Bula do Cloridrato de Irinotecano para o Paciente

Bula do Cloridrato de Irinotecano produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Irinotecano
Eurofarma Laboratórios S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE IRINOTECANO PARA O PACIENTE

 

Cloridrato de irinotecano tri‐hidratado 

Eurofarma Laboratorios S.A. 

Bula para paciente 

Solução injetável 

20 mg/mL 

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RDC Nº 47 de 08/09/2009

cloridrato de irinotecano tri-hidratado

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

Solução injetável

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

Solução injetável, 20 mg/mL. Embalagens contendo 1 frasco-ampola com 2 mL e/ou 1 e 10 frasco(s)-ampola

com 5 mL.

USO ADULTO

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INFUSÃO INTRAVENOSA

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO

Composição:

Cada 1 mL de solução injetável contém:

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado............................................................................................................20 mg*

excipientes q.s.p..................................................................................................................................................1 mL

Excipientes: sorbitol, ácido lático, hidróxido de sódio e água para injetável.

*Equivalente a 17,33 mg de irinotecano.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

USO RESTRITO A HOSPITAIS

Este produto é de uso restrito a hospitais ou ambulatórios especializados e deve ser manipulado apenas

por pessoal treinado.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado, solução injetável é indicado como agente único ou combinado no

tratamento de pacientes com:

_ Carcinoma metastático do cólon ou reto não tratado previamente;

_ Carcinoma metastático do cólon ou reto que tenha recorrido (voltado) ou progredido (piorado) após terapia

anterior com 5-fluoruracila;

_ Neoplasia pulmonar de células pequenas e não pequenas;

_ Neoplasia de colo de útero;

_ Neoplasia de ovário;

_ Neoplasia gástrica recorrente ou inoperável.

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado está indicado para tratamento como agente único de pacientes com:

_ Neoplasia de mama inoperável ou recorrente;

_ Carcinoma de células escamosas da pele;

_ Linfoma maligno.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado é um agente antineoplásico (medicamento usado no tratamento de

neoplasia) que age interagindo com a enzima topoisomerase I, uma enzima importante no processo de

multiplicação das células. O bloqueio desta enzima causa um erro no funcionamento das células tumorais,

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levando-as a morte. As concentrações máximas do metabólito ativo (da substância ativa) de cloridrato de

irinotecano tri-hidratado são atingidas, geralmente, dentro de 1 hora após o término de uma infusão de 90

minutos do produto.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) conhecida

ao fármaco ou a qualquer componente da fórmula.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Administração: cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser administrado obrigatoriamente sob a supervisão

de um médico com experiência no uso de agentes quimioterápicos (medicamentos) para neoplasia.

O uso de cloridrato de irinotecano tri-hidratado nas situações a seguir deve ser avaliado através da análise dos

benefícios e riscos esperados, e indicado quando os benefícios superarem os possíveis riscos:

_ em pacientes que apresentam um fator de risco (particularmente os com performance status = 2 OMS) (índice

que reflete o estado geral do paciente).

_ em raros casos, onde os pacientes apresentam recomendações relacionadas ao controle de eventos adversos

(necessidade de tratamento imediato e prolongado contra diarreia combinado a alto consumo de líquido no início

da diarreia tardia). Recomenda-se supervisão hospitalar a tais pacientes.

Sintomas colinérgicos: os pacientes podem apresentar sintomas colinérgicos (sintomas desencadeados devido à

liberação de substâncias chamadas neurotransmissores que controlam várias funções do organismo) como rinite,

salivação aumentada, miose (fechamento da pupila), lacrimejamento, diaforese (aumento da produção de suor),

rubor (vasodilatação), bradicardia (diminuição na frequência cardíaca) e aumento do peristaltismo (movimento)

intestinal que pode causar cólicas abdominais e diarreia em fase inicial da administração (por ex.: diarréia

ocorrendo geralmente durante ou até 8 horas da administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado). Esses

sintomas podem ser observados durante, ou logo após, a infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado,

devendo ocorrer mais frequentemente com doses mais altas. Em pacientes com sintomas colinérgicos a

administração terapêutica, ou profilática, de atropina 0,25 a 1 mg por via intravenosa ou subcutânea deve ser

considerada (a não ser que contraindicada clinicamente). A definição do uso dessa medicação cabe ao médico

que está acompanhando o paciente.

