Bula do Glicose Monoidratada para o Paciente

Bula do Glicose Monoidratada produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Glicose Monoidratada
Eurofarma Laboratórios S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO GLICOSE MONOIDRATADA PARA O PACIENTE

Glicose monoidratada

Bula para paciente

Solução injetável

50 mg/mL

VERSÃO 01 DA RDC 47-Essa não altera nenhuma anterior

glicose 5_V1_VP_AM-MKT-AR_finalVP

Solução de glicose 5%

(solução injetável de dextrose 5%)

Solução injetável 50mg/mL

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

LINHAMAX® - SISTEMA FECHADO

Solução de glicose 5%: Frascos de polipropileno transparente SISTEMA FECHADO contendo 250 mL, 500 mL

ou 1000 mL.

MED FLEX® - SISTEMA FECHADO

Solução de glicose 5%: Bolsas de polipropileno transparente SISTEMA FECHADO contendo 250 mL, 500 mL

USO INTRAVENOSO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

glicose monoidratada.......................................................................................................5 g

Excipientes: água para injetáveis q.s.p.............................................................................100 mL

Conteúdo calórico.....................................................................................................170 Kcal/L

OSMOLARIDADE: ......................................................................................252 mOsmol/L

pH ...............................................................................................................................3,2 – 6,5

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

A solução injetável de glicose na concentração de 5% é indicada como fonte de água, calorias e diurese osmótica.

A solução de glicose 5 % é indicada em casos de desidratação, reposição calórica, nas hipoglicemias (diminuição

do nível de glicose no sangue) e como veículo para diluição de medicamentos compatíveis.

A solução de glicose 5% é frequentemente a concentração empregada na depleção de fluido, sendo usualmente

administrada através de uma veia periférica. A glicose é a fonte preferida de carboidratos em regimes parenterais

de nutrição, sendo frequentemente usada também em soluções de reidratação para prevenção e/ou tratamento da

desidratação, ocasionada pela diarreia.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

As soluções injetáveis de glicose são estéreis e apirogênicas e usadas no restabelecimento de fluido e suprimento

calórico.

A glicose é um nutriente facilmente metabolizado pelo organismo para fornecimento de energia, dispensando em

alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia, evitando, assim, acidose e cetose resultantes de

seus metabolismos. A solução de glicose é útil como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diurese

dependendo das condições clínicas do paciente. As soluções de glicose em concentrações isotônicas (solução

parenteral de glicose 5%) são adequadas para manutenção das necessidades de água quando o sódio não é

necessário ou deve ser evitado.

A glicose é metabolizada através do ácido pirúvico ou lático em dióxido de carbono e água, com liberação de

energia. A glicose é usada, distribuída e estocada nos tecidos. Todas as células do corpo são capazes de oxidar a

glicose, sendo a mesma a principal fonte de energia no metabolismo celular. Uma vez dentro da célula, a glicose

é prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que logo se polimeriza em glicogênio, ou é

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catabolizada. A glicose pode ainda ser convertida em gordura, através da AcetilCoA. Requer, por isso, constante

equilíbrio entre as necessidades metabólicas do organismo e a sua oferta.

A glicose atinge o seu pico plasmático 40 minutos após sua administração em pacientes hipoglicêmicos.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser administradas simultaneamente à infusão de sangue devido

à possibilidade de coagulação.

O uso da solução de glicose é contraindicado nas seguintes situações: hiperidratação, hiperglicemia (aumento do

nível de glicose no sangue), diabetes, acidose, desidratação hipotônica e hipopotassemia (concentração de

potássio abaixo do normal).

O uso de solução de glicose hipertônica (concentração acima de 5% de glicose) é contra indicado em pacientes

com hemorragia intracraniana ou intra-espinhal, delirium tremens em pacientes desidratados, síndrome de má

absorção de glicose-galactose e aos pacientes com hipersensibilidade aos produtos do milho.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Deve-se considerar para fins de administração, dados clínicos e laboratoriais, como níveis glicêmicos e glicosúria

(excesso de glicose na urina). Outro aspecto refere-se à suspensão abrupta de tratamentos prolongados, condição

em que se elevam os níveis de insulina circulante, podendo desencadear uma hipoglicemia momentânea pós-

suspensão. Deve-se ter cuidado também com a administração prolongada ou a infusão rápida de grandes volumes

de soluções isosmóticas, devido a possível ocorrência de edema pulmonar, hipopotassemia (concentração de

potássio abaixo do normal), hiperidratação e intoxicação hídrica, ocasionados pelo aumento do volume do

líquido extracelular. A monitoração frequente de concentrações de glicose, de eletrólitos particularmente de

potássio no plasma faz-se necessário antes, durante e após a administração da solução de glicose.

A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue, pois causa aglutinação dos eritrócitos e,

provavelmente, hemólise. Da mesma maneira, as soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser

administradas simultaneamente a infusão de sangue devido à possibilidade de coagulação.

A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando a glicose intravenosa é

administrada em pacientes pediátricos, particularmente nos recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao

nascer, devido ao risco aumentado de hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue) / hipoglicemia

(diminuição do nível de glicose no sangue).

A administração excessiva ou rápida da solução de glicose neste tipo de paciente pode causar aumento da

osmolaridade do soro e uma possível hemorragia intracerebral.

Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença de acidose por lactato, e também nos pacientes

com hipervolemia (sobrecarga de líquidos – aumento do volume sanguíneo), insuficiência renal, obstrução do

intervalo urinário ou descompensação cardíaca eminente.

As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com Diabetes mellitus subclínica

ou evidente, ou intolerância a carboidratos, bem como em lactantes de mães diabéticas.

