Bula do Mucocetil para o Profissional

Bula do Mucocetil produzido pelo laboratorio Uci - Farma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Mucocetil
Uci - Farma Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO MUCOCETIL PARA O PROFISSIONAL

MUCOCETIL®

UCI-FARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.

GRANULADO

100 MG / 200 MG / 600 MG

Mucocetil®

acetilcisteína

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

GRANULADO 100 MG: cartucho contendo 16 envelopes de 5 g.

GRANULADO 200 MG: cartucho contendo 16 envelopes de 5 g.

GRANULADO 600 MG: cartucho contendo 16 envelopes de 5 g.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS DE IDADE

VIA ORAL

COMPOSIÇÃO

Cada envelope de MUCOCETIL®

GRANULADO 100 MG contém:

acetilcisteína ....................................................................................................................................... 100 mg

Excipientes* q.s.p ......................................................................................................................... 1 envelope

*(sacarose, sacarina sódica, aroma de limão, corante amarelo crepúsculo).

GRANULADO 200 MG contém:

acetilcisteína ....................................................................................................................................... 200 mg

Excipientes** q.s.p ....................................................................................................................... 1 envelope

**(sacarose, sacarina sódica, aroma de limão, corante amarelo crepúsculo).

GRANULADO 600 MG contém:

acetilcisteína ....................................................................................................................................... 600 mg

Excipientes*** q.s.p ..................................................................................................................... 1 envelope

***(frutose, sacarina sódica, aroma de limão).

Conteúdo de sacarose, frutose e sacarina sódica por apresentação:

USO Apresentação

Quantidade por envelope (5g):

Sacarose Frutose Sacarina sódica

PEDIÁTRICO

(Crianças acima de 2

anos de idade)

Granulado 100 mg 4,77 g - 40,60 mg

Adulto

Granulado 200 mg 4,64 g - 66,40 mg

Granulado 600 mg - 4,075 g 150,05 mg

II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado quando se tem dificuldade para expectorar e há muita secreção densa e

viscosa, tais como: bronquite crônica e suas exacerbações, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica,

bronquite aguda, pneumonia, colapso pulmonar/atelectasia, fibrose cística/mucoviscidose. Também é

indicado como antídoto na intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Bronquite aguda

Um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo avaliou a

eficácia de acetilcisteína 200 mg 3x/dia via oral formulação granulada por 10 dias no tratamento de 215

pacientes com bronquite aguda. Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a

presença ou ausência de doenças respiratórias crônicas (Brocard H. e cols, 1980). Os parâmetros

avaliados (volume e viscosidade da secreção respiratória, intensidade da tosse e pico de fluxo expiratório)

evidenciaram resultados favoráveis ao uso de acetilcisteína de modo significativo, em especial no grupo

de participantes com bronquite aguda sem doença respiratória crônica prévia. Ressalta-se entre os dados

do estudo o aumento inicial e transitório significativo de secreção respiratória entre os pacientes que

utilizaram acetilcisteína. Entre os pacientes tratados apenas com antibióticos no grupo placebo, houve

declínio gradual do volume de secreção desde o início do tratamento. Isso reforça a hipótese do efeito

positivo de drenagem da secreção devido à fluidificação pelo uso de acetilcisteína (Brocard H. e cols,

1980).

Bronquite crônica

Pacientes com bronquite crônica foram avaliados em um estudo multicêntrico, prospectivo randomizado,

duplo-cego e controlado por placebo e, neste estudo foram incluídos 744 pacientes. Os parâmetros

estudados foram: quantidade e viscosidade da secreção respiratória, dificuldade de expectoração,

intensidade da tosse e episódios de exacerbação em um período de 6 meses. Os resultados positivos foram

estatisticamente significantes em favor do grupo que usou acetilcisteína 200 mg 2x/dia formulação

granulada via oral em todos os itens analisados (Multicenter Study Group, 1980). Um outro estudo foi

realizado em pacientes com bronquite crônica. Este estudo aberto e não comparativo avaliou 1392

pacientes (por protocolo) com diagnóstico de bronquite crônica em uso de acetilcisteína 200 mg 3x/dia

formulação granulada via oral por 2 meses. Foram analisados viscosidade e aspecto da secreção

respiratória, dificuldade de expectoração e intensidade da tosse (Tattersall A. B. e cols, 1983).

