Bula do Hemolenta para o Profissional

Bula do Hemolenta produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Hemolenta
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO HEMOLENTA PARA O PROFISSIONAL

Hemolenta

Bula para profissional da saúde

Solução para hemodiálise

6,14 MG/ML + 0,18596 MG/ML

HEMOLENTA

(cloreto de sódio + sulfato de magnésio heptaidratado)

Solução para Hemodiálise

SOLUÇÃO - SISTEMA FECHADO MEDFLEX®

SOLUÇÃO ESTÉRIL E APIROGÊNICA

VIA EXTRACORPÓREA - NÃO INJETÁVEL

USO ADULTO

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES

HEMOLENTA é apresentado sob a forma de solução estéril com cloreto de sódio 0,6140% e sulfato de magnésio

heptaidratado 0,018596%, em bolsa plástica de polipropileno transparente SISTEMA FECHADO com 2000 mL,

2850 mL, 3000 mL e 5000 mL.

Solução estéril com cloreto de sódio e sulfato de magnésio heptaidratado, base para a composição da solução

dialisante em procedimentos de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD).

COMPOSIÇÃO:

Cada 100 mL da solução com cloreto de sódio e sulfato de magnésio heptaidratado, base para a composição da

solução dialisante em procedimentos de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD) contém:

Cloreto de sódio..................................................0,6140 g

Sulfato de magnésio heptaidratado................... 0,018596 g

Água para injetáveis q.s.p................................... 100 mL

A solução contém em mEq por litro:

Sódio (Na+

)..................................................................105,0

Cloreto (Cl-

)................................................................105,0

Magnésio (Mg2+

).............................................................1,5

pH: 5,0-7,5

Osmolaridade: 211,5 mOsmol/L

TABELA COM CONCENTRAÇÃO DE HEMOLENTA (ANTES DA ADITIVAÇÃO) E

ESPECIFICAÇÃO FINAL DA SOLUÇÃO DIALISANTE (HEMOLENTA APÓS ADITIVAÇÃO):

Componentes HEMOLENTA

SOLUÇÃO DIALISANTE

(HEMOLENTA APÓS ADITIVAÇÃO)

mmol/L mEq/L mmol/L mEq/L

Bicarbonato e/ou Lactato ----- ----- 32,0–45,0 32,0–45,0

Cálcio (Ca2+

) ----- ----- 1,0-2,0 2,0-4,0

) 105,0 105,0 105,0-120,0 105,0-120,0

) 0,75 1,5 0,75-1,2 1,5-2,4

Potássio (K+

) ----- ----- 0,0–3,0 0,0–3,0

) 105,0 105,0 130,0–145,0 130,0–145,0

Glicose ----- ----- 0,0-12,0 -----

hemolenta_V1_VPS VERSÃO 01 DA RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

HEMOLENTA é uma solução eletrolítica base para a composição da solução dialisante. Após a aditivação

obrigatória da solução de HEMOLENTA com agente tamponante (preferencialmente o bicarbonato), sódio e

cálcio (e, se necessário, cloreto, magnésio, potássio e/ou glicose), esta solução é utilizada em procedimentos de

hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD).

Esta terapia é indicada para pacientes com lesão renal aguda, que estão hemodinamicamente instáveis (pacientes

acidentados/traumatizados) e não toleram/suportam a hemodiálise convencional, devido ao quadro de hipotensão

arterial acentuada e com a necessidade de remoção de grandes quantidades de líquidos em excesso, compostos

nitrogenados (uréia e creatinina) e potássio de forma lenta.

A concentração do agente tamponante (bicarbonato), sódio e cálcio a ser adicionada à solução de

HEMOLENTA, além da concentração de cloreto, magnésio, potássio e/ou glicose a serem adicionados (se

necessário), ficará à critério do médico especialista de acordo com o estado clínico de cada paciente,

considerando a concentração de HEMOLENTA (antes da aditivação) e a especificação final da solução

dialisante, conforme tabela abaixo:

TABELA COM CONCENTRAÇÃO DE HEMOLENTA (ANTES DA ADITIVAÇÃO) E

ESPECIFICAÇÃO FINAL DA SOLUÇÃO DIALISANTE (HEMOLENTA APÓS ADITIVAÇÃO):

