Bula do Diprivan para o Profissional

Bula do Diprivan produzido pelo laboratorio Astrazeneca do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Diprivan
Astrazeneca do Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO DIPRIVAN PARA O PROFISSIONAL

DIPRIVAN®

1% e 2% e DIPRIVAN®

1% e 2% PFS

propofol

AstraZeneca do Brasil Ltda.

Emulsão para injeção intravenosa

10 mg/mL e 20 mg/mL

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DIPRIVAN ®

1% e 2% e DIPRIVAN ®

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Emulsão para injeção intravenosa.

DIPRIVAN 1% é apresentado em:

Embalagens com 5 ampolas contendo 20 mL.

Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 50 ou 100 mL.

DIPRIVAN 1% PFS é apresentado em:

Embalagens com 1 seringa pronta para uso contendo 50 mL.

DIPRIVAN 2% é apresentado em:

Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 50 mL.

DIPRIVAN 2% PFS é apresentado em:

DIPRIVAN 1% e 2% frascos-ampola e seringas prontas para uso são livres de látex.

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS – DIPRIVAN 1% e 2% frascos-ampola e

ampolas

USO ADULTO – DIPRIVAN PFS 1% e 2% seringas prontas para uso

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COMPOSIÇÃO

DIPRIVAN 1%

Cada mL da emulsão para injeção intravenosa contém 10 mg de propofol e 0,05 mg de edetato dissódico.

Excipientes: água para injetáveis, fosfato de ovo purificado, glicerol, hidróxido de sódio e óleo de soja.

DIPRIVAN 2%

Cada mL da emulsão para injeção intravenosa contém 20 mg de propofol e 0,05 mg de edetato dissódico.

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

DIPRIVAN é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos. Isto

significa que DIPRIVAN faz com que o paciente fique inconsciente ou sedado durante operações cirúrgicas

ou outros procedimentos.

DIPRIVAN pode também ser usado para a sedação de pacientes adultos ventilados que estejam recebendo

cuidados de terapia intensiva.

DIPRIVAN pode também ser usado para sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de

diagnóstico.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Agente anestésico de curta duração: indução e manutenção

Em estudos comparativos de óxido nitroso-sevoflurano com óxido nitroso-propofol para indução e

manutenção da anestesia, foi determinada a taxa de recuperação para cada anestésico. Cinquenta

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pacientes, P 1 ou 2 na faixa etária de 18 a 70 anos, submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos com

duração de 1 a 3 horas, foram distribuídos de maneira randomizada e receberam sevoflurano (grupo A)

ou propofol (grupo B). Para a indução da anestesia: no grupo A o sevoflurano foi administrado em

concentrações crescentes (até 3,5%) com o paciente em respiração espontânea, no grupo B o propofol foi

administrado na dose de 2-2,5 mg/kg em 60 segundos com o paciente em respiração espontânea com

oxigênio a 100%. A manutenção da anestesia no grupo A foi realizada com sevoflurano 0,3% a 1,8% e

no grupo B com infusão de 50 a 200 mcg/kg/min de propofol. O óxido nitroso 60-70% foi administrado

em todos os pacientes e fentanila na dose de 1-3 mcg/kg foi administrado em bolus como suplemento

anestésico nos dois grupos. Ao final da cirurgia foi interrompida a administração dos agentes anestésicos

e instaurado um fluxo de oxigênio a 100% (6 L/min). Os resultados demonstraram que indução no grupo

B foi mais rápida quando comparada com o grupo A (0,8 vs. 2,0 minutos respectivamente). A facilidade

de indução e o tempo necessário para o despertar foram similares nos dois grupos. Dentre os efeitos

indesejáveis, no grupo A, 13 pacientes apresentaram náuseas e 5 apresentaram vômitos, enquanto que no

grupo B a incidência de náuseas foi de 3 pacientes. A incidência de tremores e dor foi similares nos dois

grupos. (Lien CA et. al. Journal of Clinical Anesthesia 1996; 8(8):639).

Reves et al., descrevem o uso do propofol como agente anestésico para indução-manutenção da anestesia,

assim como o seu uso em sedação para procedimentos cirúrgicos e em pacientes sob ventilação mecânica

em UTI devido a sua eficácia e segurança. (Reves JG et al. Anesthesia Fourth Edition 1994, 1(11): 272).

Estudos comparativos do uso do propofol em infusão manual com o uso pela bomba de infusão alvo

controlada (IAC) foram realizados em 160 pacientes (P 1-3 com idade ≥ a 18 anos), submetidos a

procedimentos cirúrgicos. Os dados analisados foram: aceitabilidade da técnica, eficácia e segurança. O

grupo IAC apresentou doses de indução menores e taxa de infusão de manutenção maiores. Na avaliação

dos anestesistas envolvidos, a facilidade de controle e o uso da bomba de IAC foi considerada melhor.

