Bula do Colpistatin para o Profissional

Bula do Colpistatin produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Colpistatin
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO COLPISTATIN PARA O PROFISSIONAL

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Colpistatin

Aché Laboratórios Farmacêuticos

Creme vaginal

62,5 mg/g + 25.000 UI/g + 1,25 mg/g

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BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

benzoilmetronidazol

nistatina

cloreto de benzalcônio

APRESENTAÇÕES

Creme vaginal 62,5 mg/g + 25.000 UI/g + 1,25 mg/g: bisnaga com 40 g + 10 aplicadores.

USO VAGINAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada grama de Colpistatin creme contém:

benzoilmetronidazol ...........................................................................................................62,5 mg

nistatina ...........................................................................................................................25.000 UI

cloreto de benzalcônio ....................................................................................................... 1,25 mg

Excipientes: uréia, propilenoglicol, propilparabeno, oleato de decila, hidróxido de alumínio,

álcool cetoestearílico, metilparabeno, simeticona, petrolato branco e água purificada.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Colpistatin creme vaginal está indicado ao tratamento dos corrimentos genitais sendo os

principais a vaginose bacteriana, candidíase vaginal e tricomoníase. Apresenta em sua

formulação uma associação de agentes específicos de ampla e comprovada eficácia contra

infecções genitais provocadas por diversos agentes etiológicos como Gardnerella vaginalis

Candida albicans Trichomonas vaginalis, entre outras bactérias inespecíficas, causadoras de

vulvovaginites, colpites e cervicites.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em estudo comparando metronidazol oral ao metronidazol gel vaginal a 0,75%, 56 pacientes

receberam terapia intravaginal duas vezes por dia durante cinco dias, e 56 receberam 500 mg de

metronidazol por via oral duas vezes por dia por sete dias. Os tratamentos foram igualmente

eficazes na cura da vaginose bacteriana, tanto na primeira visita de retorno (11-17 dias após o

início da terapia), quanto na visita final (um mês após a terapia). As taxas de cura de 84% e 85%

foram observadas no primeiro retorno para as pacientes tratadas com metronidazol intravaginal

e oral, respectivamente. Na visita final, 71% das pacientes em cada grupo de tratamento foram

consideradas curadas. A cura microbiológica, avaliada pela coloração de Gram, foi consistente

com os achados clínicos. As taxas de recorrência também foram semelhantes para ambos os

grupos de tratamento. No grupo tratado por via intravaginal, 79% das pacientes consideradas

curadas no primeiro retorno permaneceram curadas na visita final, em comparação com 78%

das doentes tratadas com metronidazol oral.

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Pacientes com vaginose bacteriana foram incluídas em dois estudos multicêntricos duplo-cego

de metronidazol gel vaginal a 0,75% (duas vezes por dia) versus placebo em gel. Um total de 87

pacientes foram incluídas no primeiro estudo: 45 pacientes foram randomizadas para o uso

intravaginal de metronidazol, e 42 para o uso do placebo. Um total de 69 pacientes foram

incluídas no segundo estudo: 41 pacientes para o uso intravaginal de metronidazol, e 28 para

receber placebo. No primeiro estudo, as taxas de cura foram, no primeiro retorno (17-21 dias) de

81% para o metronidazol e de 11% para o placebo. Taxas de cura clínica no retorno final (um

mês após a terapia) foram de 76% para metronidazol e de 6% para o placebo. Resultados

comparáveis foram observados no segundo estudo, nos quais a cura clínica no primeiro retorno

(9-12 dias) foi de 82% para metronidazol e de 39% para o placebo. As taxas de cura no retorno

final (um mês) foram de 69% para o metronidazol e de 13% para o placebo.

Um estudo duplo-cego avaliou a eficácia e segurança do creme vaginal de nistatina em

comparação com placebo para o tratamento de candidíase vulvovaginal. Foram selecionadas 50

mulheres com diagnóstico de vaginite por monília e divididas randomicamente em dos grupos

de 25 cada. Cada paciente aplicou 5g de nistatina (100.000 UI/g) e 5g de placebo. O resultado

clínico foi significativamente melhor no grupo nistatina do que no grupo que recebeu placebo.