Componentes HEMOLENTA

SOLUÇÃO DIALISANTE

(HEMOLENTA APÓS ADITIVAÇÃO)

mmol/L mEq/L mmol/L mEq/L

Bicarbonato e/ou Lactato ----- ----- 32,0–45,0 32,0–45,0

Cálcio (Ca2+

) ----- ----- 1,0-2,0 2,0-4,0

Cloreto (Cl-

) 105,0 105,0 105,0-120,0 105,0-120,0

Magnésio (Mg2+

) 0,75 1,5 0,75-1,2 1,5-2,4

Potássio (K+

) ----- ----- 0,0–3,0 0,0–3,0

Sódio (Na+

) 105,0 105,0 130,0–145,0 130,0–145,0

Glicose ----- ----- 0,0-12,0 -----

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia terapêutica da solução dialisante (HEMOLENTA após aditivação) é registrada no meio científico pelo

seu uso e aplicação na prática farmacêutica hospitalar, sendo observada pelo controle de eletrólitos no plasma e

do equilíbrio ácido-base e de fluidos.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A hemodiálise é um procedimento para a remoção de produtos nitrogenados resultantes do catabolismo protéico,

de substâncias tóxicas e seus metabólitos, os quais são normalmente excretados pelos rins e pode ser utilizada

para auxiliar na regulação dos fluidos e certos distúrbios eletrolíticos.

A hemodiálise veno-venosa contínua é um tipo de terapia de substituição renal contínua, recomendada para

pacientes hemodinamicamente instáveis ou em quadro de choque instalado.

Este procedimento é realizado através de uma máquina de terapia renal contínua (por exemplo: Prismaflex® da

Gambro ou Diapact® CRRT da B. Braun) que deve ser programada (conforme as instruções de cada

equipamento) para a terapia de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD) e utilizada conjuntamente com um

kit específico, contendo um circuito estéril pré-conectado (com dialisador de baixa permeabilidade hidráulica,

linhas, bolsas de coleta, conectores, entre outros itens). Como o fluxo sanguíneo durante este procedimento é

menor (mais lento), torna-se necessária a anticoagulação contínua. A escolha do agente anticoagulante deve ser

individualizada para cada paciente e relacionada ao caso clínico.

hemolenta_V1_VPS VERSÃO 01 DA RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

O sangue do paciente é obtido através de um único acesso vascular (veias jugulares internas por cateter de duplo

lúmen, porém veias femorais ou veias subclávias também podem ser usadas) e impulsionado até o dialisador

“rim artificial”, constituído por milhares de fibras capilares confeccionados de finas membranas. No outro lado

da membrana (em sentido contracorrente ao fluxo de sangue), existe o fluxo da solução dialisante para o qual

passam as substâncias indesejáveis presentes no sangue.

Deste modo, o sangue é continuamente removido da veia, bombeado e devolvido à veia, através de um único

acesso.

Para a utilização da solução dialisante nos procedimentos de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD)

é obrigatória a presença do agente tamponante (preferencialmente o bicarbonato) e dos íons sódio, cloreto,

magnésio e cálcio (conforme as especificações da tabela acima). Sendo assim, é obrigatória a aditivação da

solução de HEMOLENTA (imediatamente antes do uso) com agente tamponante (bicarbonato), sódio e

cálcio (ex: solução de bicarbonato de sódio a 3%, 8,4% e 10% e solução de gluconato de cálcio a 10%),

porém sempre de acordo com a prescrição do médico especialista, de modo que a concentração final da

solução dialisante esteja dentro da especificação recomendada, isto é, em concentrações similares aos

níveis plasmáticos fisiológicos.

Se necessário, o médico especialista poderá prescrever a adição de cloreto, magnésio, potássio e/ou glicose

à solução de HEMOLENTA, de acordo com o estado clínico de cada paciente, entretanto, não é uma

condição obrigatória para todos os casos.

A solução dialisante (HEMOLENTA após aditivação) deve funcionar como uma extensão temporária do fluido

extracelular do paciente, possibilitando a depuração e a manutenção do equilíbrio iônico do sangue.

Na hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD), o fluxo sanguíneo é menor (100-200 mL/min) do que o fluxo

durante a hemodiálise intermitente (300-350 mL/min), portanto é uma técnica mais recomendada para pacientes

hemodinamicamente instáveis ou em quadro de choque instalado, já que é eficiente para remoção de uréia e de

outras moléculas pequenas. O clearance, a perda de volume e as escórias são lentas, o que leva ao aumento na

duração do procedimento.

