Bula do Ultravist para o Profissional

Bula do Ultravist produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Ultravist
Bayer S.a. - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO ULTRAVIST PARA O PROFISSIONAL

Ultravist®

Bayer S.A.

Solução injetável

623 mg/mL e 769 mg/mL

Ultravist® 300

Ultravist® 370

iopromida

Meio de contraste não-iônico

APRESENTAÇÕES

Ultravist® (iopromida) 300

Cartucho contendo frasco-ampola com 500 ml.

Caixa contendo 10 frascos-ampola com 20, 50, 100 ou 200 ml.

Ultravist® (iopromida) 370

Caixa contendo 10 frascos-ampola com 50, 100 ou 200 ml.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Ultravist® (iopromida) 300: cada mL contém 623 mg de iopromida (equivalente a 300

mg de iodo).

Ultravist® (iopromida) 370: cada mL contém 769 mg de iopromida (equivalente a 370

Excipientes: edetato de cálcio dissódico, trometamol, ácido clorídrico e água para

injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:

1. INDICAÇÕES

Ultravist® (iopromida) solução injetável é utilizado apenas para uso diagnóstico.

Ultravist® (iopromida) 300

Realce do contraste na tomografia computadorizada (TC), arteriografia e venografia

incluindo angiografia intravenosa/intra-arterial por subtração digital (DSA), urografia

intravenosa, visualização de cavidades corporais (por exemplo, artrografia) com exceção

de exames do espaço subaracnoide (mielografia, ventriculografia e cisternografia).

Ultravist® (iopromida) 370

Realce do contraste na tomografia computadorizada (TC), arteriografia incluindo

angiografia intravenosa por subtração digital (DSA) e especialmente angiocardiografia,

urografia intravenosa, visualização de cavidades corporais (por exemplo, artrografia) com

exceção de exames de espaço subaracnoide (mielografia, ventriculografia e

cisternografia).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Ultravist® (iopromida) solução injetável foi administrado a 708 pacientes. Os

comparadores de controle positivo, meio de contraste iodado não-iônico, baixa

osmolaridade, foram administrados a 659 pacientes. Dos pacientes que receberam

Ultravist® (iopromida) solução injetável, um paciente tinha menos que 18 anos, 347

pacientes tinham entre 18 e 59 anos, e 360 pacientes tinham 60 anos ou mais; a idade

média foi de 56,6 anos (faixa: 17 – 88 anos). Dos 708 pacientes, 446 (63%) eram homens

e 262 (37%) eram mulheres. A distribuição racial era a seguinte: 463 caucasianos

(65,4%), 95 negros (13,4%), 36 hispânicos (5,1%), 11 asiáticos (1,6%) e 103 outras raças

ou raças desconhecidas (14,5%). As informações demográficas foram semelhantes para o

grupo de pacientes que recebeu um meio de contraste iodado comparador.

Para avaliação da eficácia, 677 pacientes receberam Ultravist® (iopromida) solução

injetável e 631 pacientes receberam outro meio de contraste iodado. A determinação da

eficácia foi baseada na avaliação global da qualidade das radiografias pela classificação

da visualização como excelente, boa, ruim ou sem imagem e na capacidade de gerar um

diagnóstico.

Os resultados foram comparados àqueles dos controles positivos (ioversol, ioexol ou

iopamidol) em concentrações que foram similares às da injeção de Ultravist® (iopromida)

solução injetável.

Foram estudados cinco procedimentos intra-arteriais e três procedimentos intravenosos

com 1 de 4 concentrações (370 mgI/mL, 300 mgI/mL, 240 mgI/mL, e 150 mgI/mL). Os

procedimentos foram: aortografia/angiografia visceral, arteriografia coronária e

ventriculografia esquerda, arteriografia cerebral, arteriografia periférica, angiografia por

subtração digital intra-arterial (IA-DSA), tomografia computadorizada contrastada de

cabeça e corpo, urografia excretora e venografia periférica.

A arteriografia cerebral foi avaliada em 2 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos de

Ultravist® (iopromida) 300 mgI/mL em pacientes com condições como perfusão cerebral

e/ou permeabilidade alterada em doenças do sistema nervoso central devido a diversos

distúrbios do SNC. Os resultados foram avaliados em 80 pacientes que receberam

Ultravist® (iopromida) solução injetável, 39 pacientes que receberam ioexol 300 mgI/mL

e 43 pacientes que receberam iopamidol 300 mgI/mL. A classificação das visualizações

foi boa ou excelente em 99% dos pacientes que receberam Ultravist® (iopromida) solução

injetável; fez-se um diagnóstico radiológico na maioria dos pacientes.

Os resultados foram similares àqueles do ioexol e iopamidol. Não se obteve uma

confirmação dos achados radiológicos por outro método diagnóstico.

