Bula do Lansoprazol + Claritromicina + Amoxicilina para o Paciente

Bula do Lansoprazol + Claritromicina + Amoxicilina produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Lansoprazol + Claritromicina + Amoxicilina
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO LANSOPRAZOL + CLARITROMICINA + AMOXICILINA PARA O PACIENTE

lansoprazol

claritromicina

amoxicilina tri-hidratada

Cápsulas de lansoprazol 30mg + comprimidos revestidos de claritromicina 500mg +

cápsulas de amoxicilina 500mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÕES

Blíster contendo 2 cápsulas de lansoprazol 30mg, 2 comprimidos revestidos de

claritromicina 500mg e 4 cápsulas de amoxicilina 500mg. Embalagem contendo 7 blísteres.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada de lansoprazol

contém:

lansoprazol pellets (equivalente a 30mg de lansoprazol)..........................................365,85mg

Excipiente q.s.p..........................................................................................................1 cápsula

Excipientes: manitol, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, fosfato de sódio

dibásico, sacarose, hipromelose, ftalato de hipromelose, álcool etílico, dióxido de titânio,

acetona e álcool isopropílico.

Cada comprimido revestido de claritromicina contém:

claritromicina.................................................................................................................500mg

Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, dióxido de silício,

estearato de magnésio, talco, água de osmose reversa, hipromelose/macrogol, etilcelulose,

dióxido de titânio e álcool etílico.

Cada cápsula de amoxicilina contém:

amoxicilina tri-hidratada (equivalente a 500mg de amoxicilina).............................573,94mg

Excipientes: estearato de magnésio e croscarmelose sódica.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para o alívio prévio dos sintomas de desconforto

gastrintestinal, relacionados à infecção pela bactéria Helicobacter pylori (bactéria

encontrada no estômago), eliminação da mesma e tratamento de pacientes com úlceras

(feridas) gástricas (estômago) ou duodenais (duodeno) (ativas ou com história de úlcera há

um ano).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento constitui-se em uma associação de três medicamentos utilizados para o

tratamento de úlceras localizadas no estômago ou duodeno (porção do aparelho digestivo

localizada logo após o estômago), associadas à presença da bactéria Helicobacter pylori. O

lansoprazol diminui a acidez do estômago. O uso inicial e isolado do lansoprazol tem o

objetivo de aliviar os sintomas de desconforto gastrintestinal, antes mesmo de se iniciar o

tratamento específico para a eliminação do H. pylori, proporcionando maior conforto e

preparando melhor o restante do tratamento. Muitas vezes, o lansoprazol pode ser utilizado

após este tratamento específico, como forma complementar de tratamento da úlcera.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado em pacientes com:

-hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol, claritromicina, amoxicilina ou aos outros

componentes da fórmula, assim como à eritromicina e a outros antibióticos macrolídeos;

-histórico de reações alérgicas às penicilinas; às cefalosporinas ou a outros alérgenos. Se

você já teve uma reação alérgica (com erupções da pele) ao tomar um antibiótico, deve

conversar com seu médico antes de usar este medicamento;

-com distúrbios da concentração de sódio e potássio no sangue, problemas cardíacos e que

estão em tratamento com terfenadina.

Este medicamento não deve ser coadministrado com atazanavir devido a uma redução

significativa na exposição do atazanavir.

Especialmente com relação à claritromicina, não deve ser utilizada se você estiver fazendo

uso dos seguintes medicamentos: astemizol, cisaprida, pimozida e terfenadina e se você

estiver com hipocalemia (pouca quantidade de potássio no sangue), pois pode causar um

prolongamento do intervalo QT (alteração no eletrocardiograma) e arritmias cardíacas

incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e Torsade de Pointes (distúrbio do

ritmo cardíaco).

A claritromicina também não deve ser utilizada com alcaloides do ergot (por exemplo:

ergotamina ou di-hidroergotamina), pois pode resultar em toxicidade ao ergot.

A coadministração de claritromicina com midazolam oral é contraindicada.

Pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT ou arritmia ventricular do

coração, incluindo Torsade de Pointes não devem utilizar claritromicina.

A claritromicina não deve ser utilizada em combinação com colchicina por pacientes com

insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do fígado).

Pacientes que sofrem de insuficiência hepática grave em combinação com insuficiência

renal não devem utilizar a claritromicina.