Foi concluído que o sistema de IAC é efetivo e seguro, tendo melhor aceitabilidade do que a técnica de

infusão manual. (Mazzarella B et al. Minerva Anestesiologica 1999;65 (10):701).

Sedação para procedimentos cirúrgicos/diagnósticos

Charles J. Coté estabelece o uso de propofol em pediatria para sedação intermitente ou em infusão

constante nos procedimentos radiológicos devido à sua eficácia na prática clínica. (Coté CJ. Anesthesia

Fourth Edition 1994, 2(63):2104).

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Foi reportado um estudo prospectivo e randomizado, comparando propofol e midazolam para sedação em

colangiopancreatografia retrógrada via endoscópica. Foram selecionados 200 pacientes P 3 e 4 com idade

entre 28-88 anos. Estes pacientes receberam de forma randomizada midazolam 2,5 mg para indução

seguido de doses repetidas de acordo com a necessidade ou propofol 40-60 mg de dose inicial conforme

o peso corporal seguido de 20 mg em doses repetidas. Do total dos pacientes, três foram excluídos devido

a presença de carcinoma (2 pacientes no grupo midazolam e 1 paciente no grupo propofol). Os resultados

demonstraram um tempo de início médio de ação da sedação menor no grupo propofol do que no grupo

midazolam (3 min vs. 6 min), assim como um tempo médio de recuperação menor no grupo tratado com

propofol em relação ao grupo tratado com midazolam (19 min vs. 29 min). Foi concluído que a sedação

endovenosa com propofol para colangiopancreatografia retrógrada via endoscópica é mais efetiva que

midazolam, associada com recuperação rápida e segura desde que haja monitorização adequada.

(Wehrmann T et al. Gastrointestinal Endoscopy 1999).

Sedação UTI

Barrientos et al., realizaram um estudo comparativo entre propofol 2% e midazolam, onde analisaram a

eficácia, tempo para extubação e custo. Neste estudo foram selecionados 78 pacientes submetidos à

cirurgia que necessitaram de ventilação controlada mecânica e sedação prolongada na unidade de terapia

intensiva. Após distribuição randomizada, 40 pacientes receberam propofol 2% e 38 midazolam. A dose

média de propofol 2% foi de 1-6 mg/kg/h e de midazolam 0,05-0,4 mg/kg/h. Nenhum bloqueador

neuromuscular foi utilizado e a duração média da sedação foi de 141,2 h para o grupo propofol 2% e

140,5 h para o grupo midazolam. Os resultados demonstraram que a eficácia foi similar nos dois grupos,

sendo que, no grupo propofol 2%, 2,5% dos pacientes apresentaram hipertrigliceridemia. O tempo

necessário para extubação foi significativamente menor no grupo propofol 2% quando comparado com o

grupo midazolam o que levou os autores a acreditarem que o custo benefício do propofol 2% é melhor.

(Barrientos – Vega R et al. Intensive Care Medicine 1997: 23 (suppl): S176, Abs149).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

O propofol (2,6-diisopropilfenol) é um agente de anestesia geral de curta duração com rápido início de ação

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de aproximadamente 30 segundos. A recuperação da anestesia geralmente é rápida. O mecanismo de ação,

assim como com todos os anestésicos gerais, é pouco conhecido. Entretanto, propofol é conhecido por

produzir efeito sedativo e anestésico pela modulação positiva da função inibitória do neurotransmissor

GABA através do receptor GABAA ativado por ligante.

Em geral, queda na pressão arterial e leves mudanças na frequência cardíaca são observadas quando

DIPRIVAN é administrado para indução e manutenção da anestesia. Entretanto, os parâmetros

hemodinâmicos normalmente permanecem relativamente estáveis durante a manutenção e a incidência de

alterações hemodinâmicas adversas é baixa.

Apesar da possibilidade de ocorrência de depressão ventilatória após administração de DIPRIVAN,

quaisquer efeitos são qualitativamente similares àqueles causados por outros agentes anestésicos

intravenosos e são prontamente gerenciados na prática clínica.

DIPRIVAN reduz o fluxo sanguíneo cerebral, a pressão intracranial e o metabolismo cerebral. A redução

na pressão intracranial é maior em pacientes com uma linha de base elevada para pressão intracranial.

A recuperação da anestesia geralmente é rápida e sem efeitos residuais, com baixa incidência de dor de

cabeça, náusea e vômitos pós-operatórios.

Em geral, há menos náusea e vômitos pós-operatórios após anestesia com DIPRIVAN que com agentes

anestésicos inalatórios. Há evidência de que isso possa estar relacionado ao efeito antiemético do propofol.

Nas concentrações atingidas clinicamente, DIPRIVAN não inibe a síntese de hormônios adrenocorticais.

