Bula do Montelucaste de Sodio para o Profissional

Bula do Montelucaste de Sodio produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Montelucaste de Sodio
Laboratório Teuto Brasileiro S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO MONTELUCASTE DE SODIO PARA O PROFISSIONAL

montelucaste de sódio

Comprimido revestido 10mg

MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS

PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

APRESENTAÇÕES

Embalagens contendo 7, 10, 14, 30, 70, 100, 140 e 300 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

montelucaste de sódio (equivalente a 10mg de montelucaste).................................10,375mg

Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose monoidratada, hiprolose, croscarmelose

sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose/hiprolose/macrogol, dióxido

de titânio, corante óxido de ferro vermelho, corante óxido de ferro amarelo, álcool etílico e

água de osmose reversa.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado para a profilaxia e o tratamento crônico da asma, incluindo a

prevenção de sintomas diurnos e noturnos, da broncoconstrição induzida pelo exercício e o

tratamento de pacientes com asma sensíveis à aspirina.

O montelucaste é eficaz isoladamente ou em associação a outros medicamentos utilizados

no tratamento da asma crônica. O montelucaste pode ser utilizado concomitantemente a

corticosteroides inalatórios com efeitos aditivos no controle da asma ou para reduzir a dose

do corticosteroide inalatório e manter a estabilidade clínica.

Este medicamento é indicado para o alívio dos sintomas diurnos e noturnos da rinite

alérgica, incluindo congestão nasal, rinorreia, prurido nasal, espirros; congestão nasal ao

despertar, dificuldade de dormir e despertares noturnos; lacrimejamento, prurido, hiperemia

e edema oculares.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos - Asma

ADULTOS (IDADE A PARTIR DE 15 ANOS)

A eficácia de montelucaste no tratamento crônico da asma em adultos, com idade superior a

15 anos, foi demonstrada em dois estudos duplos-cegos, controlados com placebo, com

desenhos semelhantes, duração de 12 semanas e que incluíram 1.325 pacientes (795 foram

tratados com montelucaste e 530 receberam placebo).

Os pacientes eram sintomáticos e utilizavam aproximadamente 5 puffs de β-agonistas por

dia, conforme necessário. No período basal, a média preestabelecida para o volume

expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) foi de 66% (variação aproximada, 40 a 90%).

Nesses estudos, os sintomas relacionados à asma, a função respiratória e o uso de β-

agonistas conforme necessário foram mensurados. Os desfechos foram avaliados em cada

estudo e em uma análise combinada de acordo com um plano pré-especificado de análise

dos dados. A seguir serão mostrados os resultados clínicos observados:

Sintomas de Asma e Parâmetros Relativos à Asma: a dose diária de 10mg de

montelucaste administrada uma vez à noite melhorou significativamente a avaliação de

sintomas diurnos e despertares noturnos relatados pelo paciente em cada estudo, em uma

análise combinada, quando comparada ao placebo. Em pacientes com despertares noturnos

em pelo menos duas noites por semana, o montelucaste reduziu os despertares noturnos em

34% a partir do período basal, significativamente mais que a redução de 14% ocorrida no

grupo do placebo (análise combinada).

O montelucaste, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros

avaliados relativos à asma. Em uma análise combinada, o montelucaste, comparado com

placebo, diminuiu as crises de asma em 37%, o uso de corticosteroides de resgate em 39%,

a descontinuação causada por agravamento da asma em 65%, as exacerbações da asma em

38% e aumentou a quantidade de dias sem asma em 42%.

A avaliação global da asma e a avaliação da asma especificamente relacionada à qualidade

de vida, feitas por médicos e pacientes (em todos os critérios, incluindo atividades diárias e

sintomas de asma), foi significativamente melhor com montelucaste em comparação ao

placebo em cada estudo e na análise combinada.

Função Respiratória: comparado ao placebo, o montelucaste demonstrou significativa

melhora nos parâmetros da função respiratória (VEF1 e TPFE, taxa do pico do fluxo

expiratório) em cada estudo e na análise combinada.

Efeito de montelucaste 10mg ao dia, parâmetros da função respiratória em adultos a

partir de 15 anos de idade (análise combinada)

montelucaste

n= 795

Placebo

n= 530

VEF1 matinal (% alteração a partir do período basal) 10,4* 2,7

TPFE no período da manhã (L/min – alteração a partir

do período basal)

24,5* 3,3

TPFE no período da tarde (L/min - alteração a partir

17,9* 2,0

* Significativamente melhor que o placebo (p < 0,001)

Uso de β-agonista: comparado com o placebo, o montelucaste diminuiu significativamente

a necessidade do uso de β-agonista em 26,1% a partir do período basal em comparação com

4,6% no grupo do placebo, na análise combinada. A diminuição também foi significativa

em cada um dos estudos (p < 0,001).