Componentes da solução dialisante:

Bicarbonato - em pacientes com risco de alcalemia (ex: alcalose metabólica ou respiratória), a utilização de um

nível de bicarbonato de 35 mEq/L na solução dialisante pode causar ou exacerbar a alcalemia, resultando em

hipoxemia, arritmia e até mesmo em óbito. Para esses pacientes, o nível de bicarbonato na solução dialisante

precisa ser reduzido, conforme orientação do médico especialista.

Lactato - é metabolizado pela via ciclo de Cori em uma base equimolar ao bicarbonato, o qual é requerido para

corrigir a acidose metabólica.

Sódio - a prescrição de 145 mEq/L é geralmente aceita para pacientes que apresentam concentrações plasmáticas

de sódio pré-dialíticas levemente reduzidas. Se houver uma hiper ou hiponatremia pré-dialítica intensa, o nível de

sódio da solução dialisante deverá ser ajustado. As soluções de diálise com uma concentração de sódio que seja

muito inferior ao nível plasmático (ex: em mais de 3-4 mEq/L) não devem ser utilizadas, a menos que sejam

absolutamente necessárias, porque o sangue dialisado retornando ao corpo será hiponatrêmico com relação ao

líquido intersticial. A água deixará o sangue hiponatrêmico, deslocando-se para os espaços intersticial e

intracelular, causando uma redução rápida e aguda no volume sanguíneo, freqüentemente resultando em

hipotensão, mesmo que a taxa de ultrafiltração seja baixa. A utilização de uma solução dialisante com um nível

de sódio muito inferior à concentração do plasma pode também estar associada a cãibras durante a diálise e pode

exacerbar a síndrome do desequilíbrio, devido a aumentos no conteúdo de água no cérebro. Por essas razões, o

valor de sódio na solução dialisante deve ser mantido no mesmo nível ou ligeiramente acima da concentração

plasmática.

Cálcio - em soluções dialisantes com concentrações de cálcio na ordem de 3,5 mEq/L (correspondente a um

cálcio sérico total de aproximadamente 12 mg/dL), o resultado é um balanço positivo de cálcio na maioria das

sessões de hemodiálise. O nível ideal de cálcio na solução dialisante, ainda é controverso, porém, valores

próximos de 2,5 mEq/L têm sido recomendados com a finalidade de permitir maior liberdade no manuseio de

sais de cálcio como quelantes de fósforo, especialmente para pacientes com doença óssea adinâmica que, com

freqüência, mantêm cálcio sérico elevado e níveis séricos de paratormônio abaixo do desejável.

Potássio – pacientes que necessitam de diálise aguda apresentam um valor plasmático para o potássio que está na

variação normal ou até mesmo abaixo dos valores normais. A correção da acidose grave durante a diálise causa

um deslocamento do potássio para dentro das células, reduzindo ainda mais o nível plasmático do potássio,

podendo resultar em hipopotassemia (hipocalemia) e arritmias. O nível plasmático do potássio deve ser

monitorado de hora em hora, e existe um considerável risco de arritmias, caso a concentração plasmática do

potássio seja reduzida de maneira muito rápida.

Cloreto - principal ânion do espaço extracelular, com taxa de concentração entre 95 e 105 mEq/L. As alterações

do cloreto geralmente acompanham as do sódio.

Magnésio – as soluções dialisantes comercialmente disponíveis apresentam níveis entre 1,0-1,5 mEq/L de

magnésio. De acordo com a literatura, esta faixa não está bem estudada, mas tem sido clinicamente bem sucedido

o uso em pacientes sem hipermagnesemia significativa ou hipomagnesemia observada.

Acetato – é um vasodilatador conhecido e seus níveis no plasma durante a diálise comumente variam de 3-10

mM. Alguns pacientes que apresentam hipotensão freqüente durante a diálise com acetato (especialmente

mulheres e diabéticos) melhoram acentuadamente, quando a terapia é trocada para diálise com bicarbonato.

