Bula do Precedex para o Profissional

Bula do Precedex produzido pelo laboratorio Hospira Produtos Hospitalares Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Precedex
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BULA COMPLETA DO PRECEDEX PARA O PROFISSIONAL

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

PRECEDEXTM

cloridrato de dexmedetomidina

APRESENTAÇÕES

(cloridrato de dexmedetomidina): embalagem contendo 5 ou 25 frascos-ampola flip-

top de 2 mL de solução injetável concentrada para infusão (Lista n° 1126 ).

VIA INTRAVENOSA

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada 1 mL da solução contém:

Cloridrato de dexmedetomidina (equivalente a 100 mcg de dexmedetomidina base)..............118 mcg

Excipiente: cloreto de sódio

Volume líquido por unidade: 2 mL

100 mg/mL

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) é um sedativo agonista alfa-2 adrenérgico com

propriedades analgésicas indicado para uso em pacientes (com e sem ventilação mecânica) que

necessitam de tratamento intensivo (na Unidade de Terapia Intensiva, salas de cirurgia ou para

procedimentos diagnósticos).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Os resultados de eficácia estão disponíveis em referências bibliográficas.

Nos estudos clínicos que avaliaram pacientes que necessitavam de cuidados de terapia intensiva, os

pacientes que receberam dexmedetomidina alcançaram os níveis desejáveis de sedação,

permanecendo menos ansiosos, com uma significativa redução da necessidade de analgesia. Por outro

lado, os pacientes puderam ser facilmente despertados, demonstrando-se cooperativos e orientados, o

que facilitou o manejo destes pacientes. Em um estudo com voluntários saudáveis, a frequência

respiratória e a saturação de oxigênio mantiveram-se dentro dos limites normais e não houve

evidência de depressão respiratória quando o cloridrato de dexmedetomidina foi administrado por

infusão intravenosa da dose recomendada. Estes mesmos efeitos foram confirmados nos estudos de

fase III, em pacientes sob terapia intensiva. Foram realizados dois estudos clínicos randomizados,

multicêntricos, duplo cegos, em 754 pacientes internados em unidade de terapia intensiva cirúrgica,

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comparando os efeitos do cloridrato de dexmedetomidina com placebo. No primeiro estudo, 175

pacientes foram randomizados para receberem placebo e 178 para receberem dexmedetomidina. Neste

estudo o parâmetro principal de avaliação foi a quantidade total de midazolam utilizado como

medicamento de suporte, necessário para manter a sedação; além disso o sulfato de morfina foi

administrado para tratamento da dor conforme necessário. No segundo estudo 198 pacientes foram

randomizados para receberem placebo e 203 para receberem dexmedetomidina, e o propofol foi

empregado como medicamento de suporte para manter a sedação, e o sulfato de morfina foi utilizado

para proporcionar analgesia. Em ambos os estudos a dexmedetomidina foi administrada na dose

inicial de 1 mcg/kg por via IV, seguida da dose de 0,4 mcg/kg/h (com ajuste permitido entre 0,2 e 0,7

mcg/kg/h) durante 10 minutos ou midazolam como medicação sedativa de suporte. Os resultados

destes estudos dão suporte ao perfil excepcional da dexmedetomidina. Sedação: os pacientes tratados

com cloridrato de dexmedetomidina alcançaram os níveis clinicamente indicados de sedação, medidos

pelo escore de sedação de Ramsay, e foram facilmente despertados e cooperativos. Os pacientes

tratados com dexmedetomidina também necessitaram de menos medicação sedativa, de modo

estatisticamente significativo, do que os pacientes tratados com placebo. Nos estudos, o cloridrato de

dexmedetomidina foi titulado de acordo com o nível desejado de sedação usando uma dose inicial de

1,0 mcg/kg durante dez minutos, seguida por uma infusão de manutenção de 0,2 a 0,7 mcg/kg/h.

Doses baixas como 0,05 mcg/kg/h foram usadas com infusões de até 24 horas.

No estudo SEDCOM a dexmedetomidina foi administrada a pacientes adultos em doses de 0,2 – 1,4

mcg/kg/h (n=244) ou midazolam [0,02 – 0,1 mg/kg/h (n=122)]. Este estudo confirma que as doses de

dexmedetomidina de até 1,4 mcg/kg/h por mais de 24 horas fornecem uma sedação semelhante à

obtida com midazolam, são seguras e estão associadas com os melhores resultados clínicos, no

presente estudo ambos os tratamentos foram eficazes em alcançar metas de sedação desejadas com

escores RASS entre -2 e +1, porém os pacientes tratados com dexmedetomidina estiveram menos

tempo na ventilação mecânica, desenvolveram menos delírios, apresentaram menos infecções e menos

taquicardia e hipertensão que os pacientes tratados com midazolam.

