Bula do Dtn-Fol para o Profissional

Bula do Dtn-Fol produzido pelo laboratorio Biolab Sanus Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Dtn-Fol
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO DTN-FOL PARA O PROFISSIONAL

DTN-FOL®

ácido fólico + acetato de dextroalfatocoferol

Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.

Cápsula gelatinosa mole

400mcg + 10mg

MODELO DE BULA

DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

DTN-FOL ®

ácido fólico

acetato de dextroalfatocoferol

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Forma farmacêutica e apresentação:

Cápsula gelatinosa mole: frasco contendo 90 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO

Composição:

Cápsula Gelatinosa Mole

Cada cápsula contém:

ácido fólico ..................................................................... 400 mcg

acetato de dextroalfatocoferol (vitamina E) ......................... 10 mg

Excipientes: óleo de soja, gordura vegetal, cera de abelha, lecitina de soja, butilhidroxitolueno, corante

amarelo crepúsculo, corante vermelho ponceau, dióxido de titânio, gelatina, glicerina, metilparabeno,

propilparabeno e água.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

DTN-FOL®

está especificamente indicado para a prevenção de distúrbios do tubo neural relacionados a

deficiência de ácido fólico, em mulheres que estejam em idade fértil, especialmente as que desejam

engravidar. As mulheres que faziam uso de anticoncepcionais e pararam para programar a gravidez, têm

indicação absoluta.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Czeizel A.E. realizou um estudo duplo cego, placebo controlado e randomizado, para avaliar a

suplementação periconceptual com ácido fólico, vitaminas e elementos em mulheres Húngaras(1). Dentre

os resultados, o maior achado foi uma significante prevenção de defeitos do tubo neural, defeitos do trato

urinário e cardiovasculares. A fertilidade foi ligeiramente superior no grupo que recebeu a suplementação,

bem como a ocorrência de náuseas e vômitos. Conclui o autor que o consumo de alimentos ricos em

folatos não é a melhor maneira de prevenir distúrbios do tubo neural, e sim a administração

periconceptual de vitaminas.

Em 1999, a Academia Americana de Pediatria (2), através do comitê de genética, endossou a

recomendação do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, na qual todas as mulheres capazes de

engravidar, deveriam consumir 400 microgramas de ácido fólico diariamente, para prevenir distúrbios do

tubo neural. Os estudos demonstram que esta suplementação reduz em mais de 50% a ocorrência de

distúrbios do tubo neural. Aquelas mulheres que já tiveram filhos com distúrbios do tubo neural devem

receber uma dose de 4mg. Finalizam recomendando a implementação dessa medida, essencial para a

redução de distúrbios do tubo neural.

Paula Kurtzweil, pertencente ao quadro do FDA para consumidores, faz um relato sobre a importância

pré-gestacional de uma boa suplementação de ácido fólico (3). Refere os principais alimentos ricos em

folatos e conclui que o uso de complementos vitamínicos contendo 400 microgramas de ácido fólico é a

maneira mais efetiva de assegurar o aporte necessário às mulheres que desejam engravidar.

Robert Berry e cols. (4) realizaram um grande estudo na China, para avaliar a eficácia da suplementação

com ácido fólico na prevenção de distúrbios do tubo neural. O estudo foi realizado no período de 1993 a

1995, em duas áreas do país. No norte, onde a incidência de distúrbios do tubo neural era elevada e no

sul, onde tinham os menores índices de distúrbios do tubo neural. O grupo tratado passou a receber 400

microgramas diários de ácido fólico desde o exame pré-nupcial até o fim do primeiro trimestre de

gestação. O grupo controle fez apenas o uso da dieta normal, sem o suplemento. No grupo tratado, foram

examinados 130.142 recém-nascidos e no grupo controle 117.689. Os índices de distúrbios do tubo neural

foram bastante distintos, sendo 102 casos e 173 casos, respectivamente. Entre as pacientes que não

receberam a suplementação, os índices de distúrbios do tubo neural foram de 4,8: 1000 na região norte e

de 1,0 : 1000 na região sul. Entre as que receberam a suplementação pré-gestacional, os índices foram de

1,0: 1000 na região norte e de 0,6: 1000 na região sul. A redução na região de maior incidência foi de

80% e na de menor incidência foi de 41%.