Glicose – a diálise sem glicose está associada à perda desta molécula (e estímulo à cetogênese e gliconeogênese),

maior redução na osmolaridade plasmática durante a diálise e, eventualmente, sinais clínicos de hipoglicemia,

especialmente em pacientes diabéticos ou que utilizam betabloqueadores do tipo propranolol. Apesar da ausência

de dados conclusivos, a diálise contra níveis de glicose próximos aos valores normais é intuitivamente mais

fisiológica.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Relacionadas à solução dialisante (HEMOLENTA após aditivação obrigatória com agente tamponante

(bicarbonato), sódio e cálcio):

- Hipopotassemia (hipocalemia);

- Alcalose metabólica (nestes casos, sugere-se a redução do nível de bicarbonato na solução dialisante);

Relacionadas à terapia de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD):

- Anticoagulação sistêmica (risco de hemorragia);

- Pressão arterial insuficiente no acesso vascular.

Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve ser mantido um registro exato do equilíbrio hídrico do paciente, assim como seu peso deve ser

cuidadosamente monitorado com o objetivo de evitar desequilíbrios de hidratação.

Não é recomendada a adição do agente tamponante acetato à solução de HEMOLENTA, pois existem

evidências que a solução dialisante contendo acetato esteja associada à casos de hipotensão e maiores

efeitos colaterais(1)

.

Soluções dialisantes com lactato não devem ser utilizadas, se o paciente apresentar sinais de acidose

metabólica ou baixo metabolismo de lactato. A insuficiente conversão de lactato em bicarbonato pode

causar enfraquecimento da função cardíaca.

Gravidez e aleitamento:

Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

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Após a aditivação de HEMOLENTA, homogeneizar a solução e mantê-la em repouso até o início do

tratamento. Devido à baixa compatibilidade de possíveis aditivos (bicarbonato com o cálcio e/ou magnésio

e sulfato com o cálcio), recomenda-se a utilização imediata da solução dialisante (HEMOLENTA após

aditivação) ou em no máximo 6 horas (incluindo a duração do tratamento).

Estudo científico(2)

demonstrou que o cálcio pode ser adicionado à soluções dialisantes contendo bicarbonato em

quantidades limitadas. Concentrações de cálcio menores do que 2,5 mEq/L usualmente não causam a

precipitação da solução.

Ocorre redução potencial da concentração sanguínea de alguns medicamentos durante o procedimento de

hemodiálise. O seu médico deverá aconselhá-lo sobre possíveis alterações no uso da medicação.

Se receber tratamento com medicamentos digitálicos devido à problemas cardíacos, a alteração da concentração

de eletrólitos no sangue poderá levar a sintomas de sobrecarga digitálica. Isto acontece especialmente se o nível

de digitálicos no sangue for superior ao normalmente previsto.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Não utilizar se houver turvação, filamentos ou violação do recipiente. Observar contra a luz antes de usar.

A exposição de produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada. O produto deve armazenado em temperatura

ambiente entre 15°C e 30°C.

Após aberto e/ou posteriormente à aditivação, este medicamento deve ser utilizado imediatamente e não deve ser

armazenado.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

HEMOLENTA é apresentado sob a forma de um líquido límpido, incolor e isento de partículas visíveis a olho

nu.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O volume a ser administrado dependerá do estado hemodinâmico, da volemia, do equilibrio eletrolítico e ácido-

básico do paciente, do peso corporal e da quantidade de fluido que se pretende remover durante o procedimento

de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD).

O intervalo da taxa de fluxo (posologia) comumente utilizado durante a prática clínica para a solução dialisante

(HEMOLENTA após aditivação) na hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD) é:

Adultos: 1000 a 2000 mL/h

Modo de usar

NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO

PRODUTO E RISCO DE CONTAMINAÇÃO.

Para abrir:

Verificar se existem vazamentos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento

de solução, mesmo que mínimo, descartar o produto, pois a sua esterilidade pode estar comprometida.

