Bula do Novalfem para o Profissional

Bula do Novalfem produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Novalfem
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO NOVALFEM PARA O PROFISSIONAL

NOVALFEM

(ibuprofeno)

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Cápsulas gelatinosas moles

400 mg

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

ibuprofeno

APRESENTAÇÕES

Cápsulas gelatinosas moles (cápsulas líquidas) 400 mg: embalagens com 10 ou 90.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 12 ANOS)

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula gelatinosa mole (cápsulas líquidas) de NOVALFEM contém:

ibuprofeno ............................................................................................ 400mg

excipientes q.s.p. .................................................................................. 1 cápsula

(macrogol 600, hidróxido de potássio, gelatina, solução aquosa de sorbitana e D-sorbitol, corante verde

FD&C nº3, glicerol, metilparabeno, propilparabeno e água purificada)

1. INDICAÇÕES

Febre e dores leves a moderadas, associadas a gripes e resfriados comuns, dor de garganta,

cefaleia, dor de dente, dorsalgia, dismenorreias e mialgias.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O estudo PAIN (Paracetamol, Aspirin, lbuprofen new tolerability) foi um estudo randomizado e

cego, delineado para comparar três analgésicos no tratamento da dor aguda. Um total de 8.677

adultos foram randomizado s para tratamento com ibuprofeno (1.200mg/d), paracetamol (3g/d)

e aspirina (3g/d). As principais indicações foram dor musculoesquelética (31-33%), resfriado

comum (19-20%), dorsalgia (15-17%) e cefaleia (10-11%). Observou-se maior incidência de

eventos adversos com aspirina (10, 1%) em comparação com ibuprofeno (7,0%, P < 0,001) ou

paracetamol (7,8%). Eventos adversos gastrintestinais ocorreram em menor frequência nos

pacientes tratados com ibuprofeno (4,0%) em comparação com aspirina (7,1%, P < 0,001) ou

paracetamol (5,3%, p = 0,025).1

O Boston University Fever Study envolveu 84.192 crianças com idade entre seis meses e 12

anos, com doença febril. As crianças foram randomizadas para tratamento com paracetamol

(12mg/kg por dose a cada 4-6 horas) ou ibuprofeno (5-10mg/kg por dose a cada 4-6 horas). O

desfecho primário foi à ocorrência de eventos adversos graves como sangramento

gastrintestinal, insuficiência renal aguda ou anafilaxia. O desfecho secundário foi à ocorrência

de internação hospitalar por outras complicações.

Não se observou diferença estatisticamente significativa entre as duas medicações quanto à

necessidade de internação hospitalar por evento adverso, ou qualquer alteração significativa da

função renal nos pacientes tratados com ibuprofeno. Por outro lado, as crianças que foram

tratadas com ibuprofeno apresentaram menor risco de consultas médicas por asma (3,0%;

IC95% 2,1-4, 1%) do que aquelas tratadas com paracetamol (5,1%; IC95% 3,5-7,1%), P =

0,02.2

Magni e colaboradores realizaram um estudo multicêntrico, aberto e randomizado para avaliar a

atividade antipirética e a tolerabilidade de doses orais únicas de ibuprofeno versus dipirona em

lactentes e crianças febris. Cento e vinte e dois pacientes de ambos os sexos, com idade entre 6

meses e 8 anos de idade, com temperatura axilar ≥ 38,0°C foram randomizados (1:1) para

ibuprofeno (10mg/kg) ou dipirona (l5mg/kg), administrados em doses orais únicas. A

temperatura axilar e os eventos adversos foram avaliados após 10, 20, 30 e 45 minutos e, a

seguir, de 1 em 1 hora, durante 8 horas após a administração. As médias de temperatura foram

significativamente menores nos pacientes que receberam ibuprofeno, em relação aos que

2

receberam dipirona, nos grupos de febre alta entre (>39,1°C) e baixa (38,0°C e 39,1°C) (p =

0,04). Após 1, 2 e 4 horas da administração das drogas, o valor absoluto da soma ponderada das

diferenças de temperatura a partir dos valores basais foi significativamente menor no grupo de

febre alta da dipirona, quando comparado ao grupo de febre alta do ibuprofeno, o que significa

maior efeito para este último. Houve diferenças estatisticamente significativas no tempo para

normalização da temperatura (<37,2°C) entre o ibuprofeno e a dipirona nos grupos de

temperatura baixa (3,1 ± 2,04 vs. 4,5 ± 3,06 horas, p = 0,01) e alta (2.7 ± 1,68 vs. 5,4 ± 3,15

horas, p = 0,003). A diferença do tempo de persistência do efeito antipirético foi também

estatisticamente significativa para o grupo de temperatura alta, a favor do ibuprofeno (3,4 ± 2,03

vs. 1,8 ± 1,89 hora, p = 0,01). As duas drogas apresentaram perfis de tolerabilidade

comparáveis. Os autores concluíram que uma dose oral única de ibuprofeno demonstrou

proporcionar antipirese mais rápida, potente e por um tempo mais longo do que uma dose oral