Além disso, pelo menos 60% dos pacientes tratados com dexmedetomidina não necessitaram de

midazolam ou propofol para atingir os níveis adequados de sedação, em comparação com os pacientes

tratados com placebo, dos quais aproximadamente 60% requereram mais de 4 mg de midazolam ou

mais de 50 mg de propofol. Mais de 21% dos pacientes recebendo dexmedetomidina necessitaram

apenas de níveis subterapêuticos de sedativo (de 0 a 4 mg de midazolam ou de 0 a 50 mg de

propofol). Nenhuma diferença significativa foi observada na frequência respiratória, nem tampouco

nos eventos adversos respiratórios, entre os dois grupos de pacientes. Analgesia: nas unidades de

terapia intensiva, o grupo de pacientes tratados com cloridrato de dexmedetomidina necessitou de

menos tratamento analgésico (morfina), de modo estatisticamente significativo, do que os pacientes

tratados com placebo. Além disso, nos dois estudos, 44% (79 de 178) e 41% (83 de 203) dos pacientes

que estavam recebendo dexmedetomidina não necessitaram de sulfato de morfina para a dor, contra

19% (83 de 175) e 15% (30 de 198) dos pacientes no grupo que recebeu placebo. Diminuição da

ansiedade: os pacientes tratados com cloridrato de dexmedetomidina demonstraram, de modo

estatisticamente significativo, ter menos ansiedade do que os pacientes tratados com placebo. A

porcentagem média das avaliações de Ramsay que representam 1 (paciente ansioso, agitado ou

inquieto) para o grupo dexmedetomidina (4%) foi menor, de modo estatisticamente significativo (p

menor que 0,0001), do que para o grupo placebo (7%). Efeitos hemodinâmicos: os pacientes tratados

com cloridrato de dexmedetomidina apresentaram em média pressão arterial e frequência cardíaca

mais baixas.

Em estudos experimentais realizados em coelhos foi demonstrada redução da pressão intra-ocular,

sendo que o uso tópico unilateral da dexmedetomidina produziu diminuição dose-relacionada da

pressão intraocular bilateral em coelhos.

Caso haja interesse em conhecer as referências bibliográficas e/ou estudos clínicos disponíveis para

este medicamento entre em contato com nosso Serviço de Atendimento ao Consumidor Hospira

através do telefone 0800 7733133.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O cloridrato de dexmedetomidina é descrito quimicamente como monocloridrato de (+)-4-(S)-[1-(2,3-

dimetilfenil)etil]-1H-imidazol. Tem o peso molecular de 236,7 e sua fórmula empírica é

C13H16N2.HCl. Seu coeficiente de partição em octanol/água em pH 7,4 é 2,89. A solução é livre de

conservantes e não contém aditivos ou estabilizantes químicos. PRECEDEXTM

(cloridrato de

dexmedetomidina) é uma solução estéril e apirogênica indicada para infusão intravenosa após

diluição.

Farmacodinâmica

A dexmedetomidina é um agonista adrenérgico de receptores alfa-2 potente e altamente seletivo, com

uma gama variada de propriedades farmacológicas. A dexmedetomidina promove sedação e analgesia

sem depressão respiratória. Durante esse estado os pacientes podem ser despertados e são

cooperativos. As propriedades simpatolíticas adicionais incluem diminuição da ansiedade,

estabilidade hemodinâmica, brusca diminuição da resposta hormonal ao estresse e redução da pressão

intraocular. Acredita-se que as ações sedativas da dexmedetomidina sejam principalmente mediadas

pelos adrenorreceptores alfa-2 pós-sinápticos, os quais, por sua vez, agem sobre a proteína G sensível

a inibição da toxina Pertussis, aumentando a condutibilidade através dos canais de potássio. Tem sido

atribuído ao Locus coeruleus o local dos efeitos sedativos da dexmedetomidina. Acredita-se que as

ações analgésicas sejam mediadas por um mecanismo de ação similar no cérebro e na medula

espinhal. A seletividade alfa-2 é demonstrada em animais após administração endovenosa lenta de

doses baixas ou médias (10 – 300 mcg/kg). As atividades alfa-2 e alfa-1 são observadas após

administração endovenosa rápida ou de doses altas (≥1000 mcg/kg). A dexmedetomidina não tem

afinidade pelos receptores beta-adrenérgicos, muscarínicos, dopaminérgicos ou serotoninérgicos.

Farmacocinética

Após a administração, PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) apresenta as seguintes

características farmacocinéticas: Distribuição: rápida fase de distribuição, com uma meia-vida de

distribuição (t1/2D) de aproximadamente seis minutos; meia-vida de eliminação total (t1/2) de

aproximadamente duas horas; volume de distribuição estável (Vd) de aproximadamente 118 L. Sua

depuração tem valor estimado em 39 L/h, associado a um peso corporal médio de 72 kg. A

dexmedetomidina é eliminada quase que exclusivamente através de metabólitos, sendo que 95% dos

compostos radio-marcados são excretados pela urina e 4% pelas fezes. A maioria dos metabólitos

excretados são glicuronídeos. A ligação do cloridrato de dexmedetomidina às proteínas plasmáticas

foi avaliada em homens e mulheres normais e saudáveis: a ligação protéica média foi de 94% e

manteve-se constante ao longo das diferentes concentrações avaliadas. A ligação protéica foi similar

em homens e mulheres. A fração de cloridrato de dexmedetomidina que se liga às proteínas

plasmáticas foi estatística e significativamente diminuída nos indivíduos com insuficiência hepática,

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se comparada aos indivíduos saudáveis. A possibilidade de deslocamento do cloridrato de

dexmedetomidina da ligação protéica plasmática por fentanila, cetorolaco, teofilina, digoxina e

lidocaína foi explorada in vitro e demonstrou alteração insignificante na ligação às proteínas

plasmáticas do cloridrato de dexmedetomidina. A possibilidade de deslocamento da ligação protéica

de fenitoína, varfarina, ibuprofeno, propranolol, teofilina e digoxina pelo cloridrato de

dexmedetomidina foi avaliada in vitro e nenhum destes compostos pareceu ser deslocado de modo

significativo. O cloridrato de dexmedetomidina parece não causar mudanças clinicamente

significativas na ligação a proteínas plasmáticas destes medicamentos.