Em virtude da necessidade de medicação suplementar, seguir as instruções descritas a seguir:

Para o preparo e utilização da solução de HEMOLENTA, devem ser seguidas as recomendações da Comissão de

Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto à: desinfecção do ambiente e de superfícies; higienização das

mãos; uso de EPIs e desinfecção da embalagem primária (bolsa).

hemolenta_V1_VPS VERSÃO 01 DA RDC 47 - Esta versão não altera nenhuma anterior

1- Realizar a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70% e em seguida, remover um dos lacres

de proteção desta embalagem para a posterior inserção do conector;

2- Suspender a embalagem pela alça de sustentação e fixá-la ao suporte da máquina específica para terapia

renal contínua;

3- Remover a tampa protetora do conector;

4- Posteriormente, inserir o conector a um dos lacres da embalagem primária;

5- Certifique-se da adequada conexão, para que não ocorra perda da solução;

6- Realizar a aditivação da solução de HEMOLENTA (imediatamente antes do uso) sempre de acordo com

a prescrição do médico especialista, de modo que a concentração final da solução dialisante esteja em

concentrações similares aos níveis plasmáticos fisiológicos. Instruções abaixo:

Para a aditivação da solução de HEMOLENTA com medicamentos (etapa obrigatória a ser realizada

imediatamente antes do uso):

6.1. Preparar o sítio de injeção, fazendo sua assepsia;

6.2. Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar um dos sítios e injetar o agente

tamponante (preferencialmente o bicarbonato), sódio e cálcio (ex: solução de bicarbonato de

sódio a 3%, 8,4% e 10% ou solução de gluconato de cálcio a 10%) e, se necessário, cloreto,

magnésio, potássio e/ou glicose à solução de HEMOLENTA, de modo à compor a solução

dialisante;

6.3. Homogeneizar a solução, assegurando a mistura adequada dos componentes;

6.4. Realizar a utilização imediata da solução dialisante.

7- Proceder à terapia de hemodiálise veno-venosa contínua (CVVHD) de acordo com procedimento

padronizado pela instituição e com as recomendações do fabricante da máquina de terapia renal

contínua;

8- Se não houver a utilização do volume total da solução, deverá ser realizado o descarte.

Atenção: Verificar se houve qualquer mudança no aspecto da solução, que indique incompatibilidade (não

utilizar neste caso).

INSTRUÇÕES IMPORTANTES PARA A MANIPULAÇÃO DAS EMBALAGENS EM SISTEMA

FECHADO

MED FLEX®

- SISTEMA FECHADO

1. A linha possui dois pontos idênticos e independentes, que podem ser utilizados tanto para a adição de

medicamentos como para a inserção do conector.

2. Nos dois pontos há um lacre em polipropileno que precisa ser removido. Remover o lacre somente no

momento do uso.

3. Após a remoção do lacre, há um disco de elastômero protetor que lacra o contato da solução com o ambiente

externo.

4. Introduzir o conector no elastômero até conectá-lo totalmente. A conexão resultante deve ser firme e segura.

5. Para a aditivação, utilizar uma seringa com agulha calibre 19 a 22G (1 a 0,7 mm). Romper o lacre, inserir a

agulha através do elastômero e injetar os medicamentos à solução. Remover a agulha e agitar a bolsa

adequadamente para promover a homogeneização.

Advertência: A técnica asséptica deve ser usada durante todo o processo a fim de reduzir a possibilidade de

infecção.

9. REAÇÕES ADVERSAS

A solução de HEMOLENTA (após aditivação) pode causar os seguintes efeitos adversos:

- alterações nas concentrações eletrolíticas no sangue (distúrbios eletrolíticos);

- hipopotassemia (hipocalemia), principalmente se o médico especialista optar pela não adição de potássio à

solução.

Os possíveis efeitos adversos provocados pelo processo de hemodiálise, agrupados de acordo com a frequência

de ocorrência e o sistema acometido, são:

Reações muito comuns (>10%)

- Cardiovascular: queda da pressão arterial

Reações muito comuns (entre 1 e 10%)

- Hematológico: sangramentos

- Cardiovascular: arritmias cardíacas

- Geral: redução da temperatura do corpo (hipotermia)

Reações com frequência não estabelecida

- Renal: alteração das concentrações de sais do corpo e do pH do sangue

- Endócrino: queda ou elevação da glicose no sangue

- Gastrointestinal: náuseas, vômitos

- Músculo esquelético: cãibras

- Hematológico: formação de coágulos no sistema de diálise

- Cardiovascular: entrada de ar no sangue pelo sistema de diálise (embolia gasosa)

- Pele: infecção no local de entrada do cateter, com possibilidade de se estender à corrente sanguínea.

“Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança

aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou

desconhecidos. Neste caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.”

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.