Bula do Pantozol para o Profissional

Bula do Pantozol produzido pelo laboratorio Takeda Pharma Ltda.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Pantozol
Takeda Pharma Ltda. - Profissional

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BULA COMPLETA DO PANTOZOL PARA O PROFISSIONAL

PANTOZOL®

Takeda Pharma Ltda.

Comprimido gastrorresistente

20 mg e 40 mg

BULA PARA PROFISSIONAL DA SAÚDE – RDC 47/2009

APRESENTAÇÕES

Comprimidos gastrorresistentes de 20 mg ou 40 mg. Embalagens com 2, 7, 14, 28, 42 e 56 unidades.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de Pantozol® 20 mg contém:

pantoprazol sódico sesqui-hidratado........................................22,57 mg (equivalente a 20 mg de pantoprazol)

Excipientes: carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona, estearato de cálcio, hipromelose, dióxido de titânio,

óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, copolímero de ácido metacrílico e metacrilato de etila, laurilsulfato de sódio,

polissorbato 80 e citrato de trietila.

Cada comprimido de Pantozol®

40 mg contém:

pantoprazol sódico sesqui-hidratado........................................45,10 mg (equivalente a 40 mg de pantoprazol)

1. INDICAÇÕES

Tratamento de úlcera péptica gástrica ou duodenal, das esofagites por refluxo moderadas ou graves e tratamento da

síndrome de Zollinger-Ellison e de outras condições patológicas hipersecretórias quando a via oral não for

recomendada, a critério médico.

Tratamento de hemorragia digestiva alta (em complemento à terapia endoscópica) e para prevenção de ressangramento.

Profilaxia de sangramento agudo por úlcera de estresse

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia de pantoprazol 40 mg EV, no tratamento da doença por refluxo gastroesofágico foi comprovada em diversos

estudos que adotaram a via endovenosa por alguns dias, seguida da via oral (pantoprazol 40 mg) por algumas semanas

(Fumagalli,1998; Plein, 2000;Wurzer, 1999). A remissão dos sintomas ocorreu em 87% a 100% dos pacientes durante a

segunda semana do tratamento (Plein,2000; Wurzer,1999) e em 95% a 100% dos pacientes após quatro semanas

(Fumagalli,1998). A cicatrização das lesões foi confirmada após a quarta semana por endoscopia digestiva alta em 80%

a 87% dos pacientes e em 87% a 95% dos pacientes após oito semanas de tratamento (Fumagalli,1998; Plein, 2000;

Wurzer,1999). Um estudo comparando o esquema de alternância da via de administração com o esquema de

administração oral (EV/Oral) demonstrou cicatrização no período de quatro a oito semanas de tratamento

respectivamente em 80% e 93% do grupo EV/Oral, versus 72% e 86% do grupo oral. Esses dados demonstraram

equivalência significativa entre as duas modalidades de tratamento e permitem a mudança da administração endovenosa

para a oral sem alteração da dose (Plein, 2000). A avaliação da supressão da secreção ácida em pacientes com doença

por refluxo gastroesofágico também demonstrou ser equivalente quando a administração oral foi substituída pela

endovenosa (Metz, 2000).

No tratamento da hemorragia digestiva alta, vários estudos comprovaram a manutenção do pH intragástrico acima de

6,0 com administração de pantoprazol endovenoso (Brunner, 1996; Jang 2006; Hung 2007). No tratamento

complementar da úlcera péptica sangrante houve incidência significativamente menor de ressangramento com

pantoprazol ev em comparação com os controles (3,7% vs 16,0%, p=0,034; Hung, 2007), com o placebo (7,8% vs

19,8%, p=0,01; Zargar, 2006) e com a ranitidina (4% vs 16%, p=0,04; Hsu, 2004; Duvnjak, 2001). Os mesmos

pesquisadores relataram resultados significativos com relação a menor tempo de hospitalização e necessidade de

transfusões de sangue.

