Bula do Finasterida para o Profissional

Bula do Finasterida produzido pelo laboratorio Nova Quimica Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Finasterida
Nova Quimica Farmacêutica S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO FINASTERIDA PARA O PROFISSIONAL

FINASTERIDA

NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA LTDA

Comprimido Revestido

1 mg

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

finasterida

"Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999".

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de 1 mg de finasterida acondicionados em embalagem com 10, 15, 20, 30, 40 comprimidos e embalagem

hospitalar com 60 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

finasterida ........................................................................................................................................................................... 1 mg

excipiente* q.s.p. ................................................................................................................................................................ 1 comp. rev.

*Excipientes: povidona, álcool etílico, estearato de magnésio croscarmelose sódica, lactose, laurilsulfato de sódio, álcool

polivinílico, talco, macrogol, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, dióxido de titânio, água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A finasterida é indicado para o tratamento de homens com calvície de padrão masculino (alopecia androgênica), para aumentar o

crescimento e prevenir a queda adicional de cabelo.

A finasterida não é indicado para mulheres ou crianças (veja ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES/Gravidez e RESULTADOS

DE EFICÁCIA).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos em Homens

A eficácia de finasterida foi demonstrada em três estudos que incluíram 1.879 homens de 18 a 41 anos de idade com perda de cabelo

leve a moderada, porém não completa, na área do vértex e frontal/intermediária. Nesses estudos, o crescimento capilar foi avaliado

através da utilização de quatro medidas, incluindo contagem de cabelos, classificação de fotografias da cabeça por um painel de

dermatologistas especialistas, avaliação do pesquisador e autoavaliação feita pelo paciente. Nos dois estudos em homens com perda

de cabelo no vértex, o tratamento com finasterida continuou por 5 anos, período durante o qual os pacientes apresentaram melhora

nos primeiros três meses de uso, em comparação tanto com o período basal como com o placebo. O tratamento com a finasterida

durante 5 anos resultou em estabilização da perda de cabelo em 90% dos homens, com base na avaliação fotográfica, e em 93%,

com base na avaliação do pesquisador. Além disso, foi relatado aumento do crescimento de cabelos por 65% dos homens que

receberam a finasterida com base na contagem de cabelos (versus 0% no grupo placebo), por 48% com base na avaliação fotográfica

(versus 6% no grupo placebo) e por 77% com base na avaliação do pesquisador (versus15% no grupo placebo). Em contrapartida,

no grupo placebo, observou-se perda de cabelo gradual ao longo do tempo em 100% dos homens com base na contagem de cabelos

(versus 35% dos homens que receberam finasterida ), em 75% com base na avaliação fotográfica (versus 10% dos homens que

receberam finasterida) e em 38% com base na avaliação do pesquisador (versus 7% dos homens tratados com finasterida). Além

disso, a autoavaliação feita pelos pacientes demonstrou aumento significativo na densidade do cabelo, diminuição na perda de

cabelo e melhora da aparência do cabelo durante 5 anos de tratamento com a finasterida . Enquanto as avaliações do cabelo, em

comparação com o período basal, foram melhores em homens tratados com a finasterida por 2 anos e diminuiram de forma gradual

subsequentemente (por exemplo, aumento de 88 fios de cabelo em uma área representativa de 5,1 cm2 em 2 anos e aumento de 38

fios de cabelo em 5 anos), a perda de cabelo no grupo placebo piorou progressivamente em comparação com o período basal

(redução de 50 fios de cabelo em 2 anos e 239 fios de cabelo em 5 anos). Assim, com base nessas quatro medidas, a diferença entre

os grupos de tratamento continuou aumentando ao longo de 5 anos dos estudos.

Um estudo com duração de 12 meses, que incluiu homens com perda de cabelo na área frontal/intermediária, também demonstrou

melhora significativa no crescimento e na aparência do couro cabeludo, conforme as mesmas medidas descritas acima.

Um estudo controlado por placebo, de 48 semanas de duração, desenhado para determinar o efeito de finasterida nas fases do ciclo

de crescimento capilar (fase de crescimento [anágena] e fase de repouso [telógena]) na calvície do vértex, incluiu 212 homens com

alopecia androgênica. No período basal e em 48 semanas, a contagem total de cabelos, na fase telógena e na fase anágena, foi obtida

em uma área-alvo de 1 cm2 do couro cabeludo. O tratamento com a finasterida aumentou o número de cabelos na fase anágena,

enquanto os homens do grupo placebo perderam cabelos nesta fase. Em 48 semanas, os homens tratados com finasterida mostraram

aumento real na contagem total de cabelos e na fase anágena, de 17 e 27 cabelos, respectivamente, em comparação com o placebo.

