Bula do Triaxton para o Paciente

Bula do Triaxton produzido pelo laboratorio Blau Farmacêutica S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Triaxton
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BULA COMPLETA DO TRIAXTON PARA O PACIENTE

Blau Farmacêutica S/A.

TRIAXTON®

Blau Farmacêutica S.A.

PÓ INJETÁVEL

1000 MG

MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09

Triaxton®

ceftriaxona dissódica hemieptaidratada

CEFALOSPORINA PARENTERAL DE AMPLO ESPECTRO E AÇÃO PROLONGADA

APRESENTAÇÕES

Pó injetável equivalente a 1000 mg. Embalagem contendo 1 ou 20 frascos-ampolas acompanhado de 1 ou 20

ampolas de diluente de 10 mL ou embalagem contendo 20, 50 ou 100 frascos-ampola.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA (IV)

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de Triaxton®

1000 mg contém:

ceftriaxona dissódica hemieptaidratada (equivalente a 1000 mg de ceftriaxona base) ..................... 1192,97 mg

Cada ampola de diluente contém:

água para injetáveis, estéril e apirogênica ...................................................................................................10 mL

I) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Triaxton®

é usado para tratar infecções causadas por microorganismos sensíveis à ceftriaxona.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Triaxton®

pertence a um grupo de medicamentos denominado antibióticos. Sua substância ativa - ceftriaxona

- é um antibiótico capaz de eliminar uma grande variedade de microorganismos/bactérias responsáveis por

diversos tipos de infecções.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Hipersensibilidade: Triaxton®

é contraindicado a pacientes com alergia à ceftriaxona, a qualquer um dos

excipientes da formulação ou a qualquer outro cefalosporínico (como cefalexina, cefazolina e outros).

Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e

outros agentes betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a Triaxton®

(vide item O

que devo saber antes de usar este medicamento?).

Lidocaína: Soluções de Triaxton®

que contém lidocaína nunca devem ser administradas por via intravenosa.

Neonatos prematuros: Triaxton®

é contraindicado a neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade

corrigida) de até 41 semanas (idade gestacional + idade cronológica).

Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia (icterícia): Recém-nascidos com icterícia não devem ser tratados

com ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona pode trazer risco de agravar a toxicidade pela

bilirrubina nesses pacientes.

Neonatos e soluções intravenosas que contém cálcio: Triaxton®

é contraindicado a neonatos (≤ 28 dias) sob

tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão contínua de

cálcio como a nutrição parenteral, por causa do risco de formação de compostos insolúveis de ceftriaxona

cálcica (vide itens Como devo usar esse medicamento?, O que devo saber antes de usar este

medicamento? – Interações medicamentosas e Quais os males este medicamento pode me causar -

Interação com cálcio).

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4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Hipersensibilidade: Assim como para todos os agentes antibacterianos betalactâmicos, reações de

hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais foram reportadas em pacientes tratados com Triaxton®

(vide

item Quais os males que este medicamento pode me causar?). No caso de reações de hipersensibilidade

graves, o tratamento com Triaxton®

deve ser descontinuado imediatamente e medidas de emergência

adequadas devem ser iniciadas. Antes do início do tratamento, seu médico deve concluir se você apresenta

histórico de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona, outras cefalosporinas ou qualquer outro tipo de

medicamento betalactâmico. Deve-se tomar precauções, caso Triaxton®

seja administrado em pacientes com

histórico de hipersensibilidade a outros agentes betalactâmicos.

Anemia hemolítica: Anemia hemolítica imune mediada (anemia produzida por destruição dos glóbulos

vermelhos por anticorpos do próprio paciente) foi observada em pacientes que receberam antibacterianos da

classe das cefalosporinas, incluindo Triaxton®

. Casos graves de anemia hemolítica, incluindo óbitos, foram

relatados durante o tratamento em adultos e crianças. Se você notar sinais de anemia (como palidez, cansaço

fácil, falta de ar com esforços pequenos) durante o uso de Triaxton®

, avise seu médico para que ele possa

pesquisar a causa e orientar você da melhor forma. O uso de ceftriaxona deve ser interrompido até que a causa

da anemia seja determinada.

