Bula do Somalium para o Profissional

Bula do Somalium produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Somalium
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO SOMALIUM PARA O PROFISSIONAL

SOMALIUM

Aché Laboratórios Farmacêuticos

Solução oral

2,5 mg/mL

Somalium solução oral_BU 01_VPS 1

BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução - RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

bromazepam

APRESENTAÇÕES

Solução oral 2,5mg/ml: frasco de plástico opaco gotejador de 10ml e 20 ml.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada ml (25 gotas) de Somalium solução oral contém:

bromazepam...................................................................................................................................... 2,5 mg

Excipientes: sacarina sódica di-hidratada, edetato dissódico di-hidratado, citrato de sódio di-hidratado,

aroma de tutti-frutti, propilenoglicol e água purificada.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Somalium é indicado para ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas à

síndrome de ansiedade. É indicado também para o uso adjuvante no tratamento de ansiedade e agitação

associadas a transtornos psiquiátricos, como transtornos do humor e esquizofrenia.

Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo

desconforto e é grave ou incapacitante.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

O tratamento com bromazepam na dose de 6 a 30 mg diária mostrou-se eficaz no tratamento de ansiedade

e síndrome de ansiedade/neurose. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Por causa de sua meia-vida longa, bromazepam pode ser

utilizado em dose única diária.9

Bromazepam tem sido indicado no tratamento de neurose ansiosa em

pacientes que não respondem ao diazepam ou clordiazepóxido.5

Bromazepam é eficaz na redução de sintomas cardiovasculares e gastrintestinais psicossomáticos.10, 11

Bromazepam mostrou-se benéfico no tratamento de fobia e sintomas obsessivos.12

No tratamento de

ansiedade generalizada, o tratamento que utiliza 3 mg de bromazepam, duas vezes ao dia, foi similar ao

tratamento que utiliza alprazolam 0,5 mg, duas vezes ao dia.8

Do mesmo modo, o tratamento para

ansiedade que utiliza bromazepam foi similar ao tratamento que utiliza buspirona .13

Diversos estudos mostraram que bromazepam é tão eficaz quanto diazepam no tratamento de neuroses de

ansiedade 1, 2, 4, 14

e também no tratamento de ansiedade pré-operatória.15

Bromazepam é tão eficaz quanto

lorazepam no tratamento de ansiedade generalizada e resulta em menos efeitos adversos, o que favorece a

adesão ao tratamento.16

Referências bibliográficas:

1. Anon: bromazepam, a new anxiolytic: a comparative study with diazepam in general practice. J Roy

Coll Gen Pract 1984; 34:509-512.

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2. Lapierre YD, Oyewumi LK, Ghadirian A et al: A placebo-controlled study of bromazepam and

diazepam in anxiety neurosis. Curr Ther Res 1978; 23:475-484.

3. Modestin J & Hodel J: Lorazepam (Temesta) versus bromazepam (Lexotanil). Controlled crossover

study. Munchen Med Wochenschr 1976; 118:1335-1336.

4. De Geyter J, Dumont E & Steiner P: Clinical assay of a new tranquilizer, Lexotan, in the treatment of

neurotic troubles. Sem Hop Ther 1975; 51:247-252.

5. Kerry RJ, McDermott CM & Orme JE: bromazepam, medazepam, chlordiazepoxide in treatment of

neurotic anxiety. Br J Psychiatry 1974; 124:485-486.

6. Rickels K, Pereira-Ogan JA, Chung HR et al: bromazepam and phenobarbital in anxiety: a controlled

study. Curr Therap Res 1973; 15:679-690.

7. McLeod WR, Mowbray RM & Davies B: Trials of RO 5-3350 and diazepam for anxiety symptoms.

Clin Pharmacol Ther 1970; 11:856-861.

8. Bertolino A, Mastucci E, Porro V et al: Etizolam in the treatment of generalized anxiety disorder: a

controlled clinical trial. J Int Med Res 1989; 17:455-460.

9. Montandon A & Halpern A: Treatment of functional disorders of patients of a medical outpatient

department with bromazepam in a single daily dose. Ther Umsch 1977; 34:701-707.

