Bula do Teicoston para o Paciente

Bula do Teicoston produzido pelo laboratorio Blau Farmacêutica S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Teicoston
Blau Farmacêutica S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO TEICOSTON PARA O PACIENTE

Blau Farmacêutica S/A.

TEICOSTON®

Blau Farmacêutica S.A.

Pó Liófilo Injetável

200 mg ou 400 mg

MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09

teicoplanina

APRESENTAÇÕES

Pó liófilo injetável. Embalagem contendo 1 frasco-ampola de 200 mg ou 400 mg + 1 ampola de diluente de 3

mL.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA E INTRAMUSCULAR

USO ADULTO OU PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de 200 mg contém:

teicoplanina ................................................................................................................................................... 200 mg

excipiente (cloreto de sódio) ........................................................................................................................... 24 mg

Cada frasco-ampola de 400 mg contém:

teicoplanina ................................................................................................................................................... 400 mg

Cada ampola de diluente contém:

água para injetáveis, estéril e apirogênica ........................................................................................................ 3 mL

I) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?

Teicoston® (teicoplanina) está indicado no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-positivas

sensíveis, incluindo aquelas resistentes a outros antibióticos tais como meticilina e as cefalosporinas: endocardite

(inflamação da camada mais interna do coração - endocardio), septicemia (infecção geral grave), infecções

osteoarticulares (infecção nos ossos e articulações), infecções do trato respiratório inferior (traqueia, pulmões,

brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares), infecções de pele e tecidos moles, infecções urinárias (de urina)

e peritonite (inflamação do peritônio) associada à diálise peritoneal (processo de filtração do sangue através do

peritônio) crônica ambulatorial.

Também está indicado no tratamento de infecções em pacientes alérgicos às penicilinas ou cefalosporinas.

Teicoston® (teicoplanina) pode ser usado por via oral no tratamento de diarreia associada ao uso de antibiótico,

incluindo colite pseudomembranosa (infecção intestinal causada por uma bactéria (Clostridium difficile)).

Teicoston® (teicoplanina) pode ser utilizado para profilaxia (prevenção) em pacientes nos quais a infecção por

microrganismos gram-positivos pode ser perigosa (por exemplo, em pacientes que necessitam de cirurgia dental

ou ortopédica).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Teicoston® (teicoplanina) é um antibiótico glicopeptídeo que age na biossíntese da parede celular e tem ação

contra bactérias gram-positivas aeróbias (que necessitam de oxigênio para sobreviver) e anaeróbias (que podem

viver sem oxigênio).

Tempo médio de início de ação

A maioria dos pacientes com infecções causadas por microrganismos sensíveis ao antibiótico apresenta resposta

terapêutica dentro das primeiras 48-72 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Teicoston® (teicoplanina) é contraindicado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a teicoplanina.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Precauções e advertências

Foram relatados casos de toxicidade hematológica (no sangue), auditiva (no ouvido), hepática (no fígado) e renal

(nos rins) com teicoplanina. Portanto, recomenda-se monitorar as funções auditiva, hematológica, hepática e

renal, particularmente em pacientes com insuficiência renal, pacientes sob tratamento prolongado e aqueles

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pacientes que necessitam de uso concomitante de fármacos que possam ter efeitos tóxicos para o sistema

auditivo e tóxicos para o sistema renal (vide Interações Medicamentosas).

Trombocitopenia foi relatada com o uso de teicoplanina. Exames sanguíneos periódicos são recomendados

durante o tratamento, incluindo hemograma completo.

Da mesma forma que com outros antibióticos, o uso de teicoplanina, especialmente se prolongado, pode resultar

em supercrescimento de microrganismos resistentes. É essencial a avaliação repetida da condição do paciente.

Caso ocorra superinfecção durante a terapia, devem ser tomadas medidas apropriadas.

A eficácia e segurança da administração de teicoplanina pelas vias intratecal/intralombar e intraventricular não

foram estudadas em estudos clínicos controlados. Entretanto, foi relatado caso de toxicidade, incluindo

convulsões, com o uso intraventricular de teicoplanina.

Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via

intravenosa ou intramuscular.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Teicoston® (teicoplanina) pode causar efeitos adversos, tais como dor de cabeça e tonturas. A habilidade de

dirigir veículos ou operar máquinas pode ser afetada. Paciente experimentando estes eventos adversos não

devem dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez e lactação

Embora os estudos de reprodução animal não tenham revelado evidência de alteração da fertilidade ou efeitos

teratogênicos, Teicoston® (teicoplanina) não deve ser utilizado durante a gravidez confirmada ou suposta ou

durante a lactação, a menos que, a critério médico, os benefícios potenciais superem os possíveis riscos. Não se

tem informação sobre a excreção de teicoplanina no leite materno ou sobre a transferência placentária do

fármaco.

Categoria de risco na gravidez: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

Sensibilidade cruzada

Deve ser administrado com cuidado a pacientes com histórico de hipersensibilidade a vancomicina, pois pode

haver hipersensibilidade cruzada. Entretanto, um antecedente de “síndrome do homem vermelho” atribuído a

vancomicina, não se constitui em uma contraindicação para o uso de teicoplanina.

Interações medicamentosas

Os estudos em animais não evidenciaram interação com diazepam, tiopental, morfina, bloqueadores

neuromusculares ou halotano.

Devido ao potencial de aumento de efeitos adversos, Teicoston® (teicoplanina) deve ser administrado com

cuidado em pacientes sob tratamento concomitante com fármacos tóxicos para o sistema renal ou tóxicos para o

sistema auditivo, tais como aminoglicosídios (classe de antibiótico), anfotericina B (antifúngico), ciclosporina

(medicamento depressor do sistema imunológico), furosemida (diurético) e ácido etacrínico.

As soluções de teicoplanina e aminoglicosídios são incompatíveis quando misturadas, portanto não devem ser

misturadas antes da injeção.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Teicoston® (teicoplanina) deve ser mantido em temperatura ambiente entre 15 e 30°C e protegido da luz e

umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

O frasco-ampola de Teicoston®

(teicoplanina) não deve ser aberto.

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Os frascos reconstituídos devem ser mantidos sob refrigeração e porções não utilizadas devem ser

descartadas dentro de 24 horas.

Características do medicamento

Pó amorfo branco a levemente amarelado, liofilizado. Após reconstituição solução límpida, incolor à levemente

amarelada, isenta de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Instruções para preparação da injeção:

Adicione lentamente toda a solução diluente da ampola no frasco-ampola e role-o lentamente entre as mãos, até

que o pó esteja completamente dissolvido, tomando-se o cuidado de evitar a formação de espuma.

É importante assegurar que todo o pó esteja dissolvido, mesmo aquele que estiver perto da tampa.

A agitação da solução pode causar a formação de espuma, a qual torna difícil recuperar o volume desejado.

Entretanto, se todo o pó estiver completamente dissolvido, a espuma não altera a concentração da solução. Se a

solução ficar espumosa, o frasco deve ficar em repouso por aproximadamente 15 minutos. Retire a solução

lentamente do frasco-ampola, tentando recuperar a maior parte da solução colocando a agulha na parte central da

tampa de borracha.

As soluções reconstituídas contem 200 mg de teicoplanina em 3 mL (frasco-ampola de 200 mg) e 400 mg em 3

mL (frasco-ampola de 400 mg).

É importante que a solução seja corretamente preparada e cuidadosamente colocada na seringa, pois, caso

contrário, pode levar a administração de uma dose menor que a dose total.

A solução final é isotônica e tem pH de 6,3 a 7,7.

As soluções reconstituídas podem ser injetadas diretamente ou diluídas com os seguintes diluentes: cloreto de

sódio para injeção a 0,9 %, Ringer, Ringer Lactato (Solução de Hartmann), dextrose 5%, glicose 10% e glicose a

1,36% ou 3,86% para diálise peritoneal.

Como boa prática farmacêutica, recomenda-se que as soluções sejam administradas imediatamente após a

preparação.

Incompatibilidades

As soluções de teicoplanina e aminoglicosideos são incompatíveis quando misturadas diretamente e não devem

ser misturadas antes da injeção.

