Bula do Doxuran para o Profissional

Bula do Doxuran produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Doxuran
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO DOXURAN PARA O PROFISSIONAL

 

Doxuran (mesilato de doxazosina)   

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. 

comprimidos 

2 mg e 4 mg 

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Doxuran

mesilato de doxazosina

APRESENTAÇÕES

Doxuran 2 mg. Embalagem contendo 10 comprimidos.

Doxuran 4 mg. Embalagem contendo 20 ou 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 2 mg contém:

mesilato de doxazosina..................................................... 2,42 mg

(equivalente a 2 mg de doxazosina)

excipientes q.s.p. ................. 1 comprimido

(lactose monoidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, laurilsulfato de sódio e estearato

de magnésio).

Cada comprimido de 4 mg contém:

mesilato de doxazosina..................................................... 4,85 mg

(equivalente a 4 mg de doxazosina)

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Hiperplasia prostática benigna

Doxuran é indicado para o tratamento dos sintomas clínicos da hiperplasia prostática benigna (HPB),

assim como para o tratamento da redução do fluxo urinário associada à HPB. Doxuran pode ser

administrado em pacientes com HPB que sejam hipertensos ou normotensos. Enquanto não são

observadas alterações clinicamente significativas na pressão sanguínea de pacientes normotensos com

HPB, pacientes com HPB e hipertensão apresentam ambas as condições tratadas efetivamente com

monoterapia com mesilato de doxazosina.

Hipertensão

Doxuran é indicado para o tratamento da hipertensão e pode ser utilizado como agente inicial para o

controle da pressão sanguínea na maioria dos pacientes. Em pacientes sem controle adequado com um

único agente anti-hipertensivo, o Doxuran pode ser administrado em associação a outros agentes, tais

como diuréticos tiazídicos, betabloqueadores, antagonistas de cálcio ou agentes inibidores da enzima

conversora de angiotensina.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Hiperplasia prostática benigna

A doxazosina tem mostrado ser um bloqueador efetivo do subtipo 1A dos receptores alfa-1- adrenérgicos,

que correspondem a mais de 70% dos subtipos existentes na próstata. Devido a este fato, a doxazosina é

eficaz em pacientes com HPB. A doxazosina tem demonstrado eficácia e segurança estáveis em

tratamentos prolongados (acima de 48 meses) de pacientes com HPB. Foi demonstrado em um estudo

duplo-cego e placebo-controlado com 900 pacientes com HPB que a doxazosina é superior ao placebo

na melhora dos sintomas e do fluxo urinário. Alívio significativo foi verificado já em uma semana de

tratamento com doxazosina: os pacientes tratados (n = 173) apresentaram aumento significativo (p <0,01)

na velocidade de fluxo de 0,8 ML/segundo, comparado a uma diminuição de 0,5 ML/segundo no grupo

placebo (n = 41). Em estudos de longa duração, a melhora foi mantida por até dois anos de tratamento. Em

66-71% dos pacientes, melhora acima do nível basal foi observada nos sintomas e na velocidade do fluxo

urinário. Em um estudo de dose fixa, a terapia com doxazosina resultou em melhora significativa e estável

na velocidade de fluxo urinário de 2,3 - 3,3 mL/segundo, comparada ao placebo (0,1 mL/segundo). Neste

estudo, a única avaliação na qual foram feitas verificações semanais, melhoras significativas de doxazosina

em relação ao placebo foram observadas em uma semana. A proporção de pacientes que responderam com

melhora máxima na velocidade de fluxo 3 mL/segundo foi bem maior com doxazosina (34-42%) do que

com placebo (13-17%). Melhora significativamente maior também foi verificada na velocidade média de

fluxo com doxazosina (1,6 mL/segundo) em relação ao placebo (0,2 mL/segundo).

