Bula do Depress para o Paciente

Bula do Depress produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Depress
União Química Farmacêutica Nacional S/a - Paciente

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BULA COMPLETA DO DEPRESS PARA O PACIENTE

DEPRESS®

(cloridrato de fluoxetina)

União Química Farmacêutica Nacional S/A

Cápsula

20 mg

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cloridrato de fluoxetina

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Cápsula 20 mg: embalagem contendo 14 ou 28 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém:

cloridrato de fluoxetina.......................................................................22,40 mg*

*Equivalente a 20 mg de fluoxetina base

Excipientes: amido e povidona.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

DEPRESS é destinado ao tratamento da depressão associada ou não com ansiedade, bulimia nervosa

(transtorno alimentar), do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) (ansiedade caracterizada por

pensamentos obsessivos) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual

(TPM), irritabilidade e disforia (mudança repentina e passageira de ânimo como sentimentos de tristeza,

pena, angústia).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

DEPRESS contém cloridrato de fluoxetina, um inibidor seletivo da recaptação do neurotransmissor

serotonina (substância sedativa e calmante que participa da comunicação das células do cérebro). Havendo

desequilíbrio na quantidade de serotonina, a depressão pode ocorrer ou se acentuar. A fluoxetina tem como

função aumentar a serotonina do cérebro, ajudando a controlar os sintomas da depressão, permitindo à

pessoa maior bem-estar. A fluoxetina é bem absorvida após administração oral e atinge a concentração

máxima dentro de 6 a 8 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

DEPRESS é contraindicado para pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos componentes da

fórmula. É contraindicado também para pacientes que estão utilizando inibidores da monoaminoxidase –

IMAO (outra classe de antidepressivos), reversíveis ou não, como por exemplo, o sulfato de

tranilcipromina, puro ou em associação e a moclobemida. Esta contraindicação permanece até no mínimo

14 dias após a suspensão do tratamento com qualquer IMAO para iniciar o tratamento com o DEPRESS. O

uso em combinação de DEPRESS com tioridazida é contraindicado devido ao risco da ocorrência de efeitos

adversos graves, podendo ser fatal. DEPRESS é contraindicado para pacientes em uso de pimozida. Caso

esteja usando algum destes medicamentos, o médico deverá ser informado, pois o tratamento deverá ser

suspenso antes de iniciar o tratamento com DEPRESS.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da depressão, DEPRESS deve ser

administrado com cuidado a pacientes com história de convulsões.

Não pare de tomar o DEPRESS sem antes falar com seu médico. A parada repentina pode causar outros

sintomas.

Os antidepressivos são medicamentos utilizados no tratamento da depressão e de outras doenças. É

importante conversar com seu médico os riscos de tratar ou de não tratá-las. Os pacientes e seus familiares

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ou outros cuidadores devem discutir todas as opções de tratamento com o profissional de saúde, não apenas

o uso de antidepressivos.

Em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) durante o tratamento e

hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) após a suspensão do medicamento. Portanto, a dose de

insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser ajustada durante o tratamento com DEPRESS e após a sua

suspensão.

Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia do cloridrato de fluoxetina em pacientes idosos e

jovens. Outros relatos de experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes

jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos não pode ser excluída.

A segurança e eficácia de DEPRESS em crianças ainda não foram estabelecidas.

A possibilidade de uma tentativa de suicídio é característica de um quadro depressivo. Assim como outros

antidepressivos, casos isolados de ideação (formação da ideia) e comportamentos suicidas foram relatados

durante o tratamento com a fluoxetina ou logo após a interrupção do tratamento. Embora uma causa

exclusiva para a fluoxetina em induzir a tais comportamentos, não tenha sido estabelecida, uma avaliação

em conjunto de vários antidepressivos indica um aumento de risco potencial para ideias e comportamentos

suicidas em pacientes pediátricos. Os médicos devem ser consultados imediatamente se os pacientes de

todas as idades relatarem quaisquer pensamentos suicidas em qualquer fase do tratamento.

Erupção de pele, reações anafiláticas (reações alérgicas graves) e reações sistêmicas progressivas, algumas

vezes graves e envolvendo pele, fígado, rins e pulmões podem ocorrer com pacientes tratados com

fluoxetina. Após o aparecimento de erupção cutânea ou de outra reação alérgica informar imediatamente

seu médico.

Foram relatados casos de hiponatremia (baixa quantidade de sódio no sangue) na maioria dos pacientes

idosos ou pacientes que estavam utilizando diuréticos (ex.: furosemida, hidroclorotiazida).

A fluoxetina é excretada no leite materno. Portanto mulheres que estejam amamentando devem comunicar

ao médico antes de iniciar o tratamento com DEPRESS.

Não houve evidência de carcinogenicidade (capacidade de induzir câncer) ou mutagênese (capacidade de

induzir mutação) a partir de estudos in vitro ou em animais.

Deve-se ter cuidado com o uso da fluoxetina durante a gestação, particularmente no final da gravidez,

quando os sintomas transitórios de retirada da droga [(ex.: tremores transitórios, dificuldades na

alimentação, taquipneia (respiração acelerada) e irritabilidade)] foram raramente relatados em recém-

nascidos após o uso da droga próximo ao termo. A fluoxetina pode ser administrada durante a gravidez se

os benefícios do tratamento justificarem o risco potencial desta droga. O uso de fluoxetina após a vigésima

semana de gestação pode estar associado ao aumento de risco de hipertensão pulmonar persistente no

recém-nascido.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e

atenção podem estar prejudicadas.

