Bula do Piportil l 4 para o Profissional

Bula do Piportil l 4 produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Piportil l 4
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO PIPORTIL L 4 PARA O PROFISSIONAL

PIPORTIL®

L4

(palmitato de pipotiazina)

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Solução Injetável 25 MG/ML

Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Piportil®

palmitato de pipotiazina

APRESENTAÇÕES

Solução injetável: caixa com 3 ampolas de 1 mL ou caixa com 1 ampola de 4 mL.

USO INTRAMUSCULAR. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada mL de solução injetável de PIPORTIL L4 contém 25 mg de palmitato de pipotiazina.

Excipiente: óleo de gergelim.

1. INDICAÇÕES

- Psicoses crônicas.

- Psiquiatria infantil.

- Manifestações de agressividade.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Vários estudos documentaram a eficácia do palmitato de pipotiazina na esquizofrenia crônica, em

muitos casos permitindo serviços de base comunitária para pacientes anteriormente internados, e

possibilitando uma terapia eficaz em pacientes que não toleram ou não respondem ao tratamento com

decanoato ou enentato de flufenazina (Anon, 1983a; Villeneuve & Fontaine, 1980b; Singh & Saxena,

1979c; Imlah & Murphy, 1985a; Albert et al, 1980c; Bechelli & Hetem, 1981a; Gallant et al, 1975;

Villeneuve et al, 1972).

A pipotiazina parece ser mais benéfica na melhoria da socialização de pacientes esquizofrênicos

(Brown-Thomsen, 1973a; Schlosberg & Shadmi, 1978a; Singh & Saxena, 1979c; Johnston & Niesink,

1979; Burch & Ayd, 1983a). O medicamento também tem sido benéfico na melhora de sintomas de

agressividade, irritabilidade, distorção da percepção, agitação, desorganização conceitual e estado

alucinatório. O medicamento produziu melhora quando adicionado à terapia de agente antipsicótico

oral em pacientes não aderentes ou não responsivos. Doses habituais de prevenção de recaída são de

100 a 175 miligramas por via intramuscular aplicadas mensalmente; no entanto, doses de até 600

miligramas por via intramuscular, aplicadas mensalmente, têm sido administradas em alguns pacientes

resistentes a doses mais baixas, sem aumento de efeitos colaterais.

O palmitato de pipotiazina foi eficaz em 5 de 7 pacientes com esquizofrenia crônica, tratados com

doses de 75 a 200 miligramas por via intramuscular a cada 3 a 4 semanas, por períodos de 2 a 8 anos

(média de 6,3 anos) (Villeneuve & Fontaine, 1980b). Recaídas sem psicopatologia ativa foram

relatadas em 5 pacientes, enquanto que outros dois foram considerados falhas no tratamento. Sintomas

extrapiramidais ocorreram em 7 pacientes em algum momento durante a terapia; no entanto, eles foram

considerados leves e foram controlados com medicação antiparkisoniana. A pipotiazina foi avaliada

por períodos de 1 a 39 meses, em 48 pacientes com esquizofrenia crônica (Bechelli & Hetem, 1981a).

Os pacientes receberam 12,5 a 100 miligramas por via intramuscular, mensalmente, para avaliar a

terapia de manutenção em uma clínica particular. Os pacientes foram avaliados para sintomatologia

florida, melhora nas relações sociais e familiares e retorno às atividades normais. Grande melhoria foi

relatada em 39% dos pacientes com melhora moderada em 55% dos pacientes que receberam terapia

ininterrupta.

Administração de longo prazo de palmitato de pipotiazina (75 miligramas a cada 4 semanas) foi

relatada como eficaz na manutenção de resposta clínica em 11 pacientes esquizofrênicos, durante um

período médio de dez anos e nove meses (Imlah & Murphy, 1985a).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

PIPORTIL L4 é um neuroléptico fenotiazínico de ação prolongada; seu princípio ativo é a pipotiazina

“biotransformada”, liberada lenta e progressivamente, por hidrólise do éster, a partir do local de

aplicação da injeção.

A principal diferença entre pipotiazina e o éster palmítico encontra-se na farmacocinética que permite a

substituição da forma oral administrada diariamente para a forma injetável, administrada a cada 4

semanas.

PIPORTIL L4 é eliminado como pipotiazina biotransformada na urina e, sobretudo nas fezes através da

excreção biliar.

Os ésteres de pipotiazina apresentam as seguintes propriedades características de pipotiazina, que

contribuem para sua eficácia terapêutica:

- forte ação sobre os processos psicóticos;

- efeito sedativo leve.

