Bula do Estrionil para o Paciente

Bula do Estrionil produzido pelo laboratorio Sanval Comércio e Indústria Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Estrionil
Sanval Comércio e Indústria Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO ESTRIONIL PARA O PACIENTE

Estrionil

(estriol)

Sanval Comércio e Indústria Ltda.

Creme

1 mg/g

1

estriol

APRESENTAÇÃO

Estrionil creme vaginal (1 mg/g) – Embalagem com 1 bisnaga de 50 g acompanhada de um aplicador.

USO INTRAVAGINAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada 1 g de Estrionil creme vaginal contém

estriol................................................................................................................................................................................1 mg

excipientes*.....................................................................................................................................................................1 g

* cera emulsificante não iônica (Polawax), butilhidroxianisol, metilparabeno, petrolato líquido, água.

INFORMAÇÕES À PACIENTE

Leia cuidadosamente esta bula antes de iniciar o tratamento com esse medicamento

- Guarde esta bula. Você pode precisar ler as informações novamente em outra ocasião.

- Se você tiver alguma dúvida, peça o auxílio do seu médico ou do farmacêutico.

- Esse medicamento foi receitado para você e não deve ser fornecido a outras pessoas, pois pode ser prejudicial a elas,

mesmo que os sintomas que elas apresentam sejam iguais aos seus.

- Se algum dos efeitos colaterais se tornarem graves ou se você apresentar algum efeito colateral que não esteja

mencionado nesta bula, informe ao seu médico ou ao farmacêutico.

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Estrionil pode ser prescrito para o tratamento das queixas da menopausa. Estrionil também pode ser recomendado para

melhorar a cicatrização em mulheres na pós-menopausa submetidas a cirurgias vaginais e auxiliar na avaliação da

secreção vaginal em mulheres na pós-menopausa.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Estrionil pertence ao grupo de medicamentos chamados estrogênios.

Estriol é um dos hormônios femininos ou estrogênios que são produzidos pelo seu próprio organismo, principalmente

pelos ovários. Eles são necessários para o desenvolvimento sexual normal da mulher e para regular o ciclo menstrual

durante a fase reprodutiva da vida da mulher. Quando a mulher fica mais velha, os ovários gradativamente produzem

menos estrogênios. O período no qual isso acontece (geralmente por volta dos 50 anos) é chamado de menopausa. Se os

ovários forem retirados cirurgicamente antes da menopausa, a diminuição da produção de estrogênio ocorre

subitamente.

A deficiência de estrogênios durante a menopausa pode fazer com que a parede da vagina se torne fina e seca.

Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorosa e pode ocorrer prurido e infecções vaginais. A deficiência

de estrogênios também pode provocar sintomas como incontinência urinária, cistites repetidas, irritação vaginal e ondas

de calor. Essas queixas podem melhorar frequentemente com a utilização de medicamentos contendo estrogênios. A

melhora pode demorar vários dias, ou mesmo semanas, para ser notada.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que:

- têm ou tiveram câncer de mama ou se há suspeita de câncer de mama.

- têm ou apresentam suspeita de um tumor dependente de estrogênio, tal como câncer da camada interna do útero.

- têm sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado pelo seu médico.

- têm crescimento anormal da camada interna do útero (hiperplasia do endométrio).

- têm ou tiveram distúrbio da circulação, tal como coágulos de sangue (nas veias das pernas ou do pulmão).

- têm um distúrbio de coagulação do sangue (distúrbio trombofílico, como deficiência de proteína C, proteína S, ou de

antitrombina).

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- têm ou tiveram algum problema causado por coágulos de sangue nas artérias, como angina do peito, derrame cerebral

ou um infarto do miocárdio.

- têm ou tiveram doença do fígado na qual os testes de função hepática ainda não voltaram aos valores normais.

- tiveram uma reação alérgica ao estriol, ou qualquer outro ingrediente da fórmula do Estrionil.

- têm porfiria (um distúrbio hereditário ou adquirido na produção de pigmento do sangue).

Este medicamento é contraindicado para uso por homens.

Este medicamento é contraindicado para uso por grávidas.

Consulte o seu médico ou peça orientação do farmacêutico antes de usar qualquer medicamento.

