Bula do Cloridrato de Tramadol (Port. 344/98, L-A2) para o Paciente

Bula do Cloridrato de Tramadol (Port. 344/98, L-A2) produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cloridrato de Tramadol (Port. 344/98, L-A2)
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO CLORIDRATO DE TRAMADOL (PORT. 344/98, L-A2) PARA O PACIENTE

cloridrato de tramadol

Cápsulas 50mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÕES

Embalagens contendo 10 e 50 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO ACIMA DE 16 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém:

cloridrato de tramadol.......................................................................................................50mg

Excipiente q.s.p...........................................................................................................1 cápsula

Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício e estearato

de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O cloridrato de tramadol cápsula é indicado para analgesia (alívio da dor) de intensidade

moderada a grave; independente do tempo que esta dor atinge o paciente, seja a dor do tipo

aguda, subaguda e crônica.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O cloridrato de tramadol é um agonista (substância que se liga a uma porção celular –

chamada receptor - simulando a ação de outra) que age nos receptores opioides do sistema

nervoso, com efeito analgésico, utilizada para aliviar a dor. O início de ação do tramadol

ocorre cerca de 1 hora após sua administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento não deve ser utilizado se você: (1) tem hipersensibilidade (alergia) a

tramadol ou a qualquer componente do produto; (2) faz atualmente – ou, fez nos últimos 14

dias – tratamento com medicamentos inibidores da MAO (tipo de antidepressivo que inibe

uma enzima que metaboliza – “destrói” – o neurotransmissor serotonina, substância

produzida pelo corpo que transmite a sensação de bem estar); (3) tem epilepsia (crises

convulsivas) não controlada com tratamento; (4) está se tratando de abstinência (conjunto de

reações do corpo que acontecem por falta de uma determinada substância a que ele está

acostumado) a narcóticos (substâncias entorpecentes); (5) está sendo tratado de intoxicação

aguda (reação por consumo de quantidades excessivas) de álcool, hipnóticos (medicamentos

que induzem o sono), opioides (medicamentos derivados do ópio) e outros psicotrópicos

(substâncias que agem no sistema nervoso e seu comportamento). Não consuma bebidas

alcoólicas junto com tramadol.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como não estão disponíveis evidências adequadas na segurança de tramadol em mulheres

grávidas, tramadol não deve ser utilizado durante a gravidez. O tramadol não deve ser usado

por mulheres que estejam amamentando.

Geralmente, não há necessidade de interromper a amamentação após uma única dose de O

cloridrato de tramadol.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgiãodentista.

A presença de qualquer outro problema de saúde pode sofrer interferência com o uso de O

O cloridrato de tramadol deve ser usado com cautela nas seguintes condições: dependência

e/ou abuso (ou história prévia) aos opioides e/ou outras substâncias, ferimentos na cabeça,

choque (estado de profunda depressão mental ou física, consequente de lesão física grave ou

distúrbio emocional), alterações do nível de consciência de origem não estabelecida,

alterações da função ou do centro respiratório, pressão intracraniana (pressão dentro do

crânio) aumentada, portadores de epilepsia.

Pacientes com tendência ao abuso ou a dependência de medicamentos só devem usar O

cloridrato de tramadol por períodos curtos e sobre estrita e rigorosa supervisão médica. O

tramadol tem potencial baixo de causar dependência. O risco aumenta quando as doses são

superiores à dose máxima indicada (400mg/dia). Uso prolongado de O cloridrato de

tramadol pode levar à dependência química e física, assim como o desenvolvimento de

tolerância (fenômeno em que uma determinada dose da medicação já não é capaz de atingir

o efeito desejado).

Há relatos de convulsões em pacientes usando as doses recomendadas de O cloridrato de

tramadol, observa-se que o risco aumenta quando as doses são superiores à dose máxima

indicada (400mg/dia). O uso de O cloridrato de tramadol com outras medicações que podem

desencadear crises convulsivas também pode aumentar esse risco. Comunique ao seu

médico se você tem epilepsia, história e/ou tendência de ter convulsões.

Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua

habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever

uma medicação nova.

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra;

isso se chama interação medicamentosa.

O cloridrato de tramadol pode aumentar a atividade das medicações psicotrópicas (que agem

no sistema nervoso central) – especialmente dos antidepressivos tricíclicos e inibidores da

recaptação da serotonina e dos neurolépticos – inclusive aumentando o potencial risco de

essas medicações desencadearem convulsões.

