Bula do Loradine para o Profissional

Bula do Loradine produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Loradine
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO LORADINE PARA O PROFISSIONAL

Loradine®

Comprimido 10mg e Xarope 1mg/mL

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

loratadina

APRESENTAÇÕES

Comprimido 10mg

Embalagem contendo 12 comprimidos.

Xarope 1mg/mL

Embalagens contendo 1, 25 e 50 frascos com 60mL + 1, 25 e 50 copos-medida.

Embalagens contendo 1, 25 e 50 frascos com 100mL + 1, 25 e 50 copos-medida.

Embalagens contendo 1, 25 e 50 frascos com 120mL + 1, 25 e 50 copos-medida.

Embalagens contendo 1, 25 e 50 frascos com 60mL + 1, 25 e 50 seringas dosadora.

Embalagens contendo 1, 25 e 50 frascos com 100mL + 1, 25 e 50 seringas dosadora.

Embalagens contendo 1, 25 e 50 frascos com 120mL + 1, 25 e 50 seringas dosadora.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS (Loradine®

Comprimido)

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS (Loradine®

Xarope)

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido contém:

loratadina..........................................................................................................................10mg

Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, dióxido de silício e estearato de magnésio.

Cada mL do xarope contém:

loratadina............................................................................................................................1mg

Veículo q.s.p......................................................................................................................1mL

Excipientes: propilenoglicol, glicerol, benzoato de sódio, ácido cítrico, aroma de cereja,

sacarose e água de osmose reversa.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Alívio temporário dos sintomas associados com rinite alérgica (por exemplo: febre do

feno), como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos; é

também indicado para o alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras alergias da pele.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos clínicos: rinite alérgica sazonal

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 10mg

A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica sazonal foi avaliada em um estudo

multicêntrico de determinação de dose e em vários estudos multicêntricos de

eficácia/segurança.

No estudo randomizado e duplo-cego de determinação da dose, os pacientes com rinite

alérgica sazonal receberam 10, 20 ou 40mg de loratadina uma vez por dia (1x/dia) durante

14 dias

3

. Embora os efeitos terapêuticos dos três esquemas de dosagem não tenham sido

estatisticamente diferentes entre si, cada um deles foi significantemente mais eficiente que

o placebo na redução dos sinais e sintomas da rinite alérgica (p < 0,04).

Em outros dois estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos de grande porte, a

eficácia da loratadina foi comparada com a da clemastina, terfenadina e placebo

4, 5

. No

primeiro desses estudos, a loratadina e a clemastina administradas por via oral na dose de

10mg 1x/dia e 1mg 2x/dia, respectivamente, durante 14 dias, foram significantemente mais

eficazes que o placebo na redução dos sintomas de rinite alérgica durante todo o estudo (p

< 0,01)

4

. Além disso, ao final do período do estudo, a melhora dos sintomas dos pacientes

tratados com a loratadina foi maior que aquela dos pacientes tratados com a clemastina, e

significantemente maior que aquela dos pacientes que receberam o placebo (p < 0,01).

O segundo estudo multicêntrico de 14 dias comparou a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia

com a terfenadina 60mg 2x/dia e placebo

5

. A análise de endpoint mostrou que a redução

média no escore de sintomas de pacientes tratados com a loratadina foi significantemente

maior que aquela dos pacientes tratados com o placebo (p = 0,03). Isso é especialmente

digno de nota já que a redução dos sintomas não foi significantemente diferente entre os

grupos tratados com terfenadina e placebo. Além do mais, embora a loratadina e a

terfenadina tenham sido mais eficazes que o placebo em melhorar os espirros, o prurido

nasal e o prurido/queimação nos olhos, a loratadina, mas não a terfenadina, foi

significantemente mais eficaz que o placebo no alívio da secreção nasal (p ≤ 0,02).

Em outros três estudos comparativos, duplo-cegos e multicêntricos, a eficácia da loratadina

10mg 1x/dia foi comparada com a mequitazina 5mg 2x/dia, astemizol 10mg 1x/dia e

clemastina 1mg 2x/dia

6, 7

. Os resultados desses estudos clínicos colaboraram com os

achados anteriores por terem demonstrado que a loratadina foi tão eficaz quanto os agentes

comparativos ativos e mais eficaz que o placebo no tratamento de pacientes com rinite

alérgica sazonal.