Metabolismo: a dexmedetomidina sofre biotransformação quase completa com muito pouca excreção

sob a forma inalterada na urina e fezes. A biotransformação envolve tanto a glicoronidação direta

quanto o metabolismo mediado pelo citocromo P450. As principais vias metabólicas são: N-

glicoronidação direta para metabólitos inativos, hidroxilação alifática mediada principalmente pelo

CYP2A6 (gerando 3-hidroxidexmedetomidina, o glucoronídeo da 3-hidroxidexmedetomidina e 3-

carboximedetomidina) e a N-metilação (gerando 3-hidroxi N-metil dexmedetomidina, 3-carboxi N-

metil dexmedetomidina e N-metil O-glucoronídeo da dexmedetomidina).

Eliminação: A dexmedetomidina é eliminada quase que exclusivamente através de metabólitos, sendo

que 95% dos compostos radio-marcados são excretados pela urina e 4% pelas fezes.

Aproximadamente 85% da radioatividade recuperada na urina foi excretada dentro de 24 horas após a

infusão. O fracionamento da radioatividade excretada na urina mostrou que aproximadamente 34% é

decorrente de N-glucoronidação, 14% é de hidroxilação alifática e 18% é de N-metilação;

aproximadamente 18% dos metabólitos urinários não foi identificado.

Populações especiais:

Disfunção hepática: em indivíduos com graus variáveis de insuficiência hepática (Classe Child-Pugh

A, B ou C) os valores da depuração foram menores do que em indivíduos saudáveis. Os valores

médios da depuração para indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada e grave foram

respectivamente 74%, 64% e 53%, dos valores observados em indivíduos normais e saudáveis. As

depurações médias para fármaco livre foram respectivamente 59%, 51% e 32%, dos valores

observados em indivíduos normais e saudáveis. Embora o cloridrato de dexmedetomidina seja dosado

segundo o efeito desejado, talvez seja necessário considerar redução da dose, dependendo do grau de

disfunção hepática do paciente (ver item ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, disfunção hepática e

POSOLOGIA E MODO DE USAR).

Disfunção renal: a farmacocinética do cloridrato de dexmedetomidina (Cmax, Tmax, AUC, t, CL, e Vd)

não foi diferente em indivíduos com dano renal sério (depuração de creatinina menor do que 30

mL/min) se comparada aos indivíduos sadios. Entretanto, a farmacocinética dos metabólitos da

dexmedetomidina não foi avaliada em indivíduos com alterações da função renal. Uma vez que a

maioria dos metabólitos é excretada pela urina, é possível que os metabólitos possam se acumular em

infusões prolongadas em pacientes com alterações da função renal (ver ADVERTÊNCIAS E

PRECAUÇÕES e POSOLOGIA E MODO DE USAR).

Sexo: nenhuma diferença na farmacocinética do cloridrato de dexmedetomidina foi observada entre

homens e mulheres.

Crianças: o perfil farmacocinético do cloridrato de dexmedetomidina não foi estabelecido em

crianças.

Idosos: o perfil farmacocinético do cloridrato de dexmedetomidina não foi alterado pela idade. Não

houve diferenças na farmacocinética da dexmedetomidina em indivíduos jovens (18 – 40 anos), meia-

idade (41-65 anos) e idosos (>65 anos). Entretanto, assim como com outros medicamentos, o idoso

pode ser mais sensível aos efeitos da dexmedetomidina. Em estudos clínicos, houve uma incidência

maior de bradicardia e hipotensão em pacientes idosos (acima de 65 anos de idade).

4. CONTRAINDICAÇÕES

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) é contraindicado em pacientes com conhecida

hipersensibilidade à dexmedetomidina ou qualquer excipiente da fórmula.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) deve apenas ser administrado por profissionais

treinados no manejo de pacientes que necessitam de tratamento intensivo. Devido aos conhecidos

efeitos de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina), os pacientes devem ser monitorados

continuamente durante a infusão. Episódios clinicamente significativos de bradicardia e parada

sinusal foram associados com a administração de PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) em

voluntários sadios jovens com tônus vagal elevado ou pela administração por vias diferentes da

infusão lenta, incluindo a administração intravenosa rápida ou em bolus.

Observou-se que alguns pacientes podem ser despertados e ficarem alertas quando estimulados. Este

fato isoladamente não deve ser considerado como evidência de falta de eficácia na ausência de outros

sintomas e sinais. Relatos de hipotensão e bradicardia foram associados com a infusão de

PRECEDEX

(cloridrato de dexmedetomidina).