Início de Ação e Manutenção de Benefícios: em cada estudo e na análise combinada, o

efeito do tratamento com montelucaste, avaliado por meio de parâmetros estabelecidos em

um cartão-diário que incluía o escore de sintomas, o uso de β-agonistas conforme

necessário e a medição da TPFE, foi atingido após a primeira dose e mantido durante o

intervalo entre as doses (24 horas). O efeito do tratamento também se manteve durante a

administração contínua uma vez ao dia em estudos de extensão de até um ano. A

descontinuação de montelucaste em pacientes com asma após 12 semanas de uso contínuo

não causou efeito rebote em relação ao agravamento da asma (veja também efeitos da

broncoconstrição induzida por exercícios físicos).

Efeitos Relativos aos Corticosteroides Inalatórios: em um dos dois estudos duplos-cegos

com 12 semanas de duração que incluíram adultos (multinacional), o montelucaste foi

comparado com beclometasona inalatória (200µg duas vezes ao dia, com uso de

espaçador).

O montelucaste demonstrou resposta inicial mais rápida, embora na duração total do estudo

a beclometasona tenha proporcionado efeito de tratamento em média melhor. Entretanto,

uma alta porcentagem de pacientes tratados com montelucaste atingiu respostas clínicas

similares em comparação à beclometasona inalatória.

EFEITOS EM PACIENTES QUE UTILIZAM CONCOMITANTEMENTE

CORTICOSTEROIDES INALATÓRIOS

Diferentes estudos com adultos demonstraram a propriedade aditiva de montelucaste no

efeito clínico de corticosteroides inalatórios, permitindo a diminuição gradual dos

esteroides quando usados concomitantemente.

Três grandes estudos com montelucaste demonstraram benefícios adicionais a pacientes

que tomavam corticosteroides. Um estudo randômico, controlado com placebo, de grupos

paralelos (n= 226), em pacientes com asma controlada que recebiam dose inicial de

corticosteroides inalatórios de aproximadamente 1.600mcg por dia reduziu o uso desses

corticosteroides em aproximadamente 37% durante o período de run in com placebo. O

montelucaste propiciou também redução adicional de 47% na dose de corticosteroides

inalatórios em comparação com 30% para o placebo ao longo do período de 12 semanas

com tratamento ativo (p < 0,050).

Em outro estudo randômico, controlado com placebo e de grupos paralelos (n= 642) que

incluiu uma população similar de pacientes que recebiam corticosteroides inalatórios

(400mcg/dia de beclometasona) - mas cuja asma não estava controlada, o montelucaste

proporcionou benefícios clínicos adicionais, quando comparado com placebo. A

interrupção abrupta e completa da beclometasona em pacientes que receberam ambos os

tratamentos causou deterioração clínica em alguns pacientes, indicando que a retirada

gradual de corticosteroides inalatórios é mais bem tolerada do que a interrupção abrupta

destes, sendo, portanto, preferida.

Em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico, sendo que quase todos recebiam

corticosteroides inalatórios e/ou orais concomitantemente, incluídos em um estudo

randômico, de grupos paralelos e com duração de 4 semanas (n= 80), foi demonstrado que

montelucaste, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros de

controle da asma.

EFEITOS NA BRONCOCONSTRIÇÃO INDUZIDA POR EXERCÍCIOS FÍSICOS

Em um estudo de grupos paralelos e com 12 semanas de duração que incluiu 110 pacientes

adultos com >15 anos de idade, o montelucaste 10mg evitou a broncoconstrição induzida

por exercício físico (BIE) como demonstrado pela redução significativa dos seguintes

parâmetros, em comparação com o placebo:

-a extensão e duração da queda no VEF1 ao longo de 60 minutos após o exercício físico

(conforme avaliado pela área sob a curva da queda percentual no VEF1 versus tempo após o

exercício físico, AUC);

-a porcentagem de queda máxima no VEF1 após o exercício físico;

-o tempo até recuperação de 5% do VEF1 pré-exercício.