A arteriografia coronária/ventriculagrafia esquerda foi avaliada em 2 estudos clínicos

randomizados, duplo-cegos e 1 estudo clínico aberto, não-randomizado de Ultravist®

(iopromida) 370 mgI/mL em pacientes com condições como perfusão da artéria coronária

alterada devido a causas metabólicas e função ventricular alterada. Os resultados foram

avaliados em 106 pacientes que receberam Ultravist® (iopromida) solução injetável, 59

que receberam ioexol 350 mgI/mL e 21 que receberam iopamidol 370 mgI/mL. A

classificação das visualizações foi boa e excelente em 99% ou mais dos pacientes que

receberam Ultravist® (iopromida) solução injetável, dependendo da estrutura avaliada; um

diagnóstico radiológico foi feito na maioria dos pacientes. Os resultados foram similares

àqueles do ioexol e iopamidol. Não se obteve uma confirmação dos achados radiológicos

por outro método diagnóstico.

A aortografia/angiografia visceral foi avaliada em 2 estudos clínicos randomizados,

duplo-cegos, em pacientes com condições como fluxo sanguíneo aórtico alterado e/ou

distúrbio vascular visceral. Os resultados foram avaliados em 78 pacientes que receberam

Ultravist® (iopromida) 370 mgI/mL, 44 que receberam ioexol 350 mgI/mL e 33 que

receberam iopamidol 370 mgI/mL. A classificação das visualizações foi boa ou excelente

na maioria dos pacientes; fez-se um diagnóstico radiológico em 99% dos pacientes que

receberam Ultravist® (iopromida) solução injetável. Os resultados foram similares àqueles

do ioexol e iopamidol. Não se obteve uma confirmação dos achados radiológicos por

outro método diagnóstico. Os riscos da arteriografia renal não puderam ser analisados. A

tomografia computadorizada contrastada de corpo e cabeça foi avaliada em 3 estudos

clínicos randomizados, duplo-cegos, em pacientes com distúrbios vasculares. No total, 95

pacientes receberam Ultravist® (iopromida) 300 mgI/mL, 40 receberam ioexol 300

mgI/mL e 55 receberam iopamidol 300 mgI/mL.

A classificação das visualizações foi boa ou excelente em 99% dos pacientes que

receberam Ultravist® (iopromida) solução injetável; fez-se um diagnóstico radiológico na

maioria dos pacientes. Os resultados foram similares àqueles do ioexol e iopamidol. Não

se obteve uma confirmação dos achados da tomografia computadorizada realçada por

contraste através de outro método diagnóstico.

A venografia periférica foi avaliada em 2 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, de

Ultravist® (iopromida) 240 mgI/mL em pacientes com distúrbios que afetam a drenagem

venosa dos membros. Os resultados foram avaliados em 63 pacientes que receberam

Ultravist® (iopromida) solução injetável, 41 pacientes que receberam ioexol 240 mgI/mL

e 21 que receberam ioversol 240 mgI/mL. A classificação das visualizações foi boa ou

excelente em 100% dos pacientes; fez-se um diagnóstico radiológico na maioria dos

pacientes. Os resultados foram similares àqueles do ioexol e ioversol. Não se obteve uma

Estudos similares foram finalizados, sendo observados achados comparáveis em

angiografia por subtração digital intra-arterial, arteriografia periférica e urografia

excretora.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

A iopromida, substância do Ultravist® que promove contraste, é um derivado do ácido

isoftálico tri-iodado, não-iônico, hidrossolúvel, com peso molecular de 791,12, no qual o

iodo firmemente ligado absorve os raios X.

A injeção de iopromida opacifica os vasos ou cavidades corporais no trajeto do fluxo do

agente de contraste, permitindo visualização radiográfica das estruturas internas até

ocorrer diluição significativa.

- Características físico-químicas

Solução para injeção/ infusão.

Solução límpida, incolor a levemente amarelada.

As características físico-químicas das soluções injetáveis de Ultravist® (iopromida), nas

diferentes concentrações, são indicadas a seguir.

Ultravist® (iopromida) 300 370

Concentração de iodo (mg/mL) 300 370

Osmolalidade a 37 °C (osm/kg H2O) 0,59 0,77

Viscosidade (mPa.s)

a 20 °C 8,9 22,0

a 37 °C 4,7 10,0

Densidade (g/mL)

a 20 °C 1,328 1,409

a 37 °C 1,322 1,399

valor de pH 6,5 - 8,0 6,5 - 8,0

Propriedades farmacocinéticas

- Informações gerais

No organismo, a iopromida comporta-se como outro composto biologicamente inerte

altamente hidrofílico excretado por via renal (ex. manitol ou inulina).

- Absorção e Distribuição

Após a administração intravenosa, a concentração plasmática de iopromida declina

rapidamente devido à distribuição no espaço extracelular e subsequente eliminação. O

volume de distribuição total no estado de equilíbrio é aproximadamente 16 L

correspondendo grosseiramente ao volume de espaço extracelular.