10. Matteoli E, Lampagnani E, Zaini G et al: The therapy of functional cardiovascular disturbances with a

new benzodiazepine derivative. Minerva Med 1974; 65:2481-2484.

11. Bianchi A, DeMarino V & Baiano G: Experimental studies in guinea pigs of the behavioral and

electrocardiographic effects of bromazepam. Clinical research on its use in the treatment of some

psychosomatic syndromes. Clin Ter 1975; 73(5):441-459.

12. Grattarola FR & Morgando E: Clinical investigations with a new benzodiazepine derivative,

bromazepam (RO 5-3350) in the treatment of phobic-obsessive symptoms. Minerva Med 1973; 64:2107-

2111.

13. Sacchetti E, Zerbini O, Banfi F et al: Overlap of buspirone with lorazepam, diazepam and

bromazepam in patients with generalized anxiety disorder: findings from a controlled, multicentre,

double-blind study. Hum Psychopharmacol 1994; 9:409-422.

14. Carlier L et al: Open and double-blind clinical study of a new benzodiazepine in neurotic

disturbances. Ars Medici 1974; 29:935-944.

15. Chalmers P & Horton JN: Oral bromazepam in premedication. A comparison with diazepam.

Anesthesia 1984; 39:370-372.

16. Fontaine R, Chouinard G & Annable L: Rebound anxiety in anxious patients after abrupt withdrawal

of benzodiazepine treatment. Am J Psychiatry 1984; 141:848.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Doses baixas de bromazepam reduzem seletivamente a tensão e a ansiedade. Em doses elevadas,

aparecem as propriedades sedativas e relaxantes musculares. A ação de bromazepam começa cerca de 20

minutos depois da sua administração.

Farmacocinética

Absorção

Para as formas convencionais, de liberação imediata, as concentrações plasmáticas máximas são atingidas

duas horas após a administração oral. A biodisponibilidade absoluta dos comprimidos de bromazepam

(em comparação com a administração intravenosa) é de 60%, e a biodisponibilidade relativa (comparada

à administração oral na forma líquida) é de 100%.

Distribuição

Bromazepam apresenta teor médio de ligação às proteínas plasmáticas de 70%. Seu volume de

distribuição é de 50 litros.

Metabolismo e eliminação

Bromazepam é metabolizado no fígado. Do ponto de vista quantitativo, predominam dois metabólitos: 3-

hidroxibromazepam e 2-(2-amino-5-bromo-3-hidroxibenzoil) piridina. A recuperação urinária de

bromazepam intacto e de conjugados glicuronados do 3-hidroxi-bromazepam e da 2-(2-amino-5-bromo-

3-hidroxibenzoil) piridina é de 2%, 27% e 40% da dose administrada.

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Bromazepam apresenta meia-vida de eliminação de, aproximadamente, 20 horas. A depuração plasmática

(clearance) é de 40 mL/min.

Farmacocinética em populações especiais

Idosos

A meia-vida de eliminação pode ser prolongada em pacientes idosos (vide item “Advertências e

precauções” e “Instruções posológicas especiais”).

Segurança pré-clínica

Carcinogenicidade

Estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos não revelaram nenhuma evidência de um potencial

carcinogênico para bromazepam.

Mutagenicidade

Bromazepam não foi genotóxico em testes in vitro e in vivo.

Prejuízo da fertilidade

A administração oral diária de bromazepam não causou nenhum efeito na fertilidade e no desempenho

reprodutivo geral de ratos.

Teratogenicidade

Ao administrar bromazepam a ratas prenhes, foram observados aumento da mortalidade fetal, aumento na

taxa de fetos que morreram antes do parto e redução na sobrevida de fetos. Não foi detectado efeito

teratogênico em estudos de embriotoxicidade/teratogenicidade em doses de até 125 mg/kg/dia.

Após administração oral de doses até 50 mg/kg/dia a coelhas prenhes, foram observados redução no

ganho de peso materno, redução do peso fetal e aumento na incidência de reabsorções.

Outros

Toxicidade crônica

Estudos toxicológicos de longa duração não demonstraram desvios da normalidade, exceto aumento no

peso do fígado.