Propriedades Farmacocinéticas

O declínio das concentrações de propofol após uma dose em bolus ou após o final de uma infusão pode ser

descrito por um modelo tricompartimental aberto. A primeira fase é caracterizada por uma distribuição

muito rápida (meia-vida de 2-4 minutos), seguido por rápida eliminação (meia-vida de 30 a 60 minutos) e

uma fase final mais lenta, representativa da redistribuição do propofol por tecidos pouco perfundidos.

O propofol é amplamente distribuído e rapidamente eliminado do corpo (depuração total: 1,5-2 L/minuto).

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A depuração ocorre através de processos metabólicos, principalmente no fígado, para formar conjugados

inativos de propofol e seu quinol correspondente, os quais são excretados na urina.

Quando DIPRIVAN é usado para manter a anestesia, as concentrações sanguíneas de propofol aproximam-

se assintoticamente do valor do estado de equilíbrio para a dada velocidade de administração. A

farmacocinética de DIPRIVAN é linear ao longo da faixa recomendada de velocidades de infusão.

Dados de segurança pré-clínica

O propofol é um fármaco com extensa experiência clínica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

DIPRIVAN é contraindicado nas seguintes situações:

- Hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula;

- Sedação em crianças menores de 3 anos de idade com infecção grave do trato respiratório, recebendo

tratamento intensivo;

- Sedação de crianças de todas as idades com difteria ou epiglotite recebendo tratamento intensivo (ver

item Advertências e Precauções).

Este medicamento é contraindicado para menores de 3 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

DIPRIVAN deve ser administrado por pessoal treinado em técnicas de anestesia (ou quando apropriado,

por médicos treinados em cuidados de pacientes em terapia intensiva). Os pacientes devem ser

constantemente monitorados e devem estar disponíveis facilidades para manter as vias aéreas abertas,

ventilação artificial, enriquecimento de oxigênio e outras facilidades ressuscitatórias. DIPRIVAN não deve

ser administrado pela pessoa que conduziu o procedimento diagnóstico ou o procedimento cirúrgico.

Quando DIPRIVAN é administrado para sedação consciente, procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, os

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pacientes devem ser continuamente monitorados para sinais precoces de hipotensão, obstrução das vias

aéreas e dessaturação de oxigênio.

Assim como outros agentes sedativos, quando DIPRIVAN é usado para sedação durante procedimentos

cirúrgicos, podem ocorrer movimentos involuntários dos pacientes. Durante procedimentos que requerem

imobilidade, esses movimentos podem ser perigosos para o local cirúrgico.

A liberação do paciente da sala de recuperação requer atenção especial de modo a assegurar a completa

recuperação da anestesia geral. Muito raramente o uso de DIPRIVAN pode estar associado ao

desenvolvimento de um período de inconsciência pós-operatória, o qual pode ser acompanhado por um

aumento no tônus muscular. Isto pode ou não ser precedido por um período de vigília. Apesar da

recuperação ser espontânea, deve-se ter um cuidado apropriado ao paciente inconsciente.

Assim como com outros agentes anestésicos intravenosos, deve-se tomar cuidado em pacientes com

insuficiência cardíaca, respiratória, renal ou hepática, pacientes hipovolêmicos ou debilitados.

DIPRIVAN não possui atividade vagolítica e tem sido associado com relatos de bradicardia

(ocasionalmente profunda) e também assístole. Deve-se considerar a administração intravenosa de um

agente anticolinérgico antes da indução ou durante a manutenção da anestesia, especialmente em

situações em que haja probabilidade de predominância do tônus vagal ou quando DIPRIVAN for

associado a outros agentes com potencial para causar bradicardia.

Quando DIPRIVAN for administrado a um paciente epiléptico, pode haver risco de convulsão.

Deve-se dispensar cuidado especial aos pacientes com disfunções no metabolismo de gordura e em outras

condições que requeiram cautela na utilização de emulsões lipídicas.

Caso se administre DIPRIVAN a pacientes que estejam sob risco de acumular gordura, recomenda-se que

os níveis sanguíneos de lipídeos sejam controlados. A administração de DIPRIVAN deve ser ajustada

adequadamente se o controle indicar que a gordura não está sendo bem eliminada. Se o paciente estiver

recebendo concomitantemente outro lipídeo por via intravenosa, sua quantidade deve ser reduzida, levando-

se em consideração que a fórmula de DIPRIVAN contém lipídeos (1,0 mL de DIPRIVAN contém

aproximadamente 0,1 g de lipídeo).

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O EDTA é um quelante de metais iônicos, incluindo o zinco. A necessidade de zinco suplementar deve ser

considerada durante a administração prolongada de DIPRIVAN, particularmente em pacientes que tenham

predisposição à deficiência em zinco, tais como pacientes com queimaduras, diarreia e/ou sepse.