Na profilaxia do sangramento por úlcera de estresse relatou-se que o tratamento complementar com IBP endovenoso

pode reduzir o sangramento recorrente entre 73% e 83% em comparação com administração ev de antagonista dos

receptores de H2 ou de tratamento expectante (Cash, 2001). Os resultados de um estudo multicêntrico demonstraram que

pantoprazol ev 80 mg três vezes ao dia supera cimetidina na manutenção de pH>4,0 por 86% do tempo (Morris, 2000).

Pantoprazol 40 mg ev é equivalente a pantoprazol 40 mg oral na inibição da secreção ácida avaliada por pHmetria

intragástrica de 24 horas (Fuder,1998; Hartmann,1998). A média do pH por 24 h foi 3,3 e 3,1 respectivamente com

administração endovenosa e oral, e a diferença correspondente foi 0,2 (IC de 90%: 0,03-0,44) (Hartmann,1998). A

inibição da secreção gástrica ocorre sem desenvolvimento de tolerância (Aris,2001; Somberg,2001; Trepanier,2000).

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

Pantozol®

(pantoprazol) é um benzimidazol substituído que inibe a secreção de ácido clorídrico no estômago por meios

de uma ação específica sobre a bomba de prótons das células parietais gástricas. Pantoprazol é convertido em sua forma

ativa somente no meio ácido das células parietais, onde inibe a enzima H+

K+

ATPase, o estágio final da produção de

ácido clorídrico no estômago, o que lhe confere seletividade e organoespecificidade. A inibição depende da dose e afeta

tanto a secreção ácida basal como a estimulada. Assim como outros inibidores da bomba de prótons e outros

bloqueadores dos receptores H2, o tratamento com pantoprazol causa redução da acidez gástrica e, consequentemente,

aumento da gastrina sérica, que, porém, é moderado e proporcional à redução da acidez. O aumento de gastrina é

reversível. Uma vez que pantoprazol se liga diretamente à enzima H+

ATPase, é capaz de afetar a secreção ácida

independentemente do estímulo causado por outras substâncias (acetilcolina, histamina, gastrina). O efeito é o mesmo se

o produto for administrado por via oral ou endovenosa.

O início da ação antisecretória ocorre 15 a 30 minutos após a administração endovenosa.

Propriedades farmacocinéticas

O volume de distribuição situa-se em torno de 0,15 l/kg e o "clearance" gira em torno de 0,1 l/h. kg. A meia-vida

plasmática é de aproximadamente 1 h. Há um pequeno número de indivíduos com eliminação lenta. Em função da

ativação específica do pantoprazol dentro das células parietais, sua curta meia-vida plasmática não corresponde à

duração prolongada de seu efeito farmacológico (inibição da secreção ácida).

Sua farmacocinética não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dosagem de 10 a 80 mg, a cinética

plasmática do pantoprazol tende a ser linear, tanto após administração oral como endovenosa.

A taxa de ligação à proteína plasmática é de aproximadamente 98%. A substância é quase exclusivamente metabolizada

no fígado. A eliminação renal representa a principal via de excreção (cerca de 80%) dos metabólitos do pantoprazol,

sendo o restante excretado com as fezes. Seu principal metabólito, tanto no plasma como na urina, é o

desmetilpantoprazol, que é conjugado com um sulfato. A meia-vida do principal metabólito é de aproximadamente1,5 h,

não sendo, portanto, muito maior do que a do próprio pantoprazol.

Características em pacientes especiais

Não é necessária nenhuma redução posológica quando pantoprazol é administrado a pacientes com função renal

comprometida (inclusive pacientes em diálise). Assim como para os indivíduos sãos, a meia-vida do pantoprazol é curta.

Somente pequenas quantidades de pantoprazol são dialisáveis. Embora a meia-vida de seu principal metabólito sofra um

aumento moderado para duas a três horas em pacientes com função renal comprometida, sua excreção é ainda rápida e

portanto, não ocorre acúmulo.

Embora em pacientes com cirrose hepática (classes A e B de acordo com a classificação de Child), se tenha constatado

um aumento da meia-vida para valores entre sete e nove horas, e os valores da ASC (área sob a curva) tenham

aumentado de cinco a sete vezes, a concentração plasmática máxima aumenta apenas discretamente (1,5 vezes) em

relação aos indivíduos saudáveis.

