Bula do Ibuprotrat para o Paciente

Bula do Ibuprotrat produzido pelo laboratorio Natulab Laboratório S.a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Ibuprotrat
Natulab Laboratório S.a - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO IBUPROTRAT PARA O PACIENTE

IBUPROTRAT INFANTIL

ibuprofeno

Natulab Laboratório SA.

Suspensão Oral

20 mg

APRESENTAÇÕES

Suspensão oral de 20 mg/mL:

Linha Farma: Cartucho + Frasco plástico âmbar contendo 100, 120 e 150 ml + seringa

dosadora.

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES

COMPOSIÇÃO

Cada ml de Ibuprotrat infantil (Ibuprofeno) contém:

Ibuprofeno.................................................................................................................20 mg

Veículo q.s.q...............................................................................................................1 mL

Excipientes: ácido cítrico, propilenoglicol, glicerina bi-destilada, sorbitol 70%,

benzoato de sódio, goma xantana, corante amarelo crepúsculo, essência de laranja,

sacarina sódica, ciclamato de sódio, polissorbato 80, talco e água purificada.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

IBUPROTRAT INFANTIL é destinado à redução da febre e a melhora temporária de

dores leves e moderadas, tais como: dor de cabeça (ex.: enxaqueca), dor de dente, dor

muscular, dor na parte inferior das costas, dores relacionadas a problemas reumáticos

não articulares e periarticulares (como capsulite, bursite, tendinite, tenossinovite etc),

dores associadas a processos inflamatórios e/ou traumáticos (como entorses e

distensões), cólica menstrual e dores associadas a gripes e resfriados.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

IBUPROTRAT INFANTIL exerce atividades contra a dor e contra a febre. O início de

ação ocorre de 15 a 30 minutos após sua administração oral e permanece por 4 a 6

horas. O pico da concentração no sangue é alcançado em 1-2 horas após administração

oral.

3. QUANDO NÃO DEVO UTILIZAR ESTE MEDICAMENTO?

IBUPROTRAT INFANTIL é contraindicado:

-a pacientes com hipersensibilidade (alergia) conhecida ao ibuprofeno ou aos demais

componentes do produto;

- a pacientes com insuficiência grave do coração, fígado ou rins;

- a pacientes com condições envolvendo tendência aumentada à hemorragia;

- a pacientes com histórico de hemorragia ou perfuração gastrintestinal relacionada à

terapia prévia com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs);

- durante o 3° trimestre de gravidez e não deve ser usado no 1º e 2º trimestre de

gravidez, amenos que claramente necessário.

IBUPROTRAT INFANTIL não deve ser administrado a pacientes:

- com colite ulcerativa (doença inflamatória do cólon) ativa ou com histórico da mesma,

Doença de Crohn (doença inflamatória séria do trato gastrintestinal), úlcera péptica

(lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da mucosa da parede destes

órgãos) ou hemorragia gastrintestinal recorrente (definidas como dois ou mais episódios

distintos e comprovados de ulceração ou hemorragia);

- que apresentaram asma, urticária (alergia na pele) ou reações alérgicas após a

administração de ácido acetilsalicílico ou de outros AINEs.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Precauções gerais

Efeitos indesejáveis podem ser minimizados através da administração da menor dose

eficaz durante o menor tempo necessário para o controle dos sintomas.

Como outros AINEs, ibuprofeno pode mascarar os sinais de infecção.

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrintestinais

IBUPROTRAT INFANTIL deve ser administrado com cautela a pacientes com

histórico de úlcera péptica (lesão localizada no estômago ou duodeno com destruição da

mucosa da parede destes órgãos) ou de outra doença gastrintestinal, uma vez que tais

condições podem ser exacerbadas.

Hemorragia, ulceração e perfuração gastrintestinais foram relatadas em relação a todos

os AINEs a qualquer momento do tratamento. Esses eventos adversos podem ser fatais

e podem ocorrer com ou sem sintomas prévios ou histórico de eventos gastrintestinais

graves.

O risco de hemorragia, ulceração e perfuração gastrintestinais é maior com o aumento

das doses de ibuprofeno em pacientes com histórico de úlceras, particularmente se

complicadas com hemorragia ou perfuração, e em idosos. Esses pacientes devem iniciar

o tratamento na menor dose disponível.