Hipertensão

Ao contrário dos agentes bloqueadores alfa-adrenérgicos não-seletivos, não foi observado o aparecimento

de tolerância na terapia em longo prazo. Taquicardia e elevação de renina plasmática têm sido observadas

esporadicamente na terapia de manutenção. A doxazosina produz efeitos favoráveis nos lipídeos

plasmáticos, com aumento significativo na relação HDL/colesterol total e reduções significativas nos

triglicerídeos e colesterol total. Oferece assim uma vantagem sobre os diuréticos e betabloqueadores, que

afetam estes parâmetros de maneira adversa. Com base na associação já estabelecida de hipertensão e

lipídeos plasmáticos com doença coronariana, os efeitos favoráveis da terapia com doxazosina, tanto sobre

a pressão sanguínea como sobre os lipídeos, indicam uma redução no risco de aparecimento de doença

cardíaca coronariana. O tratamento com doxazosina tem resultado em regressão da hipertrofia ventricular

esquerda, inibição de agregação plaquetária e estímulo da capacidade ativadora de plasminogênio tecidual.

Além disto, a doxazosina melhora a sensibilidade à insulina em pacientes com este tipo de

comprometimento. A doxazosina mostrou-se desprovida de efeitos metabólicos adversos e é adequada para

uso em pacientes com asma, diabetes, disfunção do ventrículo esquerdo, gota e pacientes idosos. Um

estudo in vitro demonstrou as propriedades antioxidantes dos metabólitos hidroxilados 6’- e 7’- da

doxazosina, na concentração de 5 ȝM. Em um estudo clínico controlado com pacientes hipertensos, o

tratamento com doxazosina foi associado a uma melhora na disfunção erétil. Além disso, os pacientes que

receberam doxazosina apresentaram um menor número de novos casos de disfunção erétil do que os

pacientes tratados com outros agentes anti-hipertensivos. Em análises compiladas de estudos placebo-

controlados de hipertensão com cerca de 300 pacientes hipertensos por grupo de tratamento, a doxazosina,

em doses de 1-16 mg uma vez ao dia diminuiu a pressão sanguínea em 24 horas para cerca de 10/8

mmHg, comparada ao placebo, na posição ortostática; e para 9/5 mmHg na posição supina. Efeitos

de pico na pressão do sangue (1-6 horas) foram aumentados em torno de 50-75% (p. ex., valores do vale

foram aproximadamente 55 - 70% do efeito de pico), com as maiores diferenças pico-vale observadas nas

pressões sistólicas. Não houve diferença aparente na resposta pressórica sanguínea de caucasianos e negros

ou de pacientes com mais ou menos de 65 anos de idade. Os pacientes predominantemente

normocolesterolêmicos tiveram reduções menores no colesterol total do soro (2-3%), LDL colesterol (4%)

e um aumento menor semelhante na proporção HDL/colesterol total (4%). Os significados clínicos destas

observações não estão claros. Na mesma população de pacientes, os que receberam doxazosina aumentaram

em média 0,6 kg, comparado a uma perda média de 0,1 kg dos pacientes que receberam placebo.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS

Hiperplasia prostática benigna

A Hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma causa comum de obstrução do fluxo urinário em homens

de certa idade. HPB grave pode levar à retenção urinária e danos renais. Um componente estático e um

dinâmico contribuem para os sintomas e a redução do fluxo urinário associados à HPB. O componente

estático está associado ao aumento do tamanho da próstata causado, em parte, pela proliferação de células

musculares lisas do estroma prostático. Entretanto, a gravidade dos sintomas da HPB e o grau de obstrução

uretral não estão correlacionados diretamente ao tamanho da próstata.

O componente dinâmico da HPB está associado a um aumento no tônus muscular liso na próstata e no

colo da bexiga. O tônus nesta área é mediado pelo adrenoreceptor alfa-1, que está presente em grande

quantidade no estroma prostático, cápsula prostática e colo da bexiga. O bloqueio do adrenoreceptor alfa-1

diminui a resistência uretral e pode aliviar a obstrução e os sintomas da HPB.

A administração de doxazosina em pacientes com HPB sintomática resulta em melhora significativa na

aerodinâmica e nos sintomas associados. Acredita-se que o efeito na HPB seja resultado do bloqueio

seletivo dos receptores alfa-adrenérgicos localizados no colo da bexiga, estroma e cápsula da próstata.