4. CONTRAINDICAÇÕES

- hipersensibilidade ao palmitato de pipotiazina e aos demais componentes do produto;

- risco de glaucoma de ângulo-fechado;

- risco de retenção urinária ligada a distúrbios uretroprostáticos;

- doença de Parkinson;

- história de agranulocitose e porfiria;

- associação com levodopa (vide Interações Medicamentosas).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Acidente vascular cerebral: em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma

população de pacientes idosos com demência e tratados com certas drogas antipsicóticas atípicas, foi

observado um aumento de três vezes no risco de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual

ocorre este aumento de risco, não é conhecido. O aumento do risco com outras drogas antipsicóticas ou

com outra população de pacientes não pode ser excluído. PIPORTIL L4 deve ser usado com cautela em

pacientes com fatores de risco de acidentes vasculares cerebrais.

Síndrome neuroléptica maligna: o tratamento com PIPORTIL L4 deve ser imediatamente

descontinuado em caso de febre inexplicada, pois a mesma pode ser um dos sinais da síndrome

neuroléptica maligna descrita com o uso de neurolépticos, cujas manifestações clínicas incluem:

palidez, hipertermia e alterações do sistema nervoso autônomo.

Embora este efeito dos neurolépticos possa ser de origem idiossincrática, a desidratação ou danos

cerebrais orgânicos são fatores predisponentes.

Em caso de febre ou infecção, é recomendável a realização de hemograma devido à possibilidade de

agranulocitose.

Deve-se iniciar o tratamento com PIPORTIL L4 em pacientes hospitalizados com a administração de

doses baixas, prosseguindo o tratamento ambulatorial apenas sob rigorosa vigilância médica.

Deve-se realizar rigorosa vigilância clínica e eventualmente eletroencefalografia em pacientes

epilépticos, devido a possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno.

Durante o tratamento com PIPORTIL L4 é altamente desaconselhável o uso de bebidas alcoólicas.

PIPORTIL L4 pode ser utilizado com prudência em pacientes parkinsonianos que absolutamente

necessitam de terapia neuroléptica.

Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o

risco de ataque de arritmias ventriculares graves do tipo “torsades de pointes”, que é potencialmente

fatal (morte súbita). O prolongamento QT é exacerbado, em particular, na presença de bradicardia,

hipopotassemia e prolongamento QT congênito ou adquirido (exemplo: fármacos indutores). Se a

situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para descartar

possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme

necessidade durante o tratamento.

Casos de tromboembolismo venoso, algumas vezes fatal, foram reportados com medicamentos

antipsicóticos. Portanto, PIPORTIL L4 deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de

riscos para tromboembolismo (vide Reações Adversas).

Hiperglicemia ou intolerância à glicose foram relatadas em pacientes tratados com PIPORTIL L4. Os

pacientes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com fatores de risco para

desenvolvimento de diabetes que iniciaram o tratamento com PIPORTIL L4 devem realizar

monitoramento glicêmico apropriado durante o tratamento (vide Reações Adversas).

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos de idade.

Gravidez

Estudos experimentais em animais não têm demonstrado evidências de potencial teratogênico. A

teratogenicidade da pipotiazina ainda não foi avaliada em seres humanos. Assim como ocorre com

outras fenotiazinas, os resultados de diferentes estudos epidemiológicos prospectivos são contraditórios

no que concerne ao risco de malformação. Ainda não existem dados a respeito do efeito sobre o

desenvolvimento cerebral fetal provocado pela administração de neurolépticos durante a gravidez.

Consequentemente, o potencial teratogênico, se existe, parece ser pequeno. Recomenda-se, portanto,

limitar a duração do tratamento com PIPORTIL L4 durante a gestação.

Se possível, é recomendável no final da gravidez a diminuição da dose de neurolépticos (especialmente

daqueles com atividade prolongada) e antiparkinsonianos, que potencializam os efeitos atropínicos dos

neurolépticos.

As funções neurológicas e gastrintestinais do recém-nascido devem ser monitorizadas.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres

grávidas sem orientação médica.

Os seguintes efeitos foram relatados (em experiência pós-comercialização) em recém-nascidos que

foram expostos a fenotiazínicos durante o terceiro trimestre de gravidez:

- diversos graus de desordens respiratórias variando de taquipneia a angústia respiratória, bradicardia e

hipotonia, sendo estes mais comuns quando outros medicamentos, tais como psicotrópicas ou

antimuscarinicas forem coadministradas;

- sinais relacionados a propriedades atropínicas dos fenotiazínicos tais como íleo meconial, retardo da

eliminação do mecônio, dificuldades iniciais de alimentação, distensão abdominal, taquicardia;

- desordens neurológicas tais como síndrome extrapiramidal incluindo tremor e hipertonia, sonolência,

agitação.