Esse aumento na contagem de cabelos na fase anágena, em comparação com a contagem total de cabelos, levou a uma melhora real

na razão anágena/telógena de 47%, em 48 semanas, em homens tratados com finasterida, comparado ao placebo. Esses dados

fornecem evidências diretas de que o tratamento com finasterida promove a conversão de folículos capilares para a fase de

crescimento ativo.

Em resumo, esses estudos demonstraram que o tratamento com finasterida aumenta o crescimento capilar e previne a perda de

cabelo adicional em homens com alopecia androgênica.

Estudos em Mulheres

A falta de eficácia foi demonstrada em mulheres pós-menopáusicas com alopecia androgênica, tratadas com finasterida, em um

estudo controlado por placebo de 12 meses de duração (n= 137).

Essas mulheres não apresentaram melhora nos parâmetros de contagem de cabelo, autoavaliação feita pela paciente, avaliação pelo

pesquisador ou nas classificações baseadas em fotografias padronizadas, em comparação com o grupo placebo (veja

INDICAÇÕES).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

FARMACOLOGIA CLÍNICA

Mecanismo de Ação

A finasterida é um inibidor competitivo e específico da 5−α−redutase do tipo II, capaz de formar lentamente com esta um complexo

enzimático estável. O turnover desse complexo é extremamente lento (t½ ∼ 30 dias). A finasterida não tem afinidade pelo receptor

andrógeno e não possui efeitos androgênicos, antiandrogênicos, estrogênicos, antiestrogênicos ou progestacionais. A inibição dessa

enzima bloqueia a conversão periférica da testosterona ao andrógeno diidrotestosterona (DHT), resultando em reduções

significativas das concentrações séricas e teciduais de DHT. A finasterida produz rápida redução dos níveis séricos de DHT,

alcançando supressão significativa no período de 24 horas após a administração.

Os folículos capilares contêm a 5−α−redutase do tipo II. Em homens com alopecia androgênica, a área calva possui folículos

capilares miniaturizados e quantidades aumentadas de DHT. A administração de finasterida a esses homens diminui as

concentrações de DHT no soro e no couro cabeludo. Além disso, homens com deficiência genética de 5−α−redutase do tipo II não

apresentam alopecia androgênica. Esses dados e os resultados dos estudos clínicos comprovam que a finasterida inibe o processo

responsável pela miniaturização dos folículos capilares do couro cabeludo, levando à reversão do processo de calvície.

Absorção

Em relação a uma dose intravenosa de referência, a biodisponibilidade oral da finasterida é de aproximadamente 80%. A

biodisponibilidade não é prejudicada pelos alimentos. A concentração plasmática máxima da finasterida é alcançada

aproximadamente 2 horas após a ingestão, e a absorção é completa depois de 6 a 8 horas.

Distribuição

A ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 93%. O volume de distribuição da finasterida é de aproximadamente 76

litros. Após a administração de múltiplas doses, ocorre pequeno acúmulo de finasterida no plasma. Em estado de equilíbrio, após

uma dose de 1 mg/dia, a concentração plasmática máxima de finasterida atingiu em média 9,2 ng/mL, alcançada 1 a 2 horas após a

dose; a AUC(0-24 h) foi de 53 ng•h/mL.

A finasterida foi detectada no liquor (líquido cefalorraquidiano - LCR), mas a medicação parece não se concentrar

preferencialmente no LCR. Uma quantidade muito pequena de finasterida também foi detectada no líquido seminal de indivíduos

sob uso de finasterida.

Metabolismo

A finasterida é metabolizada principalmente pela subfamília 3A4 do sistema enzimático do citocromo P450. Após uma dose oral de

finasterida marcada com C14 em homens, foram identificados dois metabólitos da finasterida que possuem apenas uma pequena

fração da atividade inibitória da 5−α−redutase da finasterida.

Eliminação

Após uma dose oral de finasterida marcada com C14 em homens, 39% da dose foram excretados na urina na forma de metabólitos

(para todos os efeitos, não se encontrou medicamento inalterado na urina) e 57% da dose total foram excretados nas fezes. A

depuração plasmática é de aproximadamente 165 mL/min. A taxa de eliminação da finasterida diminui um pouco com a idade. A

meia-vida terminal média é de aproximadamente 5 a 6 horas em homens de 18-60 anos de idade e de 8 horas em homens com mais

de 70 anos de idade. Esses achados não possuem importância clínica e, portanto, não servem como base para a redução da dose em

pacientes idosos.