Extravasamento: embora cloridrato de irinotecano tri-hidratado não seja, sabidamente, vesicante (irritante da

veia onde o produto está sendo infundido), deve-se tomar cuidado para evitar extravasamento (infusão da

medicação fora da veia) e observar o local da infusão quanto a sinais inflamatórios (aumento de calor local,

avermelhamento, dor). Caso ocorra extravasamento, recomenda-se infusão para “lavar” o local de acesso e

aplicação de gelo.

Hepático: em estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o medicamento) foram observadas, em menos de

10% dos pacientes, anormalidades das enzimas hepáticas (testes que avaliam a função do fígado). Esses eventos

ocorrem tipicamente em pacientes com metástases hepáticas conhecidas e não estão claramente relacionados ao

cloridrato de irinotecano tri-hidratado.

Hematológico: o cloridrato de irinotecano tri-hidratado frequentemente causa diminuição do número de células

do sistema de defesa do organismo e anemia, inclusive graves, devendo ser evitado em pacientes com

insuficiência aguda (mau

funcionamento agudo) grave da medula óssea (órgão responsável pela produção das células sanguíneas). A

trombocitopenia (queda na contagem de plaquetas, (células sanguíneas responsáveis pela coagulação)) grave é

incomum. Nos estudos clínicos, a frequência de neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no

sangue: neutrófilos) foi significativamente maior em pacientes que haviam recebido previamente

irradiação(radioterapia) pélvica/abdominal do que naqueles que não haviam recebido tal irradiação.

Neutropenia febril (pacientes com diminuição do número de neutrófilos, que evoluíram com febre) ocorreu em

menos de 10% dos pacientes nos estudos clínicos. Mortes devido à sepse após neutropenia grave foram relatadas

em pacientes tratados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado . A terapia com cloridrato de irinotecano tri-

hidratado deve ser temporariamente descontinuada caso ocorra neutropenia febril ou se a contagem absoluta de

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neutrófilos cair abaixo de 1000/mm3. A dose do produto deve ser reduzida no caso de ocorrência de neutropenia

não febril clinicamente significativa.

Pacientes com atividade de UGT1A1 reduzida: dados de uma revisão de estudos indicaram que indivíduos com

síndrome Crigler-Najjar (tipos 1 e 2) ou aqueles considerados homozigóticos (que têm genes iguais para uma

certa característica) para o par de genes UGT1A1*28 (síndrome de Gilbert) correm um risco elevado de

toxicidade no sangue após a administração de doses moderada a altas de irinotecano tri-hidratado. A relação

entre o genótipo (o que está definido nos genes de cada pessoa) UGT1A1 e a indução de diarreia pelo

irinotecano tri-hidratado não foi estabelecida.

Em pacientes homozigóticos (que têm genes iguais para uma certa característica) para UGT1A1*28 deve ser

admnistrada a dose inicial normal indicada para irinotecano tri-hidratado. Entretanto, estes pacientes devem ser

monitorados quanto à toxicidade no sangue. Uma dose inicial reduzida de irinotecano tri-hidratado deve ser

considerada em pacientes que já tenham sofrido toxicidade no sangue com tratamento anterior. A redução exata

da dose inicial nesses pacientes

não foi estabelecida e quaisquer modificações de dose subsequente, devem ser baseadas na tolerância individual

do paciente ao tratamento.

Reações de hipersensibilidade: foram relatadas reações de hipersensibilidade (alergia), inclusive reações

anafilática/anafilactoide graves (reação alérgica grave).

Efeitos imunossupressores/ Aumento da suscetibilidade a infecções: a administração de vacinas com

microorganismos vivos ou atenuados (mortos ou inativados) em pacientes imunocomprometidos por agentes

quimioterápicos, incluindo cloridrato de irinotecano tri-hidratado, pode resultar em infecções graves ou fatais. A

vacinação com vacinas contendo microorganismos vivos deve ser evitada em pacientes recebendo cloridrato de

irinotecano tri-hidratado. As vacinas com microorganismos mortos ou inativados podem ser administradas, no

entanto, a resposta a esta vacina pode ser diminuída.