Essas investigações clínicas demonstram com clareza que a administração de loratadina

uma vez por dia reduz eficazmente os sintomas da rinite alérgica sazonal e é tão eficaz

quanto outros agentes anti-histamínicos comparativos que exigem uma administração duas

vezes por dia.

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 40mg

Em oito estudos multicêntricos e duplo-cegos, um esquema de dosagem de 40mg 1x/dia foi

utilizado para avaliar adicionalmente a eficácia da loratadina em relação à clemastina 1mg

2x/dia, terfenadina 60mg 2x/dia, astemizol 10mg 1x/dia, mequitazina 5mg 2x/dia e ao

placebo

8-12, 28-30

. Além disso, um desses estudos comparou a eficácia da loratadina em

esquemas de dosagem de 20mg 2x/dia e 40mg 1x/dia

8

. Os resultados desses estudos

indicaram que a loratadina na dose de 40mg 1x/dia foi tão eficaz quanto outros agentes

comparativos ativos e foi significantemente mais eficaz que o placebo na redução dos

sintomas da rinite alérgica sazonal (p ≤ 0,01). Além do mais, a eficácia da loratadina em

um esquema de dosagem de 20mg 2x/dia não foi significantemente diferente daquela do

esquema de 40mg 1x/dia. De fato, a comparação da melhora alcançada com o esquema de

dosagem de 40mg 1x/dia e 10mg 1x/dia sugere que ambas as dosagens devem produzir

efeitos clínicos semelhantes, confirmando, portanto, a ausência de uma dose-resposta

significante observada no estudo de determinação da dose.

O início de ação nos pacientes tratados com a loratadina nas doses de 10mg e 40mg 1x/dia

foi comparado com astemizol 10mg 1x/dia ou placebo

4, 12

. Em ambos os esquemas de

dosagem, 10 e 40mg 1x/dia, os pacientes tratados com a loratadina apresentaram um alívio

dos sintomas significantemente mais cedo que aqueles tratados com astemizol ou placebo

(p < 0,01). Um alívio parcial dos sintomas nos pacientes tratados com a loratadina foi

observado no prazo de quatro horas após o primeiro tratamento.

Rinite alérgica perene

A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica perene foi avaliada em várias

investigações clínicas duplo-cegas e multicêntricas

13-17

.

Em dois estudos, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina

60mg 2x/dia e placebo

13, 14

. Os resultados de um dos estudos demonstraram reduções

comparáveis nos escores dos sintomas totais nos grupos da loratadina e terfenadina

13

. Os

escores dos sintomas nesses grupos foram significantemente maiores que no grupo do

placebo (p ≤ 0,04). Na análise de endpoint, as reduções nos escores dos sintomas totais

foram de 51%, 48% e 19% nos grupos da loratadina, terfenadina e placebo,

respectivamente.

No segundo estudo, as reduções em relação ao período basal nos escores médios dos

sintomas totais para o grupo de tratamento com a loratadina também foram comparáveis

àquelas no grupo da terfenadina e clinicamente significativos, bem como numericamente

maiores que aquelas no grupo do placebo

14

. As reduções nos escores médios dos sintomas

totais durante todo o estudo variaram de 51% a 65% no grupo da terfenadina e de 44% a

58% no grupo tratado com o placebo.

Em outros três estudos, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com a

terfenadina 60mg 2x/dia, clemastina 1mg 2x/dia ou placebo para um curso terapêutico de

três a seis meses

15-17

. Em dois desses estudos, a loratadina e os comparativos ativos não

foram significantemente diferentes nem entre si, nem em relação ao placebo

15, 16

. Essa falta

de significância foi atribuída a uma elevada resposta do placebo em relação aos tratamentos

ativos. Mesmo sem sazonalidade, existem alterações frequentes na prevalência de alérgenos

que causam a rinite perene e, portanto, uma alta resposta do placebo poderia ser esperada e

representa a remissão dos sintomas por causa da variabilidade da fonte de alérgenos.

O terceiro estudo foi desenhado com um número maior de pacientes que receberam

loratadina, com a finalidade de obter dados adicionais de segurança por longo prazo

17

. A

loratadina 10mg 1x/dia ou clemastina 1mg 2x/dia foi administrada em pacientes durante

seis meses. Os efeitos do tratamento foram estatisticamente comparados com os valores

basais.

Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a clemastina foram comparáveis e

reduziram significantemente os escores dos sintomas totais em comparação com os escores

basais (p ≤ 0,001).

