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O Que Devo Saber Antes De Usar Este Clopivix?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de o que devo saber antes de usar este medicamento Clopivix?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Distúrbios sanguíneos

Devido ao risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis, seu médico deverá ser comunicado

sempre que surgirem sintomas clínicos suspeitos (quadros clínicos com sangramento ou que podem levar

a ele) durante o tratamento, para avaliar a necessidade de ser efetuada a contagem de células sanguíneas

e/ou outros testes apropriados.

Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela

em pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de ferimento, cirurgia

(inclusive dentária) ou doenças (como úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar

sangramento), e em pacientes que estejam recebendo tratamento com ácido acetilsalicílico, heparina,

inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou inibidores seletivos da

recaptação de serotonina (ISRSs).

Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for desejável o efeito antiplaquetário,

clopidogrel deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.

O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela caso você tenha lesões com

propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzir

lesões gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico – AAS e anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs)

devem ser usados com cautela se você estiver tomando clopidogrel.

É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando você tomar clopidogrel sozinho

ou em combinação com AAS. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao

médico. Você deve informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer

cirurgia seja marcada e antes de tomar qualquer outro medicamento.

Acidente vascular cerebral recente

Em pacientes de alto risco para eventos isquêmicos (quadros caracterizados pela diminuição ou ausência

de passagem de sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico de

isquemia) ou AVC (derrame) recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de

sangramentos maiores.

Portanto, esta associação deve ser feita com precaução fora de situações clínicas nas quais os benefícios

foram comprovados.

Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)

Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) após o uso de

clopidogrel, algumas vezes após uma pequena exposição ao clopidogrel. Isto se caracteriza por

trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas) e anemia hemolítica microangiopática (diminuição

do número de glóbulos vermelhos), podendo estar associada com sintomas no sistema nervoso, disfunção

renal (funcionamento anormal dos rins) ou febre. A PTT é uma condição potencialmente fatal requerendo

tratamento imediato, incluindo plasmaferese (troca plasmática).

Hemofilia adquirida

Hemofilia adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Em casos confirmados de

prolongamento isolado do Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) com ou sem sangramento,

hemofilia adquirida deve ser considerada. Pacientes com diagnóstico confirmado de hemofilia adquirida

devem ser monitorados e tratados por especialistas e clopidogrel deve ser descontinuado.

Citocromo P450 2C19 (CYP2C19)

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Farmacogenética: em pacientes metabolizadores lentos da CYP2C19, clopidogrel nas doses

recomendadas forma menos do metabólito ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função

plaquetária. Os metabolizadores lentos com síndrome coronariana aguda ou submetidos à intervenção

coronariana percutânea tratados com clopidogrel nas doses recomendadas podem apresentar maiores

taxas de eventos cardiovasculares do que os pacientes com função da CYP2C19 normal.

Sensibilidade cruzada entre tienopiridinas

Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra tienopiridina (como

ticlopidina, prasugrel), já que reatividade cruzada entre tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os

males que este medicamento pode me causar?”). As tienopiridinas podem causar reações alérgicas médias

a severas tais como erupção cutânea, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas,

geralmente de origem alérgica) ou reações hematológicas (do sangue) como trombocitopenia (diminuição

no número de plaquetas sanguíneas) e neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue).

Pacientes que desenvolveram reações alérgicas e/ou hematológicas anteriormente a alguma tienopiridina

pode ter um maior risco de desenvolvimento da mesma ou nova reação a outra tienopiridina.

Monitoramento para sensibilidade cruzada é aconselhado.

Populações Especiais

Pacientes com problemas nos rins: a experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com

insuficiência renal grave (redução grave da função dos rins). Portanto, clopidogrel deve ser usado com

cautela nestes pacientes.

Pacientes com doença no fígado: a experiência é limitada em pacientes com doença no fígado grave que

possam apresentar diátese hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na

estrutura dos vasos sanguíneos). Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.

Pacientes com intolerância à galactose

Em virtude da presença de lactose nos excipientes, os pacientes com problemas hereditários raros de

intolerância à galactose, como deficiência de Lapp lactase ou a má absorção glicose-galactose, não devem

utilizar este medicamento.

Efeitos na capacidade de conduzir/operar máquinas

Não foi observada qualquer alteração na capacidade de condução ou desempenho psicométrico (avaliação

de processos mentais) dos pacientes após administração de clopidogrel.

Gravidez e amamentação

CLOPIVIX®

não deve ser usado durante a gravidez a menos que na opinião do seu médico, seja evidente

a sua necessidade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Visto que muitos medicamentos são excretados no leite materno, e devido ao risco potencial de reações

adversas sérias no lactente, seu médico decidirá entre interromper a amamentação ou descontinuar o

tratamento com CLOPIVIX®

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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Trombolíticos (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): a segurança do uso em

associação de clopidogrel, trombolíticos e heparina foi estudada em pacientes com IM. A incidência de

hemorragias clinicamente significativas foi similar àquela observada quando foram administrados

trombolíticos associados com heparina e AAS.