Concluem os autores que a administração de 400 microgramas de ácido fólico ao dia, para mulheres que

podem ou querem engravidar, reduz acentuadamente a ocorrência de distúrbios do tubo neural, tanto em

áreas de alta incidência, como naquelas de baixa.

Stevenson e cols. (5) realizaram um estudo para avaliar o declínio da prevalência de distúrbios do tubo

neural, numa região dos Estados Unidos de alto risco, após a suplementação com ácido fólico. A região

escolhida foi o estado da Carolina do Sul, no período de outubro de 1992 a setembro de 1998. Neste

período, as mulheres foram incentivadas a ingestão diária de ácido fólico. Após 6 anos, avaliados 278.122

nascimentos, o índice de distúrbios do tubo neural foi reduzido de 1,89 casos para 0,98 : 1000

nascimentos. Apenas parte das mulheres que engravidaram havia tomado o suplemento e este número

cresceu de 8% a 35% durante os 6 anos do projeto. Concluem os autores que a suplementação com ácido

fólico, para todas as mulheres em idade fértil, é um método altamente eficaz na prevenção de distúrbios

do tubo neural. Sobre este mesmo artigo, Brent R., Oakley G. e Mattison D. (6) fazem um balanço sobre o

que eles chamam de “epidemia desnecessária de distúrbios do tubo neural, que seria perfeitamente

prevenida com a suplementação de ácido fólico”. Alertam também que as taxas de ácido fólico utilizadas

no enriquecimento de cereais e seus derivados, não são suficientes para a prevenção de distúrbios do tubo

neural, sendo o ideal a administração diária de 400 microgramas de ácido fólico através de suplemento

vitamínico. Terminam os autores conclamando a classe pediátrica americana, a intensificar a pressão

junto às autoridades competentes, para assegurar que pelo menos 50% das pacientes na faixa de risco,

possam receber o suplemento vitamínico, o que teria um impacto financeiro em relação ao

risco/benefício, altamente positivo.

Duas revisões Cochrane foram realizadas sobre suplementação de ácido fólico e gestação. A realizada por

Mahomed K abordava o período gravídico e demonstrou que um maior aporte de ácido fólico durante a

gestação aumentava os níveis de hemoglobina e folatos (7). Já a revisão realizada por Lumley e cols. (8),

abordava a suplementação no período periconceptual e conclui haver um forte efeito protetivo contra

distúrbios do tubo neural. Concluem os autores, que maiores informações sobre esse tipo de

suplementação devem ser disponibilizadas à todos que fazem parte dos sistemas de saúde.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) publicou em 2012 a

seguinte recomendação: Que toda mulher que planeja engravidar ou toda mulher em idade fértil sem

método anticoncepcional e que não apresente fatores de risco para DATN utilize 400 μg (0,4mg) de ácido

fólico sintético, iniciando no mínimo 30 dias antes do dia em que planeja

engravidar e mantendo sua ingestão durante os três meses iniciais da gestação (II-1A) (9).

American Congress of Obstetricians and Gynecologists, a American Academy of Family Physicians,

American Academy of Pediatrics, o National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE)

Guidance e a maioria das outras organizações apresentam as mesmas sugestões preconizadas pela

FEBRASGO (9).

1. CZEIZEL AE. Periconceptional folic acid containing multivitamin supplementation. Eur J Obstet

Gynecol Reprod Biol. 1998. 78 (2): 151 – 61.

2. AMERICAN Academy of Pediatrics: Folic acid for the prevention of neural tube defects. Pediatrics.

1999. 104 (2): 325-7.

3. KURTZWEIL P. How folate can help prevent birth defects. Em: http://vm.cfsan.fda.gov

[01/09/2004].

4. BERRY RJ et al. Prevention of neural tube defects with folic acid in China. The New England

Journal of Medicine. Massachusetts. 1999. 341 (20): 1485-90.

5. STEVENSON RE et al. Decline in prevalence of neural tube defects in a high-risk region of the

United States. Pediatrics 106 (4): 677- 83.

6. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS: The unnecessary epidemic of folic acid-preventable

spina bifida and anencephaly. Pediatrics 106 (4): 825- 27.

7. MAHOMED K. Folate suppelmentation in pregnancy (Cochrane Review). In: The Cochrane Library,

3 ed, 2004. Chichester, UK: John Wiley & Sons, Ltd.