Em voluntários idosos, a ASC e a Cmax (concentração máxima) aumentam discretamente em relação a indivíduos

jovens, mas estes aumentos não são clinicamente significativos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Pantozol®

ev não deve ser usado por indivíduos que apresentem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao pantoprazol,

aos demais componentes da fórmula ou a benzimidazois substituídos.

, assim como outros medicamentos da mesma classe, não deve ser coadministrado com atazanavir.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pantozol®

ev deve ser administrado exclusivamente por via endovenosa.

Indica-se a administração de Pantozol®

ev quando a via oral não for recomendada, a critério médico.

ev 40 mg não é indicado em distúrbios gastrintestinais leves, como por exemplo na dispepsia não-ulcerosa.

ev 40 mg contém menos de 1 mmol (23mg) de sódio por frasco. Pode ser considerado, portanto, “livre de

sódio”.

Na presença de qualquer sintoma de alarme, como perda de peso não intencional significativa, vômitos recorrentes,

dificuldade para engolir, vômitos com sangue, anemia ou fezes sanguinolentas e quando houver suspeita ou presença de

úlcera gástrica, deve-se excluir a possibilidade de malignidade (câncer). Informe seu médico, já que o tratamento com

pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico.

Em pacientes com disfunção hepática grave (insuficiência hepática), a dose diária deve ser reduzida para 20 mg e as

enzimas hepáticas precisam ser regularmente monitoradas durante o tratamento com Pantozol®

ev. Se houver aumento

nos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado.

Até o momento existem poucas experiências com administração de Pantozol®

ev a crianças.

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Em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias, para as quais o tempo

de tratamento é longo, pantoprazol (assim como todos os medicamentos bloqueadores de ácidos) pode reduzir a

absorção de vitamina B12 (cianocobalamina) devido a hipo ou acloridria. Este fato deve ser considerado caso se

observem sintomas clínicos de deficiência de vitamina B12.

Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a contagem de bactérias normalmente

presentes no trato gastrointestinal superior. O tratamento com Pantozol®

pode levar a um leve aumento do risco de

infecções gastrointestinais causadas por bactérias como Salmonella, Campylobacter e C. difficile.

O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar associado a um risco aumentado de fraturas relacionadas

à osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O risco de fratura foi maior nos pacientes que receberam altas

doses, definidas como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com IBP (um ano ou mais).

Uso em gravidez e lactação: Pantozol®

não deve ser administrado a gestantes e lactantes, a menos que absolutamente

necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nestas condições é limitada. Estudos de

reprodução em animais demonstraram uma leve fetotoxicidade com doses acima de 5 mg/kg. A excreção de pantoprazol

no leite materno tem sido observada. Portanto, Pantozol®

só deve ser utilizado quando o benefício para a mãe for

considerado maior que o risco potencial ao feto ou à criança.

Não existem informações sobre a excreção de pantoprazol no leite humano.

Categoria B de risco na gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Pacientes pediátricos: A experiência clínica em crianças é limitada e, portanto, o uso do produto não é recomendado

para menores de 18 anos de idade.

Pacientes idosos: a dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida em pacientes idosos.

Pacientes com insuficiência renal: A dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida.

Pacientes com insuficiência hepática: Em pacientes com insuficiência hepática grave, os níveis de enzimas hepáticas

devem ser monitorados durante a terapia com pantoprazol. Caso ocorra uma elevação desses níveis, o tratamento com

pantoprazol deve ser descontinuado.

Dirigir e operar máquinas: Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem ocorrer. Se afetado, o paciente

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Em caso de administração concomitante, pantoprazol pode alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade

seja dependente do pH intragástrico, como por exemplo cetoconazol.