Terapia combinada com agentes protetores (ex. misoprostol ou inibidores da bomba de

prótons) deve ser considerada para estes pacientes, assim como para pacientes que

requeiram o tratamento concomitante com baixa dose de ácido acetilsalicílico ou outros

fármacos que aumentem o risco gastrintestinal.

A administração concomitante de ibuprofeno e AINEs, incluindo os inibidores seletivos

da ciclooxigenase 2 (COX-2) deve ser evitada devido ao risco aumentado de ulceração

ou sangramento.

Pacientes com histórico de doença gastrintestinal, particularmente idosos, devem

comunicar ao seu médico qualquer sintoma abdominal (especialmente hemorragia

gastrintestinal) no início do tratamento.

Recomenda-se cautela nos casos de pacientes que estão recebendo concomitantemente

medicamentos que podem aumentar o risco de ulceração ou sangramento tais como

corticosteróides orais, anticoagulantes como a varfarina, inibidores seletivos de

recaptação de serotonina ou medicamentos antiplaquetários como o ácido

acetilsalicílico.

Se ocorrer hemorragia ou ulceração gastrintestinais em pacientes recebendo ibuprofeno,

o tratamento deve ser descontinuado.

Alterações respiratórias

Recomenda-se cuidado ao administrar IBUPROTRAT INFANTIL a pacientes com

asma brônquica (ou história prévia), pois foi relatado que ibuprofeno pode provocar

broncoespasmo (estreitamento das vias aéreas) em tais pacientes.

Insuficiências do coração, dos rins e do fígado

O uso de AINEs pode levar à deterioração da função dos rins. Por isso, recomenda-se

cuidado ao administrar IBUPROTRAT INFANTIL a pacientes com insuficiência do

coração, dos rins e do fígado. A dose deve ser mantida tão baixa quanto possível e a

função dos rins deve ser monitorada nestes pacientes.

Efeitos cardiovascular e cerebrovascular

histórico de insuficiência do coração ou pressão alta, pois foi relatado inchaço associado

à administração de ibuprofeno.

Dados sugerem que o uso de ibuprofeno, particularmente na dose mais alta (2400 mg ou

6 comprimidos diariamente) e em tratamento de longa duração, pode estar associado a

um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos (formação de coágulos), como

infarto do coração ou derrame. Estudos não sugerem que doses baixas de ibuprofeno (<

1200 mg ou 3 comprimidos diariamente) estejam associadas com o aumento do risco de

eventos trombóticos das artérias, particularmente infarto do coração.

Pacientes com pressão alta não controlada, insuficiência do coração, isquemia cardíaca

(diminuição de sangue no coração) estabelecida, distúrbio arterial periférico e/ou

distúrbio cérebro-vascular só podem ser tratados com ibuprofeno após avaliação

cuidadosa. Avaliação similar deve ser feita antes do início do tratamento de longa

duração em pacientes com fatores de risco para doença cardiovascular (isto é, pressão

alta, níveis elevados de gorduras no sangue, diabetes e tabagismo).

Efeitos na pele

Reações de pele graves, algumas delas fatais, como a dermatite esfoliativa (inflamação

grave caracterizada por eritema e descamação generalizados), Síndrome de Stevens-

Johnson e necrose epidérmica tóxica (reação severa que provoca descolamento da pele),

foram muito raramente relatadas com o uso de AINEs. Aparentemente, o risco de

ocorrência dessas reações adversas é maior no início da terapia. Na maioria dos casos, o

início de tais reações ocorreu no primeiro mês de tratamento. A administração de

ibuprofeno deve ser descontinuada aos primeiros sinais de rachaduras na pele, lesões

nas mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade (alergia).

Efeitos nos rins

Recomenda-se que seu médico tenha cautela ao iniciar o tratamento com

IBUPROTRAT INFANTIL se você estiver com desidratação significativa.

Efeitos hematológicos (no sangue)

O ibuprofeno, assim como outros AINE, pode inibir a agregação plaquetária e prolongar

o tempo de sangramento em indivíduos normais.

Meningite asséptica

Raramente foi observada meningite asséptica em pacientes sob tratamento com

ibuprofeno.