Todas as culturas foram positivas antes do tratamento. A investigação foi realizada durante o

tratamento (4º ao 7º dia), que permaneceram positivas em 3 casos de 21 pacientes no grupo da

nistatina e 9 em 21 casos no grupo placebo. A cultura pós-tratamento realizado 4 a 7 dias após o

tratamento, demonstrou significativamente negatividade no grupo que fez uso de nistatina creme

quando comparado ao grupo placebo. O trabalho apresentou a conclusão que o agente

antifúngico nistatina demonstrou superioridade em relação ao placebo tanto nas repostas clinica

e micológica como também em sua segurança.

Um estudo comparando a eficácia da nistatina em creme vaginal com fluconazol por via oral em

mulheres brasileiras com sinais e sintomas de candidíase vulvovaginal foi realizado. Foram

obtidos dados completos (isolamento e identificação) das culturas de leveduras vaginais de 111

pacientes: 53,2% das leveduras foram Candida albicans, 27,0% C. glabrata, 13,5% C.

tropicalis e 6,3% C. parapsilosis. Os isolados foram divididos em 2 grupos: espécies de

Candida albicans (n=59) e espécies não-albicans (n=52). A taxa média de cura de fluconazol

(87%) e da nistatina (74%) foi semelhante; a taxa de cura no grupo de mulheres com C. albicans

foi elevada em ambos os tratamentos (fluconazol e nistatina). Não houve relatos de eventos

adversos.

Três drogas administradas por via intravaginal foram comparadas para o tratamento de

candidíase vaginal em 161 mulheres: nistatina (100.000 unidades/dia, durante 14 dias),

clotrimazol (100 mg/dia durante 6 dias) e miconazol (100 mg/dia durante 14 dias ou 100 mg

duas vezes por dia durante 7 dias). As taxas de cura de 4 semanas variou de 86% a 93% para as

3 drogas, sendo consideradas igualmente eficazes.

O tratamento com cloreto de benzalcônio (óvulo intravaginal por dia durante 07 dias) associado

a lavagens externas uma preparação de cloreto de benzalcônio com cloreto de cloreto de

dimetil-didecil amonio durante o mesmo período, permitiu a obtenção de um taxa de cura de

86,7% após três semanas a partir do final do tratamento, com poucos efeitos secundários,

limitado a intolerâncias locais passageiras e com boa adesão. Neste estudo, o composto

demonstrou eficaz ação bactericida e bacteriostática contra a maioria das bactérias aeróbias e

anaeróbias encontradas no quadro de vaginose bacteriana, em especial contra Mobiluncus e

Gardnerella vaginalis, e também contra micoplasmas. Depois de três semanas de tratamento foi

registrado desaparecimento de clue-cells 81,2% das pacientes tratadas respeitando a presença

dos lactobacilus vaginais.

Em 1971 ocorreu o primeiro estudo com a associação, na ocasião composto por 500 mg de

metronidazol + 100.000 U.l. de nistatina na apresentação de óvulos vaginais. O estudo foi

realizado com 50 voluntárias com diagnóstico de tricomoníase, que receberam o tratamento na

dose de uma aplicação ao dia, por um período de doze a quinze dias. O tratamento apresentou

resultado satisfatório em 92% das pacientes, sendo 84% com cura total e 8% com melhora

acentuada. Concluiu-se que ocorreu um índice elevado de cura, surgimento da flora vaginal

normal logo após o tratamento e apenas um caso de intolerância acentuada, cujo principal efeito

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adverso demonstrado foi o prurido vulvar acentuado com surgimento de edema vulvar no quarto

dia.

Outro estudo foi desenvolvido com a finalidade de avaliar a associação de 500 mg de

metronidazol (benzoil) + 50 mg econazol (nitrato) e 5 mg cloreto de benzalcônio para o

tratamento de colpites. Foram selecionadas 32 pacientes que apresentavam quadro clínico de

leucorréia de etiologias variadas (tricomoníase, monilíase e infecções por outras bactérias). As

pacientes receberam a associação na apresentação creme diariamente por um período de 10 dias.