Modo de administração: Teicoston® (teicoplanina) pode ser administrado por via intravenosa (IV) ou

intramuscular (IM). A administração IV pode ser feita diretamente por injeção (3 - 5 minutos) ou através de

infusão, (30 minutos). A dose diária é geralmente única, entretanto, em infecções graves, recomenda-se uma

dose de ataque a intervalos de 12 horas para as 3 primeiras doses podendo se estender por até 4 dias (8 doses

iniciais), dependendo da gravidade da infecção. A maioria dos pacientes com infecções causadas por

microrganismos sensíveis ao antibiótico apresenta resposta terapêutica dentro das primeiras 48-72 horas. A

duração total do tratamento é determinada pelo tipo e gravidade da infecção e resposta clínica do paciente. Em

endocardite (inflamação do endocárdio, camada mais interna do coração) e osteomielite (inflamação óssea),

recomenda-se tratamento por 3 semanas ou mais.

Somente o método de administração infusão IV pode ser usado em recém-nascidos. A gravidade da doença e o

local da infecção devem ser considerados na determinação das doses de teicoplanina.

Posologia

Adultos:

Para infecções por gram-positivos em geral: o regime inicial é de 3 doses de 400 mg IV a cada 12 horas (dose de

ataque), seguida de uma dose de manutenção de 400 mg IV ou IM uma vez ao dia.

Em casos de septicemia (infecção grave e generalizada do corpo), infecções ósteo-articulares (ossos e

articulações), endocardites (infecção no coração), pneumonias graves e outras infecções graves causadas por

organismos gram-positivos em geral: o regime inicial é de 400 mg a cada 12 horas via IV para as 3 primeiras

doses podendo se estender por até 4 dias (8 doses iniciais), dependendo da gravidade da infecção, seguida de

uma dose de manutenção de 400 mg IV ou IM uma vez ao dia.

A dose padrão de 400 mg corresponde a aproximadamente 6 mg/kg. Em pacientes com mais de 85 kg, deve-se

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utilizar a dose de 6 mg/kg.

Podem ser necessárias doses maiores em algumas situações clínicas.

Em algumas situações, tais como em pacientes com queimaduras graves infectadas ou endocardite causada por

Staphylococcus aureus, pode ser necessária dose de manutenção de até 12 mg/kg por via IV.

No caso de endocardite causada por S.aureus, foram obtidos resultados satisfatórios quando teicoplanina foi

administrado junto com outros antibióticos. A eficácia da monoterapia com Teicoston® (teicoplanina) para esta

indicação ainda está sendo investigada.

Quando as concentrações séricas de teicoplanina são monitoradas em infecções graves, os níveis (imediatamente

antes da dose subsequente) devem ser equivalentes a 10 vezes a CIM (concentração inibitória mínima) ou pelo

menos, 10 mg/L, podendo ser de 15 a 20 mg/L dependendo da gravidade da infecção.

Terapia combinada: quando a infecção requer atividade bactericida máxima, recomenda-se a combinação com

um agente bactericida apropriado (ex: em endocardite estafilocócica) ou quando infecções mistas com patógenos

Gram-negativos não podem ser excluídas (ex: terapia empírica de febre em pacientes neutropênicos).

Profilaxia de endocardite por gram-positivos em cirurgia dental e em pacientes com doença valvular: uma

administração intravenosa de 400 mg (6 mg/kg) no momento da indução anestésica.

Profilaxia de infecções por gram-positivos em cirurgia ortopédica e vascular: uma dose IV de 400 mg (ou 6

mg/kg se >85 kg) no momento da indução anestésica.

Diarreia causada por Clostridium difficile associada a antibióticos: após reconstituição do pó do frasco-ampola

com a solução diluente, a solução deve ser administrada como solução oral (a solução não tem gosto). A dose

usual é de 200 mg por via oral, duas vezes ao dia durante 7 a 14 dias.

A eficácia e segurança da administração de Teicoston® (teicoplanina) pelas vias intratecal/intralombar e

intraventricular não foram estudadas em estudos clínicos controlados. Entretanto, foi relatado caso de toxicidade,

incluindo convulsões, com o uso intraventricular de teicoplanina.

Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via

intravenosa ou intramuscular.

Populações Especiais

Idosos: Igual à dose dos adultos (se a função renal (dos rins) estiver gravemente comprometida, devem-se seguir

as instruções para pacientes com função renal comprometida).

Crianças acima de 2 meses de idade até 16 anos: para as infecções por gram-positivos em geral: a dose

recomendada é de 10 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras doses (doses de ataque); as

doses diárias subseqüentes devem ser de 6 mg/kg em injeção única intravenosa ou intramuscular (doses de

manutenção).