Se você está grávida ou pensa que pode estar grávida, não use Estrionil.

Este medicamento é contraindicado para uso durante a lactação.

Informar ao médico se está amamentando. Não use Estrionil sem antes consultar o seu médico.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Precauções

Assim como é benéfica, a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) apresenta alguns riscos que você precisa considerar

quando decidir iniciar ou continuá-la.

Avaliação médica periódica

Antes de iniciar a Terapia de Reposição Hormonal, o seu médico deverá fazer perguntas sobre sua história médica e de

seus familiares. Seu médico poderá decidir examinar suas mamas e/ou abdome e fazer um exame interno. Você também

será orientada a fazer exames médicos periódicos, especialmente exame das mamas. Seu médico lhe dirá quantas vezes

esses exames devem ser realizados.

Uma vez que você iniciou a Terapia de Reposição Hormonal, você deve consultar o seu médico para avaliações

periódicas (pelo menos uma vez por ano). Nessas avaliações, seu médico poderá discutir com você os benefícios e

riscos de continuar a Terapia de Reposição Hormonal.

Se determinadas condições se aplicarem ao seu caso, você será submetida a um controle mais rigoroso por parte do seu

médico. Informe ao seu médico se tem ou teve alguma das seguintes condições, ou se alguma dessas condições

apresentou piora durante a gravidez ou com uso prévio de hormônios:

- fibrose uterina;

- endometriose;

- coágulos nos vasos sanguíneos (trombose, trombose venosa profunda, embolia pulmonar) ou apresenta um risco

aumentado de apresentá-los;

- se alguém de sua família apresentou câncer dependente de estrogênio (tal como uma parente próxima que apresentou

câncer de mama);

- pressão arterial elevada;

- doença cardíaca;

- doenças do fígado;

- doenças dos rins;

- diabetes;

- pedras na vesícula;

- enxaqueca ou dores de cabeça (intensas);

- lupus eritematoso sistêmico;

- hiperplasia do endométrio;

- epilepsia;

- asma.

- otosclerose (surdez hereditária)

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Informe ao seu médico se você notar qualquer alteração na sua condição física durante o uso de Estrionil.

A Terapia de Reposição Hormonal algumas vezes pode causar retenção de líquidos.

Motivos para interromper imediatamente o uso de Estrionil:

- Icterícia (sua pele se torna amarelada) ou redução da função hepática;

- Aumento repentino da pressão arterial;

- Enxaqueca ou dor de cabeça grave pela primeira vez;

- Gravidez.

Efeitos sobre o seu risco de desenvolver câncer

Câncer de endométrio

Toda mulher apresenta um pequeno risco de apresentar câncer de endométrio (câncer da camada interna do útero),

independentemente de fazer ou não a Terapia de Reposição Hormonal. Um estudo epidemiológico mostrou que o

tratamento prolongado com baixas doses de comprimidos de estriol, mas não com creme ou cápsulas vaginais, pode

aumentar o risco de câncer de endométrio. O risco aumentou com a duração do tratamento e desapareceu dentro de um

ano após a interrupção do tratamento. Os cânceres encontrados em mulheres que utilizaram estriol apresentaram menor

probabilidade de se espalhar do que em mulheres que não usaram estriol.

Para impedir a estimulação do endométrio, a dose máxima não deve ser ultrapassada, nem deve ser usada por tempo

maior do que algumas semanas.

Podem ocorrer sangramentos vaginais por privação hormonal ou pequenas perdas de sangue (spotting), durante os

primeiros meses de Terapia de Reposição Hormonal.

Entretanto, se o sangramento ou as pequenas perdas sanguíneas:

- Durarem mais do que alguns poucos meses;

- Iniciarem depois que você recebeu a Terapia de Reposição Hormonal por algum tempo;

- Continuarem mesmo depois que você interrompeu a Terapia de Reposição Hormonal.

Consulte o seu médico para determinar se esses sinais requerem avaliação adicional.

Câncer de mama

Mulheres que têm ou tiveram câncer de mama, não devem receber Terapia de Reposição Hormonal. A administração

da Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinado com progestagênio durante vários

anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama. O risco aumenta com a duração da Terapia de Reposição

Hormonal e retorna ao normal dentro de cerca de cinco anos após a sua interrupção. Mulheres que recebem Terapia de

Reposição Hormonal combinada apresentam um risco discretamente maior de desenvolver câncer de mama do que as

que recebem Terapia de Reposição Hormonal apenas com estrogênio.

