Bula do Ranitimor para o Paciente

Bula do Ranitimor produzido pelo laboratorio Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Ranitimor
Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO RANITIMOR PARA O PACIENTE

Ranitimor®

Multilab Indústria e Comércio de Produtos farmacêuticos

Ltda

Comprimidos revestidos

150 mg e 300 mg

cloridrato de ranitidina

LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de 150 mg. Embalagens contendo 20, 100 e 500 comprimidos.

Comprimidos revestidos de 300 mg. Embalagens contendo 20, 100 e 500 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

cloridrato de ranitidina (equivalente a 150mg de ranitidina base) ......................168 mg

Excipientes…………………………q.s.q…………………………………1 comprimido

(celulose microcristalina, amido pré-gelatinizado, croscrarmelose sódica, dióxido de

silício, estearato de magnésio, opadry II 57U18539 white (hipromelose, dióxido de

titânio, polidextrose, talco, maltodextrina, triglicerídeos de cadeia média), opadry II

85F18422 white (álcool polivinílico, dióxido de titânio, polietilenoglicol e talco), álcool

etílico e água purificada).

cloridrato de ranitidina (equivalente a 300mg de ranitidina base).......................336 mg

Excipientes…………………………..q.s.q………………………………..1 comprimido

II - INFORMAÇÕES AOS PACIENTES

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O Ranitimor®

é indicado para:

- tratamento de úlceras de estômago ou de duodeno, incluídas as associadas ao uso de

medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais (em alguns casos seu médico pode

prescrever Ranitimor®

com antibióticos);

- prevenção de úlceras que surgem como efeito colateral de agentes anti-inflamatórios

não-esteroidais, como alguns medicamentos para tratamento de artrite;

- prevenção de sangramentos decorrentes de úlcera péptica;

- tratamento de úlcera duodenal associada à infecção pela bactéria Helicobacter pylori;

- tratamento de problemas causados pelo refluxo (retorno) de ácido do estômago para o

esôfago (esofagite), e outras condições que, como essa, causam dor ou desconforto,

algumas vezes conhecidos como indigestão, dispepsia (dificuldade na digestão dos

alimentos) ou azia;

- tratamento de úlceras pós-operatórias;

- tratamento de uma doença conhecida como Síndrome de Zollinger-Ellison,

caracterizada por úlceras graves, extrema acidez gástrica e tumores das células do

pâncreas secretoras de gastrina (hormônio presente na secreção gástrica);

- tratamento de dispepsia episódica crônica, doença caracterizada por dor epigástrica (na

parte alta do abdômen) ou retroesternal (atrás do osso esterno, que fica no meio do

peito) associada às refeições ou a distúrbios do sono;

- prevenção de úlcera causada por estresse em pacientes em estado grave;

- prevenção de uma doença conhecida como Síndrome de Mendelson, caracterizada por

distúrbios pulmonares produzidos pela aspiração de secreção gástrica pelo trato

respiratório.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O Ranitimor®

contém ranitidina, substância que reduz a quantidade de ácido produzida

no estômago. Isso favorece a cicatrização da gastrite e das úlceras pépticas do estômago

e do duodeno, além de prevenir complicações.

Após alguns dias de tratamento, você já deverá se sentir bem melhor. Mas não pare de

usar Ranitimor®

antes do fim do período determinado pelo seu médico, pois a dor e o

desconforto poderão voltar.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Contraindicações

Se você responder “sim” a qualquer uma das perguntas abaixo, avise seu médico a

respeito disso ANTES de usar este medicamento:

- Já lhe disseram que você é alérgico a Ranitimor®

, ranitidina ou qualquer outro

ingrediente de Ranitimor®

(ver Composição)?

- Você está grávida ou pretende engravidar logo?

- Você está amamentando?