Esse efeito persistiu durante todo o período de tratamento de 12 semanas, indicando que

não ocorreu tolerância. Em um estudo cruzado separado, a proteção foi observada após

duas doses administradas uma vez ao dia.

EFEITOS NA INFLAMAÇÃO CAUSADA PELA ASMA

Vários estudos têm mostrado que montelucaste inibe os parâmetros da inflamação causada

pela asma. Em um estudo cruzado controlado com placebo (n= 12), o montelucaste inibiu a

broncoconstrição de fase imediata e tardia estimulada por antígeno em 75 e 57%,

respectivamente.

Considerando que a infiltração de células inflamatórias (eosinófilos) é uma importante

característica da asma, o efeito de montelucaste nos eosinófilos da circulação periférica e

vias áreas foi estudado. Na fase IIb/III dos estudos clínicos em adultos, o montelucaste

diminuiu significativamente os eosinófilos na circulação periférica em aproximadamente

15% desde o período basal, em comparação com o placebo.

Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, o montelucaste também diminuiu

significativamente os eosinófilos na circulação periférica em 13% ao longo de 8 semanas

de tratamento, em comparação com o placebo.

Em um estudo clínico randômico, de grupos paralelos, com 4 semanas de duração e que

incluiu adultos (n= 40), montelucaste diminuiu significativamente os eosinófilos nas vias

aéreas (como avaliado na expectoração) em 48% a partir do período basal, em comparação

com aumento de 23% a partir do período basal para o placebo. Nesse estudo, os eosinófilos

da circulação periférica diminuíram significativamente e os desfechos clínicos da asma

melhoraram com o tratamento com montelucaste.

ESTUDOS CLÍNICOS – RINITE ALÉRGICA

A eficácia de montelucaste para o tratamento da rinite alérgica sazonal foi avaliada em

estudos com desenho semelhante, randômicos, duplos-cegos, controlados com placebo e

com duração de 2 semanas que incluíram 4.924 pacientes (1.751 pacientes tratados com

montelucaste). Os pacientes tinham idade >15 anos e histórico de rinite alérgica sazonal,

teste cutâneo positivo a pelo menos um alérgeno sazonal relevante e sintomas ativos de

rinite alérgica sazonal no início do estudo.

Em uma análise combinada de três estudos pivotais, a administração à noite de

montelucaste em comprimidos de 10mg uma vez ao dia a 1.189 pacientes resultou em

melhora estatisticamente significativa do desfecho primário, escore de sintomas nasais

diurnos e componentes individuais (congestão nasal, rinorreia, prurido nasal e espirros);

escore de sintomas noturnos e componentes individuais (congestão nasal ao despertar,

dificuldade para dormir e despertares noturnos); escore de sintomas oculares diurnos e

componentes individuais (lacrimejamento, prurido, vermelhidão e edema ocular); avaliação

global da rinite alérgica por pacientes e médicos; e escore de sintomas composto (composto

dos escores de sintomas nasais diurnos e sintomas noturnos), em comparação com o

placebo.

Em um estudo separado de 4 semanas, no qual montelucaste foi administrado uma vez ao

dia pela manhã, a eficácia durante as duas semanas iniciais foi significativamente diferente

do placebo e consistente com os efeitos observados em estudos que utilizaram doses

noturnas. Além disso, o efeito ao longo do período de 4 semanas foi consistente com o

resultado das duas semanas.

Em pacientes com rinite alérgica sazonal e idade ≥15 anos que receberam montelucaste,

notou-se diminuição mediana de 13% na contagem de eosinófilos na circulação periférica,

em comparação com o placebo, durante os períodos de tratamento duplo-cego.

A eficácia de montelucaste para o tratamento da rinite alérgica perene foi avaliada ainda em

dois estudos semelhantes, randômicos, duplos-cegos, controlados com placebo, com

duração de 6 semanas e que incluíram 3.235 pacientes (1.632 pacientes tratados com

montelucaste).

Os pacientes com 15 a 82 anos de idade apresentavam histórico de rinite alérgica perene,

teste cutâneo positivo para alérgenos presentes independentemente da estação do ano

(incluindo ácaros, pelos de animais e esporos de fungos) e sintomas ativos de rinite alérgica

perene no início do estudo.