Foram recebidos relatos muito raros de acidose metabólica, de rabdomiólise, de hipercalemia, alterações

no ECG* e/ou de falha cardíaca, em alguns casos com um resultado fatal, em pacientes seriamente

doentes recebendo DIPRIVAN para sedação na UTI. Os principais fatores de risco para o

desenvolvimento destes eventos são: diminuição na liberação de oxigênio para os tecidos; lesão

neurológica grave e/ou sepse; altas doses de um ou mais agentes farmacológicos como seguem:

vasoconstritores, esteroides, inotrópicos e/ou propofol. Todos sedativos e agentes terapêuticos usados na

UTI (incluindo DIPRIVAN) devem ser titulados para manter uma liberação de oxigênio ótima e

parâmetros hemodinâmicos.

*elevação do segmento ST (similar às alterações de ECG na síndrome de Brugada).

O uso de DIPRIVAN utilizando-se o sistema TCI DIPRIFUSOR é restrito à indução e manutenção de

anestesia geral, sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico e sedação de pacientes

adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva. O sistema TCI DIPRIFUSOR não

é recomendado para uso em crianças.

DIPRIVAN não é recomendado para uso em neonatos para a indução e manutenção da anestesia.

Não há dados que dão suporte ao uso de DIPRIVAN em sedação para neonatos prematuros, recebendo

tratamento intensivo. Não há dados de estudos clínicos que dão suporte ao uso de DIPRIVAN em

sedação de crianças com difteria ou epiglotite, recebendo tratamento intensivo.

A administração de DIPRIVAN 2% por injeção em bolus não é recomendada.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Os pacientes devem ser alertados de que o desempenho para tarefas que exijam atenção, tais como,

dirigir veículos e operar máquinas pode estar comprometido durante algum tempo após o uso de

DIPRIVAN.

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Uso durante a gravidez e a lactação

Categoria de risco na gravidez: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

A segurança para o neonato, quando do uso de DIPRIVAN em mulheres que estejam amamentando, não foi

estabelecida.

DIPRIVAN não deve ser usado durante a gravidez.

DIPRIVAN atravessa a placenta e pode estar associado à depressão neonatal. O produto não deve ser

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

DIPRIVAN foi usado em associação com anestesia espinhal e epidural, com pré-medicação normalmente

usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e agentes analgésicos. Nenhuma

incompatibilidade farmacológica foi encontrada. Entretanto, recomenda-se que os bloqueadores

neuromusculares atracúrio e mivacúrio, não devem ser administrados na mesma via IV antes de se

eliminar os indícios de DIPRIVAN.

Doses menores de DIPRIVAN podem ser necessárias em situações em que a anestesia geral é utilizada

como um adjunto às técnicas anestésicas regionais.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente inferior a 25ºC. Não congelar.

DIPRIVAN tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

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Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

DIPRIVAN 1% deve ser usado em até 6 horas após a diluição. Não diluído, utilizar em até 12 horas.

DIPRIVAN 2% não pode ser diluído e pode ser utilizado em até 12 horas.

Agite antes de usar.

Não utilize se houver evidência de separação de fases da emulsão.

Descartar o conteúdo remanescente após o uso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

DIPRIVAN é apresentado na forma de emulsão homogênea, branca a quase branca.

Todo medicamento deve ser mantido em sua embalagem original até o momento do uso.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

DIPRIVAN é uma emulsão óleo em água, branca, aquosa e isotônica para injeção intravenosa.

Geralmente, além de DIPRIVAN, são necessários agentes analgésicos suplementares.

DIPRIVAN foi usado em associação com anestesia espinhal e epidural, com pré-medicação normalmente

usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e agentes analgésicos. Nenhuma

incompatibilidade farmacológica foi encontrada. Doses menores de DIPRIVAN podem ser necessárias em

situações em que a anestesia geral é utilizada como um adjunto às técnicas anestésicas regionais.

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A administração de DIPRIVAN 2% por injeção em bolus não é recomendada.

DIPRIVAN não contém conservantes antimicrobianos, assim, pode apresentar desenvolvimento de

microorganismos. É importante ressaltar que, embora o EDTA seja eficaz em retardar a taxa de crescimento

microbiano do DIPRIVAN, o produto não deve ser considerado como um conservante antimicrobiano.

Assim sendo, imediatamente após a abertura da ampola ou frasco-ampola, a aspiração do produto deve ser

feita assepticamente para uma seringa estéril ou para o equipamento de infusão. A administração de

DIPRIVAN deve ser iniciada sem demora. Os cuidados de assepsia devem ser observados até o término da

infusão, tanto na manipulação de DIPRIVAN como do equipamento em uso. Quaisquer infusões de fluídos

adicionados à linha de infusão de DIPRIVAN devem ser administrados próximo do local da cânula.

DIPRIVAN não deve ser administrado através de filtro microbiológico. As ampolas, os frascos-ampola e

seringas de DIPRIVAN devem ser agitados antes do uso e qualquer porção não utilizada deve ser

descartada.