Diarreia tardia: a diarreia tardia (aquela que ocorre mais de 8 horas após a administração do produto) pode ser

prolongada e pode levar à desidratação, desequilíbrio eletrolítico (dos eletrólitos – substâncias como sódio e

potássio- presentes no sangue) ou sepse (infecção grave com comprometimento de vários órgãos), constituindo

um risco de morte potencial. Nos estudos clínicos que testaram o esquema posológico a cada 3 semanas, a

diarreia tardia surgiu, em média, após 5 dias da infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado . Nos estudos

que avaliaram a posologia semanal, este intervalo médio foi de 11 dias. Nos pacientes que começaram o

tratamento com a dose semanal de 125 mg/m2, o tempo médio de duração de qualquer grau de diarreia tardia foi

de 3 dias. Nos pacientes tratados com a dose semanal de 125 mg/m2 que tiveram diarreia mais intensa, o tempo

médio de duração de todo o episódio de diarreia foi de 7 dias. Resultados de um estudo de um esquema semanal

de tratamento não demonstraram diferença na taxa de diarreia tardia em pacientes com 65 anos ou mais em

relação a pacientes com menos de 65 anos. Entretanto, pacientes com 65 anos ou mais, devem ser monitorados

de perto devido ao risco aumentado de diarreia precoce observada nesta população. Ulceração (formação de

feridas) do cólon (do intestino grosso), algumas vezes com sangramento, foi observada em associação à diarreia

induzida pelo irinotecano.

Se ocorrer diarreia, o médico responsável deve ser avisado e ele tomará as medidas necessárias. A diarreia tardia

deve ser tratada com loperamida imediatamente após observar-se o primeiro episódio de fezes amolecidas, ou

malformadas, ou ainda, na ocorrência de evacuações em frequência maior do que a esperada. Em caso de

desidratação, devem ser realizadas reposições hídrica (de água) e eletrolítica (de eletrólitos, substâncias como

sódio e potássio), através de soro caseiro ou preparações semelhantes. Se os pacientes apresentarem íleo

paralítico (parada dos movimentos intestinais), febre ou neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa

no sangue: neutrófilos) grave, tratamento de suporte com antibióticos deve ser administrado. Além do tratamento

antibiótico, a hospitalização é recomendada para o tratamento de diarreia, nos seguintes casos:

- diarreia com febre;

- diarreia grave (requerendo hidratação intravenosa);

- pacientes com vômito associado à diarreia tardia;

- diarreia persistindo por cerca de 48 horas após o início da terapia com altas doses de loperamida.

Após o primeiro ciclo de tratamento, os ciclos quimioterápicos semanais subsequentes só devem ser iniciados

quando a função intestinal (número e quantidade de evacuações) do paciente retornar ao padrão pré- -tratamento

por, pelo menos, 24 horas sem a necessidade de medicação antidiarreica. Se ocorrer diarreia grave a

administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser descontinuada e retomada em dose reduzida

assim que o paciente se recuperar.

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Doença inflamatória crônica e/ou obstrução intestinal: em caso de obstrução intestinal os pacientes não devem

ser tratados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado.

Náuseas e vômitos: cloridrato de irinotecano tri-hidratado é emetogênico (provoca vômito), como os quadros de

náuseas e vômitos podem ser intensos ocorrendo geralmente, durante ou logo após a infusão do cloridrato de

irinotecano tri-hidratado, recomenda-se que os pacientes recebam antieméticos (medicamentos que combatem

náusea e vômitos) pelo menos 30 minutos antes da infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado. O médico

também deve considerar a utilização subsequente de esquema de tratamento antiemético se necessário. Pacientes

com vômito associado à diarreia tardia devem ser hospitalizados assim que possível para tratamento.

Neurológico: tontura foi observada e pode, algumas vezes, representar evidência sintomática de hipotensão

ortostática (queda da pressão arterial relacionada a posição em pé) em pacientes com desidratação.

Renal: elevações dos níveis séricos (no sangue) de creatinina ou ureia (substâncias que indicam a função renal)

foram observadas. Ocorreram casos de insuficiência renal aguda (prejuízo na função dos rins). Esses eventos

foram atribuídos a complicações infecciosas ou à desidratação, relacionada à náusea, vômitos ou diarreia. Há

raros relatos de disfunção renal (mau funcionamento dos rins) decorrente de síndrome de lise tumoral (série de

alterações do organismo decorrentes da morte e destruição das células tumorais).