Deve haver cautela quando administrar PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) em pacientes

com bloqueio cardíaco avançado ou disfunção ventricular grave (ex: fração de ejeção menor que

30%), incluindo insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência cardíaca em que o tônus simpático é

crítico para a manutenção do equilíbrio hemodinâmico. Menor pressão sanguínea e/ou frequência

cardíaca podem ocorrer com a administração de dexmedetomidina. A dexmedetomidina diminui a

atividade nervosa simpática e, portanto, estes efeitos poderão ser mais pronunciados nos pacientes

com controle menos sensível do sistema nervoso autônomo (ou seja, idade avançada, diabetes,

hipertensão crônica, doença cardíaca grave). A prevenção da hipotensão e da bradicardia deve levar

em consideração a estabilidade hemodinâmica do paciente e a normovolemia antes da administração

de dexmedetomidina. Pacientes que estejam hipovolêmicos podem tornar-se hipotensos na terapia

com dexmedetomidina. Assim, a suplementação com fluidos deve ser feita antes e durante a

administração de dexmedetomidina. Adicionalmente, em situações onde outros vasodilatadores ou

agentes cronotrópicos negativos sejam administrados, a coadministração de dexmedetomidina pode

ter um efeito farmacodinâmico aditivo devendo ser administrada com cautela e titulação cuidadosa.

Monitoramento contínuo do eletrocardiograma (ECG), pressão sanguínea e saturação de oxigênio são

recomendados durante a infusão de dexmedetomidina.

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Com base na experiência clínica com a dexmedetomidina, se intervenção médica for necessária, o

tratamento pode incluir a diminuição ou interrupção da infusão de dexmedetomidina, aumentando o

índice de administração intravenosa de fluidos, elevação das extremidades inferiores e uso de agentes

pressores. Considerando que PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) apresenta o potencial

de aumentar a bradicardia induzida pelo estímulo vagal, os médicos devem estar preparados para

intervir. A administração de agentes anticolinérgicos (por exemplo, atropina) deve ser considerada

para modificar o tônus vagal. Em estudos clínicos, a atropina ou glicopirrolato foram eficazes no

tratamento da maioria dos episódios de bradicardia induzida por PRECEDEXTM

(cloridrato de

dexmedetomidina). Entretanto, em alguns pacientes com disfunção cardiovascular significativa, foram

requeridas medidas de ressuscitação mais avançadas.

Eventos clínicos de bradicardia ou hipotensão podem ser potencializados quando a dexmedetomidina

é usada simultaneamente ao propofol ou midazolam. Portanto, considerar redução de dose de propofol

ou midazolam. Pacientes idosos acima de 65 anos de idade, ou pacientes diabéticos tem maior

tendência à hipotensão com a administração da dexmedetomidina. Todos os episódios reverteram

espontaneamente ou foram tratados com a terapia padrão. Hipertensão temporária foi observada

principalmente durante a infusão inicial, associada a efeitos vasoconstritores periféricos iniciais da

dexmedetomidina e concentrações plasmáticas relativamente mais altas alcançadas durante a infusão

inicial. O tratamento da hipertensão temporária em geral não foi necessário, embora a redução do

índice da infusão inicial possa ser considerada. Após a infusão inicial, os efeitos centrais da

dexmedetomidina dominam e a pressão sanguínea geralmente diminui. Os eventos clínicos da

bradicardia e parada sinusal foram associados à administração de dexmedetomidina em voluntários

sadios jovens com tônus vagal alto ou por diferentes vias de administração, incluindo a administração

intravenosa rápida ou em bolus da dexmedetomidina. PRECEDEXTM

dexmedetomidina) não deve ser misturado com outros produtos ou diluentes, exceto: solução de

ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%, tiopental sódico, etomidato,

brometo de vecurônio, brometo de pancurônio, succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de

mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina, midazolam, sulfato

de morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma.

Abstinência: embora não tenha sido estudado especificamente, se PRECEDEXTM

dexmedetomidina) for administrado cronicamente e interrompido bruscamente, podem ocorrer

sintomas de abstinência semelhantes àqueles relatados para outro agente alfa-2-adrenérgico, a

clonidina. Estes sintomas incluem nervosismo, agitação e cefaleia, acompanhados ou seguidos por

rápido aumento da pressão sanguínea e concentrações plasmáticas elevadas de catecolamina.

Insuficiência adrenal: a dexmedetomidina não apresentou efeitos sobre a liberação de cortisol

estimulado pelo ACTH em cães após dose única; após infusão subcutânea de dexmedetomidina

durante uma semana, a resposta do cortisol ao ACTH foi reduzida em aproximadamente 40%.

Carcinogênese, mutagênese e fertilidade: estudos de carcinogenicidade em animais não foram

realizados com a dexmedetomidina. Não se mostrou mutagênica in vitro, com ou sem ativação

metabólica, tanto no estudo de mutação reversa em bactérias (E. coli e Salmonella sp) quanto no

estudo do avanço da mutação em células de mamíferos (linfoma de camundongos). Não houve

evidência de clastogenicidade nos testes citogenéticos in vitro (linfócitos humanos), sem ativação

metabólica, mas foi observada nos estudos com ativação metabólica. A dexmedetomidina não afetou a

capacidade reprodutiva ou a fertilidade dos roedores machos e fêmeas avaliados, após administração

subcutânea diária de doses altas como 54 mcg/kg/dia, por mais de 70 ou mais de 14 dias,

respectivamente, o que corresponde aproximadamente a três vezes à dose humana máxima

recomendada, que é de 17,8 mcg/kg/dia. A dexmedetomidina foi administrada desde 10 semanas

antes do acasalamento nos machos e 3 semanas antes do acasalamento nas fêmeas.