Diarreia associada ao Clostridium difficile (CDAD): CDAD foi relatada com o uso de quase todos os

agentes antibacterianos, incluindo Triaxton®

, e sua gravidade pode variar, de diarreia leve até uma colite fatal.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon, levando a um crescimento

exacerbado do C. difficile, que contribui para o desenvolvimento de CDAD . Se notar diarreia persistente,

avise seu médico para que ele possa determinar a causa da sua diarreia e adotar as medidas necessárias para o

seu tratamento.

Superinfecções: Superinfecções com os microorganismos não susceptíveis podem ocorrer como com outros

agentes antibacterianos.

Precipitados de ceftriaxona cálcica: Precipitados de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar foram observados

durante exames de ultrassom em pacientes que estavam recebendo doses de ceftriaxona iguais ou superiores a

1 g/dia. Os precipitados desaparecem após descontinuação do tratamento com Triaxton® e são raramente

sintomáticos. Em casos sintomáticos, seu médico deve avaliar o risco-benefício da descontinuação do

tratamento com Triaxton®

e outras medidas necessárias.

Não foram observados casos de precipitações intravasculares em pacientes, exceto em recém-nascidos

tratados com ceftriaxona e soluções ou produtos que contenham cálcio. Triaxton®

não deve ser misturado ou

administrado simultaneamente com soluções ou produtos que contenham cálcio a nenhum paciente, mesmo

por diferentes cateteres ou acessos venosos de infusão (vide itens Principais interações medicamentosas e

Quais os males que este medicamento pode me causar?).

Pancreatite: Casos de pancreatite, possivelmente de origem biliar obstrutiva, foram raramente relatados em

pacientes tratados com Triaxton®

. A maior parte desses pacientes apresentava fatores de risco para estase /

aglutinação biliar, como tratamento prévio intenso, doença grave e nutrição parenteral total. O papel de fator

desencadeante ou de cofator de Triaxton®

relacionado à precipitação biliar não pode ser descartado.

Monitoramento do sangue: Durante tratamentos prolongados, hemograma completo deve ser feito

regularmente.

Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com intenção de engravidar. Seu médico irá decidir

quando você deve usar Triaxton®

.

Ceftriaxona atravessa a barreira placentária. A segurança durante a gravidez não foi estabelecida em seres

humanos.

Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto ou indução de mutação genética, é necessário

cautela nos três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente necessários.

Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam, apesar da baixa concentração de Triaxton®

excretada no leite.

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Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso

deste medicamento.

Uso em idosos

A dose de Triaxton®

para idosos é a mesma usada para adultos.

Uso em pacientes pediátricos

A segurança e eficácia do Triaxton®

em recém-nascidos, lactentes e crianças foram estabelecidas para as

doses descritas no item Como devo usar este medicamento?. Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim

como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina da albumina sérica. Triaxton®

não é recomendado

para neonatos, especialmente prematuros que apresentem risco de desenvolver encefalopatia por causa de

icterícia (vide item Quando não devo usar este medicamento?).

Uso em pacientes com insuficiência hepática e renal

Vide item Como devo usar este medicamento?.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas

Durante o tratamento com Triaxton®

, efeitos indesejados podem ocorrer (por exemplo, tontura), os quais

podem influenciar a habilidade de dirigir e operar máquinas (vide item Quais os males que este

medicamento pode me causar?). Os pacientes devem ser cautelosos ao dirigir ou operar máquinas.

Até o momento não há informações de que a ceftriaxona possa causar doping. Em caso de dúvidas,

consulte seu médico.

Principais interações medicamentosas

Até o momento, não se observaram alterações da função renal após administração simultânea de doses

elevadas de Triaxton®

e potentes diuréticos, como a furosemida.

Recomenda-se o monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos e da função renal, quando administrados em

combinação com Triaxton®

Triaxton®

não apresentou efeito similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de álcool.

Ceftriaxona não contém o radical N-metiltiotetrazol que está associado a uma possível intolerância ao álcool e

a sangramentos observados com outras cefalosporinas.