Os critérios de avaliação da eficácia foram: excelente (pacientes com bacterioscopia negativa e

sem queixas), boa (pacientes com bacterioscopia positiva e sem queixas) e má (pacientes com

bacterioscopia positiva e com queixas). Além disso, avaliaram a tolerância e o índice

terapêutico. Os dados obtidos nos exames ginecológicos e bacterioscópicos realizados 15 dias

após o final do tratamento demonstraram que em 26 casos a eficácia foi excelente, em 4 casos a

eficácia foi considerada boa, sendo má em apenas 3. Como conclusão os autores demonstraram

que a associação em creme vaginal é útil no tratamento das colpites específicas e inespecíficas.

Não houve ocorrência de efeitos adversos.

Um estudo clínico randomizado, duplo-cego, foi usado para comparar o tratamento de vaginose

bacteriana com a associação de metronidazol 500 mg com nistatina 100.000 UI intravaginal em

relação à monoterapia de metronidazol gel 37,5 mg. Ambos os tratamentos foram realizados em

151 pacientes, na apresentação intravaginal, uma vez por dia durante 5 dias. A associação de

metronidazol com nistatina foi significamente mais eficaz no tratamento da vaginose bacteriana

do que a monoterapia.

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O metronidazol é uma substância nitroimidazólica com propriedades tanto bactericidas como

antiprotozoárias (tricomonicida). Sua metabolização é hepática e sua excreção é fecal em

administrações de uso vaginal. A absorção dessa droga por via vaginal é muito pequena. A

absorção do metronidazol gel 0,75% na dosagem de 5 g produziu uma variação de Cmáx nos

valores de 0,2 a 0,3 mg/L com um Tmáx de 8,3 a 8,5 horas, enquanto a absorção do creme

intravaginal produziu uma Cmáx de 1,86 mg/L. A meia vida biológica do metronidazol varia de

6 a 14 horas. A biodisponibilidade do metronidazol por via vaginal é de 56%.

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A nistatina, uma substância fungistática e fungicida, que apresenta início de ação em torno de

24 a 72 horas. A absorção tópica da nistatina é mínima; age ligando-se à membrana

citoplasmática do fungo e é eliminada pelas fezes.

O cloreto de benzalcônio é um surfactante catiônico de amônio quaternário com propriedades

antissépticas e de rápido efeito no uso tópico; apresenta uma duração de ação moderadamente

longa e sua provável ação é por inativação enzimática bacteriana. Seu espectro de ação

germicida abrange variadas bactérias e fungos, incluindo protozoários.

Em decorrência das ações das três substâncias presentes na sua formulação, o metronidazol, um

potente bactericida e tricomonicida de ação direta; a nistatina, um antibiótico fungistático e

fungicida contra todas as espécies de Candidas que infectam a espécie humana e o cloreto de

benzalcônio, um germicida de amplo espectro, ativo contra microrganismos Gram-positivos e

Gram-negativos, Colpistatin torna-se uma terapêutica eficaz de amplo espectro de ação no

tratamento de infecções genitais.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Colpistatin é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos

componentes de sua fórmula. Ele também é contraindicado em pacientes que fazem ou fizeram

uso de álcool ou preparações que contenham propilenoglicol até 03 dias antes da administração

da droga

Este medicamento é contraindicado em pacientes que fazem ou fizeram uso de dissulfiram até

duas semanas que antecederam o suo da medicação.

O uso de metronidazol é contraindicado durante o primeiro trimestre da gestação.

Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes no primeiro trimestre de

gestação.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Está contraindicado o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento, pois o álcool produz

acúmulo de acetaldeído por interferência com a oxidação do mesmo, dando lugar a efeitos

semelhantes ao dissulfiram (cólicas abdominais, náuseas, vômitos, dores de cabeça e rubor).

Colpistatin deverá ser aplicado somente por via vaginal. Se em contato com os olhos, pode

causar irritação ocular.