Após 2 meses de tratamento com acetilcisteína, observou-se uma melhoria na viscosidade da

expectoração em 80% dos casos, do caráter da expectoração em 59%, da dificuldade para expectorar em

74% e da gravidade da tosse em 71%. Os resultados confirmam a eficácia da acetilcisteína sobre os

parâmetros relacionados com a hipersecreção brônquica. Para além de toda a sintomatologia clínica

referida, o desenvolvimento da bronquite crônica é frequentemente associado à existência de

exacerbações agudas recorrentes do seu processo brônquico, as quais determinam um agravamento da

referida sintomatologia (Tattersall A. B. e cols, 1983).

A microbiota existente na secreção respiratória foi avaliada em um estudo aberto com 22 fumantes sem

bronquite crônica, 19 fumantes com bronquite crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica e 14 não

fumantes saudáveis, através de broncoscopia e cultura de escovado brônquico com escova protegida. O

uso de acetilcisteína por via oral foi considerado na análise. Não se verificou diferença estatisticamente

significante em faixas mais baixas na porcentagem de indivíduos com cultura positiva entre os grupos.

Entre os fatores analisados, o uso de acetilcisteína via oral foi o único fator independente a influenciar os

resultados bacteriológicos. O grupo de pacientes com obstrução crônica das vias aéreas em uso de

acetilcisteína via oral teve uma porcentagem menor estatisticamente significante de culturas bacterianas

positivas quando comparado ao mesmo grupo que não fazia uso da medicação (Riise GC e cols, 1994).

A acetilcisteína na pediatria

A acetilcisteína em crianças foi avaliada em um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego e

controlado por placebo. Este estudo avaliou a acetilcisteína via oral em 50 crianças com infecção aguda

das vias respiratórias. Além do tratamento com antibiótico, as crianças recebiam acetilcisteína via oral na

forma granulada com dose ajustada para idade (100 mg até 2 anos, 200 mg entre 2 e 4 anos e 300 mg

acima de 4 anos) ou placebo por 6 dias. Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes dos

parâmetros estudados (febre, ruídos respiratórios e tosse) em favor do uso da acetilcisteína (Biscatti G. e

cols, 1972).

Intoxicação por paracetamol

Diversos estudos clínicos realizados mostraram o efeito protetor da acetilcisteína sobre o fígado dos

pacientes intoxicados por paracetamol (Petterson R.G. e cols, 1977; Prescott L.F. e cols, 1977, 1981;

Rumack B.H. e cols, 1981; Harrison P.H. e cols, 1990). Um estudo retrospectivo descreve o desfecho de

2540 pacientes suspeitos de overdose de paracetamol. Os pacientes foram tratados com uma dose oral

inicial de 140mg/kg de acetilcisteína seguida por doses de 70 mg/kg a cada 4 horas por 3 dias.

Hepatoxicidade foi verificada em 6,1% dos pacientes que tiveram o esquema de tratamento de

acetilcisteína por via oral iniciado até 10 horas após a ingestão de paracetamol e em 26,4% dos pacientes

quando a acetilcisteína foi iniciada entre 10 e 24 horas. Entre os pacientes de alto risco que tiveram o

esquema de acetilcisteína iniciado entre 16 e 24 horas após a ingestão de paracetamol, 41%

desenvolveram hepatoxicidade. Quando iniciada até 8 horas após a ingestão de paracetamol, a

acetilcisteína exerceu efeito hepatoprotetor independente da concentração sérica de paracetamol

(Smilkstein MJ. e cols, 1988).

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Um estudo prospectivo randomizado, duplo-cego, duplo-mascarado, controlado por placebo avaliou 123

pacientes com exacerbação aguda de DPOC. Duas doses de acetilcisteína foram utilizadas (1200 mg/dia e

600 mg/dia) com o objetivo principal de avaliar a proporção de pacientes com proteína C reativa (PCR)

em níveis normais após 10 dias de tratamento. (Zuin R. e cols, 2005).