FARMACODINÂMICA

A finasterida não apresentou efeito sobre os níveis circulantes de cortisol, hormônio estimulante da tiróide ou tiroxina, nem efeito

sobre o perfil lipídico do plasma (por exemplo, colesterol total, lipoproteínas de baixa densidade, lipoproteínas de alta densidade e

triglicérides) ou sobre a densidade mineral óssea. Em estudos clínicos, com a finasterida, não foram detectados efeitos significativos

no hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), estradiol ou prolactina. O estímulo do hormônio de liberação

da gonadotrofina (GnRH) nos níveis de LH ou FSH não foi alterado, indicando que o controle regulatório do eixo hipofisário-

testicular não foi afetado. O nível de testosterona circulante aumentou aproximadamente 10-15% comparado com o placebo,

entretanto mantendo-se dentro do nível fisiológico. Não houve efeito nos parâmetros do sêmem em homens tratados com finasterida

1 mg/dia por 48 semanas.

A finasterida parece ter inibido tanto o metabolismo do esteróide C19 como o do C21 e, consequentemente, parece ter apresentado

efeito inibitório sobre as atividades hepática e periférica da 5α−redutase tipo II. Os níveis séricos dos metabólitos da DHT –

androstenediol glicuronida e androsterona glicuronida – também apresentaram redução significativa. Este padrão metabólico é

semelhante ao observado em indivíduos com deficiência genética de 5α−redutase tipo II, que apresentam níveis acentuadamente

diminuídos de DHT e que não sofrem de cálvice de padrão masculino.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto;

A finasterida não é indicado para mulheres ou crianças.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres e crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em estudos clínicos com a finasterida, que incluíram homens de 18 a 41 anos de idade, a concentração sérica média de antígeno

prostático específico (PSA) diminuiu de 0,7 ng/mL no período basal para 0,5 ng/mL no 12o mês. Quando a finasterida for

administrado para o tratamento da calvície de padrão masculino em homens mais velhos, com hiperplasia prostática benigna (HPB),

deve-se levar em consideração que, nesses casos, os níveis de PSA diminuem aproximadamente 50%.

Gravidez e lactação - Categoria de risco: X

A finasterida é contraindicado para mulheres grávidas ou que possam engravidar.

Devido à capacidade dos inibidores da 5−α−redutase do tipo II, como a finasterida, de inibir a conversão de testosterona em

diidrotestosterona em alguns tecidos, essas medicações podem causar anormalidades na genitália externa de fetos do sexo

masculino, quando administradas a mulheres grávidas.

Mulheres grávidas ou que possam engravidar não devem manusear comprimidos esfarelados ou quebrados de finasterida, devido à

possibilidade de absorção da finasterida e do risco potencial subsequente para o feto do sexo masculino. Os comprimidos são

revestidos para prevenir o contato com o ingrediente ativo durante o manuseio, razão pela qual o comprimido não deve ser

esfarelado ou quebrado.

FINASTERIDA não é indicado para mulheres.

Não se sabe se a finasterida é excretada no leite materno.

Uso Pediátrico:

A finasterida não é indicado para crianças.

Uso em Idosos:

Não foram realizados estudos clínicos com finasterida em idosos com calvície de padrão masculino.

Dirigir ou operar máquinas:

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não foram identificadas interações medicamentosas de importância clínica. A finasterida parece não afetar o sistema enzimático

ligado ao citocromo P450, responsável pela metabolização de medicações. Os compostos que foram testados em homens incluíram

propranolol, digoxina, gliburida, varfarina, teofilina e antipirina e não foram verificadas interações.

Embora não tenham sido realizados estudos específicos de interação, doses de finasterida de 1 mg ou mais foram utilizadas em

estudos clínicos concomitantemente com inibidores da ECA, paracetamol, alfabloqueadores, benzodiazepínicos, betabloqueadores,

bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos, diuréticos, antagonistas H2, inibidores da HMG-CoA redutase, inibidores da síntese de

prostaglandina (AINEs) e quinolonas, sem evidência de interações adversas clinicamente significativas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da umidade.

Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aparência: Comprimido revestido, marrom, circular, biconvexo e monossectado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A posologia recomendada é de um comprimido de 1 mg diariamente, com ou sem alimentos.