Em um estudo, o montelucaste em comprimidos de 10mg foi administrado uma vez ao dia a

1.000 pacientes, o que resultou em melhora estatisticamente significativa do desfecho

primário, escore de sintomas nasais diurnos e seus componentes individuais (congestão

nasal, rinorreia e espirros), em comparação com o placebo. O montelucaste também

demonstrou melhora da rinite alérgica perceptível ao paciente, conforme avaliado pelos

desfechos secundários: avaliação global da rinite alérgica pelo paciente e escore geral da

qualidade de vida em pacientes com rinoconjuntivite (média de pontos para os sete

critérios: atividade, sono, sintomas não relacionados aos olhos e nariz, problemas de

aspecto prático, sintomas nasais, sintomas oculares e emocionais), em comparação com o

A eficácia do montelucaste para o tratamento de rinite alérgica em pacientes pediátricos de

2 a 14 anos de idade é embasada pela extrapolação da eficácia demonstrada em pacientes

com rinite alérgica e idade a partir de 15 anos, assim como na suposição de que o curso da

doença, sua fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas

populações.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Mecanismo de Ação: os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4) são potentes

eicosanoides inflamatórios, produtos do metabolismo do ácido araquidônico e liberados de

várias células, incluindo mastócitos e eosinófilos. Esses importantes mediadores pró-

asmáticos ligam-se aos receptores dos leucotrienos cisteínicos (CysLT). O receptor CysLT

tipo 1 (CysLT1) encontra-se nas vias aéreas de humanos (inclusive mieloides). Os CysLT

foram correlacionados com a fisiopatologia da asma e da rinite alérgica. Na asma, os efeitos

mediados pelos leucotrienos, inclusive um número de ações nas vias aéreas, incluem

broncoconstrição, secreção de muco, aumento da permeabilidade vascular e recrutamento

de eosinófilos. Na rinite alérgica, os CysLT são associados aos sintomas e liberados da

mucosa nasal depois da exposição ao alérgeno durante as fases de reação precoce e tardia.

A estimulação intranasal com os CysLTs tem mostrado aumento na resistência da via nasal

e dos sintomas de obstrução nasal.

O montelucaste é um potente composto ativo por via oral que melhora significativamente

os parâmetros da inflamação asmática. Com base nos bioensaios bioquímicos e

farmacológicos, ele se liga com alta afinidade e seletividade ao receptor CysLT1

(preferindo-o a outros receptores farmacologicamente importantes das vias aéreas, tais

como os receptores prostanoides, colinérgicos ou β-adrenérgicos). O montelucaste inibe as

ações fisiológicas do LTC4, LTD4 e LTE4 no receptor CysLT1 sem atividade agonista.

Absorção: o montelucaste é rápida e quase completamente absorvido após a administração

oral. A concentração plasmática máxima média (Cmáx) dos comprimidos revestidos de

10mg é atingida 3 horas (Tmáx) após a administração a adultos em jejum. A

biodisponibilidade oral média é de 64%. A biodisponibilidade oral e a Cmáx não são

influenciadas por uma refeição-padrão.

A segurança e eficácia de montelucaste foram demonstradas em estudos clínicos com a

administração dos comprimidos, independentemente do horário de ingestão de alimentos.

Distribuição: a ligação do montelucaste às proteínas plasmáticas é superior a 99%. O

volume de distribuição em estado de equilíbrio do montelucaste é de aproximadamente 8 a

11 litros. Estudos em ratos, que utilizaram montelucaste marcado radioativamente,

demonstraram mínima distribuição pela barreira hematoencefálica. Além disso, as

concentrações do material radiomarcado, 24 horas após a dose, foram mínimas em todos os

outros tecidos.

Metabolismo: o montelucaste é amplamente metabolizado. Em estudos nos quais se

utilizou doses terapêuticas, as concentrações plasmáticas dos metabólitos do montelucaste,

em estado de equilíbrio, foram indetectáveis em adultos e em pacientes pediátricos.

Estudos in vitro em microssomos de fígado humano indicam que as isoenzimas do

citocromo P450 3A4, 2C8 e 2C9 estão envolvidas no metabolismo do montelucaste.

Resultados de estudos posteriores in vitro em microssomos de fígado humano

demonstraram que as concentrações plasmáticas terapêuticas do montelucaste não inibem

as isoenzimas 3A4, 2C9, 1A2, 2A6, 2C19 ou 2D6 do citocromo P450.