A probenicida não tem influência sobre a eliminação de Triaxton®

Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer

interações entre ele e Triaxton®

. Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram observados com o uso

combinado de cloranfenicol e ceftriaxona.

Diluentes que contêm cálcio não devem ser utilizados para a reconstituição de Triaxton®

ou para diluições

posteriores de soluções reconstituídas para administração intravenosa, pois pode ocorrer a formação de

precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também pode ocorrer quando Triaxton®

é misturado com

soluções que contêm cálcio administrados na mesma veia. Triaxton®

não deve ser administrado

simultaneamente com soluções intravenosas que contêm cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm

cálcio, tais como as de nutrição parenteral, através de equipo em Y. No entanto, em outros pacientes, exceto

em recém-nascidos, Triaxton®

e soluções que contenham cálcio podem ser administrados sequencialmente, se

as linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido compatível. Em estudos em laboratório foi

demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide

itens Como devo usar este medicamento? e Quando não devo usar este medicamento?).

O uso concomitante de Triaxton®

com antagonistas da vitamina K pode aumentar o risco de sangramentos. Os

parâmetros de coagulação devem ser monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante deve ser

ajustada adequadamente pelo seu médico durante e após o tratamento com Triaxton®

(vide item Quais os

males que este medicamento pode me causar?).

Interações com exames laboratoriais

Em pacientes tratados com Triaxton®

, o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com

outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso positivo para galactosemia.

Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose na urina podem fornecer resultados falsos

positivos. Por esse motivo, a determinação de glicose na urina durante o tratamento com Triaxton®

deve ser

feita por métodos enzimáticos. A presença da ceftriaxona pode falsamente reduzir os valores estimados de

glicose no sangue, quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento. Favor consultar as

informações de uso para cada sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser utilizados, se

necessário.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Triaxton®

deve ser mantido em temperatura ambiente entre 15º e 30ºC e protegido da umidade. Manter o

frasco-ampola dentro do cartucho.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Pó cristalino branco a laranja amarelado e a solução após diluição se apresenta na coloração amarelada, livre

de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

As soluções reconstituídas permanecem estáveis física e quimicamente por 24 horas em temperatura ambiente

ou no refrigerador entre 2º e 8ºC. Entretanto, como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente

após a preparação. A solução após diluição se mantêm límpida e de coloração amarelada, livre de partículas

visíveis. Isto não tem qualquer significado quanto à tolerabilidade ou eficácia do medicamento.

Após preparo, as soluções reconstituídas permanecem estáveis por 24 horas em temperatura ambiente

ou no refrigerador entre 2º e 8ºC.

O profissional de saúde saberá como armazenar o medicamento.

Descarte de seringas / materiais perfuro-cortantes

Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados quanto ao uso e descarte de seringas e outros

materiais perfuro-cortantes:

- As agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas.

- Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em um recipiente de descarte apropriado, à

prova de perfurações.

- Manter o recipiente de descarte fora do alcance das crianças.

- A colocação do recipiente de descarte de lixo doméstico deve ser evitada.

- O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as exigências locais ou conforme indicado pelo

prestador de cuidados de saúde.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida.

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser

descartados no esgoto e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local

estabelecido, se disponível.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Blau Farmacêutica S/A.

O profissional da saúde saberá como preparar este medicamento.

Modo de usar

Administração intravenosa: Triaxton®

IV deve ser administrado na veia de modo lento (2 a 4 minutos), após

a diluição de Triaxton®

IV 1 g em 10 mL de água para injetáveis.

Infusão contínua: A infusão deve ser administrada durante, pelo menos, 30 minutos. Para infusão

intravenosa, 2 g de Triaxton®

são dissolvidos em 40 mL das seguintes soluções que não contenham cálcio:

cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 0,45% + dextrose 2,5%, dextrose 5%, dextrose 10%, dextram 6% em

dextrose 5%, amino-hidroxi-etil 6 - 10%, água injetáveis. A solução de Triaxton®

não deve ser diluída em

frasco com outros antimicrobianos ou com outras soluções que não estas citadas acima, devido à possibilidade

de incompatibilidade.