Em infecções graves por microrganismos gram-positivos ou em crianças neutropênicas (mais susceptíveis a

infecções): a dose de ataque recomendada é de 10 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas para as 3 primeiras

doses; as doses diárias subsequentes de manutenção devem ser de 10 mg/kg em única injeção intravenosa ou

intramuscular.

Recém-nascidos menores de dois meses: recomenda-se administrar dose única de ataque de 16 mg/kg por via

intravenosa no primeiro dia; as doses diárias de manutenção subsequentes devem ser de 8 mg/kg por via

intravenosa. Recomenda-se administrar as doses por infusão intravenosa por 30 minutos.

Pacientes com insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal, a diminuição da dose não é necessária

até o quarto dia de tratamento, após este período a dose deve ser ajustada para manter uma concentração sérica

de pelo menos 10 mg/L. A partir do quinto dia, deve-se seguir o seguinte esquema:

- Insuficiência renal moderada, com depuração de creatinina de 40 a 60 mL/min, a dose de manutenção deverá

ser diminuída para a metade (utilizando a dose usual de manutenção a cada dois dias ou a metade desta dose uma

vez ao dia).

- Em insuficiência renal grave, com depuração de creatinina menor que 40 mL/min e em pacientes sob

hemodiálise, a dose de manutenção deve ser reduzida para um terço da usual (utilizando esta dose a cada três

dias ou um terço da dose uma vez ao dia). A teicoplanina não é dializável.

Diálise peritoneal ambulatorial contínua para peritonite: Após dose única de ataque de 400 mg IV, são

administrados 20 mg/L por bolsa na 1ª semana, 20 mg/L em bolsas alternadas na 2ª semana, e 20 mg/L na bolsa

que permanece durante a noite na 3ª semana.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do

horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.

Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Reação muito rara (ocorre em menos do que 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Teicoston® (teicoplanina) geralmente é bem tolerado. As reações adversas conhecidas raramente requerem

interrupção do tratamento e geralmente são de caráter leve e transitório. As reações adversas graves são raras. As

seguintes reações foram relatadas:

Reações locais: eritema (vermelhidão), dor local, tromboflebite (inflamação de uma veia associada a formação

de coágulo) e abscesso no local da injeção intramuscular.

Reações alérgicas: erupção cutânea, prurido (coceira), febre, rigidez, broncospasmo, reações anafiláticas

(reação alérgica), choque anafilático (reação alérgica grave), urticária, angioedema (inchaço em região

subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) e raros casos de dermatite (inflamação na pele)

exfoliativa, necrólise epidérmica tóxica (grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem), eritema

multiforme incluindo a síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas

em mucosas e grandes áreas do corpo). Além disso, foram relatadas reações relacionadas às infusões, tais como:

eritema (vemelhidão) ou rubor do tronco. Estes eventos ocorreram sem histórico prévio de exposição à

teicoplanina e não voltaram a ocorrer na reexposição com a velocidade da infusão mais lenta e/ou a diminuição

da concentração. Estes eventos não foram específicos para qualquer concentração ou velocidade de infusão.

Reações gastrintestinais: náusea, vômitos, diarreia.

Reações sanguíneas: eosinofilia (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue chamado eosinófilo),

leucopenia (redução de leucócitos no sangue), neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue),

trombocitopenia (Diminuição no número de plaquetas sanguíneas), e raros casos de agranulocitose (diminuição

acentuada de leucócitos do sangue) reversível.

Função hepática (do fígado): aumento das transaminases séricas e/ou fosfatase alcalina sérica (enzimas).

Função renal (dos rins): elevação da creatinina sérica, insuficiência renal (redução grave da função do rim).

Sistema Nervoso Central: tontura e cefaleia (dor de cabeça). Convulsões podem ocorrer com a administração

intraventricular.

Auditiva/vestibulares: Nestes casos, o efeito causal não foi estabelecido entre a utilização da teicoplanina e a

perda auditiva, tinido (zumbido) e distúrbios vestibulares. A ototoxicidade da teicoplanina é inferior a da

vancomicina.

Outros: superinfecção (supercrescimento de organismos não suscetíveis).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Teicoston
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.