Embora isto possa ocorrer mais provavelmente em pacientes portadores de lúpus

eritematoso sistêmico ou outras doenças do tecido conjuntivo, foi relatada em pacientes

que não apresentavam doença crônica subjacente.

Cuidados e advertências para populações especiais:

Uso em idosos

Em pacientes idosos, há um aumento da frequência de reações adversas aos AINEs,

especialmente hemorragia e perfuração, que podem ser fatais.

Uso pediátrico

O uso de IBUPROTRAT INFANTIL (ibuprofeno) não é indicado a crianças menores de

6 meses de idade e deve ser feito sob orientação médica em crianças com menos de 2

anos.

Uso na gravidez

A inibição da síntese de prostaglandinas pode afetar a gravidez e/ou desenvolvimento

do bebê no útero. Dados de estudos sugerem um risco aumentado de aborto, má

formação cardíaca e gastrosquise (estômago fendido ou aberto) após o uso de inibidores

da síntese de prostaglandinas no início da gravidez.

Durante o 1º e 2º trimestre de gravidez, ibuprofeno não deve ser utilizado a menos que

claramente necessário. Se ibuprofeno for utilizado por mulheres que estão tentando

engravidar ou durante o primeiro ou segundo trimestre de gravidez, a menor dose e em

menor tempo possível devem ser mantidos.

Durante o 3º trimestre de gravidez, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas

podem expor o feto à toxicidade cardiopulmonar (com encerramento prematuro do

canal arterial e hipertensão pulmonar), disfunção nos rins, que pode progredir para uma

insuficiência dos rins com líquido amniótico em quantidade diminuída.

Ao final da gravidez, os inibidores da síntese de prostaglandinas podem expor a mãe e o

bebê à possibilidade de prolongamento do tempo de sangramento, inibição das

contrações uterinas que pode resultar em um atraso no parto ou parto prolongado.

Ibuprofeno é contraindicado durante o terceiro trimestre de gravidez.

A administração de IBUPROTRAT INFANTIL não é recomendada durante o parto ou

trabalho de parto, pois o início do parto pode ser atrasado, sua duração prolongada e há

aumento na tendência de sangramento da mãe e do bebê.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Uso na lactação

Nos limitados estudos disponíveis, ibuprofeno aparece no leite materno em baixas

concentrações IBUPROTRAT INFANTIL não é recomendado para mulheres que

estejam amamentando.

Fertilidade Feminina

O uso de ibuprofeno pode prejudicar a fertilidade e seu uso não é recomendado em

mulheres que pretendem engravidar. A retirada de ibuprofeno deve ser considerada pelo

médico em mulheres que têm dificuldade para engravidar ou que estão sob investigação

de infertilidade.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Após o tratamento com ibuprofeno, o tempo de resposta dos pacientes pode ser afetado.

Isto deve ser considerado quando é necessária uma maior vigilância, por exemplo, ao

dirigir um carro ou operar máquinas.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Interações medicamentosas

O seu médico deve ter cautela ao lhe receitar ibuprofeno se você estiver tomando algum

dos medicamentos abaixo, já que interações medicamentosas foram reportadas por

alguns pacientes:

Anti-hipertensivos, betabloqueadores e diuréticos

AINEs podem reduzir o efeito de anti-hipertensivos, como inibidores da ECA,

betabloqueadores e diuréticos. Diuréticos também podem aumentar o efeito tóxico para

os rins dos AINEs.

Lítio

AINEs podem diminuir a eliminação do lítio.

Metotrexato

AINEs podem reduzir a eliminação de metotrexato.

Anticoagulantes

AINEs podem aumentar os efeitos de anticoagulantes (ex.: varfarina).

Agentes anti-plaquetários e inibidores seletivos de reabsorção de serotonina

Aumentam o risco de hemorragia gastrintestinal quando são administrados

concomitante com AINEs.

Aminoglicosídeos

AINEs podem diminuir a excreção de aminoglicosídeos.

Ácido acetilsalicílico

Assim como outros AINEs, geralmente não se recomenda a administração concomitante

de ibuprofeno e ácido acetilsalicílico devido à possibilidade de aumento dos efeitos

adversos.

Glicosídeos cardíacos

AINEs podem piorar a insuficiência do coração, reduzir a taxa de função dos rins e

aumentar os níveis plasmáticos de glicosídeos cardiotônicos.