8. LUMLEY J, WATSON L, WATSON M, BOWER C. Periconceptional supplementation with folate

and/or multivitamins for preventing neural tube defects (Cochrane Review). In: The Cochrane

Library, 3 ed, 2004. Chichester, UK: John Wiley & Sons, Ltd.

9. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA.

Recomendação sobre a suplementação periconcepcional de ácido fólico na prevenção de defeitos de

fechamento do tubo neural: anencefalia e outros defeitos abertos do tubo neural. São Paulo:

FEBRASGO, 2012.

3. CARACTERISTICAS FARMACOLÓGICAS

Ácido fólico - Propriedades Farmacodinâmicas: o ácido fólico e a vitamina B12 são componentes

essenciais na dieta. A deficiência de uma destas vitaminas resulta no prejuízo da síntese de DNA em

qualquer célula onde esteja ocorrendo replicação e divisão cromossômica. Uma vez que os tecidos com

maior turn-over celular sofrem as maiores alterações, o sistema hematopoiético é especialmente sensível à

deficiência destas vitaminas. O sinal precoce desta deficiência é a anemia megaloblástica. Em adultos

normais, a ingestão diária recomendada é de 400 microgramas, enquanto as gestantes e lactantes

apresentam uma necessidade acima de 600 microgramas. Para a prevenção de distúrbios do tubo neural, a

ingestão diária de 400 microgramas é recomendada, iniciando-se um mês antes da gravidez e continuando

pelo menos até o final do primeiro trimestre.

Propriedades Farmacocinéticas: Após a absorção, o ácido fólico é reduzido em ácido tetrahidrofólico,

que atua como um receptor de unidades de Carbono. Essa ligação pode ocorrer em várias posições,

formando as seis principais formas, que apresentam cada uma, papéis específicos no metabolismo

intracelular. As coenzimas formadas a partir do ácido fólico, atuam nas seguintes etapas do metabolismo

intracelular: conversão da homocisteína em metionina, conversão de serina em glicina, síntese de

timidilato, metabolismo da histidina e síntese de purinas. O tetrahidrofolato auxilia na conversão da serina

em glicina, recebendo um radical metileno da serina. O produto resultante, 5,10-metilenotetrahidrofolato,

é uma coenzima essencial para a síntese de timidilato. Nessa reação, uma grupamento metil é doado ao

ácido desoxiuridílico para formar o ácido timidílico. Esta é uma importante etapa na síntese de DNA. As

alterações megaloblásticas provocadas pela deficiência de ácido fólico são secundárias à diminuição da

síntese de timidilato. O tetrahidrofolato também atua como um receptor de um grupamento formimino da

histidina, para formar o ácido tetrahidrofólico formimino e ácido glutâmico. Duas etapas na síntese de

purinas também necessitam de derivados do ácido fólico. São eles o 5,10-meteniltetrahidrofolato e o 10-

formiltetrahidrofolato. A absorção oral é boa, com uma biodisponibilidade de 76% a 93%, cujo pico de

concentração plasmática ocorre entre 60 e 90 minutos da administração. O ácido fólico é absorvido por

um processo ativo, primariamente na parte proximal do intestino delgado. Há uma pequena absorção no

jejuno e praticamente nenhuma no íleo distal. A absorção é prejudicada em portadores de doença celíaca e

não sofre alterações na gravidez. Após a absorção, os folatos são rapidamente transportados aos tecidos

na forma de CH3H4PteGlu, apresentando grande afinidade por proteínas plasmáticas. Essa afinidade

ocorre também com os análogos não metilados. O fígado recebe cerca de 50% dos folatos absorvidos e a

concentração nos eritrócitos varia de 0,175 a 0,316 mcg/ml. A metabolização é predominantemente

hepática. Após a administração oral, a droga é convertida na forma ativa, 5-metiltetrahidrofolato. Essa

conversão ocorre principalmente no fígado e não durante a absorção pela mucosa intestinal. A excreção

renal é de cerca de 30%, ocorrendo também uma importante excreção biliar.

Vitamina E - Propriedades Farmacodinâmicas: a vitamina E, uma vitamina lipossolúvel, é essencial para

a manutenção funcional e estrutural de diversos órgãos e sistemas. A existência da vitamina E foi

primeiramente demonstrada em 1922, por Evans e Bishop, que detectaram que as ratas fêmeas

necessitavam na dieta de uma substância ainda não reconhecida, para manter uma gestação normal.