A ligação às proteínas é insignificante (aproximadamente 1%). Não há indicação de que a

iopromida atravessou a barreira hematoencefálica intacta. Em estudos em animais, uma

pequena quantidade atravessa a barreira placentária (≤ 0,3% da dose foi encontrada em

fetos de coelhos).

Após administração no ducto biliar e/ou pancreático durante colangiopancreatografiaApós administração no ducto biliar e/ou pancreático durante colangiopancreatografia

retrógrada endoscópica (ERCP), agentes de contrastes iodados são sistematicamente

absorvidos e alcançam pico de concentração plasmática entre 1 e 4 horas após

administração. Após uma dose média de cerca de 7,3 g de iodo, nível sérico máximo de

iodo foi cerca de 40 vezes abaixo comparado ao nível sérico máximo após respectiva

doses intravenosas.

- Metabolismo

A iopromida não é metabolizada.

- Eliminação

A meia-vida terminal de eliminação da iopromida é de aproximadamente 2 horas,

independentemente da dose.

Nas doses testadas, a depuração total média de iopromida foi 106 ± 12 mL/min e é similar

à depuração renal de 102 ± 15 mL/min. Assim, a excreção de iopromida é quase que

exclusivamente renal. Somente cerca de 2% da dose administrada é excretada pelas fezes

dentro de 3 dias.

Aproximadamente 60% da dose é excretada pela urina dentro de 3 horas após

administração intravenosa. Em média, 93% ou mais da dose foi recuperada dentro de 12

horas. A excreção é essencialmente completa dentro de 24 horas.

Após administração no ducto biliar e/ou pancreático para colangiopancreatografia

retrógrada endoscópica, a concentração urinária sérica de iodo retorna ao nível de pré-

dose dentro de 7 dias.

- Linearidade/ Não-linearidade

Os parâmetros farmacocinéticos de iopromida em humanos alteram-se proporcionalmente

à dose (ex.: Cmáx, AUC) ou são dose independente (ex.: Vss, t1/2).

Características em populações especiais

- Pacientes idosos (com 65 anos ou mais)

Pacientes de meia idade (49 – 64 anos) e paciente idosos (65 – 70 anos), sem

insuficiência renal significante, tem depuração plasmática total entre 74 e 114 mL/min

(média do grupo de meia idade 102 mL/min) e entre 72 e 110 mL/min (média do grupo

de idosos 89 mL/min) que é apenas marginalmente inferior aquela em indivíduos

saudáveis jovens (88 a 138 mL/min, média 106 mL/min). A meia-vida individual de

eliminação foi de 1,9 – 2,9 horas e 1,5 – 2,7 horas, respectivamente. Comparado à faixa

de 1,4 a 2,1 horas em voluntários saudáveis jovens, as meias-vidas terminais foram

similares. A menor diferença corresponde à taxa de filtração glomerular fisiologicamente

reduzida com a idade.

- População pediátrica

A farmacocinética da iopromida não foi investigada em pacientes pediátricos (veja item

“8. Posologia e modo de usar”).

- Pacientes com insuficiência renal

Em pacientes com insuficiência renal, a meia-vida plasmática de iopromida é prolongada

de acordo com a redução da taxa de filtração glomerular.

A depuração plasmática foi reduzida para 49,4 mL/min/1,73 m2 (CV = 53%) em

pacientes levemente e moderadamente prejudicados (80>CLCR>30 mL/min/1,73 m2) e

para 18,1 mL/min/1,73 m2 (CV = 30%) em pacientes gravemente prejudicados não

dependentes de diálise (CLCR = 30 – 10 mL/min/1,73 m2).

A meia-vida terminal média é 6,1 horas (CV = 43%) em pacientes levemente e

moderadamente prejudicados (80>CLCR>30 mL/min/1,73 m2) e 11,6 horas (CV = 49%)

em pacientes gravemente prejudicados não dependentes de diálise (CLCR = 30 – 10

mL/min/1,73 m2).

A quantidade recuperada na urina dentro de 6 horas pós-dose foi 38% em pacientes

levemente a moderadamente prejudicados e 26% em pacientes gravemente prejudicados,

comparado a mais de 83% em voluntários saudáveis. Dentro de 24 horas pós-dose, a

recuperação foi 60% em pacientes levemente e moderadamente prejudicados e 51% em

pacientes severamente prejudicados comparado a mais de 95% em voluntários saudáveis.

A iopromida pode ser eliminada por hemodiálise. Aproximadamente 60% da dose de

iopromida é removida durante 3 horas de diálise.

- Pacientes com insuficiência hepática

A eliminação não é afetada pela insuficiência hepática pelo fato da iopromida não ser

metabolizada e somente cerca de 2% da dose ser excretada nas fezes.