Não se sabe se estriol é associado com o mesmo risco mais elevado de câncer de mama que outras Terapias de

Reposição Hormonal. No entanto, se você estiver preocupada sobre o risco de câncer de mama, consulte o seu médico

para discutir com ele o risco comparado aos benefícios do tratamento.

Assegure-se de submeter-se à avaliação médica das mamas com relação a qualquer alteração, tal como depressão na

pele, alterações no mamilo ou qualquer nodulação que você perceba.

Câncer de ovário

O câncer de ovário é muito raro, mas é uma condição grave. Ele pode ser difícil de ser diagnosticado, porque em geral

não há sinais evidentes da doença. O câncer de ovário é muito mais raro que o câncer da mama.

Acredita-se que o uso em longo prazo (pelo menos 5 a 10 anos) de produtos para Terapia de Reposição Hormonal com

estrogênios implica em um risco ligeiramente maior de câncer de ovário. Alguns estudos sugerem que o uso em longo

prazo da Terapia de Reposição Hormonal combinada implica em um risco semelhante, ou ligeiramente menor. Não se

sabe se estriol aumenta o risco da mesma maneira.

Mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal por mais de cinco anos irão apresentar um caso adicional da

doença de 1 em 2.500 usuárias.

Efeitos sobre o coração e a circulação

Doença arterial coronariana (DAC)

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A Terapia de Reposição Hormonal não é recomendada para mulheres que apresentam ou apresentaram recentemente

alguma doença cardíaca. Se você tem ou teve alguma doença cardíaca, informe ao seu médico para que ele verifique se

você pode ou não receber Terapia de Reposição Hormonal.

A Terapia de Reposição Hormonal não ajuda a impedir as doenças cardíacas.

Mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio combinado com progestagênio são

discretamente mais propensas a adquirir uma doença cardíaca durante o primeiro ano de tratamento do que aquelas que

não utilizam qualquer Terapia de Reposição Hormonal. Para outros tipos de Terapia de Reposição Hormonal, o risco

parece ser semelhante, embora isto não esteja ainda confirmado.

Como o risco de doenças cardíacas depende fortemente da idade, o número de casos adicionais de doenças cardíacas

devido ao uso de Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio combinado com progestagênio é muito baixo em

mulheres saudáveis perto da menopausa, mas pode aumentar com idade mais avançada.

Se você apresentar sintomas que possam indicar que você tem uma doença cardíaca (tal como dor no peito que se

irradia para o braço ou pescoço) consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que seu médico

autorize.

Acidente vascular cerebral (derrame cerebral)

A Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinado com progestagênio promove um

aumento do risco de derrame cerebral de até 1,5 vezes. Os riscos comparáveis para as usuárias em relação as não-

usuárias não se altera com a idade ou o tempo desde a menopausa.

No entanto, devido o risco de derrame cerebral estar fortemente relacionado à idade, o risco total geral de derrame

cerebral em mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal irá aumentar com a idade.

A observação de mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam Terapia de Reposição Hormonal, em média, durante

um período de mais de 5 anos, mostra que 8 em 1000 poderão apresentar derrame cerebral. Para mulheres na faixa de

50 anos que recebem Terapia de Reposição Hormonal, o número de casos adicionais será de 3 em 1000 usuárias, após 5

anos.

Se você apresentar sintomas que possam indicar um derrame cerebral (tais como dores de cabeça do tipo enxaqueca não

explicáveis, com ou sem alterações da visão) consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que

seu médico autorize.

Coágulos

A Terapia de Reposição Hormonal aumenta o risco de coágulos de sangue nas veias (também chamados de trombose

venosa profunda, ou TVP), de 1,3 a 3 vezes, especialmente durante o primeiro ano de tratamento. Não se sabe se estriol

aumenta o risco da mesma maneira.

Esses coágulos nem sempre são graves, mas se algum deles se deslocar para os pulmões pode causar dor no peito, falta

de ar, colapso e mesmo levar à morte. Esta condição é chamada embolia pulmonar, ou EP.

