Bula do Dolantina para o Paciente

Bula do Dolantina produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Dolantina
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO DOLANTINA PARA O PACIENTE

DOLANTINA®

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Solução Injetável

50 MG/ML

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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

cloridrato de petidina

APRESENTAÇÃO

Solução injetável: 25 ampolas com 2 mL

USO INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEO OU INTRAVENOSO. USO ADULTO.

COMPOSIÇÃO

Cada mL contém 50 mg de cloridrato de petidina, equivalente a 43,58 mg de petidina

Excipiente: água para injetáveis.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é destinado ao tratamento de episódio agudo de dor moderada à grave e espasmos (contrações

involuntárias de um músculo ou grupo muscular) de várias etiologias (causas), tais como: infarto agudo do miocárdio

(morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio), glaucoma agudo

(aumento da pressão intraocular), pós-operatórios, dor consequente à neoplasia maligna (tumor maligno), espasmos da

musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino

(do útero) durante trabalho de parto e tetania uterina (transtorno caracterizado por puxões musculares, cãibras e espasmo no

útero).

DOLANTINA pode ser empregada, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Tempo médio de início de ação

O efeito de DOLANTINA se inicia poucos minutos após sua administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

DOLANTINA não deve ser utilizada em pacientes com alergia ou intolerância conhecida à petidina ou qualquer um dos

excipientes.

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DOLANTINA não deve ser utilizada nas seguintes situações:

- pacientes com dependência a opióides (medicamentos derivados da morfina para controle da dor).

- terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a opióides.

- durante a amamentação.

- tratamento junto com inibidores da MAO (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão) ou dentro de 14 dias

após utilização desses medicamentos.

- insuficiência respiratória (dificuldade respiratória)severa.

Este medicamento é contraindicado em crianças.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

DOLANTINA não deve ser utilizada em pacientes nos quais a depressão respiratória (diminuição da função respiratória)

deve ser evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório, aumento da pressão intracraniana, alteração da

consciência, dependência de drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de hipotensão (pressão baixa) devido à

hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos).

A petidina não deve ser administrada para tratamento da dor crônica. A petidina deve ser administrada somente no

tratamento de episódios agudos de dor moderada à grave, para prevenir reações adversas secundárias devido ao acúmulo do

metabólito norpetidina.

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A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes com as seguintes condições:

- Dano craniano ou aumento da pressão intracraniana (se ocorre depressão respiratória após a administração de

petidina, a pressão intracraniana pode ser aumentada),

- Função respiratória prejudicada,

- Hipotensão (pressão baixa) e hipovolemia (redução do volume líquido do corpo),

- Taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) supraventricular, devido a uma possível atividade vagolítica,

- Diminuição da consciência,

- Histórico de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos secundárias à descargas elétricas

cerebrais),

- Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela glândula tireoide), uma vez que os analgésicos opióides

podem diminuir a produção de tirotropina pelo hipotálamo,

- Insuficiência adrenocortical (falência da glândula suprarenal), uma vez que os analgésicos opióides podem

diminuir a produção de cortisol,

- Hipertorfia prostática (aumento nas células que constituem a próstata levando ao aumento do órgão) ou

estreitamento da uretra devido ao risco de retenção urinária (incapacidade da bexiga de esvaziar-se, parcial ou

completamente),

- Condições abdominais agudas, a administração de petidina ou outros narcóticos, pode mascarar o diagnóstico ou o

tratamento clínico em pacientes nessas condições.

Combinação com depressores do SNC (Sistema Nervoso Central): quando a petidina é usada em combinação com outros

depressores do SNC como morfina, barbitúricos, benzodiazepínicos, há um aumento do risco de depressão respiratória que

pode ser fatal.

Síndrome da serotonina:

Devido ao risco de síndrome da serotonina (condição causada pela estimulação exacerbada de receptores serotoninérgicos

centrais e periféricos), a petidina não deve ser utilizada em combinação com produtos serotoninérgicos (produtos que

estimulam os receptores serotoninérgicos do sistema nervoso)(vide “Interações Medicamentosas”).