única de dipirona, especialmente na presença de febre alta.3

Autret e colaboradores conduziram um estudo randomizado, aberto, multicêntrico e

comparativo entre ibuprofeno (7,5mg/kg), paracetamol (10mg/kg) e aspirina (10mg/kg), que

envolveu 351 crianças com idade entre 6 e 24 meses com febre (temperatura retal > 39°C). A

temperatura foi avaliada após 1, 4 e 6 horas da administração. Observou-se maior queda da

temperatura nas crianças tratadas com ibuprofeno em comparação com aquelas tratadas com

aspirina ou paracetamol. A avaliação do conforto das crianças através de escala visual mostrou

superioridade do ibuprofeno frente aos outros tratamentos.4

BIBLIOGRAFIA

1. Moore N, van Ganse E, Le Pare JM. The PAIN study: paracetamol, aspirin and

ibuprofen new tolerability study: a large-scale, randomized clinical trial comparing the

tolerability of aspirin, ibuprofen and paracetamol for short-term analgesia. Clin Drug

lnvest. 1999; 18:89-98.

2. Lesko SM, Mitchell AA. An assessment of the safety of pediatric ibuprofen: a

practitioner-based randomized clinical trial. JAMA. 1995;273(12):929-33.

3. Magni AM, Rosário N, Murahovschi J, et al. Efeito antipirético e tolerabilidade do

ibuprofeno versus a dipirona, em dose oral única, em pacientes pediátricos - estudo

aberto, randomizado, multicêntrico brasileiro. Ped Mod. 2007;43(1):32-40.

4. Autret E, Reboui-Marty J, Henry-Launois B, et al. Evaluation of ibuprofen versus

aspirin and paracetamol on efficacy and comfort in children with fever. Eur J Clin

Pharmacol. 1997;51(5):367-71.

3.CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

NOVALFEM 400 mg cápsulas gelatinosas moles contém ibuprofeno, um derivado do ácido

fenilpropiônico com atividade analgésica. Antitérmica e anti-inflamatória. Sua ação é atribuída à

inibição das cicloxigenases (COX-1 e COX-2) e, conseqüentemente, da síntese de prostaglandinas. Em

NOVALFEM 400 mg cápsulas gelatinosas moles, o ibuprofeno foi submetido a processo de

solubilização, o que confere a esta inovadora forma farmacêutica características de mais rápida absorção,

semelhante àquela observada com a forma em suspensão. O ibuprofeno é rapidamente absorvido no trato

gastrintestinal com biodisponibilidade acima de 80% da forma ativa S (+) Ibuprofeno na forma racêmica.

A sua absorção é prolongada com a ingestão de alimentos, mas este efeito é clinicamente insignificante.

O ibuprofeno liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (99%), principalmente à albumina. Distribui-se

amplamente pelos tecidos (0,11 à 0,18 L/Kg). NOVALFEM 400 mg cápsulas gelatinosas moles, o

ibuprofeno atinge pico de concentração sérica (Cmáx) de 39,03 mcg/mL em 47,4 (± 28,8) minutos

(Tmáx).A concentração plasmática provável para exercer efeito analgésico é de 10 mcg/mL. A meia vida

de eliminação é de aproximadamente 2 horas, sua metabolização é predominantemente hepática e sua

excreção renal, com metabólitos inativos. 1 a 10% é excretado na forma inalterada e cerca de 14% na

forma conjugada. Não foi observada farmacocinética de acumulação. A excreção é virtualmente completa

24 horas após a última dose. A sua ação se inicia em cerca de 10 a 30 minutos após a administração, com

duração da ação analgésica e antitérmica de até 8 horas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento não deverá ser administrado a pacientes com antecedentes de

hipersensibilidade prévia ao ibuprofeno ou a qualquer componente da formulação. Não utilizar

3

em indivíduos com úlcera péptica ativa, sangramento gastrintestinal ou em casos em que o ácido

acetilsalicílico, iodeto e outros anti-inflamatórios não esteroides tenham induzido asma, rinite,

urticária, pólipo nasal, angioedema, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou

anafilática.