A TVP e EP são exemplos de uma condição chamada tromboembolia venosa ou TEV.

Você está mais propensa a apresentar um coágulo:

- se você possui idade avançada;

- se estiver grávida ou teve um bebê recentemente;

- se teve um ou mais abortos;

- se utiliza estrogênios;

- se for gravemente obesa;

- se teve um coágulo anteriormente na perna, pulmão ou em outro órgão;

- se qualquer pessoa de sua família teve coágulos;

- se tem algum problema de coagulação do sangue que precise de tratamento com um medicamento como a varfarina;

- se não estiver se locomovendo por tempo prolongado por causa de uma cirurgia, traumatismo ou doença;

- se você apresenta uma condição rara chamada lupus eritematoso sistêmico;

- se você tem câncer.

Se alguma dessas condições se aplicar ao seu caso, consulte o seu médico para verificar se você deve receber Terapia de

Reposição Hormonal.

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Observando mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam Terapia de Reposição Hormonal, em média, durante um

período de mais de 5 anos, mostra que 4 em 1000 poderão apresentar coágulos de sangue em uma veia. Para mulheres

na faixa de 50 anos que utilizaram Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por

mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 5 em 1000 usuárias.

Se você apresentar sintomas que possam indicar que você desenvolveu um coágulo (tal como inchaço doloroso da

perna, dor súbita no peito, e/ou dificuldade para respirar) consulte o seu médico imediatamente. Não utilize o

medicamento até que seu médico autorize.

Se você for se submeter a uma cirurgia, informe ao seu médico sobre ela. Você poderá precisar interromper a Terapia

de Reposição Hormonal cerca de 4 a 6 semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de desenvolver coágulos

sanguíneos. Seu médico a orientará sobre quando você pode reiniciar a Terapia de Reposição Hormonal novamente.

Outros efeitos

A Terapia de Reposição Hormonal não previne a perda de memória. O risco de perda de memória pode ser um pouco

maior em mulheres que começam a utilizar a Terapia de Reposição Hormonal após os 65 anos de idade.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas

Estriol não apresenta ou apresenta influência desprezível sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Ingestão concomitante com outras substâncias

Outros medicamentos podem influenciar os efeitos de estriol, ou este pode afetar os efeitos de outros medicamentos.

Informe ao seu médico ou farmacêutico qualquer medicamento que esteja usando (ou que pretenda usar),

tais como:

- medicamentos para tratamento de epilepsia (tais como barbituratos, hidantoína e carbamazepina);

- medicamentos para infecções (tais como griseofulvina, rifamicina);

- medicamentos para infecções virais (nevirapina, efavirenz, ritonavir, nelfinavir);

- preparações fitoterápicas contendo erva de São João (Hypericum Perforatum);

- algum medicamento contendo corticosteroides, succinilcolina, teofilinas ou troleandomicina.

Uso concomitante com alimentos e bebidas

Não há restrições quanto à ingestão de alimentos ou líquidos durante o tratamento com estriol.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Se você tiver uma infecção vaginal, o seu médico poderá recomendar o uso de um medicamento para tratar a

infecção.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem externa.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Estrionil é um creme homogêneo, branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma

mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Estrionil deve ser usado à noite, na hora de deitar, e administrado na vagina com auxílio do aplicador que acompanha a

bisnaga.

A dose usual para o tratamento das queixas vaginais é de 1 aplicação diariamente durante as primeiras semanas. Em

seguida a dose é gradativamente diminuída, por exemplo, para 1 aplicação duas vezes por semana. Para outras

condições, podem ser recomendadas doses diferentes.

Uma aplicação (aplicador cheio) contém 0,5 grama de creme contendo 0,5 mg de estriol.

Para mulheres submetidas à cirurgia vaginal: a dose usual é de 1 aplicação diária durante 2 semanas antes da cirurgia, e

de 1 aplicação 2 vezes por semana nas 2 semanas seguintes da cirurgia.

Como auxiliar para o diagnóstico no caso de um esfregaço cervical atrófico duvidoso: a dose usual é de 1 aplicação em

dias alternados, 1 semana antes da coleta do próximo esfregaço.

Se você tiver a impressão de que o efeito de Estrionil é muito fraco ou muito forte, consulte o seu médico.