Eliminação: a depuração plasmática do montelucaste é de aproximadamente 45mL/min em

adultos saudáveis. Após uma dose oral de montelucaste marcado radioativamente, 86% da

radioatividade foi recuperada em coletas fecais durante 5 dias e <0,2% foi recuperada na

urina. Considerando-se as estimativas da biodisponibilidade oral do montelucaste, isso

indica que o montelucaste e seus metabólitos são excretados quase que exclusivamente pela

bile. Em diversos estudos, a meia-vida plasmática média do montelucaste foi de 2,7 a 5,5

horas em jovens saudáveis. A farmacocinética do montelucaste é quase linear para doses de

até 50mg administradas por via oral. Nenhuma diferença na farmacocinética foi notada

entre as doses administradas pela manhã ou à noite. Com a administração de 10 mg de

montelucaste uma vez ao dia, houve pequeno acúmulo do medicamento inalterado no

plasma (aproximadamente 14%).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A eficácia oral de montelucaste para o tratamento das crises agudas de asma não foi

estabelecida. Desta forma, montelucaste não deve ser usado para o tratamento das crises

agudas de asma. Os pacientes devem ser aconselhados a ter medicamento de resgate

adequado disponível.

O montelucaste não deve ser usado como monoterapia para o tratamento e controle da

broncoconstrição induzida pelo exercício. Pacientes que apresentam exacerbações de asma

após o exercício devem continuar a utilizar seu esquema habitual de β-agonistas inalatórios

como profilaxia e ter disponível para resgate um β-agonista inalatório de ação rápida.

Pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico devem continuar a evitar o ácido

acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides durante o tratamento com

montelucaste. Embora o montelucaste seja eficaz na melhora da função das vias aéreas de

pacientes com asma e sensibilidade comprovada ao ácido acetilsalicílico, não foi

demonstrada a diminuição da broncoconstrição em resposta ao ácido acetilsalicílico e

outros anti-inflamatórios não esteroides em pacientes com asma sensíveis ao ácido

acetilsalicílico.

Apesar de as doses do corticosteroide inalatório usado concomitantemente poderem ser

gradualmente reduzidas sob supervisão médica, o montelucaste não deve substituir

abruptamente os corticosteroides inalatórios ou orais.

Foram relatados eventos neuropsiquiátricos em pacientes que receberam montelucaste (veja

REAÇÕES ADVERSAS). Ainda que outros fatores possam contribuir com o surgimento

desses eventos, não se sabe se esses são relacionados a montelucaste. Os médicos devem

discutir esses eventos adversos com seus pacientes e/ou responsáveis pelo paciente.

Pacientes e/ou responsáveis pelos pacientes devem ser instruídos a notificar seus médicos

caso ocorra alguma dessas alterações.

Em raros casos pacientes que recebem medicamentos para o controle da asma, inclusive

antagonistas do receptor de leucotrienos, apresentaram uma ou mais das seguintes

alterações clínicas ou laboratoriais: eosinofilia, exantema vasculítico, agravamento de

sintomas pulmonares, complicações cardíacas e/ou neuropatia, às vezes diagnosticada

como síndrome de Churg-Strauss, vasculite eosinofílica sistêmica. Estes casos foram por

vezes associados a redução ou retirada da terapia oral de corticosteroide. Embora a relação

causal com o antagonismo do receptor de leucotrienos não tenha sido estabelecida,

recomenda-se cautela e monitoramento clínico em pacientes que recebem montelucaste.

Gravidez e Amamentação: Categoria B. O montelucaste não foi estudado em gestantes.

Este medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se claramente necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Durante a comercialização mundial, raramente foram relatados defeitos congênitos de

membros nos filhos de mulheres tratadas com montelucaste durante a gravidez. A maioria

dessas mulheres também estava tomando outros medicamentos para asma durante a

gravidez. Não foi estabelecida relação causal entre esses eventos e montelucaste.

Não se sabe se montelucaste é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são

excretados no leite humano, deve-se ter cautela quando montelucaste for administrado a

nutrizes.

Crianças: O perfil de segurança e a eficácia em pacientes pediátricos mais jovens do que 6

meses de idade não foram estudados. Os estudos demonstraram que montelucaste não afeta

a velocidade de crescimento dos pacientes pediátricos.

O perfil da concentração plasmática de montelucaste após a administração de um

comprimido revestido de 10mg é semelhante em adolescentes com idade a partir de 15 anos

e em adultos jovens. O comprimido revestido de 10mg é recomendado para pacientes com

idade a partir de 15 anos.

Idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças relacionadas à idade no perfil de

segurança e eficácia de montelucaste. O perfil farmacocinético e a biodisponibilidade oral

de uma dose oral única de 10mg de montelucaste são semelhantes em idosos e adultos mais

jovens. A meia-vida plasmática do montelucaste é levemente mais longa em idosos. Não é

necessário ajuste posológico para idosos.

Raça: diferenças farmacocinéticas relacionadas à raça não foram estudadas. Em estudos

clínicos, não pareceu haver quaisquer diferenças em efeitos clinicamente importantes.

Insuficiência Hepática: os pacientes com insuficiência hepática leve a moderada e

evidência clínica de cirrose apresentaram evidência de redução do metabolismo do

montelucaste, o que resultou em aumento de aproximadamente 41% da área média sob a

curva (AUC) de concentração plasmática do montelucaste após uma dose única de 10mg. A

eliminação do montelucaste é ligeiramente prolongada quando comparada àquela

observada em indivíduos saudáveis (meia-vida média de 7,4 horas). Não é necessário ajuste

posológico para pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. Não há dados

clínicos em pacientes com insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh >9).

Insuficiência Renal: uma vez que o montelucaste e seus metabólitos não são excretados na

urina, a farmacocinética do montelucaste não foi avaliada em pacientes com insuficiência

renal. Não é recomendado ajuste posológico para esses pacientes.

Dirigir e operar máquinas: não há evidências que o uso de montelucaste possa afetar a

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O montelucaste pode ser administrado com outros medicamentos usados rotineiramente

para a profilaxia e o tratamento crônico da asma e para o tratamento da rinite alérgica. Em

estudos de interações medicamentosas, a dose terapêutica recomendada de montelucaste

não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética dos seguintes medicamentos:

teofilina, prednisona, prednisolona, contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona

35µg/1mg), terfenadina, digoxina e varfarina.

Embora não tenham sido realizados outros estudos específicos de interação, o montelucaste

foi usado em estudos clínicos concomitantemente a uma ampla variedade de medicamentos

comumente prescritos, sem evidência de interações clínicas adversas.

Essas medicações incluíram hormônios tireoidianos, sedativos hipnóticos, agentes anti-

inflamatórios não esteroides, benzodiazepínicos e descongestionantes.

A área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC) do montelucaste diminuiu

aproximadamente 40% em indivíduos para os quais foi administrado fenobarbital

concomitantemente. Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um inibidor do

CYP 2C8. No entanto, os dados do estudo clínico de interação medicamentosa com

montelucaste e rosiglitazona (representante do grupo de medicamentos metabolizados

principalmente pelo CYP2C8) demonstraram que o montelucaste não inibe o CYP2C8 in

vivo. Portanto, não se espera que o montelucaste altere o metabolismo de medicamentos

metabolizados por essa enzima (por exemplo, paclitaxel, rosiglitazona e repaglinida).

Estudos in vitro demonstraram que montelucaste é um substrato do CYP 2C8, 2C9 e 3A4.

Dados de estudo clínico de interação medicamentosa com montelucaste e genfibrozila (um

inibidor de CYP 2C8 e 2C9) demonstraram que a genfibrozila aumenta a exposição

sistêmica do montelucaste em 4,4 vezes. A coadministração de itraconazol, um potente

inibidor do CYP 3A4, com genfibrozila e montelucaste não aumentou mais a exposição

sistêmica do montelucaste. O efeito de genfibrozila na exposição sistêmica do montelucaste

não é considerado clinicamente significativo com base nos dados clínicos de segurança com

doses maiores que a dose de 10mg aprovada para adultos (por exemplo, 200mg/dia em

pacientes adultos por 22 semanas e até 900mg/dia em pacientes por aproximadamente uma

semana) onde eventos adversos clinicamente importantes não foram observados. Portanto,

nenhum ajuste de dosagem de montelucaste é requerido no momento da coadministração

com genfibrozila. Baseado em dados in vitro, as interações medicamentosas clinicamente

importantes com outros inibidores conhecidos do CYP 2C8 (por exemplo, trimetoprima)

não são esperadas. Além disso, a coadministração de montelucaste com itraconazol isolado

resultou em aumento não significativo na exposição sistêmica do montelucaste.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO

DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).

PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Aspecto físico e características organolépticas: Comprimido circular de cor branca a

levemente amarelada com revestimento de cor bege claro a bege. Os comprimidos não

apresentam características organolépticas marcantes que permitam sua diferenciação em

relação a outros comprimidos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O montelucaste deve ser administrado uma vez ao dia. Para asma, a dose deve ser

administrada à noite. Para rinite alérgica, o horário da administração pode ser adaptado para

atender às necessidades do paciente.