A administração de soluções de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão

rápida pode causar hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue), assim como em pacientes mal

nutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos, septicemia. A administração intravenosa da

glicose aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do complexo B pode precipitar o

desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke.

As soluções de glicose não devem ser administradas em pacientes com insuficiência renal e após ataque

isquêmico.

As soluções de glicose são usadas geralmente como líquidos de hidratação e como veículos para outras drogas.

Estudos da reprodução animal não foram conduzidos com injeções de glicose. Também não há fundamentação

científica conclusiva de que as injeções de glicose causem dano fetal quando administradas a uma mulher grávida

ou afetem a capacidade de reprodução. Portanto, as injeções de glicose devem ser dadas às gestantes somente se

realmente necessário.

Estudos verificaram que quando administrada durante o trabalho de parto, a carga de glicose da mãe pode

conduzir no feto, à hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue), à hiperinsulinemia (aumento do nível

de insulina no sangue), e à acidose fetal, com hipoglicemia neonatal subsequente e icterícia. Outros estudos não

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encontraram nenhuma evidência de tal efeito, especialmente se o feto é bem oxigenado, e relataram, que o

número dos pacientes incluídos em tais relatórios foi frequentemente pequeno e os critérios de seleção não

homogêneos.

Uso em crianças, idosos e outros grupos de risco

Uso pediátrico

Um estudo placebo-controlado realizado em mulheres saudáveis, que se encontravam em estágio final de

gestação, verificou que a administração de 100 g de glicose uma hora antes do fim da gestação, não provocou

nenhum efeito adverso nos níveis ácido-base do feto. Os fetos com malformação foram excluídos. Entretanto, os

autores advertiram que, em concentrações de glicose mais elevadas na mãe (como pode ser encontrado em

grávidas diabéticas), mudanças consistentes na acidose metabólica fetal, podem ocorrer, e que o teste da

tolerância da glicose pode também ser perigoso aos fetos com retardo do crescimento.

O cuidado deve ser exercitado no tratamento dos neonatos, especialmente os neonatos precoces, cuja função

renal pode estar imatura e cuja habilidade de excretar cargas do líquido e do soluto pode estar limitada.

Uso geriátrico

No geral, a seleção da dose para um paciente idoso deverá ser mais criteriosa. Sabe-se que estas drogas são

excretadas substancialmente pelos rins, e o risco de reações tóxicas das soluções de glicose pode ser maior nos

pacientes com função renal comprometida. Os pacientes idosos são mais prováveis de ter a função renal

diminuída, por isso, cuidado deve ser tomado na seleção da dose, e pode ser útil monitorar a função renal.

Interações medicamentosas

Não são conhecidas interações medicamentosas até o momento.

Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções de glicose com outras

medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a presença de turbidez ou precipitação imediatamente

após a mistura, antes e durante a administração. Em caso de dúvida, consulte um farmacêutico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. O produto deve ser armazenado em

temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, utilizar imediatamente. Depois de aberto este medicamento, por ser de caráter estéril, não se pode

armazenar e conservar sobra de soluções utilizadas em outros pacientes, devendo ser descartada qualquer porção

não utilizada.

Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a

presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária. Não utilizar

se detectadas partículas ou algum tipo de precipitado.

Características do medicamento: Líquido límpido, incolor, estéril e apirogênico, isento de partículas visíveis a

olho nu.

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Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O preparo e administração da Solução Parenteral deve obedecer à prescrição, precedida de criteriosa avaliação,

pelo farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da interação medicamentosa que possam ocorrer entre os

seus componentes.

A Solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado.

Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a

presença de partículas, turvação na solução, fissura e quaisquer violações na embalagem primária.

A dosagem deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do

paciente e das determinações em laboratório. As concentrações de glicose no plasma devem ser monitoradas, a

taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria (presença do excesso de glicose na urina) é 0,5g/Kg

de peso corporal/hora. No entanto, o ideal é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de

aproximadamente 6 a 7 mg/Kg /minuto.

O uso da solução de glicose é indicada para correção de hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue)

infantil. Podendo ser utilizada em nutrição parenteral de crianças.

A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em pacientes pediátricos,

particularmente recém-nascidos e nas crianças com baixo peso ao nascer porque aumenta o risco de

hiperglicemia (aumento do nível de glicose no sangue) /hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue).

A solução de glicose pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo em coma, porém, é fundamental o

controle adequado da cetose e, se necessário, deve-se recorrer a administração de insulina.

A avaliação clínica e as determinações laboratoriais e periódicas são necessárias para monitorar mudanças em

concentrações de glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do líquido e de eletrólitos durante a terapia

parenteral prolongada ou sempre que a condição do paciente permita a avaliação.

Duração do tratamento a critério médico.

Antes de serem administradas as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não

interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração e incluem resposta febril,

infecção no ponto de injeção, trombose venosa (é a formação de um coágulo sanguíneo ou "trombo" em uma

veia profunda) ou flebite (inflamação e coagulação numa veia superficial) irradiando-se a partir do ponto de

injeção, extravasamento e hipervolemia (sobrecarga de líquidos – aumento do volume sanguíneo). Se ocorrer

reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar terapêutica corretiva apropriada e guardar o

restante da solução para posterior investigação, se necessário.

Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação presentes após autoclavação. A infusão

intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrólitos incluindo a hipopotassemia

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(concentração de potássio no sangue abaixo do normal), o hipomagnesemia (concentração de magnésio no

sangue abaixo do normal), e a hipofosfatemia (concentração de fosfato no sangue abaixo do normal).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Glicose Monoidratada
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.