Hipertensão

A administração de doxazosina a pacientes hipertensos produz uma redução clinicamente significativa da

pressão sanguínea como resultado da redução da resistência vascular sistêmica. Acredita-se que este efeito

seja resultado do bloqueio seletivo de adrenoreceptores alfa-1, localizados nos vasos sanguíneos. Com

dose única diária, reduções clinicamente significativas da pressão sanguínea são obtidas durante todo o dia

até 24 horas após a administração. Ocorre redução gradual da pressão sanguínea, com picos máximos

observados geralmente em 2-6 horas após a administração. Nos pacientes com hipertensão, a pressão

sanguínea durante o tratamento com doxazosina é similar tanto na posição supina quanto em pé.

PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS

Absorção

Após a administração oral de doses terapêuticas, a doxazosina é bem absorvida com picos sanguíneos em

torno de 2 horas.

Biotransformação e eliminação

A eliminação plasmática é bifásica, com meia-vida de eliminação terminal de 22 horas, o que proporciona

a base para a administração em dose única diária. A doxazosina é extensamente metabolizada e menos de

5% é excretada como fármaco inalterado.

Estudos farmacocinéticos em pacientes com disfunção renal não têm demonstrado diferenças

farmacocinéticas importantes quando comparados a indivíduos com função renal normal. Há apenas dados

limitados de pacientes com insuficiência hepática, sobre os efeitos dos fármacos de influência conhecida

sobre o metabolismo hepático (p. ex., cimetidina). Em um estudo clínico realizado com 12 pacientes com

disfunção hepática moderada, a administração de dose única de doxazosina resultou em um aumento de

43% na área sob a curva (AUC) e em uma redução de 40% no clearance oral aparente. Assim como

qualquer outro fármaco completamente metabolizado pelo fígado, o uso de doxazosina em pacientes com

disfunção hepática deve ser feito cuidadosamente (vide “Advertências”).

Aproximadamente 98% da doxazosina estão ligados às proteínas plasmáticas.

A doxazosina é metabolizada principalmente por o-desmetilação e hidroxilação.

DADOS DE SEGURANÇA PRÉ-CLÍNICOS

Carcinogênese

Administração crônica de doxazosina na dieta (até 24 meses) na dose máxima tolerada de 40 mg/kg/dia

para ratos e 120 mg/kg/dia para camundongos não revelou evidências de potencial carcinogênico. As doses

mais altas avaliadas em estudos com ratos e camundongos são associados com AUCs (medida de

exposição sistêmica) que são 8 vezes e 4 vezes, respectivamente, a AUC humana na dose de 16 mg/dia.

Mutagênese

Estudos de mutagenicidade não revelaram efeitos relacionados ao fármaco ou seus metabólitos em nível

cromossômico ou subcromossômico.

Alterações na fertilidade

Estudos em ratos mostraram redução na fertilidade de machos tratados com doxazosina em doses orais de

20 mg/kg/dia (mas não com 5 ou 10 mg/kg/dia), cerca de 4 vezes a AUC obtida com dose humana de 12

mg/dia. Este efeito foi reversível dentro de 2 semanas da retirada do fármaco. Não há relatos de qualquer

efeito de doxazosina na fertilidade humana.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Doxuran é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida às quinazolinas,

doxazosina ou a qualquer outro componente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Hipotensão Postural / Síncope

Assim como todos os outros alfabloqueadores, um percentual muito pequeno de pacientes

apresentou hipotensão postural evidenciada por tontura, fraqueza ou, raramente, perda de

consciência (síncope), principalmente no início da terapia. Quando for instituída uma terapia com

qualquer alfabloqueador eficaz, o paciente deve ser informado sobre como evitar os sintomas

decorrentes da hipotensão postural e quais medidas de suporte devem ser adotadas no caso dos

sintomas se desenvolverem. O paciente deve ser orientado a evitar situações em que possa se ferir

caso sintomas como tontura ou fraqueza ocorram durante o início do tratamento com mesilato de

doxazosina.