Em termos globais, os resultados dessas investigações indicam que a administração uma

vez por dia de 10mg de loratadina é geralmente mais eficaz que o placebo e comparável à

terfenadina e à clemastina, administradas duas vezes por dia, no alívio dos sintomas de

rinite alérgica perene.

Urticária crônica e outras dermatoses alérgicas

A eficácia da loratadina em pacientes com urticária idiopática crônica e outras afecções

dermatológicas alérgicas foi avaliada durante até 28 dias em estudos clínicos multicêntricos

e duplo-cegos

18-21

Em um desses estudos, 10mg de loratadina 1x/dia foi significantemente mais eficaz que o

placebo, conforme indicado pela melhora nos escores dos sintomas totais, nos pacientes

com urticária crônica (p < 0,01). Esses resultados foram substanciados pela avaliação feita

pelos médicos, que também revelou que os comprimidos de loratadina eram

significantemente mais eficazes que o placebo (p < 0,01)

18

Em outro estudo, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina

60mg 2x/dia e placebo em pacientes com urticária crônica. No 7º dia, a melhora nos escores

dos sintomas foi maior para os grupos de tratamento com a loratadina (50%) e terfenadina

(30%) que para o grupo tratado com placebo (12%). Na análise de endpoint, as reduções

médias nos escores dos sintomas nos pacientes tratados com loratadina e com terfenadina,

de 55% e 37% respectivamente, foram significantemente maiores que nos pacientes

tratados com placebo, 18% (p < 0,01)

19

Em um terceiro estudo comparativo em pacientes com urticária crônica, as reduções médias

nos escores dos sintomas totais para loratadina e terfenadina variaram aproximadamente de

50% a 55%, tanto no 7º dia quanto no endpoint

20

Em mais um outro estudo clínico, a eficácia da loratadina 10mg 1x/dia foi comparada com

aquela da terfenadina 60mg 2x/dia em pacientes com transtornos cutâneos alérgicos

crônicos. Ambos os agentes terapêuticos apresentaram eficácia comparável e reduziram

significantemente os escores dos sintomas em relação aos escores basais (p < 0,01)

21

Os resultados desses estudos clínicos demonstram que a administração 1x/dia de loratadina

alivia eficazmente os sinais e sintomas de urticária crônica e outras dermatoses alérgicas

crônicas. Além disso, uma única dose 1x/dia de loratadina é tão eficaz quanto a terfenadina,

que exige administração 2x/dia.

Estudos clínicos pediátricos: rinite alérgica sazonal e transtornos cutâneos alérgicos

crônicos

A eficácia da loratadina em uma formulação xarope foi avaliada em crianças com rinite

alérgica sazonal ou com transtornos cutâneos alérgicos crônicos

22-27

Um estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias em pacientes com 3 a 6 anos de idade

comparou a eficácia da loratadina xarope a terfenadina em suspensão. Os pacientes tratados

com loratadina foram designados de acordo com o peso corporal a receber 5 ou 10mg

1x/dia. Todos os pacientes no grupo de tratamento com a terfenadina receberam 15mg

2x/dia

22

. Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina reduziram

significantemente (p < 0,05) os escores dos sintomas totais em comparação com os escores

basais em todas as visitas de avaliação. Além disso, no endpoint, não houve diferenças

significantes entre os grupos de tratamento comparativo. As reduções nos escores médios

dos sintomas totais para os dois grupos de tratamento foram de 73%.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com

loratadina e terfenadina exibiram uma resposta favorável ao tratamento. Durante o curso do

estudo o número de pacientes com resposta terapêutica boa ou excelente aumentou nos dois

grupos de tratamento. No endpoint, 82% e 60% dos pacientes tratados com loratadina e

terfenadina, respectivamente, apresentaram uma resposta boa ou excelente ao tratamento.