Dependência química e síndrome da retirada

A petidina tem potencial para produzir dependência química. Podem ocorrer tolerância, dependência mental, dependência

física, síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de alcoolismo

crônico e dependência por outras drogas.

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia (corrimento

nasal), sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia (febre), calafrios, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco),

polipneia (respiração rápida e ofegante), aumento da pressão arterial, astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação,

irritabilidade, insônia, dor de cabeça, anorexia (redução ou perda do apetite), náusea (enjoo), vômito, diarreia, cólicas

abdominais, contrações musculares, mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome da retirada, o

tratamento deve ser descontinuado com redução progressiva da dose ao longo do tempo.

Miopatia fibrosa (doença que acomete o músculo) foi observada após injeções intramusculares repetidas de petidina.

Administração parenteral:

- Depressão respiratória pode ser mais frequente e mais severa após injeção intravenosa (vide “Quais os males que este

medicamento pode me causar?”),

- Efeitos excitatórios do SNC (Sistema Nervoso Central): tremor, movimentos involuntários de músculos (contrações

musculares) (por exemplo espasmos musculares, mioclonia (pequenas contrações musculares súbitas e involuntárias)),

convulsões são mais frequentes após administração parenteral e em altas doses (vide “Quais os males que este

- Em doses recomendadas, a hipotensão (pressão baixa) pode ser severa em pacientes idosos recebendo injeção intravenosa

(vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”)

Populações especiais:

Devido ao potencial de acúmulo da petidina e/ou seu metabólito ativo, a petidina deve ser administrada com cuidado em

pacientes com:

- insuficiência renal (redução da função dos rins)

- insuficiência hepática (redução da função do fígado)

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A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes idosos, a redução da dose é aconselhável.

Gravidez e amamentação

Embora até o momento não tenham sido observados efeitos teratogênicos (que causam malformação em recém nascido) ou

mutagênicos (que causam mutações) atribuíveis ao uso de DOLANTINA, esta não deve ser administrada durante os três

primeiros meses de gravidez.

Existem dados muito limitados sobre o uso de petidina em mulheres grávidas.

Não há dados confiáveis sobre teratogênese em animais.

A petidina atravessa a barreira placentária e pode causar depressão respiratória, diminuição da frequência cardíaca e

depressão da função neurocomportamental incluindo dificuldade de alimentação nos recém-nascidos. Assim a petidina não

é recomendada durante a gravidez incluindo o trabalho de parto.

A petidina é eliminada no leite materno. Devido ao risco de sérias reações adversas em crianças em fase de amamentação, o

médico deve tomar a decisão quanto a interrupção da amamentação ou a descontinuação do uso do medicamento levando

em consideração o benefício do aleitamento para a criança e o benefício da terapia para a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

“Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção

podem estar prejudicadas”

Devido ao estado de alerta prejudicado e tonturas que podem ser causadas pela petidina, os pacientes devem ser advertidos

dos perigos de dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiverem sob tratamento.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

DOLANTINA deve ser usada com cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes e medicamentos que

diminuem o limiar de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos secundárias a descargas elétricas

cerebrais).

Ritonavir (medicamento usado no tratamento da AIDS)

As concentrações plasmáticas do metabólito norpetidina podem ser aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado

quanto a administração de ritonavir com DOLANTINA.

Fenitoína (medicamento usado no controle das crises convulsivas)

O metabolismo hepático da petidina pode ser aumentado pela fenitoína. A administração junto com a DOLANTINA pode

resultar em diminuição da meia-vida (tempo necessário para que a droga se reduza à metade a dose inicial) e a

biodisponibilidade (quantidade de medicamento disponível para agir) da petidina e um aumento na concentração da

norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa administração.

Cimetidina (medicamento usado para o tratamento de gastrite e úlcera do estômago e/ou duodeno)

A cimetidina reduz o clearance (eliminação) e o volume de distribuição da petidina e também a formação do metabólito

norpetidina, portanto deve-se ter cautela quando usar em conjunto.

.