Disfunção hepática: reduções de dose podem ser necessárias para os pacientes com disfunção

hepática, pois a dexmedetomidina é metabolizada principalmente no fígado.

Disfunção renal: nenhum ajuste de dose é necessário para pacinets nefropatas.

Idosos: a dexmedetomidina deve ser titulada de acordo com a resposta do paciente. Pacientes idosos

(mais de 65 anos de idade) frequentemente requerem doses menores de dexmedetomidina.

Crianças: a segurança e a eficácia do cloridrato de dexmedetomidina em pacientes pediátricos com

idade inferior a 18 anos não foram estudadas.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Uso durante a gravidez: Efeitos teratogênicos não foram observados após a administração de

cloridrato de dexmedetomidina em duas populações distintas: em ratos com 5 a 16 dias de gestação

que receberam doses subcutâneas altas como 200 mcg/kg/dia e em coelhos com 6 a 18 dias de

gestação que receberam doses intravenosas altas como 96 mcg/kg/dia. Estas doses estão aproximadas

e respectivamente 11 e 5 vezes maiores do que a dose máxima recomendada para humanos, que é de

17,8 mcg/kg/dia. A exposição em coelhos é aproximadamente a mesma daquela observada em

humanos na dose intravenosa máxima recomendada com base nos valores da área sob a curva tempo-

concentração. Entretanto, foi observada toxicidade fetal evidenciada pelas perdas pós-implantação e

redução do número de filhos vivos, em ratos com administração subcutânea de 200 mcg/kg. A dose

sem efeito foi de 20 mcg/kg (menos do que a dose intravenosa máxima recomendada para humanos

na base de mcg/m2

). Em outro estudo de reprodução quando a dexmedetomidina foi administrada por

via subcutânea em ratas prenhas desde o 16º dia de gestação até o aleitamento, ela causou redução do

peso dos filhotes entre a dose de 8 mcg/kg e 32 mcg/kg, e produziu toxicidade embriocida dos filhotes

da segunda geração com a dose de 32 mcg/kg (menos do que a dose intravenosa máxima

recomendada para humanos na base de mcg/m2

). A dexmedetomidina também produziu atraso no

desenvolvimento motor nos filhotes com a dose de 32 mcg/kg(menos do que a dose intravenosa

máxima recomendada para humanos na base de mcg/m2

). Nenhum dos efeitos descritos acima foi

observado com a dose de 2 mcg//kg (menos do que a dose intravenosa máxima recomendada para

humanos na base de mcg/m2

). Dexmedetomidina radio-marcada foi administrada subcutaneamente em

fêmeas de rato com idade gestacional de 18 dias e o medicamento atravessou a barreira placentária

para o tecido fetal. Não existem estudos adequados e bem monitorados em mulheres grávidas. O

cloridrato de dexmedetomidina deverá ser utilizado durante a gravidez humana somente se os

benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais para o feto. A segurança da

dexmedetomidina no trabalho de parto e nascimento não foi estudada e, portanto, não é

recomendada para uso obstétrico, incluindo partos por cirurgia cesariana.

Uso durante a amamentação: é desconhecido se a dexmedetomidina é excretada no leite humano. Em

virtude de muitas drogas serem excretadas no leite materno, deve haver precaução na administração

de cloridrato de dexmedetomidina em gestantes. A dexmedetomidina radio-marcada administrada

subcutaneamente em ratas que aleitavam foi distribuída no leite, porém não se acumulou no mesmo.

Uso pediátrico: a segurança e a eficácia do cloridrato de dexmedetomidina em pacientes menores de

18 anos não foram estudadas.

Pacientes idosos: os estudos clínicos incluíram ao todo 531 pacientes com idade≥ 65 anos, sendo que

129 apresentavam idade ≥ 75 anos. Nos pacientes acima de 65 anos de idade, uma maior incidência de

bradicardia e hipotensão foi observada após a administração de dexmedetomidina. Portanto, uma

redução de dose pode ser considerada em pacientes acima de 65 anos de idade (ver item

POSOLOGIA E MODO DE USAR). Além disso, a dexmedetomidina é sabidamente excretada pelos

rins e o risco de reações adversas pode ser maior em pacientes com disfunção renal. Considerando que

pacientes idosos são mais propensos a apresentar diminuição da função renal, recomenda-se cautela

na escolha da dose de dexmedetomidina em idosos, nos quais omonitoramento da função renal pode

ser útil.

