Bula do Cordil para o Paciente

Bula do Cordil produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Cordil
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO CORDIL PARA O PACIENTE

Cordil®

Comprimido 60mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE

cloridrato de diltiazem

APRESENTAÇÃO

Embalagem contendo 50 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

cloridrato de diltiazem (equivalente a 55,15mg de diltiazem)..........................................60mg

Excipiente q.s.p....................................................................................................1 comprimido

Excipientes: lactose, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio e

povidona.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Cordil®

é indicado para tratamento de pressão alta, angina pectoris (dores fortes no peito e

falta de ar) e coronariopatias (problemas nos vasos que irrigam o coração) acompanhadas ou

não de pressão alta e/ou taquicardia (palpitações constantes e duradouras).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Cordil®

é um antianginoso (reduz as dores fortes no peito), anti-hipertensivo (dilata os vasos

sanguíneos reduzindo a pressão arterial) e antiarrítmico (estabiliza o ritmo do coração).

A vantagem de Cordil®

em relação aos medicamentos semelhantes é que seu efeito ocorre

de forma gradual e isso o torna mais bem tolerado. O efeito se inicia cerca de 3 horas após

ser tomado.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar Cordil®

se tiver problema no sistema que controla o ritmo do coração

(nó sinoatrial) e/ou bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau (problema que altera o ritmo

do coração), a não ser que esteja usando marca-passo; pressão baixa; diminuição acentuada

das batidas coração; mau funcionamento do coração; alergia a substância ativa ou a qualquer

componente da fórmula; infarto agudo do miocárdio com problema na circulação de sangue

para os pulmões (insuficiência cardíaca).

Este medicamento é contraindicado na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve usar Cordil®

com cuidado se tiver bloqueio atrioventricular de 1° grau (problema

que altera o ritmo do coração); mau funcionamento do coração, com diminuição dos

batimentos do coração e pressão arterial excessivamente baixa. Nesses casos, será

necessário o controle constante pelo seu médico.

Recomendam-se cuidados especiais nos casos de mau funcionamento do fígado ou dos rins

e com pacientes que usam betabloqueadores (como propranolol, atenolol) ou digitálicos

(como digoxina).

Não interrompa o uso de Cordil®

sem antes consultar seu médico. Você não deve

interromper o tratamento de forma abrupta: deve se reduzir a dose gradualmente sob

acompanhamento médico.

Dependendo da dose usada, podem ocorrer sintomas de pressão baixa. Em casos raros, pode

ocorrer aumento das enzimas do fígado.

Você não deve dirigir, operar máquinas ou desempenhar atividades perigosas, como

trabalhar em lugares altos, durante o tratamento com Cordil®

, pois podem ocorrer tonturas.

Idosos devem usar Cordil®

com cautela, pois podem ter a duração do seu efeito aumentado.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Gravidez e Amamentação

O uso de cloridrato de diltiazem não é recomendado durante a gravidez ou caso você possa

engravidar, e amamentação, por não haver estudos suficientes com essa população. Estudos

em animais demonstraram malformações e toxicidade para a prole.

Se o tratamento com Cordil®

for considerado essencial, a amamentação deve ser

interrompida durante o tratamento. Cordil®

é excretado no leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

Interações Medicamentosas

Cordil®

pode aumentar a quantidade no sangue das seguintes substâncias, intensificando

seus efeitos: digoxina, metilgoxina (pode ser necessário diminuir a dose devido à

toxicidade); anti-hipertensivos (ácido nítrico – deve-se monitorar a pressão);

betabloqueadores (como propranolol, atenolol, bisoprolol, carvedilol e outros, usados no

tratamento de problemas do coração e de hipertensão arterial), podendo ocorrer mau

funcionamento do coração, principalmente se você tiver problemas no músculo do coração;

antagonistas do cálcio (nifedipino, anlodipino); midazolam (agente sedativo hipnótico);

carbamazepina (antiepiléptico, antimaníaco) podendo ocorrer sonolência, enjoo, vômitos e

tonturas; selegilina (antiparkinsoniano), com efeitos tóxicos intensificados; teofilina

(broncodilatador), podendo ocorrer enjoo, vômitos, cefaleia e insônia; cilostazol

(antiplaquetário); vinorelbina (usado no câncer); ciclosporina (usado no reumatismo e pós-

transplantes); podendo ocorrer efeitos tóxicos nos rins, sendo necessária a redução da dose;

tacrolimo, podendo ocorrer distúrbios renais; fenitoína (antiepiléptico), podendo ocorrer

falta de coordenação dos movimentos, tonturas, movimentos oculares oscilatórios, rítmicos

e repetitivos, e ainda diminuir o efeito de Cordil®

; estatinas (como, sinvastatina,

atorvastatina, rosuvastatina e outros, usados para reduzir o colesterol no sangue), podendo

ocorrer eventos adversos como dor muscular, doenças musculares e raros casos de

destruição muscular podendo ainda causar toxicidade nos rins; relaxantes musculares

(pancurônio); imipramina, deve-se monitorar sinais e sintomas de toxicidade da imipramina.