Depressores do SNC (Sistema Nervoso Central)

A administração com depressores do SNC, incluindo álcool e barbitúricos (medicamentos que agem no sistema nervoso

central, tais como anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos), pode resultar em diminuição do nível de

consciência ou depressão respiratória devido ao efeito aditivo, portanto deve-se ter cautela quando usar DOLANTINA e

depressores do SNC concomitantemente.

Fenotiazina (medicamento usado para o tratamento de quadros psiquiátricos)

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A administração de DOLANTINA com fenotiazina pode aumentar o risco de hipotensão.

Inibidores da MAO (classe de medicamentos utilizados para tratar a depressão)

Podem ocorrer, em pacientes que foram tratados com inibidores da MAO dentro de 14 dias antes da administração de

petidina, síndrome da serotonina com agitação, hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal), diarreia,

taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), sudorese, tremores, prejuízo da consciência e choque (colapso circulatório em

que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo). Outra síndrome similar à superdosagem de

opióides (coma, depressão respiratória grave e hipotensão) também foi relatada. Estas reações podem ser fatais.

Produtos serotoninérgicos:

Casos de síndrome da serotonina têm sido relatados em pacientes que tomam petidina concomitantemente com

medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), inibidores não seletivos

da recaptação de serotonina (INSRS), e com erva de São João (Hypericum perforatum) (medicamento utilizado para tratar a

depressão) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções”).

Agonistas-antagonistas de morfina

O uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina [bupremorfina (analgésico mais potente e de maior duração que a

morfina), nalbufina, pentazocina (analgésico opióide)] pode resultar em diminuição do efeito analgésico com síndrome de

abstinência devido à competição pelo bloqueio dos receptores.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

DOLANTINA deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Solução límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

DOLANTINA somente deve ser utilizada sob rigoroso controle médico, pois pode provocar dependência física. A

interrupção brusca do uso de DOLANTINA pode desencadear síndrome de abstinência (conjunto de modificações

orgânicas que se dão em razão da retirada abrupta do medicamento), nos casos de uso prolongado.

DOLANTINA é administrada principalmente por via intramuscular, mas também pode ser administrada por via subcutânea

ou intravenosa.

A dose única preconizada para adultos é:

Via intramuscular e subcutânea - 25 a 150 mg

Via intravenosa: 25 a 100 mg

Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg)

são administrados por injeção intravenosa lenta (1 a 2 minutos) - preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica ou

glicosada 10 %. Caso você estiver em condição física precária, com dor tão severa que torna a via intravenosa desejável, é

melhor o médico administrar até 50 mg de DOLANTINA diluída com glicose ou solução salina por injeção intravenosa e o

restante da ampola via intramuscular.

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Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que se observe um intervalo não inferior a 3 a 4 h em relação à

primeira administração. Como precaução não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.

A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e a resposta do paciente.

Injeções intravenosas devem ser administradas vagarosamente, preferencialmente em uma solução diluída a fim de reduzir

o risco de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares severas.

Injeções intramusculares de petidina devem ser administradas dentro de músculos grandes.

Não há estudos dos efeitos de DOLANTINA administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para

garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea,

conforme recomendado pelo médico.

Populações especiais

Em pacientes com disfunção hepática (do fígado) ou renal (dos rins), a ação de DOLANTINA pode ser prolongada ou

potencializada. Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as doses aumentado.

Pacientes pediátricos

A segurança e a eficácia de petidina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Pacientes idosos

A dose diária de petidina deve ser reduzida nesses pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A petidina tem um potencial para produzir dependência. Podem ocorrer, tolerância, dependência mental, dependência

física, síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de alcoolismno

crônico e dependência por outras drogas.

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase (pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia (corrimento

nasal), sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia, calafrios, taquicardia, polipneia (respiração rápida), aumento da

pressão arterial, astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade, insônia, dor de cabeça, anorexia, náusea (enjoo),

vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações musculares, mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a

síndrome da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução progressiva da dose.