Colestiramina

A administração concomitante de ibuprofeno e colestiramina pode reduzir a absorção de

ibuprofeno no trato gastrintestinal. No entanto, a sua significância clínica é

desconhecida.

Ciclosporina

Pode ocorrer aumento do risco de efeito tóxico para os rins quando houver

administração concomitante com AINEs.

Corticosteroides

Pode ocorrer aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrintestinal quando

houver administração concomitante com AINEs.

Inibidores de COX-2 e outros AINEs

O uso concomitante de outros AINEs, incluindo inibidores seletivos de ciclooxigenase

2, deve ser evitado devido aos potenciais efeitos aditivos.

Extratos herbáceos

Ginkgo biloba pode potencializar o risco de hemorragia quando administrado

concomitantemente com AINEs.

Antibióticos do grupo quinolona

Pacientes ingerindo AINEs e quinolonas podem ter um maior risco de desenvolver

convulsões.

Sulfonilureias

Os AINEs podem potencializar os efeitos das sulfonilureias. Houve raros relatos de

hipoglicemia em pacientes que utilizam sulfoniluréia e que receberam ibuprofeno.

Tacrolimus

Existe um possível risco de efeito tóxico para os rins quando AINEs e tacrolimus são

administrados concomitantemente.

Zidovudina

Há um aumento no risco de efeito tóxico no sangue quando AINEs e zidovudina são

administradas concomitantemente.

Inibidores da enzima CYP2C9

A administração de ibuprofeno com inibidores da enzima CYP2C9 (ex.: fluconazol)

pode aumentar a exposição de ibuprofeno.

Este medicamento não deve ser utilizado concomitantemente com bebidas

alcoólicas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum

outro medicamento.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

IBUPROTRAT INFANTIL suspensão oral deve ser armazenado em temperatura

ambiente (15-30ºC) e protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

IBUPROTRAT INFANTIL apresenta-se como uma suspensão de cor branca e odor de

framboesa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de

validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para

saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O medicamento deve ser administrado por via oral. As doses devem ser

individualizadas, conforme as necessidades do paciente.

Uma sensação transitória de ardor na boca ou garganta pode ocorrer com o uso do

medicamento, assim, o frasco deve ser completamente agitado antes do uso.

Uso adulto

A dose recomendada é de 60 a 90 mL por dia (1200 a 1800 mg/dia) em doses divididas.

Alguns pacientes podem ser mantidos com 30 a 60 mL por dia (600 a 1.200 mg/dia).

Em casos graves e agudos, pode ser vantajoso aumentar a dose até a fase aguda

terminar. A dose diária não deve exceder 120 mL por dia (2400 mg/dia), em doses

divididas.

Uso pediátrico

A correlação entre a idade e peso é aproximada. Quando não houver correspondência

entre o peso e a idade, considere o peso para estabelecer a dose.

Nos quadros febris, a dose usual recomendada para crianças a partir dos 6 meses de

idade é de 5 a 10 mg/kg de peso corpóreo, a cada 6 a 8 horas. A duração do tratamento

varia conforme a indicação do medicamento.

Posologia recomendada: 0,5 mL/kg/dose, ou seja, o peso da criança dividido por 2 em

mL, a cada 6 a 8 horas (dose máxima diária 40 mg/kg).

Idade Peso Dose Intervalo das doses Idade Peso Dose

(anos) (Kg) (mL) (anos) (Kg) (mL)

2 12 6 Estas medidas podem ser 7 22 11

3 14 7 repetidas a cada 6 a 8 horas 8 24 12

4 16 8 9 26 13

5 18 9 10 28 14

6 20 10 11 ou mais 30 15

Uso em idosos

Nenhum ajuste de dose é necessário a não ser que o paciente apresente diminuição da

função dos rins ou fígado, sendo o ajuste de dose feito individualmente.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento,

procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure

orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar uma dose de IBUPROTRAT INFANTIL, tome-a tão

logo se lembre. Se estiver próximo à dose seguinte, espere e tome a dose no horário

previsto. Não duplique a dose seguinte.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou

cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas reportadas para o ibuprofeno são similares às dos outros AINEs e

estão agrupadas por sistema e frequência de gravidade:

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este

medicamento)

Alterações do sistema nervoso: dor de cabeça, tontura.

