Bula do Cloridrato de Petidina (Port. 344/98 - Lista A1) para o Paciente

Bula do Cloridrato de Petidina (Port. 344/98 - Lista A1) produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Cloridrato de Petidina (Port. 344/98 - Lista A1)
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE PETIDINA (PORT. 344/98 - LISTA A1) PARA O PACIENTE

cloridrato de petidina

União Química Farmacêutica Nacional S.A

Solução injetável

50 mg/mL

Medicamento genérico, Lei n° 9.787, de 1999.

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Solução injetável 50 mg/mL: embalagem contendo 25 ampolas de 2 mL.

USO INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEA OU ENDOVENOSO

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL contém:

cloridrato de petidina................................................................................................... 50 mg

Veículo: água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de episódio agudo de dor moderada à grave e espasmos

(contrações involuntárias de um músculo ou grupo muscular) de várias etiologias (causas), tais como:

infarto agudo do miocárdio [morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado

de nutrientes e oxigênio], glaucoma agudo (aumento da pressão intraocular), pós-operatórios, dor

consequente à neoplasia maligna (tumor maligno), espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal,

biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino (do útero) durante

trabalho de parto e tetania uterina (transtorno caracterizado por puxões musculares, cãibras e espasmo no

útero).

O cloridrato de petidina pode ser empregado, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao

procedimento anestésico.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Tempo médio de início de ação

O efeito do cloridrato de petidina se inicia poucos minutos após sua administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O cloridrato de petidina não deve ser utilizado em pacientes com alergia ou intolerância conhecida à

petidina ou qualquer um dos excipientes.

O cloridrato de petidina não deve ser utilizado nas seguintes situações:

- pacientes com dependência a opioides (medicamentos derivados da morfina para controle da dor);

- terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a opioides;

- durante a amamentação;

- tratamento junto com inibidores da MAO (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão) ou

dentro de 14 dias após utilização desses medicamentos;

- insuficiência respiratória (dificuldade respiratória) severa.

Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

O cloridrato de petidina não deve ser utilizado em pacientes nos quais a depressão respiratória

(diminuição da função respiratória) deve ser evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório,

aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência, dependência de drogas, medicamentos ou

álcool ou em casos de hipotensão (pressão baixa) devido à hipovolemia (diminuição do volume líquido

circulante nos vasos sanguíneos).

A petidina não deve ser administrada para tratamento da dor crônica. A petidina deve ser administrada

somente no tratamento de episódios agudos de dor moderada à grave, para prevenir reações adversas

secundárias devido ao acúmulo do metabólito norpetidina.

A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes com as seguintes condições:

- dano craniano ou aumento da pressão intracraniana (se ocorre depressão respiratória após a

administração de petidina, a pressão intracraniana pode ser aumentada);

- função respiratória prejudicada;

- hipotensão (pressão baixa) e hipovolemia (redução do volume líquido do corpo);

- taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) supraventricular, devido a uma possível atividade vagolítica;

- diminuição da consciência;

- histórico de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos secundárias à descargas

elétricas cerebrais);

- hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide), uma vez que os analgésicos

opioides podem diminuir a produção de tirotropina pelo hipotálamo;

- insuficiência adrenocortical (falência da glândula suprarenal), uma vez que os analgésicos opioides

podem diminuir a produção de cortisol;

- hipertorfia prostática (aumento nas células que constituem a próstata levando ao aumento do órgão) ou

estreitamento da uretra devido ao risco de retenção urinária (incapacidade da bexiga de esvaziar-se,

parcial ou completamente);

- condições abdominais agudas, a administração de petidina ou outros narcóticos, pode mascarar o

diagnóstico ou o tratamento clínico em pacientes nessas condições.

Combinação com depressores do SNC (Sistema Nervoso Central)

Quando a petidina é usada em combinação com outros depressores do SNC como morfina, barbitúricos,

benzodiazepínicos, há um aumento do risco de depressão respiratória que pode ser fatal.