Dados pré-clínicos de segurança

Dados pré-clínicos de segurança não revelaram evidências de risco em humanos baseado

em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade com doses repetidas,

genotoxicidade e toxicidade na reprodução.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Não há contraindicação absoluta para o uso de Ultravist® (iopromida).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Para todas as indicações

- Reações de hipersensibilidade

Ultravist® (iopromida) pode estar associado com reações do tipo

anafilactoide/hipersensibilidade ou outras reações idiossincráticas caracterizadas

por manifestações cardiovascular, respiratória e cutânea.

Reações do tipo alérgica variam de leve a grave incluindo a possibilidade de choque

(veja item “9. Reações adversas”). A maioria destas reações ocorre dentro de 30

minutos da administração. Contudo, podem ocorrer reações tardias (após horas ou

até dias).

O risco de reações de hipersensibilidade é mais elevado nos casos de:

- reações prévias a meio de contraste;

- histórico de asma brônquica ou outras afecções alérgicas.

É necessária avaliação particularmente cuidadosa do risco/benefício em pacientes

com hipersensibilidade conhecida a Ultravist® (iopromida) ou a qualquer excipiente

do produto ou que tenham apresentado reação prévia de hipersensibilidade a

qualquer outro meio de contraste iodado, devido ao risco aumentado de ocorrência

de reações de hipersensibilidade (incluindo reações graves).

No entanto, tais reações são irregulares e de natureza imprevisível.

Pacientes que apresentaram tais reações durante tratamento com betabloqueadores

podem ser resistentes aos efeitos do tratamento com beta-agonistas (veja item “6.

Interações medicamentosas”).

No caso de reação de hipersensibilidade grave, os pacientes com doenças

cardiovasculares são mais susceptíveis a resultados sérios ou até fatais.

Após a administração do meio de contraste, é recomendada a observação do

paciente devido à possibilidade de reações graves de hipersensibilidade.

É necessário estar preparado para instituir medidas de emergência para todos os

pacientes.

Em pacientes com risco aumentado de reações do tipo alérgicas agudas, pacientes

com reação prévia aguda moderada a grave, asma ou alergia que requeira

tratamento, pode ser considerada pré-medicação com corticosteroide.

- Disfunção tiroidiana

com suspeita ou conhecimento de hipertireoidismo ou bócio, uma vez que meios de

contrastes iodados podem induzir hipertireoidismo e crises tireotóxicas nestes

pacientes. Em pacientes com suspeita ou diagnóstico de hipertireoidismo pode-se

considerar a realização de testes da função da tireoide antes da administração de

Ultravist® (iopromida) e/ou administração de medicação tireostática preventiva.

Em recém-nascidos, especialmente prematuros, que foram expostos à Ultravist®

(iopromida) ou através da mãe durante a gravidez ou no período neonatal, é

recomendado monitorar a função da tireoide, pois exposição ao excesso de iodo pode

causar hipotireoidismo, possivelmente necessitando de tratamento.

- Distúrbios do Sistema Nervoso Central

Pacientes com distúrbios do SNC podem apresentar um risco aumentado de

complicações neurológicas relacionado à administração de Ultravist® (iopromida).

As complicações neurológicas são mais frequentes na angiografia cerebral e

procedimentos relacionados.

Deve-se ter cautela em situações nas quais se pode ter limiar convulsivo reduzido,

como história prévia de convulsão e uso de certos medicamentos

concomitantemente.

Fatores que aumentam a permeabilidade da barreira hematoencefálica facilitando a

passagem do meio de contraste para o tecido cerebral, possivelmente levam a

reações no Sistema Nervoso Central.

- Hidratação

Deve-se assegurar hidratação adequada antes e após a administração intravascular

de Ultravist® (iopromida) para minimizar o risco de nefrotoxicidade induzida pelo

meio de contraste (veja também o subitem “5. Advertências e precauções - Uso

Intravascular – Insuficiência Renal”). Isto se aplica especialmente a pacientes com

mieloma múltiplo, diabetes mellitus, poliúria, oligúria, hiperuricemia, assim como a

recém-nascidos, lactentes, crianças pequenas e pacientes idosos.

- Ansiedade

Estados pronunciados de excitação, ansiedade e dor podem aumentar o risco de

efeitos colaterais ou intensificar reações relacionadas ao meio de contraste. Cuidados

devem ser tomados para minimizar o estado de ansiedade nesses pacientes.

- Pré-teste

Não é recomendado teste de sensibilidade usando uma pequena dose de teste do

meio de contraste, uma vez que não apresenta nenhum valor prognóstico. Além

disso, o teste de sensibilidade propriamente dito tem promovido ocasionalmente

reações de hipersensibilidade graves e até mesmo fatais.

Uso Intravascular

- Insuficiência Renal

A nefrotoxicidade induzida pelos meios de contrastes, apresentada como uma

insuficiência transitória da função renal, pode ocorrer após a administração

intravascular de Ultravist® (iopromida). Em alguns casos pode ocorrer insuficiência

renal aguda.