DIPRIVAN e qualquer seringa contendo DIPRIVAN destina-se a um único uso em apenas um paciente.

De acordo com as orientações para a administração de outras emulsões lipídicas, uma infusão única (não

diluída) de DIPRIVAN não deve exceder 12 horas. No final do procedimento cirúrgico ou após o término

da estabilidade (6 horas após diluição e 12 horas sem diluição), o que ocorrer primeiro, tanto o reservatório

de DIPRIVAN como o equipamento de infusão devem ser descartados e substituídos de maneira

apropriada.

DIPRIVAN pode ser usado para infusão, sem diluição, em seringas plásticas ou frascos de vidro para

infusão, ou ainda através das seringas prontas para uso. Quando DIPRIVAN é usado sem diluição na

manutenção da anestesia, recomenda-se que seja sempre utilizado um equipamento tal como bomba de

seringa ou bomba volumétrica para infusão, a fim de controlar as velocidades de infusão.

DIPRIVAN 1% pode também ser administrado diluído somente em infusão intravenosa de dextrose a 5%,

em bolsas de infusão de PVC ou frascos de vidro de infusão. As diluições, que não devem exceder a

proporção de 1:5 (2 mg de propofol/mL), devem ser preparadas assepticamente imediatamente antes da

administração. A mistura é estável por até 6 horas.

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A diluição pode ser usada com várias técnicas de controle de infusão, porém um determinado tipo de equipo

usado sozinho não evitará o risco de infusão acidental incontrolada de grandes volumes de DIPRIVAN

diluído. Uma bureta, contador de gotas ou uma bomba volumétrica devem ser incluídos na linha de infusão.

O risco de infusão incontrolada deve ser considerado durante a decisão da quantidade máxima de diluição

na bureta.

DIPRIVAN pode ser administrado via equipo em Y próximo ao local da injeção, em infusões intravenosas

de dextrose a 5%, em infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9% ou de dextrose a 4% com infusão

intravenosa de cloreto de sódio a 0,18%.

O vidro da seringa pronta para uso (PFS) tem uma resistência friccional menor do que a apresentada pelas

seringas de plástico e opera mais facilmente. Por isso, se DIPRIVAN for administrado usando a seringa

pronta para uso, a linha de administração entre a seringa e o paciente não deve ser negligenciada.

Quando a apresentação em seringas prontas para uso for utilizada, deve ser assegurado que o tamanho da

seringa seja adequado à bomba de infusão. Além disso, a bomba deve prevenir o retorno do fluido e possuir

alarme de oclusão cujo valor limite não seja maior que 1000 mmHg. No caso de usar bomba programável ou

bomba equivalente que ofereça opções para o uso de diferentes seringas, escolha somente o kit

"PLASTIPAK" B-D 50/60 mL quando usar as seringas prontas para uso de DIPRIVAN.

DIPRIVAN 1% pode ser pré-misturado com injeções contendo 500 mcg/mL de alfentanila na velocidade

de 20:1 a 50:1 v/v. As misturas devem ser preparadas usando técnicas estéreis e devem ser usadas dentro de

6 horas após a preparação.

A fim de reduzir a dor da injeção inicial, DIPRIVAN 1% usado para indução pode ser misturado com

injeção de lidocaína em uma seringa plástica na proporção de 20 partes de DIPRIVAN 1% com até 1 parte

de injeção de lidocaína 0,5% ou 1% (ver tabela de diluições) imediatamente antes da administração.

DIPRIVAN não deve ser previamente misturado para administração com fluidos para injeção ou infusão

com exceção de DIPRIVAN 1% que pode ser misturado com glicose 5% em bolsas de infusão de PVC ou

frascos de vidro para infusão ou injeção de lidocaína ou alfentanila em seringas plásticas.

As diluições, que não devem exceder a proporção de 1:5 (2 mg de propofol/mL), devem ser preparadas

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assepticamente imediatamente antes da administração. A mistura é estável por até 6 horas.

- Diluição e co-administração de DIPRIVAN com outros fármacos ou fluidos de infusão (ver

item Advertências e Precauções)

Técnica de

co-administração

Aditivo ou Diluente Preparação Precauções

Pré-mistura Infusão intravenosa de

dextrose a 5%

Misturar 1 parte de

DIPRIVAN 1% com até

4 partes de infusão

intravenosa de dextrose a

5% em bolsas de infusão

de PVC ou em frascos de

infusão de vidro. Quando

diluído em bolsas de

PVC, recomenda-se

utilizar uma bolsa cheia,

eliminar um volume do

fluido de infusão e

preenchê-la com o

mesmo volume de

DIPRIVAN 1%

Preparar a mistura de

forma asséptica

imediatamente antes da

administração.