Respiratório: observou-se um tipo de dispneia (falta de ar); mas é desconhecido o quanto doenças pré- -

existentes e/ou envolvimento pulmonar maligno (presença de tumor no pulmão) contribuem para o quadro. Em

estudos iniciais no Japão, pequena porcentagem dos pacientes evoluiu com uma síndrome pulmonar, com

potencial de morte, que se apresenta através de dispneia, febre e de um padrão reticulonodular na radiografia de

tórax (padrão de radiografia de tórax). Porém, o quanto o cloridrato de irinotecano tri-hidratado contribuiu para

estes eventos é desconhecido, pois os pacientes também apresentavam tumores pulmonares e, alguns, doença

pulmonar não maligna preexistente.

Doença pulmonar intersticial (tipo de comprometimento pulmonar), manifestada através de infiltrado pulmonar,

é incomum durante terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. São fatores de risco para o

desenvolvimento desta complicação: doenças pulmonares pré-existentes, uso de medicamentos pneumotóxicos

(tóxicos para os pulmões), radioterapia e uso de fatores de estimulação de colônias (substâncias que agem na

medula óssea estimulando a produção de células sanguíneas). Na presença de um ou mais destes fatores o

paciente deve ser cuidadosamente monitorado quanto a sintomas respiratórios antes e durante a terapia com

cloridrato de irinotecano tri-hidratado .

Outros: uma vez que este produto contém sorbitol, não é recomendado o uso em pacientes com intolerância

hereditária à frutose.

Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos.

Uso em Populações Especiais

Pediátrico: a eficácia do cloridrato de irinotecano tri-hidratado em pacientes pediátricos não foi estabelecida.

Geriátrico: recomendações específicas de dosagem podem se aplicar a essa população e dependem do esquema

utilizado.

Insuficiência Hepática: em pacientes com hiperbilirrubinemia (aumento dos níveis de bilirrubina no sangue) o

risco de hematotoxicidade (toxicidade das células sanguíneas) é aumentado. A função hepática (do fígado) basal

deve ser obtida antes do início do tratamento e monitorada mensalmente, com novas coletas se clinicamente

indicado.

Radioterapia: pacientes submetidos previamente à irradiação pélvica/abdominal têm maior risco de

mielossupressão (diminuição da função da medula óssea, órgão responsável pela produção das células

sanguíneas) após a administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Estes casos exigem cautela e,

dependendo do esquema preconizado, doses específicas podem ser necessárias.

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Performance Status (ECOG – Eastern Cooperative Oncology Group): pacientes com graus piores de

“performance status” (estado geral do paciente) possuem risco aumentado de desenvolverem eventos adversos

relacionados ao irinotecano tri-hidratado. Recomendações específicas de dosagem para pacientes com ECOG

performance status de 2 podem se aplicar a essa população, dependendo do esquema utilizado. Pacientes com

performance status de 3 ou 4 não devem receber cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Em estudos clínicos

(estudos realizados para avaliar o medicamento) que compararam pacientes recebendo cloridrato de irinotecano

tri-hidratado /5-fluoruracila/folinato de cálcio ou 5- fluoruracila/folinato de cálcio, foram observadas taxas

maiores de hospitalização, neutropenia febril (pacientes com diminuição do número de neutrófilos, que

evoluíram com febre), tromboembolismo (formação de coagulo dentro de vaso sanguíneo), descontinuação do

tratamento no primeiro ciclo e óbitos precoces em pacientes com performance status basal de 2, quando

comparados a pacientes com performance status basal de 0 ou 1.

Neoplasia gástrica: pacientes com neoplasia gástrica parecem apresentar mielossupressão mais importante e

outras toxicidades quando o cloridrato de irinotecano tri-hidratado é administrado. Uma dose inicial mais baixa

deve ser considerada nesses pacientes.

Uso durante a Gravidez

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado pode causar danos ao feto quando administrado a mulheres grávidas.

Estudos mostram que o cloridrato de irinotecano tri-hidratado é teratogênico (causa malformação) em ratos e

coelhos. Não foram conduzidos estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. As mulheres em

idade fértil devem ser orientadas a evitar a gravidez enquanto estiverem sendo tratadas com este medicamento.