Fatores de risco incluem, por exemplo:

- insuficiência renal preexistente;

- desidratação;

- diabetes mellitus;

- mieloma múltiplo/paraproteinemia;

- doses repetitivas e/ou elevadas de Ultravist® (iopromida).

Deve ser garantida hidratação adequada em todos os pacientes que recebem

administração de Ultravist® (iopromida).

Pacientes que estejam se submetendo à diálise, se não tiverem função renal residual,

podem receber Ultravist® (iopromida) para procedimentos radiológicos, uma vez

que meios de contraste iodados são depurados pelo processo de diálise.

- Doença cardiovascular

Pacientes com doença cardíaca significativa ou doença grave da artéria coronária

apresentam risco aumentado de desenvolver alterações hemodinâmicas clinicamente

relevantes e arritmia.

A injeção intravascular de Ultravist® (iopromida) pode precipitar edema pulmonar

em pacientes com insuficiência cardíaca.

- Feocromocitoma

Pacientes com feocromocitoma podem ter um risco aumentado de desenvolver crise

hipertensiva.

- Miastenia gravis

A administração de Ultravist® (iopromida) pode agravar os sintomas de miastenia

gravis.

- Eventos tromboembólicos

Uma propriedade de meios de contraste não-iônicos é a baixa interferência com as

funções fisiológicas normais. Como consequência disto, os meios de contraste não-

iônicos apresentam atividade anticoagulante in vitro menos pronunciada do que os

meios iônicos. Vários fatores, além do meio de contraste, incluindo duração do

procedimento, número de injeções, material do cateter e da seringa, estado

subjacente à doença e medicação concomitante podem contribuir para o

desenvolvimento de eventos tromboembólicos. Portanto, quando realizar

procedimento de cateterização vascular deve-se estar ciente disto, adotando

minuciosa atenção à técnica angiográfica, lavando frequentemente o cateter com

soro fisiológico (se possível, com adição de heparina) e minimizando a duração do

procedimento de forma a reduzir o risco de trombose e embolia relacionados ao

procedimento.

Gravidez e Lactação

- Gravidez:

Não foram realizados estudos controlados e adequados em mulheres grávidas.

A segurança do uso de meios de contraste não-iônicos durante a gestação não foi

suficientemente demonstrada. Uma vez que, sempre que possível, deve-se evitar

exposição à radiação durante a gravidez, os benefícios de qualquer exame de raios

X, com ou sem meios de contraste, devem ser cuidadosamente avaliados contra o

possível risco.

Os estudos com animais não indicam que possa ocorrer efeitos prejudiciais com

relação à gravidez, ao desenvolvimento embrionário/fetal, ao parto ou ao

desenvolvimento pós-natal após o uso diagnóstico de iopromida em seres humanos.

Categoria B - “Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem

orientação médica ou do cirurgião-dentista.”

- Lactação:

A segurança de Ultravist® (iopromida) para lactentes não foi investigada. Meios de

contraste são pouco excretados no leite materno. É improvável que ocorra dano ao

lactente (veja item “5. Advertências e precauções - subitem: Disfunção Tiroideana”).

Efeitos na habilidade de dirigir ou utilizar máquinas

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- Biguanidas (metformina): em pacientes com insuficiência renal aguda ou doença

renal grave crônica, a eliminação de biguanida pode ser reduzida levando ao

acúmulo e ao desenvolvimento de acidose láctica. Como a aplicação de Ultravist®

(iopromida) pode levar à insuficiência renal ou agravar a insuficiência renal,

pacientes tratados com metformina podem ter o risco aumentado de desenvolver

acidose láctica, especialmente aqueles com antecedente de insuficiência renal (veja

item “5. Advertências e precauções - subitem: Uso Intravascular – Insuficiência

Renal”).

Interleucina-2: tratamento prévio (até várias semanas) com interleucina-2 está

associado com aumento do risco de reações tardias com Ultravist® (iopromida).

Radioisótopos: diagnóstico e tratamento de distúrbios tireoidianos com radioisótipos

tirotrópicos podem ser inviabilizados por até várias semanas após a administração

de Ultravist® (iopromida) devido à reduzida captação do radioisótopo.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger

da luz e raios X.

O prazo de validade de Ultravist® (iopromida) é de 36 meses a partir da data de sua

fabricação.

“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”

“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua

embalagem original.”

Características organolépticas

Ultravist® (iopromida) é apresento como uma solução límpida, incolor a levemente

amarela.

“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”

“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Orientações gerais

Meios de contrastes que são aquecidos à temperatura corporal antes da administração são

melhores tolerados e podem ser injetados mais facilmente devido à reduzida viscosidade.

Para instruções adicionais ver “Instruções de uso/manuseio”.

Instruções de uso/manuseio

Ultravist® (iopromida) deve ser aquecido à temperatura corporal antes do uso.

- Incompatibilidade

Ultravist® (iopromida) não deve ser misturado com qualquer outro medicamento para

evitar risco de possíveis incompatibilidades.