Recomenda-se que o médico realize o monitoramento e o tratamento adequado dos recém-nascidos de

mães tratadas com PIPORTIL L4.

Lactação

Na ausência de estudos sobre a passagem de pipotiazina para o leite materno, desaconselha-se a

lactação durante o tratamento com PIPORTIL L4.

Populações especiais

Deve-se ter cautela quando do uso de PIPORTIL L4 em:

- idosos, devido à sua maior susceptibilidade à hipotensão ortostática e à sedação. Pacientes idosos com

psicose relacionada à demência tratados com medicamentos antipsicóticos estão sob risco de morte

aumentado. A análise de 17 ensaios placebo-controlados (duração modal de 10 semanas),

majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de

morte entre 1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes

tratados com placebo. Durante o curso de um típico ensaio controlado por 10 semanas, a taxa de morte

em pacientes tratados com o medicamento foi de aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de

aproximadamente 2,6% no grupo placebo. Embora os casos de morte em ensaios clínicos com

antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria das mortes parece ter ocorrido naturalmente por

problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosa (exemplo:

pneumonia). Estudos observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos

atípicos, o tratamento com medicamentos antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade.

Não está clara a dimensão dos achados de mortalidade aumentada em estudos observacionais quando o

medicamento antipsicótico é comparado a algumas características dos pacientes.

- pacientes com doença cardiovascular grave, devido às alterações dos parâmetros hemodinâmicos

(especialmente hipotensão) e eletrofisiológicos;

- pacientes com insuficiência hepática e/ou renal devido ao risco de superdosagem.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Os pacientes, especialmente aqueles que dirigem veículos ou operam máquinas, devem ser advertidos

sobre o risco de sonolência associado ao uso deste medicamento, principalmente no início do

tratamento.

Durante o tratamento com PIPORTIL L4, o paciente não deve dirigir veículos ou operar

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Associações Contraindicadas:

- levodopa: há antagonismo recíproco entre levodopa e neurolépticos. Pacientes com síndrome

extrapiramidal recebendo tratamento neuroléptico não devem ser tratados com levodopa, pois esta pode

causar inibição e perda da atividade neuroléptica. Um agente anticolinérgico deve ser usado para

substituí-la. Em caso de necessidade de tratamento com neurolépticos em pacientes parkinsonianos

tratados com levodopa, deve-se interromper o tratamento com levodopa, visto que a mesma pode

agravar as alterações psicóticas e não apresenta ação sobre os receptores bloqueados pelos

neurolépticos.

Associações Desaconselhadas:

- álcool: os efeitos sedativos dos neurolépticos são acentuados pelo álcool. Deve-se evitar o uso de

bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool em sua composição.

- guanetidina e substâncias relacionadas: inibição do efeito anti-hipertensivo da guanetidina devido à

inibição da penetração da guanetidina nas fibras simpáticas (seu local de ação). Usar outro

medicamento anti-hipertensivo.

- sultoprida: risco aumentado de arritmias ventriculares, particularmente “torsade de pointes”, devido

aos efeitos eletrofisiológicos adicionais.

Associações a Serem Consideradas:

- anti-hipertensivos (todos): Aumento adicional na atividade anti-hipertensiva e risco de hipotensão

ortostática. Para guanetidina, vide Associações Desaconselhadas.

- outros depressores do sistema nervoso central: derivados morfínicos (analgésicos e antitussígenos), a

maioria dos anti-histamínicos H1, barbitúricos, benzodiazepínicos, ansiolíticos não-benzodiazepínicos,

clonidina e substâncias relacionadas: aumento da depressão do sistema nervoso central que pode ter

sérias consequências, especialmente na condução de veículos e operação de máquinas.

- atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, a maioria dos anti-

histamínicos H1, medicamentos antiparkinsonianos anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos,

disopiramida: agravamento dos efeitos atropínicos indesejáveis (como retenção urinária, constipação,

secura da boca, etc).

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

PIPORTIL L4 deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Solução oleosa límpida, de coloração amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O tratamento geralmente é iniciado no hospital, porém também pode ser iniciado em pacientes

ambulatoriais. Em muitos casos, a administração de PIPORTIL L4 é seguida após tratamento

neuroléptico oral. Em pacientes que não receberam previamente tratamento neuroléptico, deve ser

testada a tolerância a neurolépticos maiores (tanto com a forma oral ou pela via intramuscular). Apenas

seringas de vidro devem ser utilizadas, devido à presença do componente oleoso da formulação.

