dos exames da função do fígado.

Distúrbios do ouvido: otite, vertigem.

Diversas: desidratação, deterioração geral, febre, ganho ou perda de peso, reação alérgica, fadiga, infecção viral. Raros

casos de anafilaxia foram relatados com o uso de benzodiazepínicos.

Abuso e dependência da droga

Ocorreram sintomas de abstinência, com características similares àquelas notadas com barbitúricos e álcool (por exemplo:

convulsões, psicoses, alucinações, distúrbio comportamental, tremor, câimbras musculares), após a descontinuação abrupta de

clonazepam. Os sintomas de abstinência mais graves normalmente foram limitados àqueles pacientes que receberam doses

excessivas durante um período de tempo prolongado. Sintomas de descontinuação geralmente moderados (por exemplo,

disforia e insônia) foram relatados após a descontinuação abrupta de benzodiazepínicos administrados continuamente em

níveis terapêuticos durante vários meses.

Consequentemente, após a terapia prolongada, a interrupção abrupta deve ser geralmente evitada e deve ser realizada uma

diminuição gradual e programada (vide item Posologia). Os indivíduos predispostos a adquirir dependência (como os viciados

em drogas ou álcool) devem ser vigiados com cuidado, quando recebem clonazepam ou outros agentes psicotrópicos, devido à

predisposição desses pacientes em adquirir hábito e dependência.

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Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

6. CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE

Sintomas

A superdose de clonazepam, em geral, manifesta-se por depressão do sistema nervoso central, em graus variáveis, desde

sonolência, confusão mental, ataxia, excitação, lentidão de movimento, disartria e nistagmo. A superdose de clonazepam está

raramente associada com risco de morte, caso o medicamento tenha sido tomado isoladamente, mas pode levar à arreflexia,

apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma. Se ocorrer coma, normalmente tem duração de poucas horas;

porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em pacientes idosos. Os efeitos de depressão respiratória por

benzodiazepínicos são mais sérios em pacientes com doença respiratória.

Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central.

Conduta

Os sinais vitais devem ser monitorados, e medidas de suporte devem ser instituídas pelo médico.

Em particular, os pacientes podem necessitar de tratamento sintomático dos efeitos cardiorrespiratórios ou efeitos do sistema

nervoso central.

Uma absorção posterior deve ser prevenida, utilizando um método apropriado, por exemplo, tratamento em 1 a 2 horas com

carvão ativo. Se for utilizado carvão ativo, é imperativo proteger as vias aéreas em pacientes sonolentos. Em caso de ingestão

mista, deve-se considerar a lavagem gástrica; entretanto, esse procedimento não deve ser considerado uma medida de rotina.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou

bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

7. CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO

Cuidados de armazenamento

Clonazepam gotas deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC), protegido da luz e umidade.

Aspectos físicos: Frasco plástico opaco gotejador contendo 20 mL.

Características organolépticas: líquido incolor a levemente amarelado, odor característico.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Não tome o medicamento após a data de validade indicada na embalagem. Pode ser prejudicial à saúde.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança

no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Bula do Clonazepam
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.