Não utilizar NOVALFEM concomitante com bebidas alcoólicas.

NOVALFEM é contraindicado a pacientes com úlcera gastroduodenal ou sangramento

gastrintestinal.

Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses de idade.

5. ADVERTENCIAS E PRECAUÇÕES

O uso de NOVALFEM em crianças com menos de 2 anos de idade deve ser feito sob

orientação médica.

Deve-se ter cuidado na administração de NOVALFEM ou de qualquer outro agente analgésico e

antipirético em pacientes desidratados ou sob risco de desidratação (com diarreia, vômitos ou

baixa ingestão de líquidos), em pacientes com história atual ou prévia de úlcera péptica,

gastrites ou desconforto gástrico e em pacientes que apresentaram ou apresentam reações

alérgicas, independente da gravidade, com agentes analgésicos e antitérmicos.

Uso em idosos

Utilizar com cautela em pacientes idosos, iniciando o tratamento com doses reduzidas. A idade

avançada exerce mínima influência na farmacocinética do ibuprofeno. Alterações relacionadas à

idade, na fisiologia renal, hepática e do sistema nervoso central assim como comorbidades e

medicações concomitantes, devem ser consideradas antes do início da terapia com

NOVALFEM. Em todas as indicações, a dose deve ser ajustada individualmente e a menor dose

administrada. Monitoração cuidadosa e educação do paciente idoso são essenciais.

Gravidez e lactação

A administração de NOVALFEM não é recomendada durante a gravidez ou a lactação. O uso

de AINEs no terceiro trimestre está associado a malformações cardíacas como fechamento

prematuro do ductus arteriosus e prolongamento do trabalho de parto e deverá ser evitado após

a 30ª semana de gestação.

Categoria de risco no primeiro e segundo trimestres da gravidez – B

Os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados em

mulheres grávidas. A prescrição deste medicamento depende da avaliação do risco/benefício

para a paciente.

Categoria de risco no terceiro trimestre da gravidez – D

Este medicamento demonstrou evidências positivas de risco fetal humano. A prescrição deste

medicamento depende da avaliação do risco/benefício para a paciente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Durante o período de aleitamento materno ou doação de leite humano, só utilize

medicamentos com o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista, pois alguns

medicamentos podem ser excretados no leite humano, causando reações indesejáveis no

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve-se levar em consideração a relação risco-benefício antes de iniciar o tratamento para pacientes com

as seguintes condições: história de doença ulcerosa péptica, sangramento ou perfuração gastrintestinal,

disfunção renal, cirrose, asma, ou outras afecções alérgicas, hipertensão ou cardiopatia agravada por

retenção hídrica e edema, disfunção hepática, história de distúrbios da coagulação ou lúpus eritematoso

sistêmico, ou que estejam utilizando outros AINEs.

Recomenda-se cautela no uso de AINEs em idosos. Não há necessidade de ajuste de dose para indivíduos

com insuficiência renal ou hepática. Não é necessária a suplementação de dose após hemodiálise ou

diálise peritoneal.

Esse medicamento se enquadra na categoria B. Não foram realizados estudos bem controlados em

humanos até o momento. Estudos em animais não demonstraram efeitos adversos sobre o

desenvolvimento fetal.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

O uso de AINEs durante a segunda metade da gravidez não é recomendado pelo risco de levar ao

fechamento prematuro do ductus arteriosus.

O ibuprofeno não foi detectado no leite materno (sensibilidade de 1mcg/ml), sendo considerado seguro o

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações medicamento-medicamento

4

O uso do NOVALFEM e de outros analgésicos e antipiréticos concomitantemente com

corticosteroides aumenta o risco de úlceras gástricas. O uso concomitante de medicamentos à

base de furosemida e tiazídicos diminui o efeito diurético dessas drogas. O uso do produto

concomitantemente com medicamentos à base de probenecida aumentará o efeito terapêutico do

NOVALFEM. Durante a terapia com o NOVALFEM, deve-se evitar a administração de

hormônios tireoidianos. NOVALFEM pode aumentar o efeito dos anticoagulantes orais

(heparina), a concentração sanguínea de lítio e a atividade antiagregante plaquetária,

desaconselhando-se, portanto, a administração simultânea de NOVALFEM e tais substâncias.