Permaneceu por um tempo como a vitamina antiesterilidade. Vários estudos, no entanto, revelaram vários

efeitos de sua deficiência. Biologicamente ocorre na forma dos isômeros D e L alfa-tocoferol. O

composto sintético, designado como alfa-tocoferol, é uma mistura dos isômeros. Atuando como potente

antioxidante, tem uma IDR de 15 mg/dia para o sexo masculino e de 10 mg/dia para o sexo feminino. A

ação antioxidante da vitamina E repara os danos causados pelos radicais livres nas membranas celulares.

A vitamina E protege os ácidos graxos poli-insaturados, atuando na membrana fosfolipídica e nas

lipoproteínas circulantes. Os radicais peroxil reagem rapidamente com a vitamina E, formando o

correspondente hidroperóxido orgânico e o radical tocoferoxil. O radical tocoferoxil, por sua vez, interage

com outros compostos antioxidantes, como o ácido ascórbico, que restauram o tocoferol. A vitamina E

que ocorre naturalmente no organismo tem propriedades antioxidativas diferentes, enquanto o alfa-

tocoferol sintético atua sempre da mesma forma.

Propriedades Farmacocinéticas: A vitamina E é largamente metabolizada no fígado, e sendo assim,

mulheres que fazem uso de anticoncepcionais com metabolização hepática, têm um prejuízo no

aproveitamento da vitamina E. Pelo exposto, mulheres que fazem uso de anticoncepcionais e desejam

parar para engravidar, são beneficiadas com uma suplementação de vitamina E, dentro da IDR, quer pelas

propriedades antioxidativas, como pela ação benéfica na gestação. A biodisponibilidade quando

administrada por via oral é variável. A presença da bile é necessária para que a vitamina E seja absorvida

pelo trato intestinal. A absorção da vitamina E por via oral é variável em recém nascidos de baixo peso e

aparentemente depende da idade gestacional, idade pós natal, absorção relativa de gorduras e do grau de

hidrólise intestinal da forma acetato. Alimentos gordurosos aumentam a absorção da vitamina E. O tecido

adiposo é o principal local de armazenamento de vitamina E. A concentração no líquido cefalorraquidiano

praticamente não aumenta com a suplementação. Já na retina, a concentração é maior que na membrana

coroide e no humor vítreo e pode ser aumentada com a suplementação. Os isômeros do alfa-tocoferol são

incorporados pelas lipoproteínas. A vitamina E pouco atravessa a placenta, sendo a concentração no

plasma fetal um quinto do plasma materno. O principal local de metabolização é o fígado, com cerca de

70 a 80%. Os principais metabólitos são os glicuronídeos do ácido tocoferônico. A excreção principal se

dá pela bile, com cerca de 70 a 80%. A excreção renal é baixa. Com relação ao leite materno, a excreção é

segura para o lactente.

4. CONTRAINDICAÇÕES

DTN-FOL®

é contraindicado a pacientes com história prévia de sensibilidade ao ácido fólico ou aos

componentes da fórmula. A vitamina E, quando utilizada dentro da IDR, não apresenta contraindicações.

Este medicamento é recomendado para mulheres em idade fértil, nas doses indicadas. Para administração

em outras faixas etárias e pacientes idosos, recomenda-se procurar orientação médica.

Este medicamento pode ser usado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do

cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gerais – o ácido fólico não é a terapia apropriada para anemia perniciosa e anemias megaloblásticas

causadas por deficiência de vitamina B12.

Este medicamento é recomendado para mulheres em idade fértil, nas doses indicadas. Para administração

em outras faixas etárias e pacientes idosos, recomenda-se procurar orientação médica.

Gravidez – O ácido fólico quando administrado a gestantes em doses inferiores a 0,8mg/dia é

considerado seguro. A vitamina E pouco atravessa a placenta, sendo a concentração no plasma fetal um

quinto do plasma materno.

O emprego da vitamina E dentro da IDR é seguro durante a gravidez. Dentro destas posologias, ambos

são classificados como categoria A de risco na gravidez, ou seja, absolutamente seguros. Este

medicamento pode ser usado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-

dentista.

Lactação – o ácido fólico é excretado no leite materno, porém não apresenta risco para o neonato, ao

contrário, supre as necessidades do mesmo. Com relação ao leite materno, a excreção de vitamina E é

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Vitamina E:

Colestipol, anticonvulsivantes, pancreatina e sulfasalazina podem diminuir a absorção do ácido fólico.