Caso o cloridrato de irinotecano tri-hidratado seja utilizado durante a gravidez ou a paciente fique grávida

enquanto estiver recebendo esse medicamento, ela deve ser informada dos riscos potenciais ao feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Uso durante a Lactação

Cinco minutos após a administração IV de irinotecano marcado (medicamento marcado com radioatividade) em

ratas, detectou-se radioatividade no leite, com concentrações até 65 vezes maiores do que as obtidas no plasma

(no sangue) 4 horas após a administração. Assim, devido ao potencial para reações adversas graves em lactentes,

recomenda-se que a amamentação seja descontinuada durante o tratamento com o produto.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

O efeito de cloridrato de irinotecano tri-hidratado sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi

avaliado. Entretanto, pacientes devem ser alertados sobre o potencial de tontura ou distúrbios visuais, que podem

ocorrer dentro de 24 horas após a administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, e aconselhados a não

dirigir ou operar máquinas se estes sintomas ocorrerem.

Interações Medicamentosas

- bloqueadores neuromusculares: a interação entre cloridrato de irinotecano tri-hidratado e bloqueadores

neuromusculares (uma classe de medicamentos que bloqueia a interação entre nervos e músculos) não pode ser

descartada, uma vez que ele pode prolongar o efeito neuromuscular do suxametônio (um tipo de bloqueador

neuromuscular) e antagonizar (bloquear o efeito) de outros bloqueadores neuromusculares.

- agentes antineoplásicos: eventos de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, como a mielossupressão

(diminuição da função da medula óssea, órgão responsável pela produção das células sanguíneas) e a diarreia,

podem ser exacerbados (aumentados) pela associação com outros agentes antineoplásicos que causem eventos

adversos semelhantes.

- dexametasona: foi relatada linfocitopenia (redução do número de linfócitos, células sanguíneas de defesa) em

pacientes em tratamento com cloridrato de irinotecano tri-hidratado, sendo possível que a administração de

dexametasona como profilaxia (ação preventiva) antiemética possa aumentar a probabilidade de ocorrência desse

efeito. Contudo, não foram observadas infecções graves e nenhuma complicação foi especificamente atribuída à

linfocitopenia.

Foi também relatada hiperglicemia (concentração elevada de glicose no sangue) em pacientes com um histórico

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de diabetes mellitus ou evidência de intolerância à glicose previamente à administração de cloridrato de

irinotecano tri-hidratado . É provável que a dexametasona, aplicada como profilaxia (prevenção) antiemética,

possa ter contribuído para o surgimento de hiperglicemia em alguns pacientes.

- proclorperazina: a incidência de acatisia (condição em que o paciente sente uma grande dificuldade em

permanecer parado, sentado ou imóvel) nos estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o medicamento), em

esquema de doses semanais, foi um pouco maior (8,5%, 4/47 pacientes) quando se administrou proclorperazina

no mesmo dia que cloridrato de irinotecano tri-hidratado, do que quando esses medicamentos foram

administrados em dias separados (1,3%, 1/80 pacientes). Todavia, a incidência de 8,5% de acatisia encontra-se

dentro da faixa relatada para o uso de proclorperazina, quando administrada como um pré-medicamento para

outras terapias quimioterápicas.

- laxantes: é esperado que laxantes usados durante a terapia com o cloridrato de irinotecano tri-hidratado piorem

a incidência ou gravidade da diarreia.

- diuréticos: desidratação secundária a vômitos e/ou diarreia pode ser induzida pelo cloridrato de irinotecano tri-

hidratado. O médico pode considerar a suspensão do diurético durante o tratamento com o cloridrato de

irinotecano tri-hidratado e durante períodos de vômitos e diarreia ativos.

- anticonvulsivantes: a coadministração (ao mesmo tempo) de medicamentos anticonvulsivantes (medicamentos

que previnem a ocorrência de convulsões) indutores do CYP3A (que induz a metabolização de outras drogas

pelo fígado) (por ex.: carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) reduzem a exposição ao metabólito ativo SN-38.

Deve-se ter cautela ao iniciar ou substituir anticonvulsivantes não indutores enzimáticos pelo menos 1 semana

antes do inicio da terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado.