Pacientes com ambas asma e rinite alérgica devem tomar diariamente apenas um

comprimido à noite.

Adultos a partir de 15 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1

comprimido de 10mg diariamente.

Recomendações Gerais

O efeito terapêutico de montelucaste nos parâmetros de controle da asma ocorre em um dia.

O montelucaste comprimidos pode ser tomado com ou sem alimentos. Os pacientes devem

ser aconselhados a continuar tomando montelucaste enquanto a asma estiver controlada,

bem como durante períodos de agravamento da asma.

Não é necessário ajuste posológico para pacientes pediátricos, idosos, pacientes com

insuficiência renal ou insuficiência hepática leve a moderada, ou ainda ajuste com base no

sexo do paciente.

O Tratamento com montelucaste em Relação a Outros Tratamentos para Asma: O

montelucaste pode ser adicionado ao esquema de tratamento já existente.

Redução na Terapia Concomitante:

Tratamentos com Broncodilatadores: O montelucaste pode ser adicionado ao esquema de

tratamento dos pacientes sem controle adequado apenas com o uso de broncodilatadores.

Quando a resposta clínica for evidente (geralmente após a primeira dose), o tratamento com

broncodilatador poderá ser reduzido, conforme tolerado.

Corticosteroides Inalatórios: o tratamento com montelucaste proporciona benefício clínico

adicional aos pacientes tratados com corticosteroides inalatórios. Pode-se reduzir a dose do

corticosteroide conforme tolerado. A dose deve ser reduzida gradualmente sob supervisão

médica. Em alguns pacientes, a dose de corticosteroides inalatórios pode ser reduzida

gradualmente, até a suspensão completa. O montelucaste não deve substituir de forma

abrupta os corticosteroides inalatórios.

Conduta em caso de dose omitida: se o paciente esquecer uma dose, deve ser reiniciado o

esquema habitual de um comprimido uma vez ao dia.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado

9. REAÇÕES ADVERSAS

O montelucaste tem sido geralmente bem tolerado. As reações adversas, as quais foram

usualmente leves, geralmente não requereram descontinuação do tratamento. A incidência

global das reações adversas relatadas com montelucaste foi comparável à do placebo.

Adultos a partir de 15 anos de idade com asma: O montelucaste foi avaliado em estudos

clínicos que envolveram aproximadamente 2.600 pacientes adultos com >15 anos de idade.

Em dois estudos com desenhos semelhantes e controlados com placebo durante 12

semanas, as únicas experiências adversas relacionadas à medicação relatadas por >1% dos

pacientes tratados com montelucaste e com incidência maior do que a observada em

pacientes que receberam placebo foram dor abdominal e cefaleia. A incidência desses

eventos não foi significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.

Cumulativamente, nos estudos clínicos, 544 pacientes foram tratados com montelucaste

durante 6 meses, no mínimo; 253, durante um ano, e 21 durante dois anos. Com o

tratamento prolongado, o perfil de experiências adversas não se alterou significativamente.

Adultos a partir de 15 anos de idade com rinite alérgica: O montelucaste foi avaliado

em 2.199 pacientes adultos a partir de 15 anos de idade no tratamento de rinite alérgica em

estudos clínicos com 2 a 4 semanas de duração. O montelucaste administrado uma vez ao

dia pela manhã ou à noite foi geralmente bem tolerado, com perfil de segurança semelhante

ao do placebo. Em sete estudos clínicos, controlados com placebo e com 2 semanas de

duração, não houve relatos de experiências adversas relacionadas à medicação em >1% dos

pacientes que receberam placebo. Em um estudo clínico, controlado com placebo e com 4

semanas de duração, o perfil de segurança foi consistente com o observado nos estudos

com 2 semanas de duração. Em todos os estudos, a incidência de sonolência foi similar à do

placebo.

O montelucaste foi avaliado em 3.235 pacientes adultos e adolescentes a partir de 15 anos

com rinite alérgica em dois estudos clínicos controlados com placebo e com 6 semanas de

duração. O montelucaste administrado uma vez ao dia foi geralmente bem tolerado, com

perfil de segurança consistente com o observado nos outros estudos sobre rinite alérgica e

semelhante ao do placebo. Nesses dois estudos, não foram relatadas experiências adversas

relacionadas à medicação em 1% dos pacientes tratados com montelucaste e com

incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo. A incidência de

sonolência foi similar à do placebo.