Categoria de risco na gravidez: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

Colpistatin deve ser usado com cautela durante a amamentação, pois dados de segurança não

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

São poucos os relatos de interação medicamentosa com uso de metronidazol intravaginal:

Gravidade: Maior

- etanol: O consumo de etanol, sob qualquer forma, (por exemplo, bebidas alcoólicas e as

preparações que contenham etanol ou propilenoglicol) é contraindicado durante a terapia com

metronidazol e pelo menos 3 dias após a descontinuação da droga.

- dissulfiram: o uso concomitante de dissulfiram e metronidazol pode causar sintomas psicóticos

e confusão mental. O metronidazol não deve ser administrado em pacientes que fizeram uso de

dissulfiram nos últimos 14 dias.

Gravidade: Moderada.

- lítio: O uso de metronidazol diminui a depuração renal de lítio, podendo ocasionar aumento no

nível sérico e toxicidade do mesmo (fraqueza, diarreia, confusão mental, vômitos), por esse

motivo, o paciente que faz uso de lítio e metronidazol ao mesmo tempo deve ser monitorado

quanto aos níveis séricos de lítio e quanto aos possíveis sintomas de toxidade.

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- dicumarínicos: O metronidazol está relacionado a um aumento da atividade dos

anticoagulantes orais devido a inibição do metabolismo dos warfarínicos, podendo potencializar

o seu efeito anticoagulante.

Algumas preparações intravaginais de nistatina podem danificar os contraceptivos de látex e por

esse motivo precauções contraceptivas adicionais podem ser necessárias durante o tratamento

com a droga.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade. Desde que

respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses

a contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Introduzir um aplicador cheio (4 g) por noite, profundamente na vagina, durante 10 dias

consecutivos. Para sua segurança, a bisnaga está hermeticamente lacrada. Esta embalagem não

requer o uso de objetos cortantes. A bisnaga contém quantidade suficiente para 10 aplicações. O

aplicador preenchido até a trava do êmbolo consome, por dose, a quantidade máxima de 4 g do

produto, considerando-se inclusive o resíduo que permanece no mesmo. O conteúdo de

Colpistatin é calculado para dez dias de tratamento contínuos ou a critério médico.

1. Lavar as mãos antes e após o uso de Colpistatin e evitar o contato direto das mãos com o

local de aplicação.

2. Retire a tampa da bisnaga (fig. 1).

3. Perfure o lacre da bisnaga, introduzindo o bico perfurante da tampa (fig. 2).

4. Rosqueie completamente a cânula do aplicador ao bico da bisnaga (fig. 3).

5. Segure a bisnaga com uma das mãos, e com a outra puxe o êmbolo do aplicador até encostar

no final da cânula (fig. 4).

6. Com o embolo puxado, aperte VAGAROSAMENTE a base da bisnaga com os dedos, de

maneira a empurrar o creme e preencher a cânula do aplicador até a trava. Atenção: Aperte a

bisnaga com cuidado para que o creme não extravase o êmbolo (fig.5)

7. Desrosqueie o aplicador e feche a bisnaga.

8. Introduza delicadamente a cânula do aplicador na vagina, o mais profundamente possível, e

empurre o êmbolo, até esvaziar o aplicador.

9. A aplicação faz-se com maior facilidade estando a paciente deitada de costas, com as pernas

dobradas e os joelhos afastados.

10. A cada aplicação, utilizar um novo aplicador e após o uso, inutilizá-lo.

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ATENÇÃO:

Não iniciar o preenchimento sem puxar o embolo até o limite da trava.

Ao preencher a cânula com este medicamento, aperte a bisnaga com cuidado para que o

creme não extravase a trava do êmbolo.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (> 1/10): Corrimento vaginal (12%), vaginite,(10 a 15%),

Reação comum (> 1/100 e < 1/10):Cefaleia (5%), desconforto abdominal(7%), diarreia (1%),

inapetência (1%), náusea (4%).

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): prurido, erupções cutâneas, eczema.

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): Vermelhidão cutânea, reação de hipersensibilidade.

Reação muito rara (< 1/10.000): Síndrome de Stevens-Johnson.

Colpistatin, em contato com os olhos, pode provocar lacrimejamento e irritação ocular.

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Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.