Disfunção hepática: Em indivíduos com graus variáveis de insuficiência hepática (Classe Child-Pugh

- A, B ou C) os valores da depuração foram menores do que em indivíduos saudáveis. Os valores

médios da depuração para indivíduos com insuficiência hepática leve, moderada e grave foram

respectivamente 74%, 64% e 53%, dos valores observados em indivíduos normais e saudáveis. As

depurações médias para fármaco livre foram respectivamente 59%, 51% e 32%, dos valores

observados em indivíduos normais e saudáveis. Embora o cloridrato de dexmedetomidina seja dosado

segundo o efeito desejado, talvez seja necessário considerar redução da dose, dependendo do grau de

disfunção hepática do paciente.

Categoria “C” de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Geral: estudos in vitro não evidenciaram interações medicamentosas clinicamente relevantes,

mediadas através do citocromo P450, anestésicos, sedativos, hipnóticos e opióides: a coadministração

de cloridrato de dexmedetomidina com medicamentos anestésicos, sedativos, hipnóticos e opióides

tendem a aumentar o seu efeito. Estudos específicos confirmam estes efeitos com sevoflurano,

isoflurano, propofol, alfentanila e midazolam. Nenhuma interação farmacocinética foi evidenciada

entre dexmedetomidina e isoflurano, propofol, alfentanila e midazolam. Entretanto, devido aos efeitos

farmacodinâmicos, quando se administra dexmedetomidina com estes agentes, a redução da dose

pode se fazer necessária.

Bloqueadores neuromusculares: Em um estudo de 10 voluntários sadios, a administração de

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) durante 45 minutos na concentração plasmática de 1

ng/mL, não resultou em aumento clinicamente significativo da magnitude do bloqueio neuromuscular,

associado com a administração de rocurônio.

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7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (15-30ºC). Não é necessário refrigeração.

Após a diluição do concentrado, o produto deve ser administrado imediatamente, e descartado

decorridas 24 horas da diluição.

Caso o produto não seja utilizado imediatamente após a diluição, recomenda-se o armazenamento

refrigerado da solução entre 2 a 8ºC por não mais de 24 horas para reduzir o risco microbiológico.

O prazo de validade é de 24 meses.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, manter entre 2 a 8ºC por até 24 horas.

O cloridrato de dexmedetomidina é um pó branco (ou esbranquiçado), facilmentesolúvel em água e

seu pKa é 7,1.

PRECEDEX

(cloridrato de dexmedetomidina) é fornecido como uma solução isotônica límpida e

incolor, com pH de 4,5 a 7,0.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) deve ser administrado apenas por profissional

habilitado tecnicamente no manejo de pacientes sob tratamento intensivo. Devido aos efeitos

farmacológicos conhecidos, os pacientes devem ser monitorados continuamente. A administração de

injeções em bolus de cloridrato de dexmedetomidina não deve ser utilizada para minimizar os efeitos

farmacológicos colaterais indesejáveis. Eventos clínicos como bradicardia e parada sinusal têm sido

associados com a administração de cloridrato de dexmedetomidina em alguns voluntários jovens

saudáveis com tônus vagal alto ou nos quais a administração foi diferente da recomendada, como

infusão intravenosa rápida ou administração em bolus.

Administração: deve ser utilizado um equipamento de infusão controlada para administrar o cloridrato

de dexmedetomidina. Técnicas estritamente assépticas devem ser sempre mantidas durante o

manuseio da infusão de dexmedetomidina. A preparação das soluções para infusão é a mesma, tanto

para dose inicial como para dose de manutenção. Para preparar a infusão, retire 2 mL de

(cloridrato de dexmedetomidina) solução injetável concentrada para infusão e

adicione 48 mL de cloreto de sódio a 0,9% para totalizar 50 mL. Para misturar de modo correto, agite

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suavemente. O cloridrato de dexmedetomidina deve ser administrado através de um sistema de

infusão controlada. Após a diluição do concentrado, o produto deve ser administrado imediatamente,

e descartado decorridas 24 horas da diluição. Caso o produto não seja utilizado imediatamente após a

diluição, recomenda-se o armazenamento refrigerado da solução entre 2 a 8ºC por não mais de 24

horas para reduzir o risco microbiológico. Produtos de uso intravenosodevem ser inspecionados

visualmente, em relação a partículas e alterações de cor, antes de serem administrados ao paciente.

Cada ampola deve ser usada somente em um paciente.

Compatibilidade: foi demonstrado que o cloridrato de dexmedetomidina é compatível com a

coadministração das seguintes preparações e medicamentos intravenosos: solução de ringer lactato,

dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%, cloridrato de alfentanila, sulfato de amicacina,

aminofilina, cloridrato de amiodarona, ampicilina sódica, ampicilina sódica + sulbactam sódica,

azitromicina, aztreonam, tosilato de bretílio, bumetanida, tartarato de butorfanol, gluconato de cálcio,

cefazolina sódica, cloridrato de cefipima, cefoperazona sódica, cefotaxima sódica, cefotetana sódica,

cefoxitina sódica, ceftazidima, ceftizoxima sódica, ceftriaxona sódica, cefuroxima sódica, cloridrato

de clorpromazina, cloridrato de cimetidina, ciprofloxacino, besilato de cisatracúrio, fosfato de

clindamicina, fosfato sódico de dexametasona, digoxina, cloridrato de diltiazem, cloridrato de

difenidramina, cloridrato de dobutamina, mesilato de dolasetrona, cloridrato de dopamina, hiclato de