Colestiramina, colestipol e orlistat podem diminuir a absorção da vitamina E. Os anticoncepcionais

podem diminuir a absorção do ácido fólico e as reservas de vitamina E.

Ácido fólico:

Fenitoína: o uso concomitante com anticonvulsivantes, como a fenitoína, interfere na absorção e

armazenamento do ácido fólico. Por outro lado, também ocorre um decréscimo na concentração do

anticonvulsivante.

Pancreatina: enzimas pancreáticas podem interferir na absorção de folatos. Sendo assim, pacientes

fazendo uso de pancreatina podem necessitar uma suplementação de folatos.

Pirimetamina: o uso concomitante de pirimetamina e ácido fólico pode aumentar o risco de supressão da

medula óssea.

Sulfasalazina: a administração concomitante de sulfasalazina com ácido fólico pode causar diminuição na

absorção dos folatos.

Colestiramina: a administração conjunta diminui a absorção da vitamina E.

Colestipol: pequena diminuição de absorção da vitamina E.

Dicumarínicos e Warfarina: a administração conjunta com vitamina E de doses acima de 300 mg/dia pode

prolongar o tempo de protrombina, aumentando o risco de sangramento.

Orlistat: pode inibir a absorção da vitamina E em cerca de 60%. Pacientes que fazem uso de Orlistat

devem ser orientados para uma suplementação vitamínica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mantenha DTN-FOL®

em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz e da umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Após a abertura do frasco, manter as cápsulas em frasco fechado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento: cápsula oval de cor laranja claro opaco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso oral. Este medicamento deve ser administrado somente por via oral para evitar riscos desnecessários.

Ingerir a cápsula inteira com água. Evitar o contato da cápsula com a umidade. Após abertura do frasco,

mantê-lo sempre fechado com a tampa.

Posologia: Recomenda-se a ingestão diária de uma cápsula de DTN-FOL®

, contendo 400 microgramas

de ácido fólico e 10 miligramas de vitamina E, a todas as mulheres em idade fértil, que tenham vida

sexual ativa e que desejam engravidar.

Especial indicação têm aquelas pacientes que pararam de tomar anticoncepcionais para programar a

gestação, aquelas que estão programando a gestação e aquelas que fazem tratamento para engravidar.

Para uma melhor ação, a ingestão diária de DTN-FOL®

deve ser iniciada com 3 meses de antecedência da

fecundação.

Na prevenção de distúrbios do tubo neural, o consenso mundial recomenda que se administre no mínimo

400 microgramas de ácido fólico diariamente durante todo o período fértil da mulher sexualmente ativa.

A medicação deve ser prolongada pelo menos durante o primeiro trimestre da gestação.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Este medicamento não deve ser cortado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas são raras e estão relacionadas a doses mais elevadas. Para o ácido fólico, estão

relacionadas a doses acima de 5 mg/dia (10). Para a vitamina E, as reações adversas podem aparecer com

doses superiores a 800 UI, o equivalente a 80 vezes a IDR.

Reação comum (> 1% e < 10%):

Vitamina E: a vitamina E quando empregada dentro da IDR é bastante segura. Algumas reações adversas

podem aparecer, porém com doses superiores a 800 UI, o equivalente a 80 vezes a IDR. Esses sintomas

são: náuseas, flatulências, cólicas e diarreia.

Reações raras (> 0,01% e < 0,1%):

Ácido fólico: as reações adversas são raras e estão relacionadas a doses mais elevadas. Existem relatos na

literatura que doses acima de 15 mg/dia podem causar alterações no SNC, ocasionando distúrbios do

sono, excitabilidade e irritabilidade. Do mesmo modo, doses acima de 5 mg/dia estão relacionadas com

alguns distúrbios gastrointestinais, como náuseas, distensão abdominal e flatulência. Também são

descritos alguns casos de reações dermatológicas, como eritema e prurido. Doses elevadas também

podem comprometer a absorção intestinal do zinco.

são: visão turva, cefaleia, aumento da glândula mamária, fraqueza e sangramento em pacientes que já

tenham diminuição de vitamina K.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Procedimentos como lavagem gástrica e tratamento geral de suporte devem ser utilizados para controlar a

sintomatologia.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.