A mistura é estável por

até 6 horas

Pré-mistura Injeção de cloridrato de

lidocaína (0,5% ou 1,0%,

sem conservantes)

Misturar 20 partes de

1 parte de injeção de

cloridrato de lidocaína a

0,5% ou 1,0%

administração. Usar

apenas para indução

Injeção de alfentanila

(500 mcg/mL)

Misturar DIPRIVAN

1% com injeção de

alfentanila na proporção

de 20:1 a 50:1 v/v

forma asséptica; usar

dentro de 6 horas da

preparação

Co-administração com

equipo em Y

Infusão intravenosa de

Co-administrar através de

um equipo em Y

Colocar o conector em Y

perto do local da injeção

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cloreto de sódio a 0,9%

Como acima Como acima

dextrose a 4% com

cloreto de sódio a 0,18%

IMPORTANTE: ampola com ponto de corte. Veja instruções abaixo:

Segure a ampola com o ponto de corte marcado no gargalo voltado para sua direção e quebre no sentido

oposto (ver ilustrações abaixo).

- Administração de DIPRIVAN por Sistema TCI DIPRIFUSOR

A administração de DIPRIVAN por sistema TCI DIPRIFUSOR é restrita à indução e manutenção de

anestesia geral, sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico e sedação de pacientes

adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva. Não é recomendado seu uso em

crianças.

DIPRIVAN pode ser administrado por infusão alvo controlada (IAC) somente com o sistema TCI

DIPRIFUSOR, incorporando o software TCI DIPRIFUSOR. Tal sistema irá operar somente em

reconhecimento de seringas prontas para uso eletronicamente identificadas, contendo injeção de

DIPRIVAN 1% ou 2%.

O sistema TCI DIPRIFUSOR irá automaticamente ajustar a velocidade de infusão para a concentração

reconhecida de DIPRIVAN. Os usuários devem estar familiarizados com o manual da bomba de infusão,

com a administração de DIPRIVAN por IAC e com o uso correto do sistema de identificação da seringa. Tal

sistema permite ao anestesista atingir e controlar a velocidade de indução desejada e a profundidade da

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anestesia ou da sedação consciente através do estabelecimento e ajuste das concentrações sanguíneas de

propofol.

O sistema TCI DIPRIFUSOR assume que a concentração sanguínea inicial de propofol no paciente é zero.

Portanto, em pacientes que receberam propofol anteriormente, a administração de uma concentração inicial

menor pode ser necessária. Similarmente, o recomeço imediato da administração com o TCI DIPRIFUSOR

não é recomendado caso a bomba tenha sido desligada e/ou trocada.

Orientação sobre as concentrações alvo de propofol é fornecida a seguir. Em razão da variabilidade da

farmacocinética e farmacodinâmica do propofol, tanto em pacientes pré-medicados quanto nos pacientes não

pré-medicados, a concentração alvo de propofol deve ser titulada de acordo com a resposta do paciente a fim

de se atingir a profundidade de anestesia ou sedação consciente desejada.

Posologia

- Sistema de Classificação do Estado Físico de acordo com a Sociedade Americana de

Anestesiologistas (ASA):

GRAU CLASSIFICAÇÃO

P1 Paciente normal

P2 Paciente com doença sistêmica de leve a moderada

P3 Paciente com doença sistêmica grave

P4 Paciente com doença sistêmica grave que limita atividades diárias

P5 Paciente moribundo que não é esperada a sobrevivência sem cirurgia

P6 Paciente com morte cerebral declarada cujos órgãos serão removidos para

propósitos de doação

A. Adultos

- Indução de anestesia geral

DIPRIVAN 1% pode ser usado para induzir anestesia através de infusão ou injeção lenta em bolus.

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DIPRIVAN 2% deve ser usado para induzir anestesia através de infusão e somente naqueles pacientes que

receberão DIPRIVAN 2% para manutenção de anestesia.

Em pacientes com ou sem pré-medicação, recomenda-se que DIPRIVAN seja titulado de acordo com a

resposta do paciente. Administrar aproximadamente 40 mg a cada 10 segundos em adulto razoavelmente

saudável por injeção em bolus ou por infusão, até que os sinais clínicos demonstrem o início da anestesia. A

maioria dos pacientes adultos com menos de 55 anos possivelmente requer de 1,5 a 2,5 mg/kg de

DIPRIVAN. A dose total necessária pode ser reduzida pela diminuição da velocidade de administração (20-

50 mg/min). Acima desta idade, as necessidades serão geralmente menores. Em pacientes de Graus P 3 e 4

deve-se usar velocidade de administração menor (aproximadamente 20 mg a cada 10 segundos).

- Manutenção de anestesia geral

A profundidade requerida da anestesia pode ser mantida pela administração de DIPRIVAN por infusão

contínua ou por injeções repetidas em bolus.

- Infusão contínua – DIPRIVAN 1% ou DIPRIVAN 2% podem ser usados. A velocidade adequada de

administração varia consideravelmente entre pacientes, mas velocidades na faixa de 4 a 12 mg/kg/h,

normalmente mantêm a anestesia satisfatoriamente.