Análises agrupadas de experiências em estudos clínicos: uma análise agrupada de 41

estudos clínicos controlados com placebo (35 estudos com pacientes com idade a partir de

15 anos, 6 estudos com pacientes de 6 a 14 anos de idade) foi realizada usando um método

validado de avaliação de tendências suicidas. Entre os 9.929 pacientes que receberam

montelucaste e 7.780 pacientes que receberam placebo nesses estudos, houve um paciente

com ideias suicidas no grupo que recebeu montelucaste. Não houve nenhum suicídio

consumado, tentativa de suicídio ou atos preparatórios relacionados a comportamento

suicida em ambos os grupos de tratamento.

Foi realizada uma análise agrupada distinta de 46 estudos clínicos controlados com placebo

(35 estudos com pacientes com idade a partir de 15 anos, 11 estudos com pacientes de 3

meses a 14 anos de idade) para avaliar experiências adversas relacionadas a

comportamentos (EARCs). Entre 1.1673 pacientes que receberam montelucaste e 8.827

pacientes que receberam placebo nesses estudos, a frequência de pacientes com pelo menos

uma EARC foi de 2,73% em pacientes que receberam montelucaste e 2,27% em pacientes

que receberam placebo; a relação de probabilidade foi 1,12% (95% cl [0,93; 1,36]).

Os estudos clínicos incluídos nessas análises agrupadas não foram designados

especificamente para examinar tendências suicidas ou EARCs.

Experiências adversas relatadas após a comercialização: as seguintes reações adversas

foram relatadas após a comercialização de montelucaste. Como essas reações são relatadas

voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar

sua frequência de forma confiável ou estabelecer a relação causal com a exposição ao

medicamento.

Infecções e infestações: infecção no trato respiratório superior.

Distúrbios do sangue e sistema linfático: aumento de tendência a sangramento.

Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia e,

muito raramente, infiltração eosinofílica hepática.

Distúrbios psiquiátricos: agitação, inclusive comportamento agressivo ou hostilidade,

ansiedade, depressão, desorientação, distúrbio de atenção, anormalidades no sonho,

alucinações, insônia, perda de memória, hiperatividade psicomotora (incluindo

irritabilidade, inquietação e tremor), sonambulismo, pensamento e comportamento suicidas.

Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, parestesia/hipoestesia e, muito

raramente, convulsão.

Distúrbios cardíacos: palpitações.

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: epistaxe, eosinofilia pulmonar.

Distúrbios gastrintestinais: diarreia, dispepsia, náuseas, vômitos.

Distúrbios hepatobiliares: aumento de ALT e AST e, muito raramente, hepatite (incluindo

colestática, hepatocelular, e dano hepático de padrão misto).

Distúrbios cutâneos e subcutâneos: angioedema, hematoma, eritema multiforme, eritema

nodoso, prurido, erupção cutânea, urticária.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: artralgia e mialgia, inclusive

cãibras musculares.

Distúrbios renais e urinários: enurese em crianças.

Distúrbios gerais e condições relacionadas ao local da administração: astenia/fadiga,

edema, febre.

Casos muito raros de angeíte granulomatosa alérgica (Síndrome de Churg-Strauss) foram

relatados durante o tratamento com montelucaste de pacientes com asma.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,

ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Não existem informações específicas disponíveis sobre o tratamento da superdose com

montelucaste. Em estudos sobre asma crônica, o montelucaste foi administrado em doses de

até 200mg/dia para pacientes adultos durante 22 semanas e, em estudos de curta duração,

em doses de até 900mg/dia por aproximadamente 1 semana, sem que tenham ocorrido

experiências adversas clinicamente importantes.

Houve relatos de superdose aguda após a comercialização e nos estudos clínicos com

montelucaste, que incluem relatos em adultos e crianças, com doses de até 1.000mg. Os

achados clínicos e laboratoriais foram coerentes com o perfil de segurança em pacientes

adultos e pediátricos. Não houve experiências adversas na maioria dos relatos de superdose.

Os eventos adversos que ocorreram mais frequentemente foram coerentes com o perfil de

segurança de montelucaste e incluíram dor abdominal, sonolência, sede, cefaleia, vômitos e

hiperatividade psicomotora. Não se sabe se o montelucaste é dialisável por hemodiálise ou

diálise peritoneal.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.