As ampolas devem ser administradas exclusivamente pela via intramuscular profunda; não deve ser

administrado por via intravenosa.

Adultos:

A dose inicial é de 100 mg, administrada por via intramuscular.

Crianças:

De 2 a 6 anos: dose média inicial de 12,5 mg (0,5 mL) por via intramuscular.

De 6 a 12 anos: dose média inicial de 25 mg (1 mL) por via intramuscular.

Acima de 12 anos: dose média inicial entre 75 e 100 mg (entre 3 e 4 mL) por via intramuscular.

O intervalo médio entre as injeções, tanto para adultos como para crianças é de 30 dias. As doses acima

descritas serão ajustadas de acordo com a resposta individual, podendo ser aumentadas ou diminuídas.

Populações especiais

Idosos, pacientes com epilepsia, encefalopatia, alcoolismo ou desequilíbrio psicológico: a dose

administrada deve ser inicialmente baixa (aproximadamente 25 mg) e gradualmente aumentada se

necessário.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (> 1/10):

Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10):

Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100):

Reação rara (> 1/10.000 e ≤ 1/1.000):

Reação muito rara (≤ 1/10.000):

A intensidade de certas reações adversas varia de acordo com as propriedades farmacológicas do

neuroléptico em particular.

Com doses mais baixas

Alterações do sistema nervoso autônomo:

• Hipotensão ortostática;

• Efeitos anticolinérgicos como secura da boca, constipação, problemas de acomodação visual,

retenção urinária.

Reações neuropsiquiátricas:

• Sedação ou sonolência, mais marcante no início do tratamento;

• Indiferença, reações de ansiedade, alterações de humor.

Com doses mais elevadas

Discinesias precoces (torcicolo espasmódico, crises oculógiras, trismo, etc). Podem ocorrer discinesias

tardias como consequência de tratamentos prolongados. Medicamentos antiparkinsonianos

anticolinérgicos são inativados e podem exacerbar os sintomas.

Síndrome extrapiramidal:

• Acinesia com ou sem hipertonia, aliviada parcialmente com o uso de medicamentos

antiparkinsonianos anticolinérgicos;

• Hipercinese-hipertonia, excitação motora;

• Acatisia.

Alterações endócrinas e metabólicas:

• Impotência, frigidez;

• Hiperprolactinemia: amenorreia, galactorreia, ginecomastia;

• Aumento de peso;

• Irregularidade no controle térmico;

• Hiperglicemia, alteração de tolerância à glicose.

Mais raramente e não dependente da dose

Reações cutâneas:

• Reações cutâneas alérgicas;

• Fotossensibilização.

Alterações hematológicas:

• Raramente agranulocitose: recomenda-se a monitorização regular do hemograma;

• Leucopenia.

Alterações oftalmológicas:

• Redução do tônus ocular;

• Depósitos acastanhados no segmento anterior do olho, devido ao acúmulo do medicamento,

geralmente sem causar efeitos sobre a visão.

Outros problemas observados:

• Desfalecimento, palpitações e congestão nasal;

• Sorologia positiva para anticorpos antinucleares sem lupus eritematoso clínico;

• Possibilidade de icterícia colestática;

• Houveram relatos isolados de morte súbita, com possíveis causas de origem cardíaca (vide

Precauções e Advertências), assim como casos inexplicáveis de morte súbita, em pacientes

recebendo neurolépticos fenotiazínicos.

• Casos de tromboembolismo venoso, incluindo casos de embolismo pulmonar, algumas vezes

fatal, e casos de trombose venosa profunda, foram reportados com medicamentos antipsicóticos

(vide Advertências e Precauções).

• Intolerância à glicose, hiperglicemia (vide Advertências e Precauções).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Superdosagem pode causar síndrome parkinsoniana grave e coma.

O tratamento deve ser sintomático e em unidade especializada.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

MS 1.1300.0299

Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo

CRF-SP Nº 9.815

Registrado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP

CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:

Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP

CNPJ 02.685.377/0008-23

Indústria Brasileira

® Marca registrada

IB130711C

Anexo B

Histórico de Alteração para a Bula

Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas

Data do

expediente

No.

Assunto Data do

Assunto Data da

aprovação

Itens de bula Versões

(VP/VPS)

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25/06/2014 MEDICAMENT

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Inclusão Inicial

de Texto de

Bula – RDC

60/12

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