Demonstrou-se que a coadministração de atazanavir 300 mg /ritonavir 100 mg com omeprazol (40 mg uma vez ao dia)

ou atazanavir 400 mg com lanzoprazol (dose única de 60 mg) a voluntários sadios resulta em substancial redução da

biodisponibilidade de atazanavir. A absorção de atazanavir depende do pH. Portanto, os IBPs, incluindo o pantoprazol,

não devem ser coadministrados com atazanavir.

Pantoprazol é extensamente metabolizado no fígado via sistema enzimático do citocromo P450 (fase I do metabolismo).

Inicialmente sofre desmetilação e oxidação a sulfonas pelas sub-enzimas CYP2C19 e CYP3A4 do citocromo P 450

(fase I do metabolismo). Como consequência da baixa afinidade do pantoprazol e de seus metabólitos - o

hidroxipantoprazol e a hidroxipantoprazolsulfona - pelas enzimas do citocromo P 450, seu potencial de interação na fase

I é limitado, o que permite que a droga saia rapidamente do retículo endoplasmático e seja subsequentemente transferida

para o citoplasma para ser conjugada com sulfato na fase II do metabolismo. Esta baixa afinidade resulta em

predominância do metabolismo no sistema de conjugação (fase II) que, ao contrário do sistema P 450, não é saturável e,

consequentemente, não interativa. Esta etapa independe do sistema enzimático citocromo P 450.

Em princípio, a interação entre pantoprazol e outras substâncias metabolizadas na fase I do metabolismo não pode ser

excluída. No entanto, em estudos específicos de interação medicamentosa conduzidos até o momento não se observaram

interações clinicamente significativas com carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol,

glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina e contraceptivos orais.

Não existe interação na administração concomitante de antiácidos. Embora em estudos clínicos farmacocinéticos não se

tenha observado nenhuma interação durante a administração concomitante com femprocumona ou varfarina, no período

pós-comercialização foram observados nessas situações alguns casos isolados de alterações no INR (tempo de

protrombina do paciente / média normal do tempo de protrombina). Consequentemente, em pacientes que estejam sendo

tratados com anticoagulantes cumarínicos, recomenda-se a monitoração do tempo de protrombina/INR após o início e o

término ou durante o tratamento regular com pantoprazol. Estudos de interação farmacocinética em humanos com

administração simultânea de pantoprazol com os antibióticos claritromicina, metronidazol e amoxicilina não revelaram

nenhuma interação clinicamente significativa.

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Assim como com outros inibidores da bomba de próton, o uso concomitante do medicamento Pantozol®

com

metotrexato (principalmente em doses altas) pode elevar e prolongar os níveis séricos desse fármaco e/ou de seu

metabólito hidroximetotrexato, causando eventual toxicidade.

Interferência em testes de laboratório: Em alguns poucos casos isolados, detectaram-se alterações no tempo de

coagulação com o uso do produto. Portanto, recomenda-se em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos

(varfarina, femprocumona) monitorar o tempo de coagulação após o início e o final ou durante o tratamento com

pantoprazol.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar Pantozol®

ev a temperaturas abaixo de 25ºC e protegido da luz.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Pantozol®

ev é apresentado em frasco-ampola contendo pó (substância seca) de cor branca a quase branca.

A solução reconstituída deve apresentar-se límpida, incolor a levemente amarelada e de odor característico.

Cuidados de conservação após reconstituição: A solução reconstituída, límpida e incolor, deve ser utilizada dentro de no

máximo 12 horas. Do ponto de vista microbiológico, o produto deve ser usado imediatamente. Se não for usado

imediatamente, o tempo e as condições de armazenamento antes do uso são de responsabilidade do usuário e

normalmente não deveriam exceder 12 horas a temperaturas abaixo de 25ºC. A administração deve ser feita

exclusivamente por via endovenosa.

Qualquer produto restante no frasco-ampola ou cuja aparência esteja alterada (como, por exemplo, turvação ou

precipitação) deve ser descartado. O conteúdo do frasco é de dose única.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

POSOLOGIA:

No tratamento de úlcera péptica gástrica ou duodenal e das esofagites por refluxo moderadas ou graves: salvo critério

médico diferente, recomenda-se a administração de um frasco-ampola (40 mg) de Pantozol®

ev ao dia.

No tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras condições patológicas hipersecretórias, os pacientes devem

iniciar o tratamento com dose diária de 80 mg. Em seguida, a dosagem pode ser alterada para uma dose maior ou menor

conforme necessário, utilizando-se medidas de secreção de ácido gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 80 mg

devem ser divididas e administradas duas vezes ao dia. Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160 mg

de pantoprazol são possíveis, mas não devem ser utilizados por períodos que se prolonguem além do necessário para

controlar devidamente a secreção ácida. A duração do tratamento da síndrome de Zollinger-Elisson e de outras condições

patológicas hipersecretórias não é limitada e deve ser adaptada conforme necessidade clínica.

No tratamento da hemorragia digestiva alta (em complemento à terapia endoscópica) e na prevenção do

ressangramento recomenda-se a administração de 80 mg de Pantozol®

ev em bolus seguidos da infusão de 8 mg/h de

Pantozol®

ev durante 72 horas.

Na profilaxia de sangramento agudo por úlcera de estresse recomendam-se os seguintes esquemas posológicos: 40 mg a

80 mg de Pantozol®

ev uma a duas vezes ao dia.

MODO DE USAR:

ev deve ser administrado exclusivamente por via endovenosa.

Modo de preparar: Injetando-se o conteúdo da ampola de diluente (10 ml) no frasco-ampola que contém o pó

liofilizado, obtém-se rapidamente a solução injetável pronta para a aplicação endovenosa.

Pode-se administrar a solução sob a forma de bolus (no mínimo por 2 minutos) ou sob a forma de infusão após a

diluição da solução reconstituída em 100 ml de solução fisiológica ou 100 ml de solução de glicose a 5% ou a 10%,

recomendando-se nesse caso um tempo de administração de 15 minutos.

ev não deve ser diluído com outros tipos de diluente ou misturado a nenhum outro medicamento

injetável.

Tão logo se torne recomendável o tratamento por via oral, Pantozol®

ev deve ser descontinuado e substituído pelo

tratamento com Pantozol®

comprimidos, levando-se em consideração a equivalência terapêutica entre a forma injetável

de 40 mg e os comprimidos gastrorresistentes de 40 mg.

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9. REAÇÕES ADVERSAS

Aproximadamente 5% dos pacientes apresentam reações adversas com o medicamento. Os efeitos mais comuns são

diarreia e cefaleia, que ocorrem em menos de 1% dos pacientes.

Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso do produto:

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios do sono, dor de

cabeça, diarreia, náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, prisão de ventre, aumento

nos níveis de enzimas do fígado (transaminases, γ-GT), vertigem, reações alérgicas como coceira e reações de pele

(exantema, rash e erupções), fraqueza, cansaço e mal estar.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações nas células do

sangue (agranulocitose), hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático), aumento nos níveis de triglicerídios

e colesterol, alterações de peso, depressão (e agravamento), distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva),

aumento nos níveis de bilirrubina, urticária, inchaço na pele ou mucosas, dor nas articulações, dor muscular,

crescimento de mamas em homens, elevação da temperatura corporal, inchaço periférico.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações nas células

do sangue (leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia), desorientação (e agravamento).

Reações de frequência desconhecida: diminuição nos níveis de sódio/magnésio; alucinação, confusão (especialmente em

pacientes predispostos, bem como agravamento em pacientes cujos sintomas são pré-existentes), dano às células do

fígado levando a coloração amarelada na pele e/ou olhos (icterícia) com ou sem insuficiência do fígado, inflamação

renal (nefrite intersticial), reações de pele graves como síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme, síndrome de

Lyell, sensibilidade à luz.

Em casos de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

10. SUPERDOSE

Não se conhecem sintomas de superdosagem em humanos. Doses de até 240 mg administradas em dois minutos por via

endovenosa foram bem toleradas.

Na eventualidade da administração acidental de doses muito acima das preconizadas, com manifestações clínicas de

intoxicação, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais.

Pantoprazol não é removido por hemodiálise.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.