A claritromicina não deve ser utilizada em combinação com uma estatina (exemplo:

lovastatina ou sinvastatina), pois aumenta o risco do paciente ter miopatia (doença

muscular), incluindo rabdomiólise (destruição do musculoesquelético).

A claritromicina é contraindicada para o uso por pacientes com alteração importante da

função dos rins (depuração de creatinina menor do que 30mL/min).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

lansoprazol

Uma vez que lansoprazol é eliminado predominantemente por via biliar (fígado), idosos e

portadores de insuficiência hepática (fígado) devem procurar e avisar o médico antes de

iniciar o tratamento.

claritromicina

O uso prolongado de claritromicina, assim como com outros antibióticos, pode resultar na

colonização por bactérias e fungos não sensíveis ao tratamento. Na ocorrência de

superinfecção, uma terapia adequada deve ser estabelecida pelo médico.

A claritromicina deve ser descontinuada imediatamente se sinais e sintomas de hepatite

ocorrerem como falta de apetite (anorexia), pele amarelada (icterícia), urina escura, coceira

ou sensibilidade abdominal.

Diarreia associada à Clostridium difficile (bactéria causadora da diarreia) foi relatada com o

uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo claritromicina, podendo sua

gravidade variar de diarreia leve a colite fatal.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do intestino, o que pode

levar à proliferação de Clostridium difficile, portanto a existência dessa bactéria deve ser

considerada pelo médico em todos os pacientes que apresentarem quadro de diarreia após o

uso de antibiótico. Um minucioso histórico médico é necessário para o diagnóstico, já que a

ocorrência desta bactéria foi relatada ao longo de dois meses após a administração de

agentes antibacterianos.

Agravamento dos sintomas de miastenia grave (perda das forças musculares ocasionada por

doenças musculares inflamatórias) foi relatado em pacientes recebendo terapia com

claritromicina.

A claritromicina deve ser administrada com cuidado a pacientes com alteração da função

do fígado ou dos rins uma vez que é eliminada principalmente pelo fígado. Deve ser

também administrada com precaução a pacientes com comprometimento moderado a grave

da função dos rins.

Devido ao risco de prolongamento do intervalo de QT (alteração no eletrocardiograma),

claritromicina deve ser utilizada com precaução em pacientes com doença arterial

coronariana, insuficiência cardíaca grave, hipomagnesemia (pouca quantidade de magnésio

no sangue), frequência cardíaca baixa (< 50bpm), ou quando é utilizada junto com outro

medicamento associado com tempo de prolongamento do intervalo de QT. A claritromicina

não deve ser utilizada em pacientes com prolongamento do intervalo de QT congênito (de

nascença) ou documentado, ou história de arritmia ventricular (vide “Quando não devo

utilizar este medicamento?”).

No caso de reações de hipersensibilidade (alergia) aguda severa, como anafilaxia (reação

alérgica aguda), Síndrome de Stevens-Johnson (eritema bolhoso multiforme), necrólise

epidérmica tóxica, Síndrome DRESS (erupção cutânea associada ao fármaco com

eosinofilia e sintomas sistêmicos) e púrpura de Henoch-Schönlein (forma de púrpura não

trombocitopênica), a terapia com claritromicina deve ser descontinuada imediatamente e

um tratamento apropriado deve ser urgentemente iniciado.

amoxicilina

Antes de iniciar o tratamento com amoxicilina, informe seu médico:

−se você já apresentou reação alérgica a algum antibiótico. Isso pode incluir reações na

pele ou inchaço na face ou pescoço;

−se você apresenta febre glandular;

−se você toma medicamentos para prevenir coágulos sanguíneos (anticoagulantes), tais

como varfarina, o seu médico fará um monitoramento e, se necessário, poderá sugerir

ajustes na dose dos anticoagulantes;

−se você apresenta problema nos rins;

−se você não estiver urinando regularmente;

−se você já teve diarreia durante ou após o uso de antibióticos.

O uso prolongado também pode resultar, ocasionalmente, em super crescimento de

microrganismos resistentes à amoxicilina.

Gravidez e amamentação

Durante o tratamento com o lansoprazol, a amamentação deve ser evitada caso a

administração deste medicamento seja necessária para a mãe.

A segurança da utilização de claritromicina durante a gravidez e amamentação ainda não

foi estabelecida, entretanto sabe-se que a claritromicina é excretada pelo leite materno;

assim, a claritromicina não deve ser utilizada por mulheres grávidas ou que estejam

amamentando, a não ser que o médico indique. Informe seu médico a ocorrência de

gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está

amamentando.