Entre os pacientes com PCR em níveis aumentados, uma maior proporção estatisticamente significante de

pacientes que tomaram acetilcisteína tiveram seus níveis séricos de PCR normalizados após 10 dias. O

uso de 1200 mg/dia de acetilcisteína foi mais eficaz que o uso de 600 mg/dia. Ambas as dosagens foram

mais eficazes que placebo na melhora clínica e de função pulmonar avaliada por pico de fluxo

expiratório. É especulado que o efeito de acetilcisteína nos marcadores inflamatórios pode ser devido às

propriedades mucolítica e antioxidante (Zuin R. e cols, 2005).

Fibrose Cística

Pacientes com fibrose cística foram avaliados em um estudo aberto com 76 pacientes entre crianças e

adultos. Este estudo analisou a utilização de acetilcisteína via oral em doses variadas de acordo com a

idade após a utilização de acetilcisteína inalatória por pelo menos 1 ano (Stephan U. e cols, 1980).

Foram analisados aspectos como tosse, características da secreção respiratória, radiografia de tórax e

percentis de peso e altura. Concluiu-se que após a troca da via de administração da acetilcisteína de

inalatória para oral:

- Os sintomas respiratórios melhoraram ou se mantiveram inalterados;

- A acetilcisteína via oral pode substituir a via inalatória quando o tratamento não estiver se mostrando

eficaz;

- Mesmo que o tratamento via inalatória esteja sendo eficaz, o tratamento via oral é pelo menos não

inferior;

- A administração via oral tem vantagens relacionadas à facilidade de aplicação da medicação, menor

custo e ausência dos eventos adversos comuns às medicações de uso inalatório.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

O princípio ativo do MUCOCETIL®

é a acetilcisteína, que exerce intensa ação mucolítico-fluidificante

das secreções mucosas e mucopurulentas, despolimerizando os complexos mucoproteicos e os ácidos

nucléicos que dão viscosidade ao escarro e às outras secreções, além de melhorar a depuração mucociliar.

Estas atividades tornam MUCOCETIL®

particularmente adequado para o tratamento das afecções

agudas e crônicas do aparelho respiratório caracterizadas por secreções mucosas e mucopurulentas densas

e viscosas.

Além disso, a acetilcisteína exerce ação antioxidante direta, sendo dotada de um grupo tiol livre (-SH)

nucleofílico em condições de interagir diretamente com os grupos eletrofílicos dos radicais oxidantes. De

particular interesse é a recente demonstração de que a acetilcisteína protege a alfa-1-antitripsina, enzima

inibidora da elastase, de ser inativada pelo ácido hipocloroso (HClO), potente agente oxidante que é

produzido pela enzima mieloperoxidase dos fagócitos ativados. A estrutura da sua molécula lhe permite,

além disso, atravessar facilmente as membranas celulares. No interior da célula, a acetilcisteína é

desacetilada, ficando assim disponível a L-cisteína, aminoácido indispensável para a síntese da glutationa

(GSH). O GSH é um tripeptídio extremamente reativo que se encontra difundido por igual nos diversos

tecidos dos organismos animais e é essencial para a manutenção da capacidade funcional e da integridade

da morfologia celular, pois é o mecanismo mais importante de defesa intracelular contra os radicais

oxidantes (tanto exógenos como endógenos) e contra numerosas substâncias citotóxicas, incluindo o

paracetamol. O paracetamol exerce sua ação citotóxica pelo empobrecimento progressivo de GSH. A

NAC desempenha seu principal papel mantendo níveis adequados de GSH, contribuindo, assim para a

proteção celular. Portanto a NAC é um antídoto específico para intoxicação por paracetamol.

Farmacocinética

- Absorção

Em humanos, a acetilcisteína é completamente absorvida após administração oral. Devido ao

metabolismo na parede intestinal e o efeito de primeira passagem, a biodisponibilidade da acetilcisteína

ingerida oralmente é muito baixa (cerca de 10%). Não foram referidas diferenças entre as várias formas

farmacêuticas. Em pacientes com diferentes doenças respiratórias ou cardíacas, a concentração máxima

no plasma é obtida entre uma e três horas após a administração e, os níveis permaneceram elevados por

um período de 24 horas.

- Distribuição

A acetilcisteína é distribuída na forma não metabolizada (20%) e metabolizada - ativa (80%) e, pode ser

encontrada principalmente no fígado, rins, pulmões e secreções brônquicas.