Reconstituição: O profissional da saúde, antes da reconstituição do medicamento, deve verificar a aparência

do pó no interior do frasco-ampola, buscando identificar alguma partícula que possa interferir na integridade e

na qualidade do medicamento.

Para a reconstituição da solução do frasco-ampola de Triaxton®

intravenoso de 1000 mg, são necessários 10

mL de água para injetáveis. Para a completa homogeneização da solução, recomenda-se agitar o frasco-

ampola vigorosamente antes de retirar a dose a ser injetada.

Com a finalidade de evitar o aparecimento de partículas de borracha após a inserção de agulha no

frasco-ampola, proceder da seguinte forma:

1. Encaixar uma agulha de injeção de, no máximo, 0,8 mm de calibre;

2. Encher a seringa com o diluente apropriado;

3. Segurar a seringa verticalmente à borracha;

4. Perfurar a tampa dentro da área marcada, deixando o frasco-ampola firmemente na posição vertical;

5. É recomendado não perfurar mais de 4 vezes a área demarcada (ISO 7864).

Veja abaixo o procedimento:

Após a reconstituição, o profissional da saúde deverá inspecionar cuidadosamente, antes de sua utilização, se

a solução no interior do frasco-ampola está fluida, livre de fragmentos ou de alguma substância que possa

comprometer a eficácia e a segurança do medicamento. O profissional não deverá utilizar o produto ao

verificar qualquer alteração que possa prejudicar a saúde do paciente.

Para evitar problemas de contaminação, deve-se tomar cuidado durante a reconstituição para assegurar

assepsia.

Incompatibilidades: Diluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou Hartmann, não devem ser

utilizados para a reconstituição de Triaxton®

ou para diluições posteriores de soluções reconstituídas para

administração IV, pois pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de ceftriaxona cálcica também

pode ocorrer quando Triaxton®

é misturado com soluções que contêm cálcio no mesmo equipo de

administração IV. Triaxton®

não deve ser administrado simultaneamente com soluções IV que contêm cálcio,

inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como as de nutrição parenteral, através de equipo em Y.

No entanto, em outros pacientes, exceto em recém-nascidos, Triaxton®

e soluções que contenham cálcio

podem ser administrados sequencialmente, se linhas de infusão forem bem lavadas com um líquido

compatível.

Até o momento não houve relatos de interação entre ceftriaxona e produtos orais que contêm cálcio.

Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser diluída em frasco com outros antimicrobianos tais

como, ansacrina, vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.

O volume final do medicamento preparado, deve ser o seguinte:

Triaxton®

IV Volume Final

1 g 10,72 mL

A dose de substância ativa por kg de peso corpóreo, segue abaixo:

Concentração de Triaxton®

Quantidade nominal de

substância ativa

Dose máx. teórica de substância

ativa por kg*

1 g 1228,8 mg 17,5 mg/kg

*Para este cálculo foi considerado o peso médio corpóreo de 70 kg.

Dosagem

Adultos e crianças acima de 12 anos: A dose usual é de 1 - 2 g de Triaxton®

em dose única diária (cada 24

horas). Em casos graves ou em infecções causadas por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser

elevada para 4 g, uma vez ao dia.

Recém-nascidos (abaixo de 14 dias): Dose única diária de 20-50 mg/kg, de acordo com o peso corpóreo. A

dose diária não deve ultrapassar 50 mg/kg. Triaxton®

é contraindicado a neonatos prematuros com idade pós-

menstrual (idade gestacional + idade cronológica) de até 41 semanas (vide item Quando não devo usar este

medicamento?).

também é contraindicado a recém-nascidos (≤ 28 dias), que requeiram (ou possam requerer)

tratamento com soluções IV que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a nutrição

parenteral, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona cálcica (vide item Quando não devo usar este

Recém-nascidos, lactentes e crianças (15 dias até 12 anos): Dose única diária de 20-80 mg/kg. Para

crianças de 50 kg ou mais, deve ser utilizada a posologia de adultos. Doses intravenosas maiores ou iguais a

50 mg/kg de peso corpóreo devem ser administradas por períodos de infusão superiores a 30 minutos.