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Precauções e advertências

O tratamento com ranitidina pode mascarar sintomas relacionados ao carcinoma

gástrico (tipo de tumor no estômago) e, assim, retardar o diagnóstico dessa doença. Em

caso de suspeita de úlcera gástrica deve ser excluída a possibilidade de doença maligna

antes de se instituir a terapia com Ranitimor®

.

Caso você tenha insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), converse com o seu

médico. Ele pode alterar a sua dosagem.

Deve-se evitar o uso de ranitidina em pacientes com história de porfiria aguda, visto que

há relatos, embora raros, de crises desta doença causadas pela ranitidina. É

recomendado o acompanhamento regular dos pacientes que estão em terapia

concomitante com anti-inflamatórios não-esteroidais e ranitidina, especialmente dos

idosos e daqueles com histórico de úlcera péptica.

Em idosos, e em pacientes com doença pulmonar crônica, com diabetes ou

imunodeprimidos, pode haver aumento do risco de desenvolver pneumonia comunitária.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas

A ranitidina pode interagir com outros medicamentos. Por isso, seu médico pode

recomendar ajuste na dosagem do medicamento afetado ou a interrupção do tratamento

com Ranitimor®

Converse com o seu médico caso você esteja fazendo uso de um ou mais dos seguintes

medicamentos:

- diazepam, triazolam e midazolam (utilizados para tratar ansiedade e

dificuldade de dormir);

- lidocaína, um anestésico;

- fenitoína, utilizado para controlar alguns tipos de convulsão (epilepsia);

- propanolol, utilizado para tratar hipertensão (pressão alta);

- teofilina, utilizado no tratamento da asma;

- procainamida e N-acetilprocainamida, utilizados no tratamento da arritmia

cardíaca;

- glipizida, utilizado no tratamento do diabetes;

- cetoconazol, utilizado no tratamento de infecções causadas por fungos;

- atazanavir e delavirdina, utilizados no tratamento da AIDS;

- gefitinibe, utilizado no tratamento de câncer;

- sucralfato, utilizado no tratamento de úlceras no estômago.

Não existem contraindicações relativas a faixas etárias.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para

sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Mantenha o produto em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15°C

e 30°C). Proteger da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.

Aspectos físicos

Ranitimor®

150 mg e 300 mg: comprimido revestido, circular, biconvexo e de cor

branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Caso ainda esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no

aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de uso

O comprimido de Ranitimor®

deve ser engolido inteiro, com um copo de água.

Posologia

• Adultos

Úlcera duodenal e úlcera gástrica benigna

Tratamento agudo (durante a crise):

A dose-padrão usual para tratamento agudo de úlcera gástrica benigna e úlcera duodenal

é de 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300 mg à noite. Na maioria dos casos de úlcera

duodenal e úlcera gástrica benigna, a cicatrização ocorre dentro de quatro semanas. Em

alguns pacientes, esse período pode se estender até oito semanas.

Na úlcera duodenal, com 300 mg, duas vezes ao dia, durante quatro semanas obtêm-se

taxas de cicatrização maiores do que com 150 mg, duas vezes ao dia (ou 300 mg à

noite), durante quatro semanas. O aumento da dose não tem sido associado a maior

incidência de efeitos colaterais.

Tratamento de longo prazo:

No tratamento de longo prazo, a dose geralmente utilizada é de 150 mg à noite. O

tabagismo (hábito de fumar) está relacionado à maior frequência de reincidência de

úlcera duodenal. Em pacientes fumantes que não conseguem evitar fumar durante o

tratamento, uma dose de 300 mg à noite proporciona benefício terapêutico adicional

sobre o regime de doses de 150 mg.

Úlcera péptica associada ao uso de anti-inflamatórios não-esteroidais

No caso de úlceras que se desenvolvem durante a terapia com anti-inflamatórios não-

esteroidais ou associadas ao uso continuado dessas drogas, podem ser necessárias de

oito a doze semanas de tratamento com ranitidina. Para a prevenção de úlceras

duodenais associadas ao uso de anti-inflamatórios não-esteroidais, podem ser

administrados concomitantemente 150 mg de ranitidina, duas vezes ao dia. Para o

tratamento agudo dessa condição, devem ser usados 150 mg, duas vezes ao dia, ou 300

mg à noite.

