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O Que Devo Saber Antes De Usar Este Glibenclamida - Mepharatiopharm?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de o que devo saber antes de usar este medicamento Glibenclamida - Mepharatiopharm?

ADVERTÊNCIAS

Estudos Epidemiológicos sugerem que a administração de glibenclamida está associada com um risco

aumentado de mortalidade cardiovascular quando comparado ao tratamento com metformina ou glicazida.

Este risco é especialmente observado em pacientes com doença coronariana diagnosticada.

Os sinais clínicos da hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) são: aumento da frequência urinária, sede

intensa, boca seca, pele seca.

E os sinais clínicos da hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) são: fome intensa, transpiração intensa,

tremor, agitação, irritabilidade, dores de cabeça, distúrbios do sono, depressão do humor e distúrbios

neurológicos transitórios (ex.: alterações da fala, visão e sensação de paralisia).

Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas, cirurgias, infecções febris), o controle da

glicemia (taxa de açúcar no sangue) pode não ser adequado e a substituição temporária por insulina pode ser

necessária para manter um bom controle metabólico.

As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também podem desenvolver uma reação alérgica à

glibenclamida.

PRECAUÇÕES

Para atingir o objetivo do tratamento com glibenclamida, isto é, controle adequado da glicemia plasmática, a

aderência à dieta, a prática de exercícios físicos regulares e suficientes e, se necessário, a redução de peso, são

tão necessários quanto a administração regular de glibenclamida.

Durante o tratamento com glibenclamida os níveis de glicose (tipo de açúcar) no sangue e na urina devem ser

medidos regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de determinações regulares da proporção de

hemoglobina glicada (porção no sangue que identifica o controle de glicose nos últimos 2 a 3 meses).

O monitoramento da glicemia no sangue e na urina também auxilia a detecção de falha terapêutica tanto

primária quanto secundária.

De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso europeu NIDDM), o monitoramento de alguns

outros parâmetros também é recomendado.

Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado quanto aos efeitos e os riscos de glibenclamida e

quanto às interações com a dieta e com os exercícios físicos; deve-se ressaltar a importância da cooperação

adequada por parte do paciente.

Assim como qualquer outro medicamento redutor de glicose no sangue, é necessário que o paciente e o

médico estejam cientes do risco de hipoglicemia.

Os fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:

 relutância (mais comumente em paciente idosos) ou incapacidade do paciente cooperar;

 subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições perdidas;

 desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de carboidratos;

 alterações na dieta;

 disfunção dos rins;

 disfunção grave do fígado;

 superdosagem com glibenclamida;

 distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o metabolismo dos carboidratos e da

contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certos distúrbios da função da tireóide e

insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);

 uso concomitante com outros medicamentos (vide “Interações Medicamentosas”);

 tratamento com glibenclamida na ausência de qualquer indicação.

Você deve informar seu médico sobre os fatores citados acima e sobre episódios de hipoglicemia, uma vez

que eles podem indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso. Se tais fatores de risco de

hipoglicemia estiverem presentes, pode ser necessária uma alteração na dosagem de glibenclamida ou do

tratamento completo. Isto também se aplica em casos de surgimento de doença durante o tratamento ou toda

vez que seu estilo de vida mudar.

Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis à ação hipoglicêmica de medicamentos redutores de

glicose. Pode ser difícil reconhecer hipoglicemia em idosos. As doses iniciais e de manutenção devem ser

conservadoras para evitar reações de hipoglicemia.

Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação adrenérgica corpórea (suor excessivo, pele

úmida e fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação), vide o item “Quais os males que este

medicamento pode me causar?”, podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve

gradualmente, quando há neuropatia autonômica (interferência na manutenção do açúcar no sangue no nível

normal) ou quando está recebendo tratamento concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina,

guanitidina ou outros medicamentos simpatolíticos.

A hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida através da ingestão imediata de carboidratos

(glicose ou açúcar tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com açúcar). Para esta finalidade,

recomenda-se sempre levar consigo um mínimo de 20 g de glicose. Poderá necessitar de auxílio de outras

pessoas para evitar complicações.

Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da glicemia.

Apesar das medidas de controle terem sucesso inicialmente, a hipoglicemia pode ocorrer novamente;

portanto, você deve estar sempre atento aos sinais e sintomas.

A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente podem ser temporariamente controlados

utilizando açúcar, requerem tratamento imediato e acompanhamento médico e, em alguns casos, cuidados

hospitalares.

Se outras doenças surgirem durante o tratamento com glibenclamida, o médico que está orientando o

tratamento deve ser imediatamente informado.

Se tratado por outro médico (por exemplo, internações hospitalares após acidente, doença num feriado), você

deve informá-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.

O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-desidrogenase) com sulfonilureias

pode levar à anemia hemolítica (diminuição do número de células vermelhas do sangue em decorrência da

destruição prematura das mesmas). Uma vez que a glibenclamida pertence à classe das sulfonilureias, deve-se

ter cautela em pacientes com deficiência de G6PD, e a utilização de um agente alternativo não-sulfonilureia

deve ser considerado.