- Inspeção visual

Meios de contraste devem ser inspecionados visualmente antes do uso, não devem ser

utilizados em caso de alterações de cor, presença de material particulado (incluindo

cristais) ou defeito no frasco. Como Ultravist® (iopromida) é uma solução altamente

concentrada, a cristalização (aparência leitosa/turva e/ou sedimento no fundo do frasco ou

cristais flutuando) pode ocorrer muito raramente.

- Frascos-ampola

Ultravist® (iopromida) só deve ser retirado do recipiente imediatamente antes de seu uso.

A tampa de borracha nunca deve ser perfurada mais do que uma vez para evitar que

grandes quantidades de micropartículas da borracha entrem em contato com a solução.

Para a perfuração da tampa e extração do meio de contraste, recomenda-se empregar

cânulas de bisel longo com diâmetro máximo de 18G (cânulas de uso exclusivo com

abertura lateral são particularmente adequadas).

A solução de meio de contraste não utilizada em um processo exploratório de um paciente

deve ser descartada.

- Frascos de grande volume (apenas para administração intravascular)

O descrito a seguir aplica-se à retirada múltipla de meio de contraste de recipientes de

200 mL ou mais.

A retirada múltipla de meio de contraste deve ser realizada utilizando equipamento

adequado para uso múltiplo.

O meio de contraste deve ser administrado com injetor automático ou por outro

procedimento que comprovadamente assegure a esterilidade do meio de contraste.

O tubo que liga o injetor ao paciente deve ser substituído após cada paciente para evitar

contaminação cruzada.

Os tubos de conexão e todas as partes descartáveis do sistema injetor devem ser

descartados quando o frasco de infusão estiver vazio ou após 10 horas de abertura do

frasco.

A solução de meio de contraste remanescente no recipiente deve ser descartada 10 horas

após a primeira abertura do recipiente.

Quaisquer instruções adicionais do respectivo fabricante do equipamento também devem

ser seguidas.

Regime de dose

Dose para uso intravascular

A dose deve ser adaptada conforme a idade, peso corporal, questionamento clínico e

técnica do exame.

As doses, indicadas a seguir, são apenas recomendações e representam doses frequentes

para um adulto normal pesando em média 70 kg. As doses são fornecidas para serem

administradas como injeções únicas ou por quilo (kg) de peso corporal, como indicado a

seguir.

Geralmente, doses de até 1,5 g de iodo por kg de peso corporal são bem toleradas.

Doses recomendadas para injeções únicas:

- Angiografia convencional

Angiografia do arco da aorta: 50 - 80 mL de Ultravist® (iopromida) 300

Angiografia seletiva: 6 - 15 mL de Ultravist® (iopromida) 300

Aortografia torácica: 50 - 80 mL de Ultravist® (iopromida) 300/370

Aortografia abdominal: 40 - 60 mL de Ultravist® (iopromida) 300

Arteriografia:

Extremidades superiores: 8 - 12 mL de Ultravist® (iopromida) 300

Extremidades inferiores: 20 - 30 mL de Ultravist® (iopromida) 300

Angiocardiografia:

Ventrículos cardíacos: 40 - 60 mL de Ultravist® (iopromida) 370

Intracoronária: 5 - 8 mL de Ultravist® (iopromida) 370

Venografia:

Extremidades superiores: 15 - 30 mL de Ultravist® (iopromida) 300

Extremidades inferiores: 30 - 60 mL de Ultravist® (iopromida) 300

- DSA intravenosa

A injeção intravenosa de 30 - 60 mL de Ultravist® (iopromida) 300/370 como bolo (fluxo:

8 - 12 mL/s dentro da veia cubital; 10 - 20 mL/s dentro da veia cava) apenas é

recomendada para demonstrações contrastadas de grandes vasos do tronco. A quantidade

de meio de contraste remanescente nas veias pode ser reduzida e usada diagnosticamente

através da lavagem com solução fisiológica como bolo, imediatamente a seguir.

Adultos:

30 - 60 mL de Ultravist® (iopromida) 300/370

- DSA intra-arterial

No caso da angiografia por subtração digital intra-arterial, ao contrário do que acontece

na intravenosa, são suficientes volumes menores e concentrações inferiores de iodo.

- Tomografia computadorizada (TC)

Sempre que possível, Ultravist® (iopromida) deve ser injetado como injeção intravenosa

na forma de bolo, preferencialmente usando um injetor. Apenas para equipamentos que

fazem varredura lenta, deve-se usar aproximadamente metade da dose total administrada

na forma de bolo e a metade restante em 2-6 minutos para garantir um nível sanguíneo

relativamente constante, embora não máximo.

TC espiral em técnica de projeções isoladas, mas especialmente em projeções múltiplas

permite a rápida obtenção de um volume de dados durante contenção de respiração única.