Síndrome da serotonina

Devido ao risco de síndrome da serotonina (condição causada pela estimulação exacerbada de receptores

serotoninérgicos centrais e periféricos), a petidina não deve ser utilizada em combinação com produtos

serotoninérgicos (produtos que estimulam os receptores serotoninérgicos do sistema nervoso) (ver

“Interações medicamentosas” neste item).

Dependência química e síndrome da retirada

A petidina tem potencial para produzir dependência química. Pode ocorrer tolerância, dependência

mental, dependência física, síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em

pacientes com histórico de alcoolismo crônico e dependência por outras drogas.

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia

(corrimento nasal), sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia (febre), calafrios, taquicardia

(aceleração do ritmo cardíaco), polipneia (respiração rápida e ofegante), aumento da pressão arterial,

astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade, insônia, dor de cabeça, anorexia (redução ou

perda do apetite), náusea (enjoo), vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações musculares, mialgia

(dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome da retirada, o tratamento deve ser

descontinuado com redução progressiva da dose ao longo do tempo.

Miopatia fibrosa (doença que acomete o músculo) foi observada após injeções intramusculares repetidas

de petidina.

Administração parenteral

- depressão respiratória pode ser mais frequente e mais severa após injeção endovenosa (ver item. “8.

Quais os males que este medicamento pode me causar?”);

- efeitos excitatórios do SNC (Sistema Nervoso Central): tremor, movimentos involuntários de músculos

(contrações musculares), [por exemplo, espasmos musculares, mioclonia (pequenas contrações

musculares súbitas e involuntárias)], convulsões são mais frequentes após administração parenteral e em

altas doses (ver item. “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”);

- em doses recomendadas, a hipotensão (pressão baixa) pode ser severa em pacientes idosos recebendo

injeção endovenosa (ver item. “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Populações especiais

Devido ao potencial de acúmulo da petidina e/ou seu metabólito ativo, a petidina deve ser administrada

com cuidado em pacientes com:

- insuficiência renal (redução da função dos rins);

- insuficiência hepática (redução da função do fígado).

Uso em idosos

A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes idosos, a redução da dose é aconselhável.

Uso durante a gravidez e amamentação

Embora até o momento não tenham sido observados efeitos teratogênicos (que causam malformação em

recém nascido) ou mutagênicos (que causam mutações) atribuíveis ao uso de cloridrato de petidina, este

não deve ser administrado durante os três primeiros meses de gravidez.

Existem dados muito limitados sobre o uso de petidina em mulheres grávidas.

Não há dados confiáveis sobre teratogênese em animais.

A petidina atravessa a barreira placentária e pode causar depressão respiratória, diminuição da frequência

cardíaca e depressão da função neurocomportamental incluindo dificuldade de alimentação nos recém-

nascidos. Assim a petidina não é recomendada durante a gravidez incluindo o trabalho de parto.

A petidina é eliminada no leite materno. Devido ao risco de sérias reações adversas em crianças em fase

de amamentação, o médico deve tomar a decisão quanto a interrupção da amamentação ou a

descontinuação do uso do medicamento levando em consideração o benefício do aleitamento para a

criança e o benefício da terapia para a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Devido ao estado de alerta prejudicado e tonturas que podem ser causadas pela petidina, os pacientes

devem ser advertidos dos perigos de dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiverem sob

tratamento.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade

e atenção podem estar prejudicadas.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

O cloridrato de petidina deve ser usado com cuidado quando em associação com outros analgésicos

potentes e medicamentos que diminuem o limiar de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos

músculos secundarias a descargas elétricas cerebrais).

- ritonavir (medicamento usado no tratamento da AIDS): as concentrações plasmáticas do metabólito

norpetidina podem ser aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado quanto à administração de

ritonavir com cloridrato de petidina.

- fenitoína (medicamento usado no controle das crises convulsivas): o metabolismo hepático da petidina

pode ser aumentado pela fenitoína. A administração junto com o cloridrato de petidina pode resultar em

diminuição da meia-vida (tempo necessário para que a droga se reduza à metade a dose inicial) e a

biodisponibilidade (quantidade de medicamento disponível para agir) da petidina e um aumento na

concentração da norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa administração.