O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes fármacos deve ser evitado,

especialmente nos casos de administração crônica: ácido acetilsalicílico, paracetamol,

colchicina, iodetos, medicamentos fotossensibilizantes, outros anti-inflamatórios não esteroides,

corticosteroides, corticotrofina, uroquinase, hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-

hipertensivos e diuréticos, ácido valproico, plicamicina, sais de ouro, ciclosporina, lítio,

probenecida, inibidores da ECA, agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores de

agregação plaquetária, cardiotônicos digitálicos, digoxina e metotrexato.

Interação medicamento-exame laboratorial.

Poderá ocorrer diminuição dos níveis de hemoglobina e do hematócrito. Se houver sangramento

gastrintestinal devido ao uso de NOVALFEM, haverá positividade na pesquisa de sangue oculto

nas fezes.

Poderá causar diminuição da glicemia. Não existe interferência conhecida com outros exames.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características físicas e organolépticas

Este medicamento se apresenta na forma de líquido opaco, viscoso, de cor branca, odor de frutas

e sabor adocicado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

USO ORAL

Agite antes de usar.

Não precisa diluir

A posologia recomendada para crianças a partir de 6 meses de idade é de 1 gota/kg de peso, em

intervalos de 8 a 6 horas, ou seja, de 3 a 4 vezes ao dia, não excedendo a dose máxima

recomendada de 20 gotas/dose.

Pacientes pediátricos com mais de 30 Kg não devem exceder a dose máxima de 20 gotas/dose.

Para adultos, a posologia recomendada pode variar de 200 mg (20 gotas) a 800 mg (80 gotas),

não devendo exceder a dose máxima recomendada diária de 3.200 mg, podendo ser repetida

por, no máximo, 4 vezes em um período de 24 horas.

Tabela 1. Posologia recomendada, para crianças a partir de 6 meses de idade, de acordo com o

peso (administração de, no máximo, 4 vezes ao dia).

5

100mg/ml

Peso

(Kg)

Febre

baixa

(<39ºC)

Febre alta

(≥39ºC)

5 Kg 3 gotas 5 gotas

6 Kg 3 gotas 6 gotas

7 Kg 4 gotas 7 gotas

8 Kg 4 gotas 8 gotas

9 Kg 5 gotas 9 gotas

10 Kg 5 gotas 10 gotas

11 Kg 6 gotas 11 gotas

12 Kg 6 gotas 12 gotas

13 Kg 7 gotas 13 gotas

14 Kg 7 gotas 14 gotas

15 Kg 8 gotas 15 gotas

16 Kg 8 gotas 16 gotas

17 Kg 9 gotas 17 gotas

18 Kg 9 gotas 18 gotas

19 Kg 10 gotas 19 gotas

20 Kg 10 gotas 20 gotas

21 Kg 11 gotas 20 gotas

22 Kg 11 gotas 20 gotas

23 Kg 12 gotas 20 gotas

24 Kg 12 gotas 20 gotas

25 Kg 13 gotas 20 gotas

26 Kg 13 gotas 20 gotas

27 Kg 14 gotas 20 gotas

28 Kg 14 gotas 20 gotas

29 Kg 15 gotas 20 gotas

30 Kg 15 gotas 20 gotas

31 Kg 16 gotas 20 gotas

32 Kg 16 gotas 20 gotas

33 Kg 17 gotas 20 gotas

34 Kg 17 gotas 20 gotas

35 Kg 18 gotas 20 gotas

36 Kg 18 gotas 20 gotas

37 Kg 19 gotas 20 gotas

38 Kg 19 gotas 20 gotas

39 Kg 20 gotas 20 gotas

40 Kg 20 gotas 20 gotas

9. REAÇÕES ADVERSAS

Ao classificar a frequência das reações, utilizamos os seguintes parâmetros:

Reação muito comum (>1/10).

Reação comum (>1/100 e <1/10).

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100).

Reação rara (>1/10.000 e <1/1.000).

Reação muito rara (<1/10.000).

Reações comuns:

Sistema nervoso central: tontura.

6

Pele: “rash” cutâneo.

Sistema gastrintestinal: epigastralgia; náuseas.

Reações incomuns:

Pele: prurido.

Sistema gastrintestinal: dispepsia; obstipação intestinal; anorexia; vômitos; diarreia; flatulência.

Sistema geniturinário: retenção de sódio e água.

Sistema nervoso central: cefaleia; irritabilidade; zumbido.

Reações raras:

Pele: alergia; eritema multiforme; necrólise epidérmica tóxica; síndrome de Stevens-Johnson;

urticária; síndrome “lupus-like”; doença do soro; equimoses; fotosensibilidade.