Para otimizar o efeito da administração intravenosa em bolo (80 - 150 mL de Ultravist®

(iopromida) 300) na região de interesse (pico, tempo e duração de realce), o uso de injetor

automático e direcionador de bolo é altamente recomendável.

TC do corpo inteiro:

Em tomografia computadorizada, as doses necessárias de meio de contraste e as

velocidades de administração dependem dos órgãos que estão sob investigação, do

problema a ser diagnosticado e, em especial, dos diferentes tempos de reconstrução de

imagem e de varredura dos equipamentos em uso.

TC cranial:

Adultos

Ultravist® (iopromida) 300: 1,0 - 2,0 mL/kg de peso corporal;

Ultravist® (iopromida) 370: 1,0 - 1,5 mL/kg de peso corporal.

- Urografia intravenosa

A reduzida capacidade de concentração fisiológica do néfron ainda imaturo dos rins

infantis exige a administração de doses relativamente mais elevadas de meio de contraste.

Recomendam-se as seguintes doses:

recém-nascidos 1,2 gI/kg de peso corporal

(< 1 mês) = 4,0 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 300

= 3,2 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 370

lactentes 1,0 gI/kg de peso corporal

(1 mês - 2 anos) = 3,0 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 300

= 2,7 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 370

crianças 0,5 gI/kg de peso corporal

(2 - 11 anos) = 1,5 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 300

= 1,4 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 370

adolescentes e adultos 0,3 gI/kg de peso corporal

= 1,0 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 300

= 0,8 mL/kg de peso corporal de Ultravist® (iopromida) 370

Em adultos, o aumento da dose é possível, se isto for considerado necessário, em

indicações especiais.

Tempos de realização das radiografias:

Quando as recomendações sobre doses, indicadas anteriormente, são observadas e

Ultravist® (iopromida) 300/370 é administrado em tempo superior a 1 - 2 minutos, o

parênquima renal, em geral, é intensamente opacificado em 3 - 5 minutos e a pelve renal

com trato urinário em 8 - 15 minutos após o início da administração. Os menores tempos

devem ser escolhidos para pacientes mais jovens e os maiores para os mais idosos.

Normalmente, é aconselhável fazer a primeira radiografia 2 - 3 minutos após a

administração do meio de contraste. Em recém-nascidos, lactentes e pacientes com

disfunção renal, radiografias feitas mais tarde podem aumentar a visualização do trato

urinário.

Doses para uso em cavidades corporais

Durante artrografia e ERCP, as injeções de meio de contraste devem ser monitoradas por

fluoroscopia.

- Recomendação de doses para exames individuais

A dose pode variar dependendo da idade, peso e condição geral do paciente. Também

depende do problema clínico, técnica do exame e da região a ser investigada.

As doses a seguir são apenas recomendações e representam doses médias para um adulto

normal.

Artrografia:

5 - 15 mL de Ultravist® (iopromida) 300/370

ERCP:

A dose depende geralmente da questão clínica e da dimensão da estrutura a ser

examinada.

Outros:

Informações adicionais sobre populações especiais

- Recém-nascidos (< 1 mês) e lactentes (1 mês – 2 anos)

Lactentes (idade < 1 ano) e especialmente recém-nascidos são susceptíveis ao

desequilíbrio eletrolítico e alterações hemodinâmicas. Deve-se ter precaução em relação

à dose de meio de contraste a ser administrada, o desempenho técnico do procedimento

radiológico e a condição do paciente.

- Pacientes idosos (com 65 anos ou mais)

Em um estudo clínico, nenhuma diferença na farmacocinética da iopromida foi observada

entre pacientes idosos (com 65 anos ou mais) e pacientes jovens. Além disso, nenhuma

recomendação específica para ajuste de dose é necessária em pacientes idosos, além

daqueles descritos em “8. Posologia e modo de usar”.

- Pacientes com insuficiência hepática

Eliminação de iopromida não é afetada pela insuficiência hepática tão somente cerca de

2% da dose é eliminada pelas fezes e iopromida não é metabolizada. Nenhum ajuste de

dose é considerado necessário em pacientes com insuficiência hepática.

- Pacientes com insuficiência renal

Uma vez que a iopromida é excretada quase que exclusivamente na forma inalterada

pelos rins, a eliminação de iopromida é prolongada em pacientes com insuficiência renal.

Para reduzir o risco de insuficiência renal adicional induzida pelo meio de contraste em

pacientes com insuficiência renal preexistente, a dose mínima possível deve ser usada

nesses pacientes (veja também os itens “5. Advertências e precauções” e “3.

Características farmacológicas - Propriedades farmacocinéticas”).

9. REAÇÕES ADVERSAS:

Resumo do perfil de segurança

O perfil de segurança global de Ultravist® (iopromida) está baseado nos dados

obtidos dos estudos de pré-comercialização em mais de 3.900 pacientes e de pós-

comercialização em mais de 74.000 pacientes, assim como em dados de relatos

espontâneos e literatura.