- cetoconazol: o clearance (eliminação) do cloridrato de irinotecano tri-hidratado é reduzido significativamente

em pacientes recebendo cetoconazol concomitantemente ao cloridrato de irinotecano tri-hidratado. O

cetoconazol deve ser descontinuado pelo menos 1 semana antes de iniciar o tratamento com cloridrato de

irinotecano tri-hidratado e não deve ser administrado durante a terapia com cloridrato de irinotecano tri-

hidratado.

- erva de São João (Hypericum perforatum): deve ser descontinuada pelo menos 1 semana antes do primeiro

ciclo de cloridrato de irinotecano tri-hidratado , e não deve ser administrada durante todo o tratamento com o

quimioterápico.

- sulfato de atazanavir: tem o potencial de aumentar o metabólito ativo (substância ativa) do cloridrato de

irinotecano tri-hidratado.

Médicos devem levar isto em consideração quando coadministrar estes medicamentos.

- bevacizumabe: resultados de um estudo específico de interação medicamentosa demonstraram nenhum efeito

significativo do bevacizumabe na farmacocinética de irinotecano tri-hidratado e seu metabólito ativo SN-38.

- vacinas: a administração de vacinas vivas ou atenuadas (microorganismos mortos ou inativados) em pacientes

imunocomprometidos por agentes quimioterápicos, incluindo cloridrato de irinotecano tri-hidratado ,pode

resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com vacinas vivas deve ser evitada em pacientes recebendo

cloridrato de irinotecano tri-hidratado . As vacinas mortas ou inativadas podem ser administradas. Entretanto, a

resposta a tais vacinas pode ser diminuída.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não

use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC),

protegido da luz. Os frascos contendo o medicamento acabado devem ser protegidos da luz, mantidos dentro do

cartucho até a utilização. O medicamento não deve ser congelado, mesmo quando diluído. Descartar

devidamente qualquer solução não utilizada.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

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Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto: cloridrato de irinotecano tri-hidratado apresenta-se na forma de líquido límpido,

amarelado, isento de partículas estranhas.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Precauções no Preparo e Administração

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser preparado exclusivamente por um profissional habilitado.

Posologia

Cada mL da solução injetável contém 20 mg de cloridrato de irinotecano tri-hidratado equivalente a 17,33 mg de

irinotecano.

Todas as doses de cloridrato de irinotecano tri-hidratado devem ser administradas em infusão intravenosa (dentro

da veia) ao longo de 30 a 90 minutos.

Cloridrato de irinotecano tri-hidratado é um medicamento de uso restrito a hospitais. O esquema posológico e o

plano de tratamento deverão ser determinados exclusivamente pelo médico responsável de acordo com o tipo de

neoplasia e a resposta ao tratamento. Para maiores informações sobre a posologia do medicamento, consulte o

seu médico ou a bula específica para o profissional de saúde.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como esse é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico

que acompanha o caso. Se você faltar a uma sessão programada de quimioterapia com esse medicamento, você

deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento.

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As seguintes reações adversas foram observadas durante os estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o

medicamento) realizados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado, para as diversas indicações e posologias:

Estudos clínicos como agente único, 100 a 125 mg/m2 em esquema de dose semanal

Eventos Adversos Graus 1 a 4 NCI (National Cancer Institute - Instituto Nacional do Câncer)

Relacionados ao Fármaco Observados em Mais de 10% dos Pacientes nos Estudos Clínicos:

Gastrintestinal

Hematológico

Geral

Metabólico e Nutricional

Dermatológico

Cardiovascular

diarreia tardia (que ocorre depois de mais de 8 horas após administração

do produto, náusea (enjoo), vômitos, diarreia precoce, dor/cólicas

abdominais,

anorexia (falta de apetite), estomatite (inflamação da mucosa da boca)

leucopenia (redução de células de defesa no sangue), anemia, neutropenia

(diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos)

astenia (fraqueza), febre

perda de peso, desidratação

alopecia (perda de cabelo)

eventos tromboembólicos (formação de coágulos nos vasos sanguíneos)*

*Incluem angina pectoris (dor no peito por doença do coração), trombose arterial (trombo ou coágulo nas

artérias), infarto cerebral (interrupção do fornecimento de sangue para alguma região do cérebro), acidente

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vascular cerebral (derrame), tromboflebite profunda (presença de coágulo com inflamação do vaso sanguíneo),

embolia de extremidade inferior (trombo ou coágulo proveniente dos membros inferiores), parada cardíaca,

infarto do miocárdio (interrupção do fornecimento de sangue para o coração), isquemia miocárdica (infarto),

distúrbio vascular periférico (dos vasos sanguíneos dos membros), embolia pulmonar (presença de êmbolo –

trombo, coágulo- no pulmão), morte súbita, tromboflebite, trombose (presença de coágulo nos vasos

sanguíneos), distúrbio vascular (do vaso).