Em outro estudo de 14 dias, a eficácia da loratadina xarope foi comparada com a do

maleato de clorfeniramina xarope ou placebo em crianças de 6 a 12 anos de idade com

rinite alérgica sazonal

23

. Os pacientes foram designados de acordo com o peso corporal a

receber loratadina nas doses de 5 ou 10mg 1x/dia, maleato de clorfeniramina nas doses de 2

ou 4mg três vezes por dia (3x/dia) ou placebo. Depois de três dias de tratamento, as

reduções nos escores médios dos sintomas em relação aos valores basais nos grupos de

tratamento com loratadina e clorfeniramina foram significantemente maiores (p ≤ 0,05) que

no grupo placebo. As reduções nos escores dos sintomas totais entre os grupos de

tratamento da loratadina e clorfeniramina não foram significantemente diferentes. No

endpoint, as reduções em relação aos valores basais nos grupos de tratamento com

loratadina e clorfeniramina foram numericamente maiores, mas não significantemente

diferentes (p > 0,05) daquelas do grupo do placebo. Novamente, os tratamentos ativos não

foram estatisticamente diferentes entre si. A falta de significância estatística em relação ao

placebo não foi atribuída a uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a uma maior

resposta do placebo no endpoint. As diminuições em relação aos valores basais nos escores

médios dos sintomas no endpoint foram de 27%, 30% e 24% nos grupos loratadina,

clorfeniramina e placebo, respectivamente.

A avaliação feita pelo médico indicou que no 4º dia os pacientes tratados com loratadina e

clorfeniramina apresentaram uma resposta terapêutica mais favorável que os que receberam

placebo. Nesse ponto de avaliação, 21% e 25% dos pacientes tratados com loratadina e

clorfeniramina, respectivamente, demonstraram uma boa ou excelente resposta ao

tratamento, em comparação com 11% dos pacientes tratados com placebo. No endpoint,

31% dos pacientes tratados com loratadina, 36% daqueles tratados com maleato de

clorfeniramina e 28% dos pacientes que receberam placebo apresentaram uma boa ou

excelente resposta ao tratamento. Uma vez mais, a falta de significância nos resultados não

foi atribuída a uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a um aumento

considerável na resposta do placebo.

Um terceiro estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias também comparou a eficácia da

loratadina xarope, maleato de clorfeniramina xarope e placebo nos pacientes com 6 a 12

anos de idade

24

. A dose, calculada de acordo com o peso corporal, foi de 5 ou 10mg 1x/dia

de loratadina, 2 ou 4mg 3x/dia de clorfeniramina ou placebo. Por causa das diferenças no

desenho do estudo, a gravidade dos sintomas exigida para a inclusão foi menor que aquela

exigida para outros estudos clínicos. Consequentemente, os escores dos sintomas basais

para os pacientes neste estudo foram relativamente baixos em comparação com os de outros

estudos clínicos.

De uma maneira geral, os dois tratamentos ativos foram numericamente superiores ao

placebo na redução dos sinais e sintomas de rinite alérgica sazonal. Na maioria dos casos,

nem os resultados da loratadina nem da clorfeniramina foram estatisticamente diferentes

daqueles do placebo, nem diferentes entre si. A falta de significância estatística em relação

ao placebo é atribuída a uma alta resposta ao placebo durante todo o estudo e aos baixos

escores dos sintomas no período basal. No endpoint, as reduções nos escores médios dos

sintomas foram de 36%, 41% e 30% nos grupos de tratamento da loratadina, clorfeniramina

e placebo, respectivamente.

a loratadina e clorfeniramina revelaram uma resposta mais favorável ao tratamento que

aqueles que receberam placebo. No endpoint, 49% dos pacientes tratados com loratadina e

53% daqueles tratados com clorfeniramina apresentaram boa ou excelente resposta em

comparação com 34% dos pacientes que receberam o placebo.

Foi realizada uma análise adicional para pacientes que tinham sido incluídos no estudo com

sintomas mais graves (um maior escore de sintomas totais no período basal). Essa análise

produziu resultados mais tipicamente observados com a loratadina e clorfeniramina em

adultos. Nesse subgrupo de pacientes, ambos os tratamentos ativos foram mais eficazes que

o placebo. No endpoint, a redução nos escores dos sintomas foi de 53%, 39% e 34% nos

grupos loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.

Três estudos de desenho semelhante compararam a eficácia da loratadina xarope com

aquela da terfenadina em suspensão em pacientes com 2 a 12 anos de idade com sinais e

sintomas de transtornos cutâneos alérgicos

25-27

. Aproximadamente 70% dos pacientes

avaliáveis quanto à eficácia apresentaram diagnóstico de dermatite atópica. Os outros 30%

apresentaram uma variedade de transtornos cutâneos, inclusive urticária, prurido, eczema

numular, prurido actínico e disidrose. Em todos os estudos, os pacientes tratados com

loratadina receberam 5 ou 10mg 1x/dia de acordo com seu peso. Em dois estudos, os

pacientes tratados com terfenadina que tinham menos de 6 anos de idade receberam 15mg