- cimetidina (medicamento usado para o tratamento de gastrite e úlcera do estômago e/ou duodeno): a

cimetidina reduz o clearance (eliminação) e o volume de distribuição da petidina e também a formação

do metabólito norpetidina, portanto deve-se ter cautela quando usar em conjunto.

- depressores do SNC (Sistema Nervoso Central): a administração com depressores do SNC, incluindo

álcool e barbitúricos (medicamentos que agem no sistema nervoso central, tais como anestésicos,

anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), pode resultar em diminuição do nível de consciência ou

depressão respiratória devido ao efeito aditivo, portanto deve-se ter cautela quando usar cloridrato de

petidina e depressores do SNC concomitantemente.

-fenotiazina (medicamento usado para o tratamento de quadros psiquiátricos): a administração de

cloridrato de petidina com fenotiazina pode aumentar o risco de hipotensão.

- inibidores da MAO (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão): podem ocorrer, em

pacientes que foram tratados com inibidores da MAO dentro de 14 dias antes da administração de

petidina, síndrome da serotonina com agitação, hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal),

diarreia, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), sudorese, tremores, prejuízo da consciência e choque

(colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Outra síndrome similar à superdosagem de opioides (coma, depressão respiratória grave e hipotensão)

também foi relatada. Estas reações podem ser fatais.

- produtos serotoninérgicos: casos de síndrome da serotonina têm sido relatados em pacientes que tomam

petidina concomitantemente com medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da

recaptação da serotonina (ISRS), inibidores não seletivos da recaptação de serotonina (INSRS), e com

erva de São João (Hypericum perforatum) (medicamento utilizado para tratar a depressão) (ver

“Advertências e precauções” no item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).

- agonistas-antagonistas de morfina: o uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina

[bupremorfina (analgésico mais potente e de maior duração que a morfina), nalbufina, pentazocina

(analgésico opioide)] pode resultar em diminuição do efeito analgésico com síndrome de abstinência

devido à competição pelo bloqueio dos receptores.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC);

proteger da luz.

O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: solução límpida, incolor, isenta de partículas estranhas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você

observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O cloridrato de petidina somente deve ser utilizado sob rigoroso controle médico, pois pode provocar

dependência física. A interrupção brusca do uso de cloridrato de petidina pode desencadear síndrome de

abstinência (conjunto de modificações orgânicas que se dão em razão da retirada abrupta do

medicamento), nos casos de uso prolongado.

O cloridrato de petidina é administrado principalmente por via intramuscular, mas também pode ser

administrada por via subcutânea ou endovenosa.

A dose única preconizada para adultos é:

- via intramuscular e subcutânea: 25 a 150 mg

- via endovenosa: 25 a 100 mg

Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes

fortes: 50-100 mg) são administrados por injeção endovenosa lenta (1 a 2 minutos) - preferencialmente

com 10 mL de solução fisiológica ou glicosada 10%. Caso você estiver em condição física precária, com

dor tão severa que torna a via endovenosa desejável, é melhor o médico administrar até 50 mg de

cloridrato de petidina diluído com glicose ou solução salina por injeção endovenosa e o restante da

ampola via intramuscular.

Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que se observe um intervalo não inferior a 3 a

4 h em relação à primeira administração. Como precaução não deve ser ultrapassada a dose diária de 500

mg.

A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e a resposta do paciente.

Injeções endovenosas devem ser administradas vagarosamente, preferencialmente em uma solução

diluída a fim de reduzir o risco de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares severas.

Injeções intramusculares de petidina devem ser administradas dentro de músculos grandes.

Não há estudos dos efeitos de cloridrato de petidina administrado por vias não recomendadas. Portanto,

por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via

endovenosa, intramuscular ou subcutânea, conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Em pacientes com disfunção hepática (do fígado) ou renal (dos rins), a ação de cloridrato de petidina

pode ser prolongada ou potencializada. Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as

doses aumentado.