A amoxicilina pode ser usada na gravidez desde que os benefícios potenciais sejam maiores

que os riscos potenciais associados ao tratamento. Informe seu médico se você estiver

grávida ou suspeitar que está grávida.

Você não deve tomar este medicamento se estiver grávida, exceto se seu médico

recomendar.

Você pode amamentar seu bebê enquanto estiver tomando este medicamento, mas há

excreção de quantidades mínimas de amoxicilina no leite materno. Se você estiver

amamentando, informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento com amoxicilina. Este

medicamento deve ser administrado com cautela em mulheres grávidas e durante a

amamentação:

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

-Pacientes Idosos:

-lansoprazol: deve-se ter cautela quando for administrado a idosos com problemas no

fígado.

-claritromicina: pode ser utilizada em indivíduos idosos, com função renal (rim) normal,

nas doses habitualmente recomendadas para o adulto. A dose deve ser ajustada em

pacientes idosos com comprometimento renal (rim) grave.

-amoxicilina: as penicilinas têm sido empregadas em pacientes idosos e nenhum problema

específico foi documentado até o presente. Entretanto, pacientes idosos são mais

susceptíveis a apresentarem insuficiência renal (rim) relacionada à idade, fato que pode

requerer um ajuste na dose nestes casos, assim como para aqueles que recebem penicilinas

em geral.

-Crianças: apesar de alguns estudos clínicos demonstrarem eficácia e segurança do uso

desse medicamento em crianças e adolescentes, não há consenso do seu uso nessa faixa

etária.

Não se recomenda a utilização deste medicamento em crianças com idade inferior a 12

anos.

-Insuficiência renal:

-lansoprazol: não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol em pacientes com

disfunção renal.

-claritromicina: este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina

por pacientes com insuficiência renal (nos rins) ou hepática (no fígado).

Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que sofrem de insuficiência hepática

grave em combinação com insuficiência renal.

-amoxicilina: na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo

do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o

seguinte esquema:

Adultos e crianças acima de 40Kg:

Insuficiência leve: nenhuma alteração na dose;

Insuficiência moderada: máximo 500mg (uma cápsula), 2 vezes ao dia (de 12 em 12 horas);

Insuficiência grave: máximo 500mg/dia (uma cápsula).

Uso em pacientes com disfunção do fígado

-lansoprazol: uma vez que o lansoprazol é eliminado predominantemente por via biliar

(fígado), idosos e portadores de insuficiência hepática (redução da função do fígado) devem

procurar e avisar o médico antes de iniciar o tratamento. Este medicamento deve ser

administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática severa.

-claritromicina: é excretada principalmente pelo fígado, devendo ser administrada com

cautela em pacientes com função hepática alterada. Este medicamento não deve ser

utilizado em combinação com colchicina por pacientes com insuficiência renal (nos rins) ou

hepática (no fígado) e por pacientes que sofrem de insuficiência hepática grave em

combinação com insuficiência renal.

-amoxicilina: não é necessário ajuste na dose.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Este medicamento pode causar tontura, fadiga (cansaço), confusão e desorientação. Nessas

condições a capacidade de reação pode estar diminuída. Deve-se evitar dirigir veículos e

operar máquinas.

Atenção: este medicamento contém corantes que podem eventualmente, causar

reações alérgicas.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

-lansoprazol

Não tem interações clínicas com varfarina, antipirina, indometacina, aspirina, ibuprofeno,

fenitoína, prednisona, diazepam ou antiácidos à base de hidróxido de alumínio ou

magnésio. O lansoprazol deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato

porque há um retardo na absorção de lansoprazol. Por alterações do pH do estômago o uso

de lansoprazol pode interferir na absorção de fármacos, por ex.: cetoconazol, ésteres da

ampicilina, sais de ferro, digoxina.

-claritromicina

Pode haver um ligeiro aumento da teofilina e carbamazepina circulante. Pode elevar os

níveis no sangue de varfarina, alcaloides do ergot, triazolam, midazolam, ciclosporina,

digoxina, cisaprida, primozida, terfenadina e do astemizol. Pode haver uma diminuição da

concentração de zidovudina no sangue, esta interação pode ser evitada intercalando-se as

medicações com no mínimo 4 horas de diferença.