Alterações gastrintestinais: indigestão, diarreia, náusea, vômito, dor abdominal,

excesso de gases, prisão de ventre, fezes pastosas de cor escura enegrecida, vômito com

sangue de cor avermelhada, hemorragia gastrintestinal.

Alterações na pele e tecido subcutâneo: erupção cutânea.

Alterações gerais e relacionadas ao local de administração: fadiga.

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este

Infecções e infestações: rinite.

Alterações hematológicas e do sistema linfático: diminuição de glóbulos brancos,

glóbulos vermelhos e plaquetas no sangue por diversas causas.

Alterações psiquiátricas: insônia, ansiedade.

Alterações no sistema nervoso: sensações de diminuição da sensibilidade da pele,

sonolência.

Alterações visuais: falha da visão.

Alterações no ouvido e labirinto: falha auditiva.

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino: asma, broncoespasmo

(estreitamento das vias aéreas), falta de ar.

Alterações gastrintestinais: gastrite, úlcera duodenal, úlcera gástrica, estomatite

ulcerativa (feridas na boca), perfuração gastrintestinal.

Alterações hepatobiliares: hepatite, coloração amarelada de pele e mucosas, função do

fígado anormal.

Alterações na pele e tecido subcutâneo: alergia na pele, coceira, púrpura (presença de

sangue fora dos vasos sanguíneos na pele ou nas mucosas que podem ser vistos como

pontos avermelhados na pele ou mucosa), angioedema, reação de fotossensibilidade.

Alterações renais e urinárias: nefrite tubulointersticial (inflamação dentro dos rins),

síndrome nefrótica (perda de proteína pelos rins) e insuficiência dos rins.

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este

Infecções e infestações: meningite asséptica.

Alterações do sistema imune: reação anafilática (reação alérgica grave).

Alterações psiquiátricas: depressão, estado confusional.

Alterações do sistema nervoso: inflamação do nervo óptico.

Alterações visuais: neuropatia óptica tóxica.

Alterações no ouvido e labirinto: tinido e vertigem.

Alterações gerais e relacionadas ao local de administração: inchaço.

Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este

Alterações gastrintestinais: pancreatite (inflamação do pâncreas).

Alterações renais e urinárias: insuficiência do fígado.

Alterações na pele e tecido subcutâneo: dermatose bolhosa, incluindo Síndrome de

Stevens- Johnson, necrose epidérmica tóxica (reação severa que provoca descolamento

da pele) e eritema multiforme.

Reações adversas de frequência desconhecida

Alterações no sistema imune: hipersensibilidade (alergia).

Alterações gastrintestinais: colite, Doença de Crohn (doença inflamatória séria do

trato gastrintestinal).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de

reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através

do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A maioria dos pacientes que ingeriram quantidades significantes de ibuprofeno

manifestará os sintomas de superdose entre 4 a 6 horas.

Os sintomas mais frequentemente reportados de superdose incluem náusea, vômito, dor

abdominal, letargia (perda temporária e completa da sensibilidade e do movimento) e

sonolência. Os efeitos no Sistema Nervoso Central incluem dor de cabeça, tinido,

tontura, convulsão e perda da consciência. Nistagmo (movimentos repetidos e

involuntários, rítmicas de um ou ambos os olhos), acidose metabólica (excesso de

acidez no sangue), hipotermia (diminuição da temperatura do corpo a níveis anormais),

efeitos dos rins, sangramento gastrintestinal, coma, apnéia (parada respiratória quando o

paciente está dormindo) e depressão dos sistemas nervoso e respiratório também foram

raramente reportados. Toxicidade cardiovascular, incluindo pressão baixa, diminuição

ou aumento da frequência cardíaca foi reportada. Nos casos de superdose significante, é

possível apresentar insuficiência dos rins e danos no fígado. Doses excessivas são

geralmente bem toleradas quando nenhuma outra medicação foi administrada.

Não há antídoto específico para a superdose de ibuprofeno. Esvaziamento gástrico

(lavagem gástrica) seguido de medidas de suporte são recomendadas se a quantidade

ingerida exceder 400 mg/Kg na última hora.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue

para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Ibuprotrat
Natulab Laboratório S.a - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.