Pacientes pediátricos

A segurança e a eficácia de petidina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Pacientes idosos

A dose diária de petidina deve ser reduzida nesses pacientes.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A petidina tem um potencial para produzir dependência. Pode ocorrer, tolerância, dependência mental,

dependência física, síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes

com histórico de alcoolismno crônico e dependência por outras drogas.

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia

(corrimento nasal), sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia, calafrios, taquicardia, polipneia

(respiração rápida), aumento da pressão arterial, astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade,

insônia, dor de cabeça, anorexia, náusea (enjoo), vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações

musculares, mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome da retirada, o tratamento

deve ser descontinuado com redução progressiva da dose.

Caso seja esquecida a administração de uma dose, a mesma deve ser administrada assim que possível. No

entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o

intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Especialmente após a administração endovenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como

bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), mas também taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco),

hipotensão (pressão baixa), broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito), miose

(constrição da pupila), soluço, náusea (enjoo), tontura, confusão e mais raramente vômito.

Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema (vermelhidão) no local da aplicação.

Dificuldade de micção (urinar) e constipação (prisão de ventre) podem ocorrer como resultado de um

aumento do tônus damusculatura (aumento da tensão muscular) lisa periférica particularmente durante

tratamento a longo prazo.

Em nível central pode ocorrer sedação, euforia e depressão respiratória.

Podem ocorrer convulsões, especialmente se você estiver recebendo altas doses de cloridrato de petidina e

em casos de alterações pré-existentes da função renal e de aumento da susceptibilidade às convulsões (por

exemplo, causadas por certos fármacos).

O cloridrato de petidina pode induzir dependência.

No uso obstétrico, as reações adversas de cloridrato de petidina podem afetar o recém-nascido. Atenção

especial deve ser dada à possibilidade de ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido

deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento, até que não haja depressão

respiratória significativa. Se houver depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas (que

inibem a função) opiácios (exemplo: naloxona).

Podem ocorrer reações de alergia ou intolerância. Choque anafilático (reação alérgica grave) é raro,

porém com risco de vida caso ocorra . Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas clássicas,

quais sejam: aos primeiros sinais [sudorese (suor), náusea, cianose (coloração azulada da pele e

membranas mucosas)], interromper a injeção imediatamente, mas deixar a cânula venosa no lugar ou

realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter certeza de que o paciente permaneça deitado com

as pernas levantadas e vias aéreas desobstruídas.

O cloridrato de petidina pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e assim, a capacidade de dirigir,

atravessar a rua ou operar máquinas estará prejudicada. O uso junto com álcool aumenta esse risco.

Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser consultado.

Desordens do sistema imune, principalmente após injeção parenteral:

- reações de hipersensibilidade (alérgicas): anafilaxia (reação de hipersensibilidade, conhecida

popularmente como alergia) incluindo choque (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo

inadequado para os tecidos e células do corpo);

- liberação de histamina levando à hipotensão e/ou taquicardia, rubor, sudorese e prurido.

Desordens psiquiátricas: desorientação, confusão, delírio, alucinações, mudanças de humor (euforia,

disforia) e agitação.

Desordens do sistema nervoso: sedação, vertigem (tontura), tremor, movimento involuntário dos

músculos e convulsões.

Desordens cardíacas: taquicardia e bradicardia.

Desordens vasculares: hipotensão.

Desordens do sistema respiratório, torácico e do mediastino: depressão respiratória.

Desordens do sistema gastrintestinal: náusea, vômito, constipação e boca seca.

Desordens hepatobiliares: espasmo biliar.

Desordens renal e urinária: retenção urinária.

Desordens gerais e condições dos locais de administração:

- reação no local da injeção: dor;

- reações no local da injeção após administração endovenosa: urticária (erupção na pele, geralmente de

origem alérgica, que causa coceira) ou rash (erupções cutâneas) que podem se estender para as veias;

- reações no local da injeção após administração intramuscular: necrose muscular e dano no nervo.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.