As reações adversas observadas mais frequentemente (≥ 4%) em pacientes

recebendo Ultravist® (iopromida) são cefaleia, náusea e vasodilatação.

As reações adversas mais graves observadas em pacientes recebendo Ultravist®

(iopromida) são choque anafilactoide, parada respiratória, broncoespasmo, edema

laríngeo, edema faríngeo, asma, coma, infarto cerebral, acidente vascular cerebral,

edema no cérebro, convulsão, arritmia, parada cardíaca, isquemia miocárdica,

infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, bradicardia, cianose, hipotensão,

choque, dispneia, edema pulmonar, insuficiência respiratória e aspiração.

Lista tabulada das reações adversas

As reações adversas observadas com Ultravist® (iopromida) estão listadas na tabela

abaixo. As reações estão classificadas de acordo com a classificação por Sistema

Corpóreo MedDRA (MedDRA versão 13.0). O termo MedDRA mais apropriado foi

utilizado para descrever determinada reação, seus sinônimos e condições

relacionadas.

As reações adversas dos estudos clínicos são classificadas conforme suas frequências.

As frequências são definidas de acordo com a seguinte convenção:

Comum (≥1/100 a <1/10),

Incomum (≥1/1.000 a <1/100),

Rara (≥1/10.000 a <1/1.000).

As reações adversas identificadas apenas durante a observação pós-comercialização

e para qual a frequência não pode ser estimada, estão listadas como “desconhecida”.

Tabela 1. Reações adversas relatadas em estudos clínicos ou durante a observação pós-

comercialização em pacientes tratados com Ultravist®

(iopromida)

Classificação no

Sistema Corpóreo

Comum Incomum Rara Desconhecida

Distúrbio do

sistema

imunológico

Hipersensibilidade/re

ações anafilactoides

(choque

anafilactoide§)*)),

parada

respiratória§)*),

broncoespasmo*),

edema laríngeo*)/

faríngeo*)/ na face,

edema na língua§),

espasmo faríngeo§)/

laríngeo, asma§)*),

conjuntivite§),

lacrimejamento§),

espirros, tosse, edema

na mucosa, rinite§),

rouquidão§), irritação

na garganta§),

urticária, prurido,

angioedema)

Distúrbios

endócrinos

Distúrbio

tireoidiano, crises

tireotóxicas

psiquiátricos

Ansiedade

sistema nervoso

Tontura,

cefaleia,

disgeusia

Reações vasovagais,

confusão,

inquietação,

parestesia/

hipoestesia,

sonolência

Coma*),

isquemia/infarto

cerebral*), acidente

vascular cerebral*)

,

edema no cérebro a)

*), convulsão*),

cegueira cortical

transitória a), perda

de consciência,

agitação, amnésia,

tremor, distúrbios

da fala, paresia/

paralisia

Distúrbios dos

olhos

Turvação/

distúrbios da

visão

ouvidos e labirinto

auditivos

cardíacos

Dor no peito/

desconforto

Arritmia*) Palpitações, parada

cardíaca*)

, isquemia

miocárdica*)

Infarto do

miocárdio*)

insuficiência

cardíaca*),

bradicardia*),

taquicardia,

cianose*)

vasculares

Hipertensão,

vasodilatação

Hipotensão*) Choque*), eventos

tromboembólicos

a),

vasoespasmo a)

respiratórios,

torácicos e

mediastinal

Dispneia*)

Edema pulmonar*)

respiratória*),

aspiração*)

gastrintestinais

Vômito,

náusea

Dor abdominal Disfagia, inchaço

das glândulas

salivares, diarreia

Distúrbios da pele

e tecidos

subcutâneos

Condições bolhosas

(por exemplo:

síndrome de

Stevens-Johnsons

ou síndrome de

Lyell), rash,

eritema,

hiperidrose

Distúrbio dos

ossos,

músculoesquelétic

o e tecido

conectivo

Síndrome de

compartimento em

caso de

extravasamentoa)

Distúrbios renal e

urinário

Insuficiência

renala)

falência renal

agudaa)

Alterações gerais

e condições no

local de

administração

Dor,

reações no

local da injeção

(vários tipos

ex.: dor,

calor§),

edema§),

inflamação§)

e

lesões dos

tecidos moles§)

em caso de

extravasament

o),

sensação de

calor

Edema Mal-estar,

calafrios,

palidez

Investigação Flutuação da

temperatura

corpórea

*) foram relatados casos de risco para a vida e/ou casos fatais

a) somente uso intravascular

§) identificado somente durante a observação pós-comercialização (frequência

desconhecida)

Adicionalmente às reações adversas listadas acima, as seguintes reações adversas

foram relatadas com o uso para ERCP: elevação do nível das enzimas pancreáticas e

pancreatite com frequência desconhecida.

A maioria das reações após uso em cavidades corporais ocorre algumas horas após a

administração.

“Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.”

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.