Caso seja esquecida a administração de uma dose, a mesma deve ser administrada assim que possível. No entanto, se

estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela

posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Especialmente após a administração intravenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia (diminuição da

frequência cardíaca), mas também taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), hipotensão (pressão baixa), broncoespasmo

(contração dos brônquios levando a chiado no peito), miose (constrição da pupila), soluço, náusea (enjoo), tontura,

confusão e mais raramente vômito.

Após aplicação por via intravenosa, podem ocorrer dor e eritema (vermelhidão) no local da aplicação.

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Dificuldade de micção (urinar) e constipação (prisão de ventre) podem ocorrer como resultado de um aumento do tônus da

musculatura (aumento da tensão muscular) lisa periférica particularmente durante tratamento a longo prazo.

Em nível central pode ocorrer sedação, euforia e depressão respiratória.

Podem ocorrer convulsões, especialmente se você estiver recebendo altas doses de DOLANTINA e em casos de alterações

pré-existentes da função renal e de aumento da susceptibilidade às convulsões (por exemplo, causadas por certos fármacos).

DOLANTINA pode induzir dependência.

No uso obstétrico, as reações adversas de DOLANTINA podem afetar o recém-nascido. Atenção especial deve ser dada à

possibilidade de ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação por no mínimo 6

horas após o nascimento, até que não haja depressão respiratória significativa. Se houver depressão respiratória poderão ser

administrados antagonistas (que inibem a função) opiácios (exemplo: naloxona).

Podem ocorrer reações de alergia ou intolerância. Choque anafilático (reação alérgica grave) é raro, porém com risco de

vida caso ocorra . Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas clássicas, quais sejam: aos primeiros sinais

(sudorese (suor), náusea, cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas), interromper a injeção imediatamente,

mas deixar a cânula venosa no lugar ou realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter certeza de que o paciente

permaneça deitado com as pernas levantadas e vias aéreas desobstruídas.

DOLANTINA pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e assim, a capacidade de dirigir, atravessar a rua ou operar

máquinas estará prejudicada. O uso junto com álcool aumenta esse risco.

Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser consultado.

Desordens do sistema imune, principalmente após injeção parenteral:

Reações de hipersensibilidade (alérgicas): anafilaxia (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como alergia)

incluindo choque (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).

Liberação de histamina levando à hipotensão e/ou taquicardia, rubor, sudorese e prurido.

Desordens psiquiátricas: Desorientação, confusão, delírio, alucinações, mudanças de humor (euforia, disforia) e agitação.

Desordens do sistema nervoso: Sedação, vertigem (tontura), tremor, movimento involuntário dos músculos e convulsões.

Desordens cardíacas: Taquicardia e bradicardia

Desordens vasculares: Hipotensão

Desordens do sistema respiratório, torácico e do mediastino: Depressão respiratória

Desordens do sistema gastrointestinal: Náusea, vômito, constipação e boca seca

Desordens hepatobiliares: Espasmo biliar

Desordens renal e urinária: Retenção urinária

Desordens gerais e condições dos locais de administração:

Reação no local da injeção: Dor

Reações no local da injeção após administração intravenosa: Urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que

causa coceira) ou rash (erupções cutâneas) que podem se estender para as veias

Reações no local da injeção após administração intramuscular: Necrose muscular e dano no nervo.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe

também a empresa através do seu serviço de atendimento.

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9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Nos casos de superdosagem, os sintomas mais frequentes são distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem (tontura),

midríase (pupila dilatada), hipertermia (elevação anormal da temperatura corporal), tremor muscular, depressão

respiratória, anestesia, perda repentina da consciência, sonolência progredindo ao coma, miose (pupila contraída),

hipotermia (redução anormal da temperatura corporal), hipotensão (pressão baixa).

Em casos graves de superdosagem, particularmente por via intravenosa, pode ocorrer apneia (ausência transitória da

respiração espontânea), colapso circulatório e morte.

A terapia é sintomática com medidas gerais de suporte.

Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de antagonistas narcóticos como a naloxona. A dosagem deve seguir

as instruções do fabricante. Quando o efeito tiver cessado, pode ser necessária a administração de injeções subsequentes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem

ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Dolantina
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.