Se a administração concomitante de claritromicina e colchicina for necessária, seu médico

deverá monitorar quanto à ocorrência de sintomas clínicos de toxicidade por colchicina. A

dose de colchicina deve ser reduzida pelo seu médico.

Recomenda-se precaução quanto à administração de claritromicina juntamente com

triazolam e midazolam intravenoso (aplicado na veia).

O uso da claritromicina em conjunto com agentes hipoglicêmicos orais (medicamentos que

controlam os níveis de açúcar no sangue usados no tratamento de diabetes) tais como:

nateglinida, repaglinida e rosiglitazona e/ou uso de insulina, pode causar hipoglicemia

(diminuição dos níveis de açúcar no sangue). Seu médico deverá monitorar cuidadosamente

o nível de glicose do seu sangue.

Quando a claritromicina é utilizada junto com anticoagulantes orais (medicamentos que

diminuem ou evitam a formação de coágulos no sangue, exemplo: varfarina) há um risco

sério de hemorragia e alteração de exames de controle da coagulação [elevação do tempo

de protrombina e no Índice Internacional Normalizado (do inglês International Normalized

Ratio – INR)]. Seu médico deverá monitorar tempo de INR e protrombina se você estiver

tomando claritromicina junto com anticoagulantes orais.

É contraindicado o uso de claritromicina em conjunto com lovastatina ou sinvastatina, o

que aumenta a concentração de claritromicina no sangue e aumenta o risco de miopatia

(doença muscular), incluindo a rabdomiólise (necrose ou desintegração no

musculoesquelético). Se o tratamento com claritromicina não puder ser evitado, a terapia

com lovastatina ou sinvastatina deve ser suspensa durante o curso do tratamento. Em

situações onde o uso concomitante da claritromicina não pode ser evitado, é recomendado

que seu médico prescreva a menor dose registrada de estatina.

-amoxicilina

Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se você os ingerir durante o

tratamento com amoxicilina. Não deixe de avisar seu médico caso você esteja tomando:

−medicamentos usados no tratamento de gota (probenecida ou alopurinol);

−outros antibióticos;

−pílulas anticoncepcionais (como acontece com outros antibióticos, talvez sejam

necessárias precauções adicionais para evitar a gravidez);

−anticoagulantes.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a

sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características do produto:

-Cápsula lansoprazol: Cápsula gelatinosa de cor branca e azul.

-Comprimido claritromicina: Comprimido revestido oblongo de cor branca.

-Cápsula amoxicilina: Cápsula gelatinosa de cor rosa e azul.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de

validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para

saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Usar

Este medicamento deve ser administrado por via oral. As cápsulas de lansoprazol devem

ser ingeridas inteiras, sem mastigar para preservar a cobertura entérica dos grânulos, ou

seja, a cápsula só será dissolvida no intestino.

Posologia

O esquema terapêutico recomendado é de 1 cápsula de lansoprazol 30mg, uma vez ao dia,

administrada durante 1 a 2 semanas, conforme orientação médica. Após o uso de

lansoprazol, iniciar o esquema tríplice específico com 1 cápsula de lansoprazol 30mg, 1

comprimido revestido de claritromicina 500mg e 2 cápsulas de amoxicilina 500mg, todos

ingeridos a cada 12 horas, ou seja, pela manhã e à noite, em jejum, durante 7 dias ou

conforme orientação médica. Pode-se também utilizar 1 cápsula de lansoprazol 30mg, por 1

a 2 semanas e após o esquema de eliminação do H. pylori, para complementação do

tratamento e cicatrização da úlcera péptica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração

do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se

estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o

intervalo determinado pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou

cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso o paciente tenha uma

reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento e informar o médico o aparecimento

de reações indesejáveis.

-Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este

medicamento):

-lansoprazol: diarreia, prisão de ventre, tontura, enjoo, dor de cabeça, dores abdominais,

gases e empachamento, cansaço, dor muscular, vermelhidão na pele, vômito com exceção

dos pacientes sendo tratados para erradicação de infecção de Helicobacter pylori, se a

diarreia persistir, a administração de lansoprazol deve ser descontinuada, devido a

possibilidade de colite microscópica com engrossamento do feixe de colágeno ou

infiltração de células inflamatórias observadas na submucosa do intestino grosso. Na

maioria dos casos, os sintomas de colite microscópica se resolvem após a descontinuação

do tratamento com lansoprazol.