doxiciclina, droperidol, enalapril, cloridrato de efedrina, cloridrato de epinefrina, lactobionato de

eritromicina, esmolol, famotidina, mesilato de fenoldopam, fluconazol, furosemida, gatifloxacino,

sulfato de gentamicina, cloridrato de granisetrona, lactato de haloperidol, heparina sódica, succinato

sódico de hidrocortisona, cloridrato de hidromorfona, cloridrato de hidroxizina, lactato de inamrinona,

cloridrato de isoproterenol, cetorolaco de trometamina, labetalol, levofloxacino, cloridrato de

lidocaína, linezolida, lorazepam, sulfato de magnésio, cloridrato de meperidina, succinato sódico de

metilprednisolona, cloridrato de metoclopramida, metronidazol, lactato de milrinona, cloridrato de

nalbufina, nitroglicerina, bitartarato de norepinefrina, ofloxacino, cloridrato de ondansetrona,

piperacilina sódica, piperacilina sódica + tazobactam sódico, cloreto de potássio, cloridrato de

procainamida, edisilato de proclorperazina, cloridrato de prometazina, propofol, cloridrato de

ranitidina, brometo de rapacurônio, cloridrato de remifentanila, brometo de rocurônio, bicarbonato de

sódio, nitroprusseto de sódio, citrato de sufentanila, sulfametoxazol, trimetoprima, teofilina,

ticarcilina dissódica, ticarcilina dissódica + clavulanato de potássio, sulfato de tobramicina, cloridrato

de vancomicina, cloridrato de verapamil, tiopental sódico, etomidato, brometo de vecurônio, brometo

de pancurônio, succinilcolina, besilato de atracúrio, cloreto de mivacúrio, brometo de glicopirrônio,

cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina, midazolam, sulfato de morfina, citrato de fentanila, além

de substitutos do plasma.

Incompatibilidade: PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomidina) não deve ser misturado com

outros produtos ou diluentes, exceto aqueles mencionados acima. Foi demonstrada incompatibilidade

com anfotericina B e diazepam.

Posologia

Adultos: o cloridrato de dexmedetomidina deve ser individualizado e titulado segundo o efeito clínico

desejado. Para pacientes adultos é recomendável iniciar dexmedetomidina com uma dose de 1,0

mcg/kg por dez minutos, seguida por uma infusão de manutenção que pode variar de 0,2 a 0,7

mcg/kg/h. A taxa de infusão de manutenção pode ser ajustada para se obter o efeito clínico desejado.

Em estudos clínicos com infusões por mais de 24 horas de duração, foram utilizadas doses baixas

como 0,05 mcg/kg/h. A dexmedetomidina tem sido administrada tanto para pacientes que requerem

ventilação mecânica quanto para aqueles com respiração espontânea após extubação. Foi observado

que pacientes recebendo dexmedetomidina ficam despertáveis e alertas quando estimulados. Este é

um componente esperado da sedação por dexmedetomidina e não deve ser considerado como

evidência de falta de eficácia na ausência de outros sinais e sintomas clínicos. A dexmedetomidina foi

continuamente infundida em pacientes ventilados mecanicamente antes da extubação, durante

extubação e pós-extubação. Não é necessário descontinuar a dexmedetomidina antes da extubação.

(cloridrato de dexmedetomidina) não deve ser misturado com outros produtos ou

diluentes, exceto: solução de ringer lactato, dextrose a 5%, cloreto de sódio a 0,9%, manitol a 20%,

tiopental sódico, etomidato, brometo de vecurônio, brometo de pancurônio, succinilcolina, besilato de

atracúrio, cloreto de mivacúrio, brometo de glicopirrônio, cloridrato de fenilefrina, sulfato de atropina,

midazolam, sulfato de morfina, citrato de fentanila, além de substitutos do plasma, e demais

substâncias mencionadas no item - Compatibilidade.

Para pacientes com insuficiência hepática e/ou renal, pode ser requerido ajuste de dose (ver itens

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS, Farmacocinética, Populações especiais e

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, disfunção hepática).

Uso pediátrico: a segurança e a eficácia do cloridrato de dexmedetomidina em pacientes menores de

18 anos não foram estudadas.

Disfunção hepática: reduções de dose podem ser necessárias para os pacientes com disfunção

hepática, pois a dexmedetomidina é metabolizada principalmente no fígado (ver itens

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Disfunção renal: nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes nefropatas.

Idosos: a dexmedetomidina deve ser titulada de acordo com a resposta do paciente. Pacientes idosos

(mais de 65 anos de idade) frequentemente requerem doses menores de dexmedetomidina.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Os eventos adversos incluem dados de estudos clínicos de sedação na Unidade de Terapia Intensiva,

nos quais 576 pacientes receberam cloridrato de dexmedetomidina, e de estudos de infusão contínua

da dexmedetomidina para sedação em pacientes internados em unidades de terapia intensiva,

controlados com placebo, nos quais 387 pacientes receberam PRECEDEXTM

(cloridrato de

dexmedetomidina). Em geral, os eventos adversos mais frequentemente observados, emergentes do

tratamento foram hipotensão, hipertensão, bradicardia, febre, vômitos, hipoxemia, taquicardia,

anemia, boca seca e náusea.