2x/dia, ao passo que aqueles com seis anos de idade ou mais receberam 30mg 2x/dia

26, 27

Em um estudo que avaliou pacientes que tinham 2 a 6 anos de idade, a dose de terfenadina

administrada foi de 30mg 2x/dia

25

Os resultados desses três estudos demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina

reduziram significantemente (p < 0,01) os sinais e sintomas de transtornos cutâneos

alérgicos quando comparados com os valores basais. Ambos os tratamentos ativos foram

igualmente eficazes. As análises no endpoint mostraram que as diminuições nos escores

médios dos sintomas totais variaram de 41% a 68% nos grupos de tratamento com

loratadina e de 41% a 54% nos grupos da terfenadina.

De acordo com a avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, 44% a 80% dos

pacientes tratados com loratadina e 46% a 78% com terfenadina atingiram um alívio

acentuado ou total dos sinais e sintomas.

Avaliação de segurança

Os resultados de três estudos de farmacologia clínica de dose única indicam que a

loratadina, em doses variando de 10 a 160mg, foi segura e bem-tolerada nos voluntários

saudáveis

1, 2, 31

. Cefaleia foi a reação adversa mais frequentemente relatada, ocorrendo

aproximadamente na mesma frequência que no grupo do placebo. Sedação foi relatada em

2% a 6% dos indivíduos que receberam as dosagens maiores de loratadina (40, 80 e

160mg), em 6% dos indivíduos no grupo do placebo e em 13% daqueles que receberam o

anti-histamínico sedativo maleato de clorfeniramina. Além do mais, nos estudos de doses

múltiplas (10, 20 e 40mg 2x/dia durante 28 dias), 8% dos indivíduos em um único grupo de

esquema de dosagem de loratadina relataram sedação em comparação com 8% e 67% nos

grupos do placebo e da clorfeniramina, respectivamente

2, 32

Em um estudo de segurança de longo prazo com voluntários normais do sexo masculino

que receberam 40mg de loratadina 1x/dia durante 13 semanas, a tolerância foi boa e não

houve alterações clínicas fora do comum nos valores de testes laboratoriais,

eletrocardiograma ou exames físicos. Ao contrário de outros agentes catiônicos anfifílicos,

a loratadina não induziu fosfolipidose e as únicas reações adversas relacionadas à droga

relatadas foram soluços e cefaleia

32

Um perfil farmacocinético semelhante foi demonstrado em pacientes de 1 a 2 anos de idade

que receberam dose única de loratadina Xarope contendo 2,5mg de loratadina, em

comparação com crianças mais velhas e adultos que receberam a dose recomendada

apropriada de loratadina Xarope.

Perfil de segurança com esquema de dosagem de 10mg:

Nos estudos clínicos que utilizaram um esquema de dosagem da loratadina 10mg 1x/dia em

pacientes adultos com rinite alérgica sazonal, as reações adversas mais frequentemente

relatadas foram fadiga (6%), sedação (5%), cefaleia (3%) e boca seca (3%). Essas reações,

entretanto, também ocorreram nos grupos placebo e dos comparativos, aproximadamente

na mesma frequência. Todas as outras reações adversas relatadas ocorreram em 2% ou

menos dos pacientes

4-7

Referências bibliográficas:

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12 – Kutwak, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40mg OD Versus Astemizole

10mg OD in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research

Institute, Kenilworth, N.J. (I84-111/118).

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Kenilworth, N.J., 1986. (I85-114).

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15 - Clement, P. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10mg OD) in Patients with

Kenilworth, N.J., 1985. (I85-217).

16 - Middleton, E. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10mg OD) in Patients

Kenilworth, N.J., 1984. (C84-101).

17 - Berkowitz, R.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10mg OD) in Patients

Kenilworth, N.J., 1985. (C85-060).

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Research Division, Kenilworth, N.J., 1985.(C86-044).

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of Idiopathic Chronic Urticaria. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,

Kenilworth, N.J., l985. (I85-216, I85-219).

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Management of Chronic Allergic Skin Disorders. Schering-Plough Corporation, Clinical

Research Division, Kenilworth, N.J., 1985.(I85-115).

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Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1990. (I88-228).

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12 Years of Age with Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical

Research Division, Kenilworth,N.J., 1990. (C88-005).