Estudos clínicos como agente único, 300 a 350 mg/m2 em esquema de dose a cada 3 semanas

Porcentagem de Pacientes que Apresentaram Eventos Adversos de Grau 3 e 4 nos Estudos Comparativos

do Tratamento com uma Dose de cloridrato de irinotecano tri-hidratado a Cada 3 Semanas1

:

irinotecano

(n = 189)

Melhor

tratamento de

suporte (n

= 90)

(n = 127)

5-FU

(n = 129)

Total de eventos adversos

de grau 3 / 4 79 67 69 54

GASTRINTESTINAL

Diarreia

Vômitos

Náuseas

Dor abdominal

Obstipação

Anorexia

Mucosite

22

14

10

5

2

6

8

3

16

7

1

11

9

4

HEMATOLÓGICO

Leucopenia/neutropenia

Anemia

Hemorragia

Trombocitopenia

Infecção sem neutropenia de grau 3 / 4

Infecção com neutropenia de grau 3 / 4

Febre sem neutropenia de grau 3 / 4

Febre com neutropenia de grau 3 / 4

0

GERAL

Dor

Astenia

19

15

17

13

12

METABÓLICO e NUTRICIONAL

Hepático2 9 7 9 6

DERMATOLÓGICO

Síndrome de mão e pé

Sinais cutâneos3

RESPIRATÓRIO4 10 8 5 7

NEUROLÓGICO5 12 13 9 4

CARDIOVASCULAR6 9 3 4 2

OUTROS7 32 28 12 14

1 Gravidade dos eventos adversos baseada na NCI CTC (versão 1,0)

2 Hepático: inclui eventos como ascite e icterícia

3 Sinais cutâneos: incluem eventos como rash

4 Respiratório: inclui eventos como dispneia e tosse

01_irinotecano_bula_47 Bula para o Paciente_V1-final Página 9

5 Neurológico: inclui eventos como sonolência

6 Cardiovascular: inclui eventos como as arritmias, isquemia e disfunção cardíaca mecânica

7 Outros: inclui eventos como lesão acidental, hepatomegalia, síncope, vertigem e perda de peso

Estão listados nas Tabelas a seguir, em ordem decrescente de frequência, os eventos adversos graus 3 ou 4 NCI

relatados nos estudos clínicos do esquema posológico semanal ou a cada 3 semanas (N=620).

Eventos Adversos Grau 3 ou 4 NCI Relacionados ao Fármaco Observados em Mais de 10% dos Pacientes

nos Estudos Clínicos:

diarreia tardia, náusea, dor/cólicas abdominais

leucopenia, neutropenia

alopecia

Eventos Adversos Grau 3 ou 4 NCI Relacionados ao Fármaco Observados em 1% a 10% dos Pacientes

Infecções e infestações

Hepatobiliar

Respiratório

Laboratorial (investigativo)

Infecção

vômitos, diarreia precoce, constipação (prisão de ventre), anorexia,

mucosite (úlceras na mucosa dor órgãos do aparelho digestivo)

anemia, trombocitopenia

astenia, febre, dor

desidratação, hipovolemia (desidratação)

bilirrubinemia (aumento das bilirrubinas no sangue)

dispneia (falta de ar)

aumento da creatinina

Eventos Adversos Grau 3 ou 4 NCI Relacionados ao Fármaco Observados em Menos de 1% dos Pacientes