O volume de distribuição da NAC varia de 0,33 a 0,47 L/kg. A ligação às proteínas é de cerca de 50%

após 4 horas da administração da dose e cai para 20% em 12 horas.

- Metabolismo

A NAC passa por um metabolismo rápido e extensivo na parede intestinal e fígado após a administração

oral.

- Excreção

O composto resultante, cisteína, é considerado o metabólito ativo. Após essa fase de transformação, a

acetilcisteína e a cisteína compartilham a mesma via metabólica.

O clearance renal pode representar cerca de 30% do clearance total do organismo. Após a administração

oral a meia vida terminal de NAC total é de 6,25 h.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para pacientes com histórico de hipersensibilidade conhecida à

acetilcisteína e/ou demais componentes de sua formulação.

Categoria B: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 2 anos.

5. ADVERTÊNCIA E PRECAUÇÕES

A presença de odor sulfúreo (enxofre) não indica alteração no medicamento, pois é característico do

princípio ativo contido no mesmo. É recomendada precaução quando utilizado por pacientes com úlcera

péptica ou histórico de úlcera, especialmente no caso de administração concomitante a outros

medicamentos com conhecido efeito irritativo à mucosa gástrica.

A administração de acetilcisteína, principalmente no início do tratamento, pode fluidificar a secreção

brônquica e aumentar seu volume. Se efetivamente o paciente não conseguir expectorar, deve ser

realizada a drenagem postural, aspiração brônquica e/ou outras medidas de drenagem de secreção.

Uso em idosos

Devem-se seguir as orientações gerais descritas para o medicamento, salvo em situações especiais.

Uso pediátrico

Agentes mucolíticos podem induzir obstrução respiratória em crianças abaixo de 2 anos. Devido às

características fisiológicas das vias aéreas nessa faixa etária, a habilidade de expectorar pode ser limitada.

Portanto agentes mucolíticos não devem ser utilizados em crianças com menos de 2 anos de idade.

Pacientes portadores de asma brônquica

Devem ser rigorosamente monitorados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, suspender a

acetilcisteína imediatamente e iniciar tratamento adequado. O paciente que utiliza MUCOCETIL®

pode

dirigir e operar máquinas, pois, o medicamento não diminui a atenção e o estado de vigília do paciente.

Gravidez e lactação

Há escassez de dados clínicos sobre mulheres expostas à acetilcisteína durante a gravidez. Estudos com

animais não sugerem nenhum efeito nocivo, direto ou indireto, sobre a gravidez, desenvolvimento

embriônico-fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.

Não há informações disponíveis sobre a excreção pelo leite materno.

O produto só deve ser usado durante a gravidez e lactação depois de cuidadosa avaliação de risco-

benefício.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Atenção pacientes sob dietas restritivas de sódio: MUCOCETIL®

em todas as apresentações de uso oral

adulto e pediátrico contém sódio.

MUCOCETIL®

granulado 100 mg e 200 mg: Atenção diabéticos: Este medicamento contém

SACAROSE (açúcar). Pacientes com problemas hereditários de intolerância à frutose, má absorção da

glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.

granulado 600 mg: contém frutose e não deve ser utilizado em pacientes com

intolerância hereditária à frutose. Esta apresentação deve ser utilizada com cautela por pacientes

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos.

MUCOCETIL®

não deve ser administrado concomitantemente com fármacos antitussígenos, pois a

redução do reflexo tussígeno pode levar ao acúmulo de secreções brônquicas.

O uso de carvão ativado pode reduzir o efeito de MUCOCETIL®

.

Dissolução de formulações de acetilcisteína com outros medicamentos não é recomendada.

Relatos de inativação de antibióticos com acetilcisteína foram encontrados apenas em estudos “in vitro”

onde as substâncias foram misturadas diretamente. Portanto, quando o tratamento com antibiótico oral for

necessário é recomendado o uso de acetilcisteína oral 2 horas antes ou depois da administração.

A administração concomitante de nitroglicerina e acetilcisteína causam hipotensão significante e,

aumento da dilatação da artéria temporal. Se houver necessidade de tratamento concomitante com

nitroglicerina e acetilcisteína, os pacientes devem ser monitorados, pois pode ocorrer hipotensão,

inclusive grave, devendo-se ter atenção para a possibilidade de cefaleias.