-claritromicina: insônia, disgeusia (alteração do paladar), dor de cabeça, diarreia, vômito,

dispepsia (indigestão), náusea, dor abdominal, teste de função hepática anormal, rash

(erupção cutânea) e hiperidrose (suor excessivo).

-amoxicilina: diarreia (várias evacuações amolecidas por dia) e enjoo; quando isso

acontece, os sintomas normalmente são leves, se continuarem ou se tornarem graves,

consulte o médico; erupções de pele.

-Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este

-lansoprazol: perda de apetite, boca seca, eructação, agitação, sonolência, insônia,

ansiedade, mal-estar, inflamação da língua, inchaço da faringe, rash (vermelhidão),

elevação de TGO e TGP.

-claritromicina: candidíase, gastroenterite (inflamação da mucosa do estômago e

intestino), infecção vaginal, leucopenia (diminuição de leucócitos), hipersensibilidade

(alergia), anorexia, diminuição do apetite, ansiedade, tontura, sonolência, tremor, vertigem,

deficiência auditiva, tinido (zumbido), eletrocardiograma QT prolongado, palpitações,

epistaxe (sangramento nasal), doença do refluxo gastroesofágico, gastrite, proctalgia (dor

no ânus ou no reto), estomatite (inflamação da boca ou gengivas), glossite (inflamação da

língua), constipação (prisão de ventre), boca seca, eructação (arroto), flatulência, alanina

aminotransferase e aspartato aminotransferase aumentadas, prurido (coceira), urticária,

mialgia (dor muscular), astenia (fraqueza).

-amoxicilina: vômito, urticária e coceira.

-Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este

-lansoprazol: candidíase (sapinho) do esôfago, pancreatite, manchas vermelhas, perda de

cabelo, Síndrome de Stevens-Johnson (doença muito grave que deixa a pele vermelha e

descamando), depressão, alucinações, confusão, vertigens, câimbras, tremores, hepatite,

icterícia, inflamação dos rins, diminuição das células do sangue, inchaço das mãos e pernas,

palpitações e dores no peito, dores musculares e articulares, perturbações do paladar e

visuais, febre, sudorese em excesso, chiado no peito, impotência, nefrite intersticial (com

possível progressão para insuficiência renal).

-claritromicina: não há relatos de reações raras para este medicamento.

-amoxicilina: não há relatos de reações raras para este medicamento.

-Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este

-lansoprazol: inflamação no intestino e na boca, língua preta, alteração das células do

sangue, aumento das mamas, saída de leite pelos mamilos, choque anafilático, mal estar

geral, aumento dos níveis de colesterol e de triglicérides, necrólise epidérmica tóxica,

elevação da fosfatase alcalina.

-claritromicina: não há relatos de reações muito raras para este medicamento.

-amoxicilina: diminuição de glóbulos brancos (leucopenia reversível), que pode resultar

em infecções frequentes, como febre, calafrios, inflamação da garganta ou úlceras na boca;

baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia reversível), que pode resultar em

sangramento ou hematomas (manchas roxas) que surgem com mais facilidade que o

normal; destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia (anemia hemolítica),

que pode resultar em cansaço, dores de cabeça e falta de ar causada pela prática de

exercícios físicos, vertigem, palidez e amarelamento da pele e/ou dos olhos; sinais

repentinos de alergia, como erupções da pele, prurido (coceira) ou urticária, inchaço da

face, dos lábios, da língua ou de outras partes do corpo, falta de ar, respiração ofegante ou

problemas para respirar; se esses sintomas ocorrerem, pare de usar amoxicilina e procure

socorro médico o mais rápido possível; convulsões (ataques) podem ocorrer em pacientes

com função renal prejudicada ou que estejam recebendo doses altas do medicamento;

hipercinesia (presença de movimentos exacerbados e incontrolados), tontura; candidíase

mucocutânea, infecção micótica (causada por fungos) que normalmente afeta as partes

íntimas ou a boca; na área genital, pode provocar coceira e queimação (com a presença de

uma fina camada de secreção branca), e na boca ou na língua podem surgir pintas brancas

dolorosas; colite associada a antibióticos (inflamação no cólon [intestino grosso], causando

diarreia grave, que também pode conter sangue e ser acompanhada de cólicas abdominais);

sua língua pode mudar de cor, ficando amarela, marrom ou preta, e dar a impressão de ter

pelos (língua pilosa negra); efeitos relacionados ao fígado: esses sintomas podem

manifestar-se como enjoo, vômito, perda de apetite, sensação geral de mal-estar, febre,

coceira, amarelamento da pele e dos olhos, escurecimento da urina e aumento de algumas

substâncias (enzimas) produzidas pelo fígado; reações cutâneas graves: erupção cutânea