Uso com inibidores de PDE-5

O uso concomitante de doxazosina com inibidores da PDE-5 deve ser feito com cautela já que,

em alguns pacientes, pode ocorrer hipotensão sintomática.

Insuficiência renal

Uma vez que a farmacocinética da doxazosina permanece inalterada em pacientes com

insuficiência renal e não existem evidências de que a doxazosina agrave a insuficiência renal

existente, as doses usuais podem ser administradas nestes pacientes.

Insuficiência hepática

Assim como ocorre com qualquer fármaco que seja completamente metabolizado pelo fígado, a

doxazosina deve ser administrada com cautela em pacientes com evidências de insuficiência

hepática (vide “Propriedades farmacocinéticas”).

Síndrome intraoperatória da íris frouxa (IFIS)

Síndrome intraoperatória da íris frouxa (IFIS – uma variação da síndrome da pupila pequena) foi

observada em alguns pacientes que estavam em tratamento ou que foram previamente tratados

com medicamentos bloqueadores alfa-1. A IFIS pode aumentar a incidência de complicações

durante a cirurgia. O cirurgião oftálmico deve ser alertado com antecedência à cirurgia em relação

ao uso corrente ou a utilização anterior de alfabloqueadores pelo paciente.

Uso em crianças

A segurança e a eficácia de doxazosina ainda não foram estabelecidas em crianças. Portanto, este

medicamento não deve ser administrado a pacientes pediátricos.

Uso em idosos: não há recomendação específica para essa faixa etária. A dose usual recomendada

para adultos pode ser administrada para pacientes idosos.

Uso durante a gravidez e lactação

Embora não tenham sido observados efeitos teratogênicos com a doxazosina em estudos com

animais, observou-se uma redução da sobrevivência fetal em animais tratados com doses

extremamente altas. Estas doses equivalem a aproximadamente 300 vezes a dose máxima

recomendada para humanos. Estudos em animais demonstraram que a doxazosina acumula no leite

materno. Como não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas ou lactantes, a

segurança do uso de doxazosina nestas condições ainda não foi estabelecida.

Dessa forma, durante a gravidez ou lactação, a doxazosina deve ser utilizada quando, na

opinião do médico, os potenciais benefícios superarem os potenciais riscos.

O mesilato de doxazosina é um medicamento classificado na categoria C de risco de

gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

A habilidade em atividades como operar máquinas ou dirigir veículos pode ser prejudicada,

especialmente no início da terapia com mesilato de doxazosina. O paciente não deve tomar

bebidas alcoólicas durante o tratamento com mesilato de doxazosina.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

Como este medicamento contém lactose, seu emprego não é recomendado em pacientes com

doenças hereditárias raras de intolerância à galactose, deficiência de Lapp lactase ou má- absorção

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Uso com inibidores da PDE-5

O uso concomitante de doxazosina com inibidores da PDE-5 pode ocasionar hipotensão

sintomática em alguns pacientes (vide “Advertências e Precauções – Uso com inibidores da PDE-

5”).

Outros

A maior parte da doxazosina (98%) está ligada às proteínas plasmáticas. Os dados in vitro no

plasma humano indicam que a doxazosina não apresenta efeito sobre a ligação proteica da

digoxina, varfarina, fenitoína ou indometacina. O mesilato de doxazosina sob a forma de

comprimido simples foi administrado sem qualquer interação medicamentosa adversa nas

experiências clínicas com diuréticos tiazídicos, furosemida, betabloqueadores, anti-inflamatórios

não-esteroides, antibióticos, hipoglicemiantes orais, agentes uricosúricos ou anticoagulantes.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Você deve conservar Doxuran em temperatura ambiente (15- 30ºC) e proteger da umidade. O produto é

válido por 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em embalagem original.

Os comprimidos de Doxuran2 mg são oblongos, biconvexos, brancos e com vinco em uma das faces.