Sistema nervoso central: depressão; ansiedade; meningite asséptica; confusão mental;

alucinações; alterações de humor; insônia.

Sistema nervoso periférico: parestesia.

Sistema gastrintestinal: icterícia; úlcera esofágica; úlcera péptica gástrica; úlcera duodenal;

hepatite medicamentosa; pancreatite aguda; sangramento digestivo.

Sistema geniturinário: insuficiência renal; necrose tubular aguda; necrose de papila renal;

cistite; hematúria; poliúria.

Sangue: anemia hemolítica; pancitopenia; hipoplasia medular; anemia; trombocitopenia;

leucopenia; agranulocitose; eosinofilia.

Visão: diplopia; redução de acuidade visual; hiperemia ocular; xeroftalmia.

Ouvido, nariz e garganta: diminuição da acuidade auditiva; inflamação da mucosa nasal;

epistaxe; edema de glote; xerostomia.

Sistema cardiovascular: aumento de pressão arterial; infarto agudo do miocárdio; arritmia

cardíaca; taquicardia; palpitações; insuficiência cardíaca congestiva; acidente vascular cerebral;

vasculite.

Sistema respiratório: broncoespasmo; sibilância; dispneia; dor torácica.

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10 – SUPERDOSE

Os pacientes podem se manter assintomáticos ou apresentar sintomas que incluem dor abdominal, náusea,

vômitos, letargia e tontura. No entanto, efeitos mais sérios já foram descritos, tais como hemorragia

gastrintestinal, insuficiência renal aguda, convulsões e coma. Não há tratamento específico, devendo-se

adotar medidas habituais de controle das funções vitais, promover esvaziamento gástrico por meio da

indução de vômito ou lavagem gástrica, administrar carvão ativado e manter a diurese.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica.

MS 1.1300.1090

Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo

CRF-SP n° 9.815

Registrado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP

CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:

Catalent Brasil Ltda.

Av. Jerome Case, 1277 – Sorocaba – SP

Embalado por:

Rua Conde Domingos Papaiz, 413 - Suzano – SP

Indústria Brasileira

IB300315

NOVALFEM - CÁPSULAS

Anexo B

Histórico de Alteração para a Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto

Data da

aprovação

Itens de

bula

Versões

(VP/VPS)

Apresentações

relacionadas

11/09/2014 0751171/14-0

(10457)-

SIMILAR -

Inclusão

Inicial de

Texto de

Bula – RDC

60/12

11/09/2014

Atualização

de texto de

conforme

padrão

publicada

no bulário

e Dizeres

Legais.

VP/VPS

400 MG CAP GEL

MOLE CT BL AL

PLAS INC X 10

PLAS INC X 90

09/04/2015

(10450)-

SIMILAR –

Notificação

de

Alteração

de Texto de

de Alteração

no bulário.

NOVALFEM

(ibuprofeno)

Suspensão oral

100 mg/mL

1

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o

medicamento.

ibuprofeno

APRESENTAÇÃO

Suspensão oral 100 mg/mL: frasco gotejador com 20 mL.

USO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES DE IDADE.

COMPOSIÇÃO

NOVALFEM suspensão oral 100 mg/mL:

Cada 1 mL de NOVALFEM equivale a 10 gotas e 1 gota equivale a 10 mg de ibuprofeno.

Excipientes: ácido cítrico, aroma de baunilha, aroma de cereja, aroma de morango, benzoato de

sódio, celulose microcristalina, carmelose sódica, ciclamato de sódio, dióxido de titânio,

glicerol, goma xantana, laurilsulfato de sódio, sacarina sódica di-hidratada, simeticona,

sucralose e água purificada.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Este medicamento contém ibuprofeno, um derivado do ácido fenilpropânico, inibidor da síntese

das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas e antipiréticas. Os antipiréticos e

analgésicos inibem a ação da ciclooxigenase, diminuindo a formação de precursores das

prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico, diminuindo a ação destes

mediadores no termostato hipotalâmico e nos receptores de dor (nociceptores).

Farmacocinética

O ibuprofeno apresenta boa absorção oral, com aproximadamente 80% da dose absorvida no

trato gastrintestinal, havendo diferença quando da administração em jejum ou após refeição,

pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início de ação ocorre em aproximadamente

15 a 30 minutos. A taxa de ligação proteica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é

atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com meia-vida de eliminação de 1,8 a

2 horas. A biotransformação é hepática e a excreção praticamente se completa em 24 horas após

a última dose, sendo menos de 1% excretado na forma inalterada.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.