Pacientes idosos: As doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes idosos, desde que o

paciente não apresente insuficiência renal e hepática graves..

Duração do tratamento: O tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da doença. Como se

recomenda na antibioticoterapia em geral, a administração de Triaxton®

deve ser mantida durante um período

mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após obter-se evidências de erradicação da

bactéria.

Siga a orientação do seu médico porque o tratamento com Triaxton®

pode mudar em condições específicas.

Você deve comunicar ao seu médico se desejar interromper o tratamento.

Terapêutica associada: Tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo entre Triaxton®

e aminoglicosídeos, para muitas bactérias Gram-negativas. Embora não se possa prever sempre um aumento

de atividade com esta associação, esse sinergismo deve ser considerado nas infecções graves com risco de

morte causadas por microorganismos, como por exemplo Pseudomonas aeruginosa. Por causa da

incompatibilidade química entre Triaxton®

e aminoglicosídeos, esses medicamentos devem ser administrados

separadamente, nas doses recomendadas. A incompatibilidade química também foi observada na

administração intravenosa da ansacrina, vancomicina e fluconazol com Triaxton®

.

Instruções posológicas especiais

Meningite: Na meningite bacteriana de lactentes e crianças deve-se iniciar o tratamento com 100 mg/kg em

dose única diária (dose máxima de 4 g). Logo que o microorganismo responsável for identificado e sua

sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia de acordo. Os melhores resultados foram obtidos com

os seguintes tempos de tratamento:

Neisseria meningitides 4 dias

Haemophilus influenzae 6 dias

Streptococcus pneumoniae 7 dias

Borreliose de Lyme (Doença de Lyme): A dose preconizada é de 50 mg/kg até o máximo de 2 g em crianças

e adultos, durante 14 dias, em dose única diária.

Profilaxia no perioperatório: Recomenda-se dose única de 1 a 2 g de Triaxton®

30 a 90 minutos antes da

cirurgia, dependendo do risco de infecção. Em cirurgia colorretal, a administração de Triaxton®

com ou sem

um derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se eficaz.

Pacientes com insuficiência hepática e renal: Não é necessário diminuir a dose em pacientes com

insuficiência renal desde que a função hepática não esteja prejudicada. Nos casos de insuficiência renal em

que a depuração de creatinina seja < 10 mL/min, a dose de Triaxton®

não deve ser superior a 2 g/dia.

Não é necessário diminuir a dose de Triaxton®

em pacientes com insuficiência hepática desde que a função

renal não esteja prejudicada. No caso de insuficiências hepática e renal graves e concomitantes, deve-se

determinar a concentração plasmática de Triaxton®

a intervalos regulares e se necessário, fazer o ajuste da

dose.

Em pacientes sob diálise não há necessidade de doses suplementares após a diálise. Entretanto, as

concentrações séricas devem ser acompanhadas, a fim de avaliar a necessidade de ajustes na posologia, pois

nestes casos a taxa de eliminação pode ser alterada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Na eventualidade de perder uma dose, procure tomar o medicamento o mais brevemente possível. Não

duplique a dose seguinte para compensar uma dose perdida.

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Triaxton®

.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Estudos clínicos

As reações adversas mais frequentemente reportadas para ceftriaxona são eosinofilia (aumento de um tipo de

glóbulos brancos que geralmente indicam alergia ou infestação por vermes), leucopenia (redução de glóbulos

brancos), trombocitopenia (redução das plaquetas, elemento do sangue que participa da coagulação), diarreia,

erupção cutânea e aumento das enzimas hepáticas (substâncias que indicam lesão do fígado no exame de

sangue). Os dados para determinar a frequência das reações adversas de ceftriaxona foram obtidos de estudos

clínicos.

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Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, fezes amolecidas,

aumento das enzimas hepáticas e erupção cutânea.

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): Infecção fúngica no trato genital, granulocitopenia (redução de um

tipo específico de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos), anemia, coagulopatia (distúrbios de

coagulação), dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, prurido (coceira), flebite (inflamação da veia), dor no

local da administração, febre e aumento da creatinina no sangue (substância que indica lesão dos rins no

exame de sangue).

Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): Colite pseudomembranosa (inflamação do intestino causada pela

multiplicação excessiva de certas bactérias depois do uso de antibióticos de amplo espectro), broncoespasmo

(chiado no peito, sibilos), urticária (lesões avermelhadas na pele), hematúria (presença de sangue na urina),

glicosúria (presença de açúcar na urina), edema (inchaço) e calafrios.

Pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram identificadas durante o período de pós-comercialização de ceftriaxona.

Essas reações foram reportadas por uma população de tamanho incerto, portanto, não é possível estimar com

segurança sua frequência e/ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao fármaco.

Problemas gastrintestinais: Pancreatite (inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação da mucosa oral) e

glossite (inflamação da língua).

Alterações hematológicas: Casos isolados de agranulocitose (quando a medula óssea deixa de produzir um

tipo de glóbulos brancos, principalmente os neutrófilos) foram relatados, a maior parte deles após 10 dias de

tratamento e doses totais de 20 g ou mais.

Reações cutâneas: Pustulose exantemática generalizada aguda (lesões avermelhadas com pus, disseminadas

por todo o corpo) e casos isolados de reações cutâneas graves, como eritema multiforme (lesões generalizadas

de pele com formatos diversos, incluindo manchas vermelhas, bolhas, nódulos avermelhados), síndrome de

Stevens Johnson ou Síndrome de Lyell / necrólise epidérmica tóxica (manifestações cutâneas de quadros

graves de hipersensibilidade, em que o paciente apresenta lesões extensas de bolhas e descamação da pele,

como se fosse uma grande queimadura).

Alterações no sistema nervoso: Convulsão.

Infecções e infestações: Superinfecção.

Outros efeitos colaterais raros: Sedimento sintomático de ceftriaxona cálcica (depósito de grumos formados

de ceftriaxona e cálcio, parecendo cálculos) na vesícula biliar, kernicterus (um tipo de icterícia grave com

comprometimento cerebral), oligúria (diminuição do volume urinário), reações anafiláticas e anafilactoides

(reações alérgicas graves que podem levar ao óbito, com inchaço no trato respiratório que impede a respiração

e choque). O ultrassom da vesícula biliar pode mostrar imagens de sedimento (que podem ser confundidas

com cálculos) que desaparecem com a suspensão do medicamento.

Interação com cálcio: Em recém-nascidos que receberam ceftriaxona e soluções que continham cálcio, foi

relatado um pequeno número de casos fatais, nos quais um material cristalino foi observado nos pulmões e

rins durante a autópsia.

Em alguns desses casos, a mesma linha de infusão intravenosa foi usada para ceftriaxona e para as soluções

contendo cálcio, e em algumas dessas vias de infusão, foi observado um precipitado. Pelo menos uma

fatalidade foi relatada com um recém-nascido no qual ceftriaxona e soluções que continham cálcio foram

administrados em diferentes momentos, em vias de infusão diferentes; e nenhum material cristalino foi

observado na autópsia desse neonato. Não houve relatos semelhantes em pacientes não neonatos.

Casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário foram relatados, principalmente em crianças que foram

tratadas com altas doses (por exemplo, doses maiores ou iguais a 80 mg/kg/dia ou com dose total excedendo

10 g), e que apresentavam outros fatores de risco (por exemplo desidratação, confinamento a cama). Esse

evento pode ser assintomático ou sintomático, e pode levar à obstrução da uretra e insuficiência renal aguda,

mas é geralmente reversível com a descontinuação de ceftriaxona.

Efeitos colaterais locais: Em raros casos, reações de flebite (inflamação da veia) ocorrem após administração

intravenosa. Estas podem ser minimizadas pela prática de injeção lenta do produto (2 – 4 min).

Investigações: Resultados falso positivos para os testes de Coombs (usado no diagnóstico de doenças

autoimunes e doença hemolítica do recém-nascido), galactosemia (doença hereditária no qual o corpo não

consegue transformar galactose em glicose) e métodos não enzimáticos para determinação da glicose.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo

uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Triaxton
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.