Úlcera duodenal associada à infecção por Helicobacter pylori

A dose de 300 mg à noite (ou 150 mg, duas vezes ao dia) de ranitidina pode ser

administrada em associação com 750 mg de amoxicilina oral, três vezes ao dia, e 500

mg de metronidazol, três vezes ao dia, por duas semanas. Terminado esse período, a

terapia deve ser continuada por mais duas semanas apenas com Ranitimor®

. Esse

regime reduz significativamente a recidiva de úlcera duodenal.

Úlcera pós-operatória

A dose-padrão é de 150 mg, duas vezes ao dia. Na maioria dos casos, a cicatrização

ocorre dentro de quatro semanas, mas em alguns pacientes esse período pode se

estender até oito semanas.

Refluxo gastroesofágico

Tratamento agudo:

Na esofagite de refluxo recomenda-se a dose de 150 mg, duas vezes ao dia (ou 300 mg à

noite) durante oito semanas. Esse período pode se estender até 12 semanas, se

necessário. Em pacientes com esofagite de moderada a grave, a dose pode ser

aumentada para 150 mg, administrados quatro vezes ao dia, por até 12 semanas.

A dose oral recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia.

Alívio dos sintomas:

Recomenda-se o regime de 150 mg, duas vezes ao dia, durante duas semanas. O

tratamento pode ser continuado por mais duas semanas nos pacientes que não

respondem adequadamente à terapia inicial.

Síndrome de Zollinger-Ellison

A dose inicial recomendada é de 150 mg, três vezes ao dia, e, se necessário, pode ser

aumentada. Doses diárias de até 6 g têm sido bem toleradas.

Dispepsia episódica crônica

A dose-padrão recomendada é de 150 mg, duas vezes ao dia, por até seis semanas.

Qualquer paciente que não responda à terapia ou que tenha recidiva logo após o

tratamento deve ser investigado.

Prevenção da síndrome de Mendelson (pneumonite por broncoaspiração):

Deve-se utilizar 150 mg duas horas antes da anestesia e, preferivelmente, 150 mg na

noite anterior. Alternativamente, o uso de cloridrato de ranitidina injetável pode ser

considerado. Em pacientes em trabalho de parto, a dose recomendada é de 150 mg a

cada seis horas. Porém, se for necessária anestesia geral, recomenda-se que

adicionalmente seja administrado um antiácido (por exemplo, citrato de sódio).

Prevenção da hemorragia decorrente de úlcera de estresse em pacientes

gravemente doentes ou na prevenção da hemorragia recorrente (que reaparece)

em pacientes com sangramento devido à ulceração péptica:

O uso da dose de 150 mg por via oral, duas vezes ao dia, pode substituir o de cloridrato

de ranitidina injetável logo que o paciente possa ingerir alimentos normalmente.

Crianças

A dose oral recomendada para o tratamento de úlcera péptica em crianças é de 2 a 4

mg/kg, duas vezes ao dia. Pode-se chegar ao máximo de 300 mg de ranitidina por dia.

Insuficiência renal

Pode ocorrer acúmulo de ranitidina, resultando em elevadas concentrações no

organismo, nos pacientes com insuficiência renal. Nestes casos, a dose diária de

ranitidina deve ser de 150 mg. Pacientes sob diálise peritoneal crônica ambulatorial ou

hemodiálise crônica devem ingerir uma dose de 150 mg de ranitidina imediatamente

após a diálise.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a

duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de uma dose, tome-a o quanto antes e prossiga com o horário

normal das demais doses.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou

cirurgião dentista.

Bula do Ranitimor
Multilab Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos Ltda - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.