Os eventos adversos mais frequentemente observados, emergentes do tratamento e relacionados ao

medicamento estão incluídos na tabela abaixo.

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Eventos adversos surgidos e relacionados#

com o tratamento, com incidência maior que 1%, em todos os

pacientes tratados com dexmedetomidina nos estudos fase II/III de infusão contínua

Evento adverso

Pacientes tratados com

dexmedetomidina

(N = 576)

Pacientes randomizados

com dexmedetomidina

(N = 387)

Placebo

(N = 379)

Hipotensão 121 (21%) 84 (22%)* 16 (4%)

Hipertensão 64 (11%) 47 (12%)* 24 (6%)

Bradicardia 35 (6%) 20 (5%)* 6 (2%)

Boca seca 26 (5%) 13 (3%) 4 (1%)

Náusea 24 (4%) 16 (4%) 20 (5%)

Sonolência 9 (2%) 3 (menor que 1%) 3 (menor que 1%)

* Diferença estatisticamente significativa entre grupo dexmedetomidina e placebo, (randomizado) p ≤ 0,05.

#

Eventos adversos relacionados com o tratamento: inclui todos os eventos considerados possíveis ou prováveis

de estarem relacionados ao tratamento, como avaliado pelos investigadores, e aqueles eventos cuja causalidade

ficou desconhecida ou inespecificada.

Os seguintes eventos adversos (incidência ≤ 1%) foram emergentes do tratamento dos estudos

contínuos de Infusão em Unidade de Terapia Intensiva de Fases II/III, envolvendo todos os pacientes

tratados com dexmedetomidina (N=576). Embora os eventos relatados tenham ocorrido durante o

tratamento com dexmedetomidina, eles não foram necessariamente produzidos por ela.

Corpo como um todo: reação alérgica, ascites, dor lombar, dor torácica, edema, edema periférico, leve

anestesia, síncope, síndrome de abstinência.

Distúrbios cardiovasculares gerais: flutuação na pressão sanguínea, insuficiência circulatória, cianose,

anormalidade de ECG, distúrbios cardíacos, agravamento de hipertensão, hipertensão pulmonar,

hipotensão postural.

Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: tontura, cefaleia, neuralgia, neurite, neuropatia,

parestesia, paralisia, paresia, distúrbios da fala.

Distúrbios de sistema gastrointestinal: dor abdominal, diarreia, eructação, ulceração das mucosas.

Distúrbios de frequência e ritmo cardíaco: arritmia, arritmia atrial, arritmia ventricular, bloqueio AV,

bloqueio de ramo, parada cardíaca, extrassístoles, bloqueio cardíaco, inversão da onda T, taquicardia

supraventricular, taquicardia ventricular.

Distúrbios do sistema hepático e biliar: maior proporção AG, anormalidade da função hepática,

aumento de GGT, aumento de SGOT, aumento de SGPT, icterícia.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: acidose, acidose láctica, acidose respiratória, diabetes mellitus,

hiperglicemia, hipercalemia, hipervolemia, hipocalemia, hipoproteinemia, aumento de fosfatase

alcalina, aumento de ureia sanguínea, aumento de nitrogênio não protéico.

Distúrbios do sistema musculoesquelético: fraqueza muscular.

Distúrbios miopericárdico, endopericárdico e de válvulas: angina pectoris, infarto do miocárdio,

isquemia do miocárdio.

Distúrbios de plaquetas, sangramento e coagulação: distúrbios de coagulação, coagulação

intravascular disseminada, hematoma, plaquetas anormais, menor protrombina, trombocitopenia.

Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, confusão, delírios, depressão, alucinação, ilusão, nervosismo.

Distúrbios de mecanismo de resistência: infecção, infecção fúngica, sepse.

Sistema respiratório: síndrome da angústia respiratória adulta, apneia, obstrução brônquica,

broncoespasmo, tosse, dispneia, enfisema, hemoptise, hemotórax, hipercapnia, hipoventilação,

faringite, pleurisia, pneumonia, pneumotórax, congestão pulmonar, edema pulmonar, depressão

respiratória, distúrbios respiratórios, insuficiência respiratória, aumento de esputo, estridor.

Distúrbios de pele e anexos: erupções cutâneas eritematosas, aumento de sudorese.

Distúrbios do sistema urinário: hematúria, insuficiência renal aguda, anormalidade da função renal,

retenção urinária.

Distúrbios vasculares (extracardíacos): hemorragia cerebral, isquemia periférica, distúrbios

vasculares, vasodilatação.

Distúrbios da visão: diplopia, fotopsia, visão anormal.

Distúrbios de leucócitos: leucocitose.

Abuso e dependência: O potencial de dependência da dexmedetomidina não foi estudado em

humanos. Entretanto, uma vez que estudos em roedores e primatas demonstraram que a

dexmedetomidina apresenta atividade farmacológica semelhante à da clonidina, é possível que

PRECEDEXTM

(cloridrato de dexmedetomedina) possa produzir a síndrome de abstinência

semelhante à da clonidina se houver descontinuação brusca na administração crônica (ver item

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES, abstinência).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal, ou para o SAC da Hospira 0800 8919320.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.