24 - Buckley, R.H. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine Syrup in Children Six to 12

Years of Age with Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical

Research Division, Kenilworth, N.J.,1990. (C87-047).

25 - Stringa, S. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine Syrup in Children Two to Six

Years of Age with Chronic Allergic Skin Disorders. Schering-Plough Corporation, Clinical

Research Division, Kenilworth,N.J., 1990. (I87-109).

26 - Vareltzides, A. et al: Single-Blind Study of the Efficacy and Safety of Loratadine

Pediatric Syrup (5 and 10mg OD) vs. Terfenadine in Chronic Allergic Skin Disease

Patients Six to 12 Years Old. Schering-PloughCorporation, Clinical Research Division,

Kenilworth, N.J., 1990. (I88-227).

27 - Martin, J.P.: Randomized, Parallel-Group Comparison of the Efficacy and Safety of

Loratadine in Patients Three to 12 Years of Age with Chronic Allergic Skin Disorders.

Schering-Plough Corporation, ClinicalResearch Division, Kenilworth, N.J., 1990. (M87-

768A).

28 – Kunkel, G. et al: Sutdy of the Effect of SCH 29851 40mg OD Versus Astemizole

10mg OD and Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough

Research Institute, Kenilworth, N.J. (I884-232).

29 – Bruttmann, G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40mg OD Versus Mequitazine

5mg BID and Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough

Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-212/I85-206).

30 – Etholm, B. et al: Study of the Effect of SCH 29851 in Patients with Seasonal Allergic

Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-218).

31 – Hannigan, J.J. et al: Rising Single Dose Safety and Tolerance of SCH 29851 in

Normal Volunteers, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C82-104).

32 – Herron, J.M. and Kisicki, J.C.: Long-Term Safety and Tolerance of SCH 29851 in

Normal Male Volunteers, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J.

(C85-003).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Loradine®

é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade

seletiva e antagônica nos receptores H1

periféricos.

é rapidamente absorvido no tubo digestivo, após a ingestão oral. As

concentrações plasmáticas máximas são atingidas em 1 hora e sua meia-vida é de 17 a 24

horas. A loratadina é metabolizada no fígado, de forma intensa, em

descarboetoxiloratadina, que é o metabólito ativo. Sua ligação às proteínas plasmáticas é de

97% a 99%, e a do metabólito ativo é de 73% a 76%.

A insuficiência renal não modifica de forma significativa a farmacocinética de Loradine®

.

Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos; a dose

de Loradine®

deve ser diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da

dose, pois os parâmetros farmacocinéticos não se modificam de forma significativa.

Estudos de farmacologia clínica

Supressão de pápulas cutâneas induzidas pela histamina

A atividade anti-histamínica e o perfil de dose-resposta da loratadina foram avaliados em

estudos de farmacologia clínica utilizando um modelo de supressão de pápulas cutâneas

induzidas pela histamina.

Dois estudos randomizados e cegos avaliaram os efeitos de supressão de pápulas da

loratadina em doses orais únicas que variaram de 10 a 160mg. Nessas doses, a loratadina

demonstrou um rápido início de ação; a supressão das pápulas ocorreu em um prazo de uma

hora do tratamento. Além disso, todas as doses foram significantemente mais eficazes que o

placebo na supressão da formação de pápulas cutâneas induzidas pela histamina (p =

0,001).

Em um terceiro estudo randomizado e duplo-cego, os efeitos supressores da loratadina

sobre a formação de pápulas induzidas pela histamina foram medidos em doses que

variaram de 10 a 40mg administradas por via oral, duas vezes por dia (2x/dia) durante 28

dias. A supressão de pápulas foi observada em um prazo de duas horas após a primeira dose

de cada tratamento e permaneceu constante durante todo o período de estudo (28 dias).

Além disso, todos os três esquemas de dosagem foram significantemente mais eficazes que

o placebo na supressão da formação de pápulas (p < 0,05); os efeitos de supressão estavam

relacionados à dose.

Um estudo randomizado, cruzado tridirecional em pacientes pediátricos comparou a

atividade da loratadina xarope, terfenadina suspensão e placebo na redução de pápulas e

eritemas induzidos pela histamina. Nesse estudo, doses únicas de 10mg de loratadina

xarope e de 60mg de terfenadina suspensão foram comparáveis na redução das pápulas e

eritemas induzidos pela histamina e ambos os tratamentos foram significantemente mais

eficazes que o placebo.