Geralmente, o uso diário por 3 meses ou mais é necessário antes que se observe aumento de crescimento capilar e/ou prevenção da

queda de cabelo. O uso contínuo é recomendado para obtenção do máximo benefício. A interrupção do tratamento reverte o efeito

do medicamento no período de 12 meses.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A finasterida é geralmente bem tolerado. Os efeitos adversos, normalmente leves, geralmente não resultam na descontinuação do

tratamento. A finasterida para alopecia androgênica foi avaliada quanto à segurança em estudos clínicos que envolveram mais de

3.200 homens. Em três desses estudos, com 12 meses de duração, controlados com placebo, duplo-cegos, multicêntricos, com

protocolos comparáveis, o perfil de segurança global de PROPECIA® e do placebo foram similares. A descontinuação do

tratamento em função de efeito adverso clínico ocorreu em 1,7% dos 945 homens que receberam a finasterida e em 2,1% dos 934

homens que receberam placebo. Nesses estudos, os seguintes efeitos adversos comuns (> 1/100 e ≤ 1/10) relacionados ao

medicamento foram relatados em homens que receberam a finasterida: diminuição da libido (finasterida, 1,8% versus placebo,

1,3%) e disfunção erétil (finasterida, 1,3% versus, placebo, 0,7%). Além disso, a seguinte reação adversa incomum (> 1/1.000 e ≤

1/100) foi relatada em homens que receberam finasterida: diminuição do volume do ejaculado (finasterida, 0,8% versus placebo

0,4%). Esses efeitos desapareceram nos homens que descontinuaram o tratamento e em muitos que mantiveram o tratamento. Em

outro estudo, o efeito de finasterida no volume do ejaculado foi avaliado e não foi diferente daquele observado com placebo.

A incidência de cada um dos efeitos adversos acima diminuiu para ≤0,3% no quinto ano de tratamento com finasterida.

A finasterida também foi estudada na redução do risco de câncer de próstata com doses 5 vezes maiores que a dose recomendada

para calvície de padrão masculino. Em um estudo controlado com placebo de 7 anos de duração que incluiu 18.882 homens

saudáveis, dos quais 9.060 tinham dados de biópsia de próstata com agulha disponíveis para análise, foi detectado câncer de próstata

em 803 (18,4%) homens que receberam 5 mg de finasterida e 1.147 (24,4%) homens que receberam placebo.

No grupo que recebeu 5 mg de finasterida, 280 (6,4%) homens tiveram câncer de próstata com pontuações de Gleason de 7-10

detectadas por biópsia com agulha versus 237 (5,1%) homens no grupo placebo. Análises adicionais sugerem que o aumento na

prevalência de câncer de próstata de alto grau observado no grupo que recebeu 5 mg de finasterida pode ser explicado por um viés

devido ao efeito de 5 mg de finasterida no volume da próstata. Do total de casos de câncer de próstata diagnosticados nesse estudo,

aproximadamente 98% foram classificados como intracapsulares (estágio clínico T1 ou T2) no diagnóstico. A significância clínica

dos dados de Gleason 7-10 é desconhecida.

Câncer de mama

A finasterida também foi estudada em homens com câncer de próstata com doses 5 vezes maiores que a dose recomendada para

calvície de padrão masculino. Durante os 4 a 6 anos do estudo MTPOS, comparativo e controlado com placebo, que envolveu 3.047

homens, foram detectados 4 casos de câncer de mama em homens tratados com finasterida 5mg, mas nenhum caso em homens

não tratados com finasterida 5mg. Durante os 4 anos do estudo PLESS, controlado com placebo, que envolveu 3040 homens, foram

detectados 2 casos de câncer de mama em homens tratados com placebo, mas nenhum caso nos homens tratados com finasterida

5mg. Durante o estudo de 7 anos, controlado com placebo, Prostate Cancer Prevention Trial (PCPT), que envolveu 18.882, foi

detectado um caso de câncer de mama em homens tratado com finasterida 5mg e um caso de câncer de mama em homens tratado

com placebo. Houveram relatos pós-comercialização de câncer de mama com o uso de finasterida 1mg e 5mg. A relação entre o uso

prolongado de finasterida e neoplasia de mama masculino é atualmente desconhecida.

Experiência Pós-comercialização

As seguintes reações adversas adicionais foram reportadas em uso pós-comercialização. Como estas reações são relatadas

voluntariamente, nem sempre é possível estimar a frequência ou estabelecer um relacionamento causal à exposição da droga.

Após a comercialização, foram relatados os seguintes efeitos adversos:

- reações de hipersensibilidade tais como erupção cutânea, prurido, urticária e angioedema (incluindo edema dos lábios, língua,

garganta e da face);

- depressão;

- diminuição da libido que continua após a descontinuação do tratamento;

- disfunção sexual (disfunção erétil e distúrbios da ejaculação) que continua após descontinuação do tratamento, sensibilidade e

aumento das mamas, dor testicular, infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do sêmen. A normalização ou melhoria da

qualidade do sêmen tem sido relatada após a descontinuação da finasterida.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Em estudos clínicos, doses únicas de finasterida de até 400 mg e doses múltiplas de até 80 mg/dia durante três meses não causaram

efeitos adversos. Não há recomendação de nenhum tratamento específico para a superdosagem com a finasterida.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.