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Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): como

há a possibilidade de interação entre clopidogrel e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, a utilização em

associação desses dois produtos deve ser feita com cautela.

Anticoagulantes injetáveis (como por exemplo, a heparina): como há uma possibilidade de interação

entre o clopidogrel e a heparina, o uso concomitante necessita ser feito com cuidado.

Anticoagulante oral: devido ao risco aumentado de sangramento o uso em associação de varfarina e

clopidogrel necessita ser avaliado com cautela.

Ácido acetilsalicílico (AAS): devido a uma possível interação entre o clopidogrel e o AAS, o uso em

associação desses dois produtos deve ser feito com cautela. Entretanto a associação de clopidogrel e AAS

(75 – 325 mg uma vez ao dia) tem sido feita por até um ano.

Anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs (medicamentos que tratam as inflamações): o uso de AINEs

e clopidogrel em associação deve ser feito com cautela.

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs): como estes medicamentos afetam a ativação

plaquetária e aumentam o risco de sangramento, a administração concomitante de clopidogrel com os

inibidores seletivos da recaptação de serotonina deve ser realizada com cautela.

Outras terapias concomitantes: uma vez que clopidogrel produz um metabólito ativo através da enzima

CYP2C19 (enzima do fígado), seria esperado que o uso de medicamentos que inibem a atividade desta

enzima resulte na diminuição do nível do metabólito ativo de clopidogrel. O uso concomitante de

inibidores fortes ou moderados da enzima CYP2C19 (por exemplo, omeprazol e esomeprazol) é

desaconselhado. Caso um inibidor de bomba de próton seja usado concomitantemente ao clopidogrel,

considerar o uso de um com menos atividade inibidora da CYP2C19, como o pantoprazol.

Em dois estudos realizados, clopidogrel (dose padrão) foi usado em associação com omeprazol 80mg. Em

um destes estudos os dois fármacos foram administrados no mesmo horário e no segundo estudo, com

diferença de 12 horas. Estes estudos demonstraram resultados similares onde houve a diminuição tanto no

nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da agregação plaquetária.

Em outro estudo que analisou o uso concomitante de clopidogrel (dose padrão) e pantoprazol 80mg,

observou-se também a diminuição tanto no nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da

agregação plaquetária, porém, com índices menores que os observados com o omeprazol.

Outros estudos clínicos foram conduzidos demonstrando o uso do clopidogrel com outras medicações, de

modo a investigar as possíveis interações. Não foram observadas interações clinicamente importantes

quando o clopidogrel foi usado em associação com o atenolol ou com a nifedipina ou ainda o clopidogrel

usado junto com o atenolol e a nifedipina. Além disso, a atividade de clopidogrel não foi influenciada

pela administração em conjunto com fenobarbital ou estrogênio.

As farmacocinéticas da digoxina ou da teofilina não foram alteradas pela administração concomitante de

clopidogrel. Os antiácidos não alteraram a absorção do clopidogrel.

A coadministração de clopidogrel e varfarina aumenta o risco de sangramento devido aos efeitos

independentes na homeostase. No entanto, em altas concentrações in vitro, clopidogrel inibe a CYP2C9.

É improvável que clopidogrel possa interferir com o metabolismo de medicamentos como a fenitoína,

tolbutamida e AINE que são metabolizados pelo citocromo P-450 2C9 (enzimas do fígado).

Além dos estudos de interação específicos acima mencionados, os pacientes admitidos nos estudos

clínicos amplos (CAPRIE e CURE) receberam uma variedade de medicações concomitantes, incluindo

diuréticos (medicamentos que provocam o aumento na eliminação de urina), betabloqueadores

(medicamentos que agem no sistema cardiovascular), inibidores da enzima de conversão da angiotensina

(ECA) (medicamentos usados no tratamento da pressão alta), antagonistas do cálcio (medicamentos

utilizados no tratamento de algumas doenças do coração e da pressão alta), agentes redutores do

colesterol, vasodilatadores coronarianos (medicamentos que causam a dilatação dos vasos do coração),

agentes antidiabéticos (incluindo insulina), agentes antiepléticos (que tratam a epilepsia), antagonistas

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GPIIb/IIIa (medicamentos usados no IM) e terapia de reposição hormonal, sem evidência de interações

adversas clinicamente significativas.

Interação em exames laboratoriais e não laboratoriais

Foram detectados muito raramente alterações nos testes de função hepática e aumento da creatinina

sanguínea.

Interação com alimentos

pode ser tomado junto às refeições ou fora delas.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Perguntas frequentes sobre Clopivix

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