Exames histopatológicos revelaram hipertrofia hepatocelular centrolobular, considerada um indicativo de

indução enzimática por bromazepam. Efeitos adversos observados após doses altas foram sedação leve a

moderada, ataxia, convulsões breves isoladas, elevação ocasional de fosfatase alcalina sérica e aumento

limítrofe em transaminase glutâmico pirúvica (ALT).

4. CONTRAINDICAÇÕES

Somalium não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida aos benzodiazepínicos

ou a qualquer excipiente do produto, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave

(benzodiazepínicos não são indicados para tratar pacientes com insuficiência hepática grave, pelo risco de

encefalopatia) ou síndrome de apneia do sono.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Dependência

O uso de benzodiazepínicos e agentes similares pode levar ao desenvolvimento de dependência física e

psíquica desses fármacos. O risco de dependência aumenta de acordo com a dose e a duração do

tratamento. É maior também em pacientes com antecedentes e/ou abuso atual de álcool ou drogas.

Abstinência

Se houver desenvolvimento de dependência, a interrupção do tratamento será acompanhada de sintomas

de abstinência, que podem consistir em cefaleia, diarreia, mialgia, extrema ansiedade, tensão, inquietação,

confusão mental e irritabilidade. Em casos graves, os sintomas a seguir podem ocorrer: desrealização,

despersonalização, hiperacusia, parestesias em extremidades, hipersensibilidade à luz, ruídos ou contato

físico, alucinações ou crises epilépticas (vide item “Reações adversas”).

Ansiedade rebote, uma síndrome transitória, em que há recidiva dos sintomas que levaram ao tratamento

com bromazepam em forma aumentada, pode ocorrer na abstinência ao tratamento e ser acompanhada por

outras reações, incluindo alterações do humor, ansiedade ou distúrbios do sono e inquietação.

Como o risco de fenômenos de abstinência e rebote é maior após a descontinuação abrupta do tratamento,

recomenda-se que as doses sejam reduzidas gradualmente.

Amnésia

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Os benzodiazepínicos podem induzir amnésia anterógrada. Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses

terapêuticas elevadas (documentadas com 6 mg), havendo aumento do risco com doses maiores.

Duração do tratamento

Quando o tratamento for iniciado, pode ser útil informar ao paciente que a duração do tratamento é

limitada e explicar precisamente como a dose deverá ser diminuída progressivamente. É importante que o

paciente esteja ciente da possibilidade de aparecimento de fenômeno de rebote, que pode ocorrer durante

a descontinuação do tratamento (vide itens “Dependência” e “Abstinência”).

Precauções gerais

Uso concomitante do álcool/depressores do sistema nervoso central

O uso concomitante de bromazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central deve ser

evitado. Esse uso concomitante tem o potencial de aumentar os efeitos clínicos de bromazepam,

possivelmente incluindo sedação grave, depressão respiratória relevante clinicamente e/ou depressão

cardiovascular (vide item “Interações medicamentosas”).

História médica de abuso de álcool ou drogas

Este medicamento deve ser utilizado com extrema precaução em pacientes com uma história clínica de

uso de álcool ou drogas.

Os pacientes devem ser avaliados regularmente no início do tratamento, com o objetivo de reduzir a dose

e/ou a frequência da administração e evitar superdose devida a acúmulo.

Quando os benzodiazepínicos são usados, os sintomas de abstinência podem se desenvolver quando há

substituição por um benzodiazepínico com meia-vida de eliminação consideravelmente mais curta.

Tolerância

Alguma perda de resposta aos efeitos de bromazepam pode se desenvolver após o uso repetido durante

um período prolongado.

Os benzodiazepínicos não devem ser utilizados isoladamente para tratar depressão ou ansiedade associada

à depressão (pode aumentar a possibilidade de suicídio nesses pacientes).

Os benzodiazepínicos não são recomendados para o tratamento primário de transtorno psicótico.

Grupos específicos de pacientes

Em pacientes com miastenia gravis, recomenda-se cuidado ao se prescrever este medicamento, em razão

da fraqueza muscular preexistente. Recomenda-se cuidado especial em pacientes com insuficiência

respiratória crônica, por causa do risco de depressão respiratória.

Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, de deficiência Lapp de lactase ou

má absorção glicose-galactose não devem tomar este medicamento pois contém lactose.

Pacientes pediátricos

O uso em crianças é restrito ao tratamento de terror noturno (Vela, 1982), como medicação pré-anestésica

(Shimoyama, 1990) ou no tratamento de convulsões parciais (Nakamigawa, 1989).

Pacientes idosos

Não há contraindicação para o uso do medicamento em idosos. Entretanto, a dose deve ser reduzida a

50% da dose utilizada em adultos mais jovens e ajustada de acordo com a resposta individual, com a

finalidade de evitar sedação excessiva (Reynolds, 1990; Ochs, 1987).

Aumento do risco de quedas e fraturas foi observado em pacientes idosos em uso de benzodiazepínicos.

Gestação e lactação

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente

seu médico em caso de suspeita de gravidez.

A segurança de bromazepam para uso durante a gravidez em humanos não está estabelecida. Uma revisão

de relatos espontâneos de eventos adversos não demonstra incidência superior à esperada em população

com características semelhantes não tratadas. Vários estudos têm sugerido risco aumentado de

malformações congênitas, associado ao uso de tranquilizantes menores (diazepam, meprobamato e

clordiazepóxido) durante o primeiro trimestre da gestação. Deve-se evitar o uso de bromazepam durante a

gravidez, a não ser que não haja alternativa mais segura.

Ao prescrever este a uma mulher com possibilidade de engravidar, o médico deve avisá-la para entrar em

contato se quiser engravidar ou suspeitar de gravidez para descontinuar o medicamento.

A administração de bromazepam nos três últimos meses de gravidez ou durante o trabalho de parto é

permitida somente em caso de indicação médica absoluta, pois, em razão da ação farmacológica do

produto, pode haver efeitos no neonato, como hipotermia, hipotonia e depressão respiratória moderada.

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Além disso, recém-nascidos de mulheres que utilizaram benzodiazepínicos cronicamente nos últimos

estágios da gestação podem ter desenvolvido dependência física e, em consequência, apresentar sintomas

de abstinência no período pós-natal.

Lactação

Como os benzodiazepínicos são excretados no leite, lactantes não devem tomar este medicamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Sedação, amnésia e fraqueza muscular podem prejudicar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Esse

efeito é potencializado se o paciente ingerir álcool.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade

e atenção podem estar prejudicadas.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações farmacodinâmicas

Os efeitos de bromazepam na sedação, respiração e hemodinâmica podem ser intensificados quando

coadministrado com qualquer depressor do sistema nervoso central, incluindo o álcool (vide item

“Superdose”).

O álcool deve ser evitado em pacientes que utilizam este medicamento (vide item “Precauções e

advertências”).

No caso de analgésicos narcóticos, pode ocorrer aumento do efeito euforizante, levando ao aumento da

dependência psíquica.

Interações farmacocinéticas

Compostos que inibem enzimas hepáticas chave com ação oxidativa podem aumentar a atividade dos

benzodiazepínicos. A administração concomitante de cimetidina, um inibidor de várias CYP e

possivelmente do propranolol, pode prolongar a meia-vida de eliminação de bromazepam por meio de

uma redução substancial da depuração plasmática (clearance) (redução de 50% com cimetidina). A

administração combinada com fluvoxamina,

inibidora da CYP1A2, resulta em um aumento significativo da exposição ao bromazepam (2,4 vezes a

ASC – área sob a curva) e da meia-vida de eliminação (1,9 vezes).

O bromazepam não induz as enzimas hepáticas oxidativas em doses terapêuticas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.) Desde que respeitados

os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 36 meses a contar da data de

sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Somalium 3 mg: comprimido róseo em formato circular.

Somalium 6 mg: comprimido azul em formato circular.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos já apresentam o composto químico ativo.

- Dose média para o tratamento de pacientes ambulatoriais: 1,5 a 3 mg, até 3 vezes ao dia.

- Casos graves, especialmente em hospital: 6 a 12 mg, 2 ou 3 vezes ao dia.

Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido não alcoólico.

A dose máxima diária, para adultos, é de 36 mg. Essas doses são recomendações gerais, e a dose deve ser

estabelecida individualmente. O tratamento de pacientes ambulatoriais deve ser iniciado com doses

baixas, aumentadas gradualmente, até se atingir a dose ideal. Para minimizar o risco de dependência, a

duração do tratamento deve ser o mais breve possível. O paciente deve ser reavaliado regularmente, e a

necessidade de continuação do tratamento deve ser analisada, especialmente se o paciente estiver

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assintomático. O tratamento total geralmente não deve exceder o período de 8 a 12 semanas, incluindo a

fase de descontinuação gradual do medicamento. Em certos casos, pode ser necessária a manutenção por

tempo superior ao máximo recomendado. Entretanto, isso não deve ocorrer sem reavaliação especializada

da condição do paciente.

Instruções posológicas especiais

Bromazepam é produto de uso adulto e usualmente não é indicado a crianças, mas se o médico julgar que

o tratamento com Somalium é apropriado, a dose deve ser ajustada ao peso corporal da criança (cerca de

0,1 – 0,3 mg/kg de peso corporal).

Idosos (vide item “Farmacocinética em populações especiais” e “Advertências e precauções”) e pacientes

com comprometimento da função hepática necessitam doses menores, em razão de variações individuais

em sensibilidade e farmacocinética.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Somalium é bem tolerado em doses terapêuticas. Os seguintes efeitos indesejáveis, coletados durante a

experiência póscomercialização, podem ocorrer:

Perturbações psiquiátricas: confusão mental, perturbações emocionais. Esses fenômenos ocorrem

predominantemente no início da terapia e normalmente desaparecem após a repetição das doses.

Distúrbios na libido foram relatados ocasionalmente.

Depressão: depressão preexistente pode ser desmascarada durante a utilização de benzodiazepínicos.

Reações paradoxais: como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusões, raiva, pesadelos,

alucinações, psicose, comportamentos inadequados e outros efeitos adversos comportamentais, podem

ocorrer após a administração de benzodiazepínicos ou agentes similares (vide item “Advertências e

precauções”). Se isso ocorrer, o uso do medicamento deve ser interrompido. A ocorrência é mais provável

em crianças e idosos do que em outras faixas etárias.

Dependência: uso crônico (mesmo em doses terapêuticas) pode conduzir ao desenvolvimento de

dependência física e psíquica. A descontinuação da terapia pode resultar em abstinência ou efeito rebote

(vide item “Advertências e precauções”).

O abuso de benzodiazepínicos tem sido relatado.

Distúrbios do sistema nervoso: sonolência, dores de cabeça, tontura, diminuição da prontidão, ataxia.

Esses fenômenos ocorrem predominantemente no início da terapêutica e geralmente desaparecem após a

repetição das doses.

Amnésia anterógrada pode ocorrer durante a administração de doses terapêuticas, e o risco aumenta se

houver a administração de doses mais elevadas. Efeitos amnésicos podem estar associados a

comportamentos inapropriados.

Distúrbios oculares: diplopia. Esse fenômeno ocorre predominantemente no início da terapia e,

geralmente, desaparece após a repetição das doses.

Distúrbios gastrintestinais: distúrbios gastrintestinais têm sido relatados ocasionalmente.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo: reações cutâneas têm sido relatadas ocasionalmente.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo: fraqueza muscular. Esse fenômeno ocorre

predominantemente no início da terapêutica e, geralmente, desaparece com doses repetidas.

Distúrbios gerais e condições de administração: fadiga. Esse fenômeno ocorre predominantemente no

início da terapêutica e, geralmente, desaparece após a repetição das doses.

Lesões, intoxicações e complicações de procedimentos: existem relatos de quedas e fraturas em

pacientes sob uso de benzodiazepínicos. O risco é maior em pacientes que recebem, concomitantemente,

sedativos (incluindo bebidas alcoólicas) e em pacientes idosos.

Distúrbios respiratórios: depressão respiratória.

Cardiopatias: insuficiência cardíaca, incluindo parada cardíaca.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.