- Injeções repetidas em bolus – recomenda-se que apenas DIPRIVAN 1% seja utilizado. Se for utilizada a

técnica que envolve injeções repetidas em bolus, podem ser administrados aumentos de 25 mg (2,5 mL) a 50

mg (5 mL), de acordo com a necessidade clínica.

- Sedação na UTI

Quando utilizado para promover sedação em pacientes adultos ventilados na UTI, recomenda-se que

DIPRIVAN seja administrado por infusão contínua. As taxas de infusão entre 0,3 e 4,0 mg/kg/h atingem

a sedação de forma satisfatória na maioria dos pacientes adultos. A administração de DIPRIVAN para

sedação na UTI em pacientes adultos não deve exceder a 4 mg/kg/h, a menos que os benefícios para o

paciente superem os riscos.

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- Sedação consciente para cirurgia e procedimentos de diagnóstico

Para promover a sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, as velocidades de administração

devem ser individualizadas e tituladas de acordo com a resposta clínica.

A maioria dos pacientes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg por aproximadamente 1 a 5 minutos para iniciar a

sedação.

A manutenção da sedação pode ser atingida pela titulação da infusão de DIPRIVAN até o nível desejado de

sedação – a maioria dos pacientes irá necessitar de 1,5 a 4,5 mg/kg/h. Adicional à infusão, a administração

em bolus de 10 a 20 mg pode ser usada se for necessário um rápido aumento na profundidade da sedação.

Em pacientes Graus P 3 e 4, a velocidade de administração e a dosagem podem necessitar de redução.

B. Crianças

Não se recomenda o uso de DIPRIVAN em crianças menores de 3 anos de idade.

Administração de DIPRIVAN por sistema TCI DIPRIFUSOR não é recomendado para uso em

Quando usado para induzir anestesia em crianças, recomenda-se que DIPRIVAN seja administrado

lentamente, até que os sinais clínicos demonstrem o início da anestesia.

A dose deve ser ajustada em relação à idade e/ou ao peso. A maioria dos pacientes com mais de 8 anos

provavelmente irá necessitar de aproximadamente 2,5 mg/kg de DIPRIVAN para a indução da anestesia.

Entre 3 e 8 anos de idade, a necessidade pode ser ainda maior. Doses mais baixas são recomendadas para

crianças com Graus P 3 e 4.

- Manutenção da anestesia geral

A profundidade necessária de anestesia pode ser mantida pela administração de DIPRIVAN por infusão

18

ou por injeções repetidas em bolus. É recomendado que somente DIPRIVAN 1% seja usado se forem

usadas injeções repetidas em bolus. A velocidade necessária de administração varia consideravelmente

entre os pacientes, no entanto, a faixa de 9 a 15 mg/kg/h normalmente produz anestesia satisfatória.

- Sedação consciente para procedimentos de diagnóstico e cirúrgicos

DIPRIVAN não é recomendado para sedação consciente em crianças uma vez que a segurança e eficácia

não foram demonstradas.

DIPRIVAN não é recomendado para sedação em crianças, uma vez que a segurança e a eficácia não

foram demonstradas. Apesar de não ter sido estabelecida nenhuma relação causal, reações adversas sérias

(incluindo fatalidades) foram observadas através de relatos espontâneos sobre o uso não aprovado em

UTI. Esses eventos foram mais frequentes em crianças com infecções do trato respiratório e que

receberam doses maiores que aquelas recomendadas para adultos.

C. Idosos

Em pacientes idosos, a dose de DIPRIVAN necessária para a indução de anestesia é reduzida. Esta

redução deve levar em conta a condição física e a idade do paciente. A dose reduzida deve ser

administrada mais lentamente e titulada conforme a resposta. Quando DIPRIVAN é usado para

manutenção da anestesia ou sedação, a taxa de infusão ou “concentração alvo” também deve ser

diminuída. Pacientes com Graus P 3 e 4 necessitarão de reduções adicionais na dose e na velocidade de

administração. A administração rápida em bolus (único ou repetido) não deve ser utilizada no idoso, pois

pode levar à depressão cardiorrespiratória.

D. Sistema TCI DIPRIFISOR

- Indução e manutenção da anestesia geral

Em pacientes adultos com idade abaixo de 55 anos a anestesia pode normalmente ser induzida com

concentrações alvo de propofol em torno de 4 a 8 mcg/mL. Uma concentração alvo inicial de 4 mcg/mL é

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recomendada em pacientes pré-medicados e em pacientes sem pré-medicação a concentração alvo inicial

recomendada é de 6 mcg/mL. O tempo de indução com estas concentrações alvo é geralmente de 60-120

segundos. Concentrações alvo mais altas permitirão uma indução mais rápida da anestesia, mas podem estar

associadas com depressão hemodinâmica e respiratória mais pronunciadas.