Nervoso

Urogenital

Reprodutivo

sepse (infecção generalizada)

distúrbio retal, monilíase GI (infecção causada pelo fungo Cândida)

calafrios, mal-estar, dor lombar

perda de peso, hipocalemia (diminuição de potássio no sangue),

hipomagnesemia (diminuição de magnésio no sangue)

eritema - rash (vermelhidão), sinais cutâneos

marcha anormal (alteração do andar), confusão, cefaleia (dor de cabeça)

hipotensão (queda da pressão), síncope (desmaio), distúrbios

cardiovasculares

infecção do trato urinário

dor nas mamas

aumento da fosfatase alcalina (enzima do fígado), aumento da gama-

-GT (enzima do fígado)

Os seguintes eventos adicionais relacionados ao medicamento foram relatados nos estudos clínicos com

cloridrato de irinotecano tri-hidratado, mas não preencheram os critérios acima definidos (ocorrência > 10% de

eventos relacionados ao medicamento (NCI graus 1 - 4 ou de NCI graus 3 ou 4): rinite, salivação aumentada,

miose (pupila pequena), lacrimejamento, diaforese (suor excessivo), rubor facial (vermelhidão), bradicardia

(diminuição dos batimentos cardíacos), tonturas, extravasamento (escape acidental de medicamento para fora do

vaso sanguíneo), síndrome da lise tumoral (sintomas provocados pela destruição das células do câncer) e

ulceração do cólon (formação de feridas no intestino grosso).

Experiência Pós-Comercialização

Cardíaco: foram observados casos de isquemia miocárdica (infarto) após terapia com cloridrato de irinotecano

tri-hidratado predominantemente em pacientes com doença cardíaca de base (prévia), outros fatores de risco

conhecidos para doença cardíaca ou quimioterapia citotóxica (que destrói as células do câncer).

01_irinotecano_bula_47 Bula para o Paciente_V1-final Página 10

Gastrintestinal: foram relatados casos infrequentes de obstrução intestinal (interrupção do trânsito intestinal),

íleo paralítico (diminuição dos movimentos do intestino), megacólon (alargamento do intestino grosso) ou

hemorragia (sangramento) gastrintestinal, e raros casos de colite (inflamação do intestino grosso, cólon),

incluindo tifilite (inflamação do ceco, uma região do intestino grosso) e colite isquêmica (inflamação do

intestino grosso devido à falta de irrigação sanguínea) ou ulcerativa (com formação de feridas). Em alguns casos,

a colite foi complicada por ulceração (formação de feridas), sangramento, íleo (parada da eliminação de gazes e

fezes) ou infecção. Casos de íleo sem colite anterior também foram relatados. Casos raros de perfuração

intestinal foram relatados.

Foram observados raros casos de pancreatite (inflamação no pâncreas) sintomática ou elevação assintomática das

enzimas pancreáticas.

Hipovolemia: foram relatados casos raros de distúrbio renal e insuficiência renal aguda (diminuição aguda da

função dos rins), geralmente em pacientes que contraíram infecções ou evoluíram com desidratação por

toxicidade gastrintestinal grave (desidratação por diarreia).

Foram observados casos infrequentes de insuficiência renal (prejuízo na função dos rins), hipotensão (queda de

pressão) ou distúrbios circulatórios em pacientes que apresentaram episódios de desidratação associadas a

diarreia e/ou vômito, ou sepse (infecção generalizada).

Sistema Imune: foram relatadas reações de hipersensibilidade (alergia), inclusive reações graves anafiláticas ou

anafilactoides (reações alérgicas graves).

Músculo-esquelético: efeitos precoces tais como contração muscular ou cãibra e parestesia (sensação de

formigamento) foram relatados.

Sistema nervoso: distúrbios de fala, geralmente transitórios, têm sido reportados em pacientes tratados com

cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Em alguns casos, são observados durante ou logo após a infusão de

cloridrato de irinotecano tri-hidratado.

Respiratório, torácico e mediastinal: doença pulmonar intersticial (comprometimento pulmonar) presente como

infiltrados pulmonares são incomuns durante terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Efeitos precoces

tais como dispneia (falta de ar) foram relatados. Soluços também foram relatados.

Investigações: raros casos de hiponatremia (diminuição da quantidade de sódio no sangue) geralmente

relacionada com diarreia e vômito foram relatados. Aumentos dos níveis séricos das transaminases (por ex: TGO

e TGP, enzimas hepáticas – refletem a função do fígado) na ausência de metástase progressiva do fígado foram

muito raramente relatados.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Cloridrato de Irinotecano
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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