Alterações de exames laboratoriais

A acetilcisteína pode interferir no método de ensaio colorimétrico de mensuração do salicilato e interferir

também, no teste de cetona na urina.

Interações com alimentos

Até o momento não foi relatada interação entre MUCOCETIL®

e alimentos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mucocetil®

: válido por 24 meses.

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

MUCOCETIL®

granulado 100 mg e 200 mg: apresentam-se sob a forma de granulado alaranjado,

sabor e odor limão.

granulado 600 mg: apresenta-se sob a forma de granulado branco, sabor e odor limão.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de Usar

MUCOCETIL®

deve ser administrado somente por via oral.

granulados devem ser dissolvidos em meio copo d’água à temperatura ambiente e,

ingerido em seguida. Não se deve guardar a solução obtida.

Posologia

De maneira geral a posologia de MUCOCETIL®

é de 9 a 15 mg/kg/dia.

Nas formas agudas, o período de tratamento é de 5 a 10 dias; nas formas crônicas, pode-se dar

continuidade ao tratamento por alguns meses, a critério médico.

- Afecções pulmonares

Pediátrico (crianças acima de 2 anos):

granulado de 100 mg

Idade Dose Frequência

2 a 4 anos 100 mg (1 envelope de granulado) 2 a 3 vezes ao dia ou a critério médico

Acima de 4 anos 100 mg (1 envelope de granulado) 3 a 4 vezes ao dia ou a critério médico

Adultos:

granulados de 200 mg e 600 mg de maneira geral, 600 mg ao dia, conforme as seguintes

recomendações:

Apresentação Dose Frequência

Granulado 200 mg 200 mg (1 envelope) 2 a 3 vezes ao dia

Granulado 600 mg 600 mg (1 envelope) 1 vez ao dia, de preferência à noite

Indicações específicas para adultos e crianças:

- Complicação Pulmonar da Fibrose Cística

Crianças acima de 2 anos de idade: 200 mg (2 envelopes de 100 mg) a cada 8 horas;

Adultos: 200 mg (1 envelope de 200 mg) a 400 mg (2 envelopes de 200 mg) a cada 8 horas.

A critério médico, as doses acima podem ser aumentadas até o dobro.

- Intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol.

Por via oral, dose inicial de 140 mg/kg de peso corpóreo o mais rápido possível, dentro de 10 horas da

ingestão do agente tóxico, seguidas de doses únicas de 70 mg/kg de peso corpóreo a cada 4 horas, por 1-3

dias.

9. REAÇÕES ADVERSAS

MUCOCETIL®

é bem tolerado, mas como qualquer outro medicamento pode apresentar reações

adversas.

Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): hipersensibilidade, cefaleia, zumbido nos ouvidos, taquicardia,

vômito, diarreia, estomatite, dor abdominal, náusea, urticária, exantema, angioedema, prurido, pirexia

(aumento da temperatura corpórea), e hipotensão.

Reações raras (> 1/10.000 e < 1.000): broncoespasmo, dispneia e dispepsia.

Reações muito raras (< 1/10.000): choque anafilático, reação anafilática/ anafilactóide e hemorragia.

Reação com frequência desconhecida: edema de face.

Em casos raríssimos houve relato de reações severas da pele, como síndrome de Stevens-Johnson e

síndrome de Lyell, com relação temporal com a administração da acetilcisteína. Na maioria dos casos

havia envolvimento provável de pelo menos uma droga co-suspeita na provocação da síndrome muco-

cutânea relatada. Por isso, é preciso consultar o médico assim que ocorrer alguma nova alteração na pele

ou em membranas mucosas, e a acetilcisteína deve ser interrompida imediatamente.

Também já foi descrita redução da agregação plaquetária com o uso da acetilcisteína. O significado

clínico desta alteração ainda não está estabelecido.

Se for observada qualquer outra reação não descrita nesta bula, informe seu médico.

Notificação de Evento Adverso

Para a avaliação contínua da segurança do medicamento é fundamental o conhecimento de seus eventos

adversos. Notifique qualquer evento adverso ao SAC UCI-FARMA (0800 191 291 ou www.uci-

farma.com.br)

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.