Gravidez

A glibenclamida não deve ser administrada durante a gravidez (Vide “Quando não devo usar este

medicamento?”). Caso a paciente fique grávida, o médico deverá ser avisado rapidamente e o tratamento com

glibenclamida deverá ser substituído por insulina durante o período de gestação.

Caso você planeje engravidar, deve informar ao seu médico. Neste caso, recomenda-se que o médico

substitua o tratamento por insulina.

Amamentação

A glibenclamida não deve ser administrada durante a amamentação. Se necessário, o médico deve substituir o

tratamento por insulina, ou deve interromper a amamentação.

População Especial

Pacientes idosos

A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos que usam glibenclamida. Recomenda-se o

uso de doses conservadoras em pacientes idosos para evitar hipoglicemia.

Outros grupos de risco

A glibenclamida não deve ser utilizada por pacientes com disfunção grave nos rins ou no fígado.

Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que exijam atenção

O tratamento de diabetes com glibenclamida requer monitoramento constante. O estado de alerta e o tempo de

reação podem ser prejudicados por episódios de hipo ou hiperglicemia especialmente no início ou após

alteração no tratamento ou quando glibenclamida não é tomada regularmente. Isto pode, por exemplo, afetar a

habilidade de dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante de glibenclamida com outros fármacos pode levar ao enfraquecimento ou aumento

indesejado de sua ação hipoglicemiante. Por esta razão, outros fármacos não devem ser usados sem o

conhecimento do médico.

Associações não recomendadas

Bosentana: observou-se um aumento na incidência de elevação das enzimas hepáticas (do fígado) em

pacientes recebendo glibenclamida concomitantemente com bosentana. Tanto a glibenclamida quanto a

bosentana inibem a bomba de liberação de sal biliar, levando a um acúmulo intracelular de sais biliares

citotóxicos. Portanto, esta associação não deve ser utilizada.

Interações que devem ser consideradas

Os pacientes que fazem uso de alguns medicamentos ou param de usá-los durante o tratamento com

glibenclamida podem apresentar alterações no controle da glicemia.

Caso você esteja tomando um medicamento indutor ou inibidor do CYP2C9 (sistema enzimático localizado

no fígado e responsável pela metabolização de vários medicamentos), procure a orientação de seu médico

antes de utilizar este medicamento, pois a glibenclamida é metabolizada principalmente pelo CYP2C9, e em

menor extensão pelo CYP3A4.

Potencialização do efeito hipoglicemiante de glibenclamida, em alguns casos hipoglicemia, pode ocorrer

quando se usa os seguintes medicamentos: insulina e outros hipoglicemiantes orais, inibidores da ECA,

esteróides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos, cloranfenicol, derivados cumarínicos,

ciclofosfamida, disopiramida, fenfluramina, feniramidol, fibratos, fluoxetina, ifosfamidas, inibidores da

MAO, miconazol, ácido paramino-salicílico, pentoxifilina (uso parenteral em altas doses), fenilbutazona,

azapropazone, oxifembutazona, probenicida, quinolonas, salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamidas, agentes

simpatolíticos tais como beta-bloqueadores, e guanetidina, claritromicina, tetraciclina, tritoqualina,

trofosfamida.

O enfraquecimento do efeito hipoglicemiante de glibenclamida e consequente elevação do nível de glicose

pode ocorrer quando há o uso concomitante dos seguintes medicamentos: acetazolamida, barbitúricos,

corticosteroides, diazóxido, diuréticos, epinefrina (adrenalina) e outras medicações simpaticomiméticas,

glucagon, laxativos (após uso prolongado), ácido nicotínico (em altas doses), estrogênio e progestágenos,

fenotiazínicos, fenitoína, hormônios tireoidianos e rifampicina.

Pode ocorrer potencialização ou redução de efeito de glibenclamida em pacientes fazendo uso concomitante

de antagonistas do receptor H2, clonidina e reserpina.

Sob a influência de drogas simpatolíticas, tais como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os

sinais da contrarregulação adrenérgica da hipoglicemia podem ser reduzidos ou tornarem-se ausentes.

O uso de glibenclamida pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.

A glibenclamida pode elevar a concentração plasmática da ciclosporina e potencialmente levar a um aumento

da sua toxicidade. Portanto, recomenda-se o monitoramento e um ajuste na dose da ciclosporina quando estes

medicamentos forem coadministrados.

O colesevelam se liga à glibenclamida e reduz a absorção da glibenclamida no trato gastrointestinal. Não foi

observada interação quando a glibenclamida é administrada pelo menos 4 horas antes do colesevelam.

Portanto, a glibenclamida deve ser administrada pelo menos 4 horas antes da administração do colesevelam.

Álcool: A ingestão aguda ou crônica de bebidas alcoólicas pode atenuar ou aumentar a ação hipoglicemiante

da glibenclamida de maneira imprevisível.

Alimentos: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de alimentos na ação de

Testes laboratoriais: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de glibenclamida em

testes laboratoriais.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Perguntas frequentes sobre Glibenclamida - Mepharatiopharm

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