Farmacocinética clínica

No ser humano, a disposição farmacocinética e metabólica da loratadina com

3

H e

14

C foi

investigada em voluntários normais saudáveis, após doses orais únicas. O perfil

farmacocinético da loratadina e do seu metabólito ativo (porém menos relevante), a

descarboetoxiloratadina, foram avaliados após doses únicas e múltiplas administradas em

voluntários saudáveis, voluntários geriátricos saudáveis e em voluntários com

comprometimento renal ou hepático. Além disso, foram determinadas as

proporcionalidades de dose, biodisponibilidade, extensão da excreção em leite de mulheres

em lactação, efeito da alimentação sobre a absorção e a ligação da loratadina às proteínas

plasmáticas.

A via metabólica da loratadina no ser humano é qualitativamente semelhante àquela nos

animais. Após uma administração oral, a loratadina é bem absorvida e quase totalmente

metabolizada.

Em indivíduos adultos normais, as meias-vidas médias de eliminação foram de 8,4 horas

(variando de 3 a 20 horas) para a loratadina e de 28 horas (variando de 8,8 a 92 horas) para

a descarboetoxiloratadina, o principal metabólito ativo. Em quase todos os pacientes, a

exposição (AUC) ao metabólito foi maior que ao composto original.

Aproximadamente 40% da dose são excretados na urina e 41% nas fezes durante um

período de 10 dias. Aproximadamente 27% da dose são eliminados na urina durante as

primeiras 24 horas.

Os resultados dos estudos de ligação a proteínas plasmáticas revelaram que a loratadina

está altamente ligada às proteínas plasmáticas humanas (97% a 99%); a

descarboetoxiloratadina está moderadamente ligada (73% a 76%).

Em indivíduos idosos (66 a 78 anos de idade) a AUC e o pico dos níveis plasmáticos

(Cmáx) da loratadina e do seu metabólito foram aproximadamente 50% maiores que nos

indivíduos mais jovens.

Em pacientes com comprometimento renal crônico (depuração de creatinina menor que

30mL/min), tanto a AUC quanto o pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) aumentaram em

média aproximadamente 73% para a loratadina e 120% para o metabólito, em comparação

com as AUCs e os picos de níveis plasmáticos (Cmáx) de pacientes com função renal

normal. As meias-vidas médias de eliminação da loratadina (7,6 horas) e do seu metabólito

(23,9 horas) não foram significantemente diferentes daquelas observadas em indivíduos

normais. A hemodiálise não apresenta efeito sobre a farmacocinética da loratadina ou de

seu metabólito em indivíduos com comprometimento renal crônico.

Em pacientes com doença hepática alcoólica crônica a AUC e o pico dos níveis plasmáticos

(Cmáx) da loratadina foram o dobro, ao passo que o perfil farmacocinético do metabólito

ativo não foi significantemente alterado em relação àquele de pacientes com função

hepática normal. As meias-vidas de eliminação da loratadina e do seu metabólito foram de

24 horas e 37 horas, respectivamente, e aumentaram com a maior gravidade da doença

hepática.

No ser humano, o parâmetro de biodisponibilidade da loratadina e descarboetoxiloratadina

é proporcional à dose. Os estudos de biodisponibilidade demonstraram a bioequivalência da

loratadina administrada por via oral em forma de cápsula, comprimido, suspensão, solução

e xarope.

A ingestão concomitante de alimento com a loratadina pode retardar ligeiramente a

absorção (em aproximadamente uma hora), mas sem afetar significantemente a AUC. Do

mesmo modo, o efeito clínico não é significantemente influenciado.

A loratadina e a descarboetoxiloratadina são eliminadas no leite de mulheres em lactação,

com as concentrações sendo semelhantes às plasmáticas. Cerca de 48 horas após a

administração, somente 0,029% da dose de loratadina é eliminada no leite na forma de

descarboetoxiloratadina e loratadina sem alteração.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado

qualquer tipo de reação alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da

fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

A segurança e a eficácia de Loradine®

em crianças abaixo de 2 anos ainda não foram

estabelecidas.

Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de

Loradine®

, uma vez que podem ter uma depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial

de 5mg ou 5mL diários ou de 10mg ou 10mL em dias alternados é recomendada.

Uso durante a gravidez e lactação Categoria B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Não está estabelecido se o uso de Loradine®

pode acarretar riscos durante a gravidez ou

lactação. Portanto, o medicamento só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais para a

mãe justificarem o risco potencial para o feto ou o recém-nascido.

Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e devido ao aumento de risco

do uso de anti-histamínicos por crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros,

deve-se optar ou pela descontinuação da amamentação ou pela interrupção do uso do

produto.

Pacientes idosos

Nos pacientes idosos não há necessidade de alteração de dose, pois não ocorrem alterações

da metabolização decorrente da idade. Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos

demais adultos.

Atenção: Loradine®

Xarope contém Açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em

portadores de Diabetes.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Quando administrado concomitantemente com álcool, loratadina não exerce efeitos

potencializadores, como foi demonstrado por avaliações em estudos de desempenho

psicomotor.

Aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos

controlados, após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém,

sem alterações clinicamente significativas (incluindo eletrocardiográficas). Outros

medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo hepático devem ser

coadministrados com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser

completados.

Alterações em exames laboratoriais

O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes

de se efetuar qualquer tipo de prova cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações

que, de outro modo, seriam positivas e, portanto, indicativas de reatividade dérmica.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características físicas e organolépticas:

Loradine®

Comprimido é circular de cor branca.

Xarope é uma solução límpida, incolor e com aroma de cereja.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Comprimidos:

Adultos e crianças acima de 12 anos ou com peso corporal acima de 30Kg: um

comprimido de Loradine®

(10mg) uma vez por dia. Não administrar mais de 1 comprimido

em 24 horas.

Xarope:

Adultos e crianças acima de 12 anos: 10mL (10mg) de Loradine®

uma vez por dia. Não

administrar mais de 10mL em 24 horas.

Crianças de 2 a 12 anos:

Peso corporal abaixo de 30Kg: 5mL (5mg) de Loradine®

administrar mais de 5mL em 24 horas.

Peso corporal acima de 30Kg: 10mL (10mg) de Loradine®

No caso de esquecimento de alguma dose, oriente seu paciente a tomar a medicação assim

que possível e a manter o mesmo horário da tomada do medicamento pelo restante do

tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Loradine®

não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando

utilizado na dose recomendada de 10mg diários.

As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca,

transtornos gastrintestinais como náuseas e gastrite e também manifestações alérgicas

cutâneas (exantema ou rash).

Reações adversas como alopecia, anafilaxia, função hepática alterada, taquicardia,

palpitações, tontura e convulsão foram raramente relatadas com a utilização de Loradine®

Comprimidos.

Da mesma forma, a incidência de reações adversas com loratadina Xarope tem sido

comparável à do placebo. Em estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de

cefaleia, sedação, nervosismo, relacionada ao tratamento, foi similar à do placebo, além do

que tais eventos foram raramente relatados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,

ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sonolência, taquicardia e cefaleia têm sido relatadas com doses excessivas. Uma única

ingestão de 160mg de loratadina não produziu efeitos adversos. Em caso de superdose, o

tratamento, que deverá ser imediatamente iniciado, é sintomático e coadjuvante.

Tratamento – O paciente deverá ser induzido ao vômito, ainda que tenha ocorrido emese

espontânea. O vômito induzido farmacologicamente pela administração de xarope de

ipecacuanha é o método preferido. Entretanto, não deverão ser induzidos ao vômito

pacientes com diminuição do nível de consciência. A ação da ipecacuanha é facilitada com

atividade física e administração de 240 a 360mililitros de água. Caso não ocorra emese nos

15 minutos seguintes à administração de ipecacuanha, a dose deverá ser repetida. Deverão

ser tomadas precauções contra a aspiração, principalmente em crianças. Após a emese,

pode-se tentar evitar a absorção do restante do fármaco que ainda estiver no estômago, com

a ajuda de carvão ativado administrado sob a forma de suspensão em água. Caso o vômito

não tenha sido obtido, ou esteja contraindicado, deverá ser realizada lavagem gástrica.

Neste caso o agente preferido em crianças é a solução salina fisiológica. Em adultos, poderá

ser usada água corrente; entretanto, antes de proceder-se à instilação seguinte, deverá ser

retirado o maior volume possível do líquido já administrado. Os agentes catárticos salinos

atraem água para os intestinos por osmose e, portanto, podem ser valiosos por sua ação

diluente rápida do conteúdo intestinal. A loratadina não é significativamente depurada por

hemodiálise. Após administrar-se tratamento de emergência, o paciente deve permanecer

sob observação clínica.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.