Uma concentração alvo inicial menor deve ser usada em pacientes com mais de 55 anos e em pacientes

com Graus P 3 e 4. As concentrações alvo podem então ser aumentadas na proporção de 0,5 a 1,0

mcg/mL em intervalos de 1 minuto a fim de se atingir uma indução gradual de anestesia.

Analgesia suplementar geralmente será necessária e a extensão para as quais as concentrações alvo para

manutenção da anestesia pode ser reduzida, será influenciada pela quantidade de analgesia administrada

concomitantemente. Concentrações alvo de propofol na faixa de 3 a 6 mcg/mL normalmente mantêm

anestesia satisfatória.

A concentração predita de propofol no despertar é, geralmente, na faixa de 1,0 a 2,0 mcg/mL e será

influenciada pela quantidade de analgesia administrada durante a manutenção.

- Sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico

Em geral, serão necessárias concentrações sanguíneas de propofol no intervalo de 0,5 a 2,5 mcg/mL. O

ajuste da concentração alvo deve ser titulado conforme a resposta do paciente para obter a profundidade de

sedação consciente desejada.

Uma concentração alvo inicial no limite superior deste intervalo permitirá uma indução mais rápida da

sedação consciente.

Uma concentração alvo inicial no limite inferior deste intervalo deve ser usada em pacientes idosos e em

pacientes com Graus P 3 e 4.

Em geral, serão necessárias concentrações sanguíneas de propofol no intervalo de 0,2 a 2,0 mcg/mL. A

administração deve ser iniciada em baixa concentração alvo, que deve ser titulada conforme a resposta do

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paciente para se obter a profundidade de sedação desejada.

Se o sistema TCI DIPRIFUSOR for utilizado para anestesia, o mesmo poderá ser utilizado no período

pós-operatório para sedação na UTI, com apropriada concentração alvo.

menor pode ser necessária. Similarmente, o recomeço imediato da administração com o TCI

DIPRIFUSOR não é recomendado caso a bomba tenha sido desligada e/ou trocada.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A indução da anestesia com DIPRIVAN é geralmente suave, com evidência mínima de excitação. As

reações adversas mais comumente informadas são efeitos colaterais farmacologicamente previsíveis de um

agente anestésico, como a hipotensão. Dada a natureza anestésica e pacientes que recebem cuidado

intensivo, eventos relatados em associação com anestesia e cuidado intensivo também podem estar

relacionados aos procedimentos utilizados ou às condições do paciente.

FREQUÊNCIA SISTEMAS REAÇÕES ADVERSAS

Muito Comum

>1/10 (>10%)

Transtornos gerais e no local

de aplicação

Dor local em indução (1)

Comum

>1/100 e <1/10 (>1% e

<10%)

Transtorno Vascular

Transtorno Cardíaco

Transtornos Respiratório,

Torácico e Mediastinal

Transtornos Gastrointestinais

Transtornos no Sistema

Hipotensão (2)

Bradicardia (3)

Apneia transitória durante a indução

Náusea e vômito durante a fase de

recuperação

Dor de cabeça durante a fase de

21

Nervoso

Sintomas de abstinência em crianças

(4)

Ruborização em crianças (4)

Incomum

>1/1.000 e <1/100 (> 0,1% e

< 1%)

Transtorno Vascular Trombose e flebite

Rara

>1/10.000 e <1/1.000

(>0,01% e < 0,1%)

Transtornos psiquiátricos

Movimentos epileptiformes, incluindo

convulsões e opistotonus durante a

indução, manutenção e recuperação

Euforia

Muito Rara

< 1/10.000 (< 0.01%)

Transtornos Músculo-

esquelético e Tecido

Conjuntivo

Transtorno Gastrointestinal

Lesões, envenenamento e

complicações de

procedimento

Transtornos Renais e

Urinários

Imune

Rabdomiólise (5)

Pancreatite

Febre pós-operatória

Descoloração da urina após

administração prolongada

Anafilaxia - pode incluir angioedema,

broncoespasmo, eritema e hipotensão

22

Reprodutivo e Mamário

Transtorno do Sistema

Desinibição sexual

Edema pulmonar

Inconsciência pós-operatória

(1)

Pode ser minimizada usando veias maiores do antebraço e da fossa antecubital. Com DIPRIVAN 1% a

dor local também pode ser minimizada pela co-administração de lidocaína (ver item Modo de Usar).

(2)

Ocasionalmente, hipotensão pode requerer o uso de fluidos intravenosos e redução da velocidade de

administração de DIPRIVAN.

(3)

Bradicardias sérias são raras. Houve relatos isolados de progressão a assístole.

Após interrupção abrupta de DIPRIVAN durante cuidado intensivo.

(5)

Raros relatos de rabdomiólise foram recebidos onde DIPRIVAN foi administrado em doses superiores a

4 mg/kg/h para sedação em UTI.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa.index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.