(eritema multiforme), que pode formar bolhas (com pequenas manchas escuras centrais

rodeadas por uma área pálida, com um anel escuro ao redor da borda); erupção cutânea

generalizada com bolhas e descamação da pele na maior parte da superfície corporal

(necrólise epidérmica tóxica); erupções na pele com bolhas e descamação, especialmente ao

redor da boca, nariz, olhos e genitais (síndrome de Stevens-Johnson); erupções na pele com

bolhas contendo pus (dermatite esfoliativa bolhosa); erupções escamosas na pele, com

bolhas e inchaços sob a pele (exantema pustuloso); doença renal (problemas para urinar,

possivelmente com dor e presença de sangue ou cristais na urina).

-Reações de frequência desconhecida (não podem ser estimadas de acordo com os

dados disponíveis):

-lansoprazol: não há relatos de reações com frequência desconhecida para este

medicamento.

-claritromicina: colite pseudomembranosa (inflamação do intestino grosso), erisipela

(infecção de pele), eritrasma (infecção das dobras), agranulocitose (diminuição de

granulócitos), trombocitopenia (diminuição de plaquetas), reação anafilática

(hipersensibilidade aguda), hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue), transtorno

psicótico, estado de confusão, despersonalização, depressão, desorientação, alucinações,

sonhos anormais, mania, convulsão, ageusia (perda total de gustação), parosmia (alterações

no sistema olfativo), anosmia (perda do olfato), parestesia (sensação anormal do corpo, tais

como, dormência e formigamento, surdez), Torsades de Pointes, taquicardia ventricular,

hemorragia, pancreatite aguda (inflamação aguda do pâncreas), descoloração da língua e

dos dentes, insuficiência hepática, icterícia hepatocelular, síndrome de Stevens-Johnson

(eritema bolhoso multiforme), necrólise epidérmica tóxica, rash (erupção cutânea) com

eosinofilia e sintomas sistêmicos (Síndrome DRESS), acne, púrpura de Henoch-Schönlein

(forma de púrpura não trombocitopênica), rabdomiólise*

(necrose no musculoesquelético),

miopatia (doença no músculo), insuficiência renal e nefrite intersticial (inflamação e

inchaço local do tecido intersticial dos rins).

*

em alguns relatos de rabdomiólise, a claritromicina foi administrada concomitantemente

com outros medicamentos conhecidamente associados à rabdomiólise, tais como, as

estatinas, fibratos, colchicina e alopurinol.

-amoxicilina: não há relatos de reações com frequência desconhecida para este

-Outras reações possíveis:

-lansoprazol: lupus eritematoso cutâneo (doença inflamatória autoimune que atinge a

pele), hipomagnesemia (diminuição dos níveis de magnésio no sangue), pancitopenia,

leucopenia, trombocitopenia, prurido, elevação da LDH (lactato desidrogenase) e gama-GT

ou valores anormais nos testes de função hepática.

-claritromicina: Índice Internacional Normalizado aumentado (do inglês International

Normalized Ratio – INR), tempo de protrombina aumentado e cor da urina anormal.

Há relatos pós-comercialização de toxicidade por colchicina quando usada juntamente com

claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência dos rins. Óbitos

foram reportados em alguns destes pacientes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu

serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Se ingerir uma dose muito grande deste medicamento acidentalmente, deve procurar um

médico ou um centro de intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é

fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não

estiverem presentes.

-claritromicica: a ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode produzir

sintomas gastrintestinais. A conduta preferível para eliminação da claritromicina é a

lavagem gástrica, o mais precocemente possível. Não há evidências de que a claritromicina

possa ser eliminada por hemodiálise ou diálise peritoneal.

-amoxicilina: é pouco provável que ocorram problemas graves em caso de superdosagem

de amoxicilina. As reações mais comuns são enjoo, vômito e diarreia. Procure seu médico

para que os sintomas sejam tratados.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para

0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Lansoprazol + Claritromicina + Amoxicilina
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.