Interações medicamento-medicamento

DEPRESS deve ser administrado com cautela em pacientes tomando os seguintes medicamentos:

- medicamentos que são metabolizados pelo fígado (ex.: clorpromazina, propranolol, propafenona,

paracetamol);

- medicamentos ativos no sistema nervoso central, tais como fenitoína, carbamazepina, haloperidol,

clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina sofrem alterações nos níveis sanguíneos;

- drogas que se ligam às proteínas do plasma (ex: ácido acetilsalicílico, fenitoína, diclofenaco, diazepam)

podem causar uma mudança na concentração plasmática do DEPRESS;

- varfarina – podem ocorrer efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e/ou sinais clínicos e

sintomas), incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência

quando a fluoxetina e a varfarina foram administradas concomitantemente;

- ácido acetilsalicílico e anti-inflamatórios não hormonais – AINES (ex.: diclofenaco, ibuprofeno,

nimesulida, naproxeno) – estudos epidemiológicos têm demonstrado uma associação entre o uso de drogas

psicotrópicas (que interferem na recaptação da serotonina) e a ocorrência de aumento de sangramento

gastrintestinal, que também tem sido demonstrado durante o uso concomitante de uma droga psicotrópica

com um aine ou ácido acetilsalicílico;

- tioridazina – existe o risco da ocorrência de eventos adversos graves como arritmias cardíacas graves,

podendo ser fatal, quando administrada com fluoxetina.

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Interação medicamento-tratamento

Tratamento eletroconvulsivo – houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando a

fluoxetina e que receberam tratamento eletroconvulsivo.

Interações medicamento-substância química

Álcool – em testes formais, não se verificou que a fluoxetina aumentasse os níveis sanguíneos de álcool ou

potenciasse os efeitos do álcool. No entanto, a combinação do álcool com o tratamento com DEPRESS não

é aconselhável.

Interações medicamento-planta medicinal

Hypericum perforatum (Erva de São João) – podem ocorrer interações farmacodinâmicas entre a

fluoxetina e o produto à base da planta erva de S. João (Hypericum perforatum), que poderão resultar num

aumento de efeitos indesejáveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C).

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico: líquido incolor a levemente amarelado.

Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

DEPRESS solução oral deve ser administrado por via oral. Cada mililitro (mL) de solução oral contém 20

mg de fluoxetina. Pode ser tomado independente das refeições.

Para um uso correto, o frasco conta-gotas deverá ser mantido na posição vertical no momento da liberação

do número de gotas prescrito pelo médico.

Adicionar DEPRESS gotas ao líquido e, antes de beber, mexer bem com uma colher a fim de garantir uma

mistura homogênea.

Depressão: a dose inicial recomendada é de 20 mg/dia (20 gotas).

Bulimia nervosa: a dose recomendada é de 60 mg/dia (60 gotas).

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): a dose recomendada é de 20 mg a 60 mg/dia (de 20 a 60

gotas).

Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM – TPM): a dose recomendada é de 20 mg/dia (20 gotas)

administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso

diário, com início 14 dias antes do início previsto da menstruação, até o primeiro dia do fluxo menstrual. A

dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual).

Para todas as indicações: a dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80

mg/dia não foram sistematicamente avaliadas.

Idade: não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade

do paciente.

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Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Tome a dose assim que se lembrar dela. Entretanto, se estiver próximo o horário da dose seguinte, pule a

dose esquecida e continue o tratamento conforme prescrito. Não utilize o dobro da dose para compensar

uma dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Foram relatados os seguintes efeitos adversos (males) com o uso do cloridrato de fluoxetina:

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): ansiedade,

diarreia, sonolência, fraqueza geral, dor de cabeça, hiperidrose (excesso de suor), insônia, náusea (enjoo),

nervosismo, bocejo.

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor abdominal

(barriga) com cólicas, diminuição do desejo sexual, impotência sexual, ereção prolongada (priapismo),

queda de cabelo, dor torácica (dor no peito), calafrios (tremores), tosse, constipação (prisão de ventre),

tonturas, falta ou perda de apetite, fadiga (cansaço), alteração da concentração ou raciocínio, congestão

nasal, prurido na pele (coceira), zumbido, vômito, perda de peso, aumento da frequência urinária, mialgia

(dor muscular), artralgia (dor nas articulações), taquiarritmia (batimentos acelerados do coração), febre,

flatulência (gases), visão anormal (turva, aumento da pupila), dismenorreia (cólica menstrual), dispneia

(falta de ar), urticária (alergia da pele), xerostomia (secura da boca), fotossensibilidade da pele (maior

sensibilidade da pele ao sol).

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): função hepática

(do fígado) anormal, reações alérgicas, hepatite medicamentosa (causada pelo medicamento), sintomas de

gripe, sintomas de hipoglicemia (diminuição da glicose no sangue), aumento do risco de sangramento,

linfadenopatia (crescimento dos gânglios linfáticos), alterações de humor, ganho de peso, ideia e

comportamento suicidas.

Reações com frequência desconhecida: sintomas autonômicos (incluindo secura da boca, sudorese,

vasodilatação, calafrios), hipersensibilidade (incluindo prurido, erupções da pele, urticária, reação

anafilactoide, vasculite, reação semelhante à doença do soro, angioedema), disfagia (dificuldade de

engolir), dispepsia (indigestão), alteração do paladar, equimose (manchas avermelhadas),

tremor/movimento anormal (incluindo contração, ataxia, síndrome buco-glossal, mioclonia, tremor),

anorexia (incluindo perda de peso), palpitação, inquietação psicomotora, vertigem, reação maníaca,

distúrbios do sono (incluindo sonhos anormais), convulsões.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.