Os comprimidos de Doxuran4 mg são oblongos, biconvexos, brancos e com vinco em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos de Doxuran podem ser ingeridos com ou sem alimentos.

Hiperplasia prostática benigna

A dose inicial recomendada de Doxuran é de 1 mg administrado em dose única diária, por via oral, a fim

de minimizar a potencial ocorrência de hipotensão postural e/ou síncope (vide “Advertências e

precauções”). Conforme a resposta sintomatológica de HPB e urodinâmica individual do paciente, a dose

pode ser aumentada após 1 ou 2 semanas de tratamento para 2 mg, e assim a intervalos similares para 4 mg

e 8 mg, sendo esta a dose máxima recomendada.

Hipertensão

A dose total de Doxuran varia de 1 a 16 mg diários. Recomenda-se uma dose inicial de 1 mg administrado

em dose única diária por 1 ou 2 semanas, a fim de minimizar a potencial ocorrência de hipotensão postural

e/ou síncope (vide “Advertências e precauções”). Dependendo da resposta individual do paciente, a dose

pode ser aumentada após 1 ou 2 semanas de tratamento para 2 mg, e assim a intervalos similares para 4 mg,

8 mg e 16 mg, até se obter a redução de pressão desejada. O intervalo de dose usualmente recomendado é

de 2 a 4 mg diários.

Dose omitida

Caso o paciente esqueça-se de administrar o produto no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que

lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose

esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar

doses esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Hipertensão

Nos ensaios clínicos controlados, as reações adversas mais frequentemente associadas à doxazosina foram

do tipo postural (raramente associadas à síncope) ou não específicas, e incluíram:

Distúrbios do ouvido e do labirinto: vertigens. Distúrbios gastrointestinais: náuseas.

Perturbações gerais: astenia, edema, fadiga, mal-estar.

Distúrbios do sistema nervoso: tonturas, cefaleia, tontura postural, sonolência, síncope. Distúrbios

respiratórios, torácicos e do mediastino: rinite.

Hiperplasia benigna da próstata

A experiência obtida com ensaios clínicos controlados sobre a HBP indica um perfil de efeitos

adversos semelhante ao observado no tratamento da hipertensão.

No período pós-comercialização da doxazosina, foram relatados efeitos adversos adicionais, tais como:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático: leucopenia, trombocitopenia.

Distúrbios do ouvido e do labirinto: zumbido (tinido).

Distúrbios oculares: visão turva.

Distúrbios gastrointestinais: dor abdominal, constipação, diarreia, dispepsia, flatulência, boca seca,

vômitos.

Perturbações gerais: dor.

Distúrbios hepatobiliares: colestase, hepatite, icterícia. Distúrbios do sistema imunológico: reações

alérgicas

Exames complementares de diagnóstico: valores da função hepática alterados, aumento de peso.

Distúrbios do metabolismo e da nutrição: anorexia.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: artralgia, dor lombar, cãibra, fraqueza muscular,

mialgia.

Distúrbios do sistema nervoso: hipostesia, parestesia, tremor.

Distúrbios psiquiátricos: agitação, ansiedade, depressão, insônia, nervosismo.

Distúrbios renais e urinários: disúria, hematúria, alterações da micção, aumento da frequência urinária,

noctúria, poliúria, incontinência urinária.

Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama: ginecomastia, impotência, priapismo e ejaculação retrógrada.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: agravamento de broncoespasmo, tosse, dispneia,

epistaxe.

Distúrbios da pele e anexos: alopecia, prurido, púrpura, rash, urticária. Distúrbios vasculares: rubor,

hipotensão, hipotensão postural.

Os eventos adversos a seguir têm sido relatados no período de comercialização do produto envolvendo

pacientes hipertensos. Tais eventos, entretanto, não são distinguíveis dos sintomas que poderiam ter

ocorrido em pacientes hipertensos não tratados com a doxazosina: bradicardia, taquicardia, palpitações, dor

torácica, angina de peito, infarto do miocárdio, acidentes cerebrovasculares e arritmias cardíacas.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.