Há possibilidade de redução da eficácia e/ou da duração da ação de tramadol quando ele for

usado junto com a carbamazepina, buprenorfina, naburfina e pentazocina. Também há

possibilidade disso acontecer quando usado com medicamentos que alterem a função das

enzimas (tipo de substâncias) hepáticas (produzidas no fígado) que são responsáveis pelo

metabolismo (transformação de substâncias), tais como o cetoconazol e a eritromicina. O

uso de tramadol com anticoagulantes (medicações que diminuem a capacidade de

coagulação do sangue) derivados cumarínicos (por exemplo, varfarina) pode aumentar o

risco de sangramento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO

CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE

(15 A 30°C). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características do medicamento: Cápsula gelatinosa de cor branca e azul.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade

e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se

poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O cloridrato de tramadol cápsulas deve ser engolido inteiro com quantidade adequada de

líquido para deglutição; com ou sem alimentos.

A melhor eficácia analgésica (redução e/ou cessação da dor) é atingida quando a dose de

tramadol é individualizada (processo em que a dose é ajustada à intensidade da dor, à

sensibilidade do paciente ao estímulo doloroso e ao efeito da medicação). O esquema

recomendado é apenas uma sugestão. Sempre se deve usar a menor dose eficaz para

produzir analgesia. O tratamento com trmadol deve ser feito apenas pelo período de tempo

necessário.

Para adultos e jovens com idade igual ou superior a 16 anos a dose de tramadol pode ser de

50 a 400mg/dia.

Dependendo da intensidade da dor, o efeito dura 4 – 8 horas. Informe ao seu médico se você

achar que o efeito de tramadol está muito forte ou muito fraco. Normalmente não se deve

usar doses maiores que 400 mg/dia (8 cápsulas de tramadol 50mg). Para certas dores – por

exemplo, pós-operatórios e dor devido a tumores – doses maiores podem ser necessárias.

Em pacientes com insuficiência (redução importante da função) dos rins e do fígado a

eliminação de tramadol pode ser mais lenta; nesse caso o médico pode avaliar o

espaçamento entre as doses. Isso também pode ser necessário em idosos.

Se as doses recomendadas são consideravelmente excedidas e outras substâncias depressoras

do sistema nervoso central são administradas concomitantemente, pode ocorrer depressão

respiratória.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração

do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não podem ser partidos ou mastigados.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso você esqueça-se de tomar tramadol no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o

assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e

tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu

médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar doses esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer o resultado do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou

cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas mais comumente relatadas são: náusea e tontura, ambas ocorrendo em

mais de 10% dos pacientes.

Comum: dor de cabeça, sonolência, vômito, constipação (prisão de ventre), boca seca,

transpiração, fadiga (cansaço).

Incomum: regulação cardiovascular (palpitação, taquicardia, hipotensão postural ou colapso

cardiovascular), ânsia de vômito, irritação gastrintestinal (uma sensação de pressão no

estômago ou de distensão abdominal (sensação de estômago cheio), diarreia, reações

dérmicas (por ex.: prurido (coceira), rash (erupções na pele), urticária).

Raro: bradicardia (diminuição da frequência cardíaca), hipertensão (aumento da pressão

sanguínea), alterações no apetite, parestesia (sensação de formigamento), tremores,

depressão respiratória, convulsão epileptiforme, contrações musculares involuntárias,

coordenação anormal, desmaio, alucinações, confusão, distúrbios do sono, ansiedade,

pesadelos, alteração do humor, aumento e/ou redução da atividade (hipo ou hiperatividade),

alterações na capacidade cognitiva (de perceber e compreender) e sensorial (dos sentidos),

dependência do medicamento, visão turva, dispneia (dificuldades para respirar), fraqueza

motora, distúrbios de micção (dificuldade na passagem da urina, disúria (dificuldade ou dor

ao urinar) e retenção urinária, reações alérgicas (por ex.: dispneia, broncoespasmo – redução

do calibre dos brônquios, ronco, edema angioneurótico – inchaço na pele e das mucosas),

anafilaxia (reação alérgica grave), sintomas de reação de retirada (abstinência) do

medicamento (agitação, ansiedade, nervosismo, insônia, hipercinesia (aumento dos

movimentos), sintomas gastrintestinais).

Não conhecido: distúrbio da fala, midríase (dilatação da pupila).

Outros sintomas que foram relatados raramente após a descontinuação do tramadol incluem:

ataque de pânico, ansiedade grave, alucinação, parestesia, zumbido e sintomas incomuns do

SNC (por ex.: confusão, alucinação (ilusão), personalização, desrealização, paranoia), rubor

e fogacho (sensação de calor).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em princípio, no caso de intoxicação com tramadol, são esperados sintomas similares ao dos

outros analgésicos de ação central (opioides). Estes incluem em particular miose (contração

da pupila dos olhos), vômito, colapso cardiovascular, distúrbios de consciência podendo

levar ao coma, convulsões e depressão respiratória até parada respiratória.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para

0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Cloridrato de Tramadol (Port. 344/98, L-A2)
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.