A dose máxima de uma aplicação por dia não deve ser usada por várias semanas.

COMO USAR ESTRIONIL

1. Remova a tampa da bisnaga, vire a tampa ao contrário e encaixe no bocal da bisnaga para romper o lacre.

2. Rosquear o bocal do aplicador na bisnaga. Não puxe o êmbolo.

3. Depois de rosquear, pressione a bisnaga pela extremidade inferior para que o creme empurre o êmbolo até sua

capacidade estabelecida (equivalente a 0,5 g do produto).

4. Retirar o aplicador da bisnaga e tampa-la.

5. Para aplicar o creme, deite-se e introduza profundamente o aplicador na vagina.

6. Empurre o êmbolo vagarosamente até o fim, esvaziando todo o aplicador.

Depois do uso, retire o êmbolo totalmente do corpo do aplicador, lavando-o com água morna e sabão e enxaguando-o

bem. Não use detergente.

NÃO COLOQUE O APLICADOR EM ÁGUA MUITO QUENTE OU FERVENTE.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Uma dose esquecida deve ser administrada assim que lembrada, desde que não seja no mesmo dia da próxima dose.

Neste caso, não administre a dose esquecida, apenas continue com a próxima dose no horário habitual.

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Não utilize uma dose em dobro para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Assim como outros medicamentos, Estrionil pode causar reações adversas. Dependendo da dose e da sensibilidade da

paciente, Estrionil pode algumas vezes causar efeitos colaterais, tais como:

- irritação local ou coceira;

- inchaço e aumento da sensibilidade das mamas.

Na maioria das pacientes essas reações desaparecem após as primeiras semanas de tratamento. Informe ao seu médico o

aparecimento de sangramento vaginal, ou se qualquer reação adversa se tornar intensa ou persistente.

Outras reações adversas que podem ocorrer com a Terapia de Reposição Hormonal são:

- tumores benignos ou malignos dependentes de hormônios, tal como câncer de endométrio;

- infarto do miocárdio e derrame cerebral;

- doença da vesícula biliar;

- distúrbios cutâneos ou subcutâneos, tais como pigmentação castanha da pele (cloasma), diversas doenças de pele com

bolhas e nódulos ou hemorragias na pele (eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular);

- tromboembolia venosa (isto é, trombose venosa profunda na perna ou pélvica e embolia pulmonar) ocorre mais

frequentemente em usuárias de Terapia de Reposição Hormonal do que em não usuárias. Para informações adicionais,

veja itens “3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “4. O QUE DEVO SABER ANTES DE

USAR ESTE MEDICAMENTO?”.

- a utilização de Terapia de Reposição Hormonal por vários anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama.

Mulheres de 50 a 65 que não utilizam Terapia de Reposição Hormonal, em média, 9 a 12 em 1000 serão diagnosticadas

com câncer de mama ao longo de um período de 5 anos. Para mulheres com idades entre 50 e 65 anos que utilizam

Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por mais de 5 anos, o número de casos

adicionais será de 6 em cada 1000 usuárias. Para mulheres entre 50 e 79 que não utilizam Terapia de Reposição

Hormonal, em média, 14 em 1000 serão diagnosticadas com câncer de mama ao longo de um período de 5 anos. Para

mulheres entre 50 e 79 que utilizam Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por

mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 4 em cada 1000 usuárias. O número de casos adicionais de câncer

de mama não depende da idade em que se iniciou a Terapia de Reposição Hormonal (se você iniciou a Terapia de

Reposição Hormonal entre a idade de 45 e 65 anos). Para informações adicionais, veja itens “3. QUANDO NÃO DEVO

USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “Câncer de mama”.

Se você notar alguma reação adversa não mencionada nesta bula ou se você apresentar reações graves, informe ou ao

seu médico ou ao farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do

medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Se você utilizou estriol em dose maior do que deveria, informe ao seu médico ou ao farmacêutico. Se uma pessoa

ingerir o creme, não é caso de grande preocupação. Entretanto, você deve consultar um médico. Os sintomas podem

incluir náuseas e vômitos e, pode ocorrer sangramento vaginal depois de alguns dias.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a

embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Estrionil
Sanval Comércio e Indústria Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.