O efeito de Cordil®

pode aumentar se usado com agentes antiarrítmicos (como amiodarona,

mexiletina); cimetidina (antiulceroso) e medicamentos para HIV (como ritonavir,

saquinavir), intensificando a depressão da estimulação cardíaca e condução cardíaca, e nos

dois últimos casos, pode ainda ocorrer aumento do efeito anti-hipertensivo e bradicardia.

pode diminuir se usado com anti-inflamatórios não hormonais,

especialmente indometacina (utilizado em inflamações e reumatismos) e rifampicina (para

tuberculose), neste caso pode ser necessário o aumento da dose de Cordil®

ou a substituição

deste por outro medicamento.

Os anestésicos têm seu efeito aumentado no coração e na circulação com o uso de Cordil®

;

portanto, se você for passar por cirurgia, não deixe de informar ao anestesista sobre o uso de

.

Para todas estas interações, os sintomas devem ser informados ao médico, que poderá alterar

a dose dos medicamentos ou interromper o uso.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30°C).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Aspecto físico: As cápsulas de Cordil®

90mg são gelatinosas de cor marrom e amarela.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade

e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se

poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Cordil®

deve ser tomado por via oral, com água.

A posologia deve ser ajustada de acordo com as necessidades de cada paciente, podendo

variar de 90mg a 360mg ao dia.

A dose prescrita pelo seu médico pode variar de acordo com a sua idade e sintomas.

A posologia média usual é de 1 cápsula, duas vezes ao dia (180mg a 240mg/dia), pela

manhã e à noite (de 12 em 12 horas, se possível).

Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com baixas doses, sob monitoramento médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose

na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou de

cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

-Reações comuns: hipersensibilidade (alergia), anorexia (falta de apetite), dor de cabeça

profunda, queimação no peito.

-Reações incomuns: tontura, dor de cabeça, bradicardia (batimento lento do coração),

bloqueio AV (problema com o ritmo do coração), rubor (vermelhidão na face), constipação

(prisão de ventre), enjoo, dor abdominal, desconforto estomacal, erupção cutânea (rash -

vermelhidão, descamação e coceira na pele) e mal-estar.

-Reações raras: palpitação, dispepsia (indigestão), boca seca, prurido (coceira), urticária

(placas elevadas na pele, geralmente com coceira), sede, edema periférico (inchaço nas

pernas e pés), hipotensão (queda da pressão), sonolência, insônia, parada sinusal (parada no

estimulo do coração), dor no peito, câimbras na batata da perna, astenia (sensação de

fraqueza), icterícia (coloração amarelada dos olhos e da pele), erupção eritematosa

multiforme (erupções bolhosas da pele e mucosa), fezes amolecidas e diarreia.

-Reações com frequência desconhecida: sintomas do tipo Parkinson (como rigidez muscular,

tremor no repouso, diminuição da mobilidade e instabilidade postural), alterações no ritmo e

mau funcionamento do coração, hipertrofia gengival (crescimento excessivo da gengiva),

mau funcionamento do fígado; síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidermal, eritema

multiforme (manifestação grave na pele, com surgimento de bolhas); dermatite esfoliativa

(pele avermelhada, escamativa, espessa), pústulas (lesões na pele ou mucosa com pus),

exantematosa generalizada aguda (vermelhidão, descamação e coceira na pele causados por

vírus ou bactérias), fotossensibilidade (sensibilidade à luz), ginecomastia (crescimento das

mamas em homens), aumento das enzimas do fígado, mau funcionamento dos rins, assistolia

(interrupção do estimulo elétrico ao coração), parestesia (sensações estranhas na pele de frio,

calor e formigamento), tremor; poliúria e/ou nictúria (aumento da urina durante o dia e/ou

noite), vômitos, aumento de peso, petéquias (pintas de sangue na pele), aumento do fígado,

diminuição da contagem de plaquetas e leucócitos (células brancas), dormência.

Você deve interromper o tratamento com Cordil®

se ocorrerem alguns desses sintomas:

tontura, sensação de cabeça leve, mau funcionamento do coração, reações graves da pele,

inflamação da pele com esfoliação, pele avermelhada, bolhas, lesões na pele ou mucosa com

pus, coceira, febre, erupção da pele, alteração no funcionamento do fígado ou coloração

amarelada de pele.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu

serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de uma dose excessiva de Cordil®

, os sintomas variam conforme a quantidade

ingerida. Pode ocorrer queda da pressão, batimentos cardíacos muito lentos, alteração no

ritmo do coração, mau funcionamento do coração.

Antes mesmo de obter socorro médico, se o paciente estiver consciente, uma primeira

medida que pode ser tomada é provocar o vômito.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para

0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Cordil
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.