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O Que Devo Saber Antes De Usar Este Unifental ?

Encontre respostas para as perguntas que as pessoas buscam de o que devo saber antes de usar este medicamento Unifental ?

Depressão respiratória

Assim como com outros opioides potentes, a depressão respiratória está relacionada à dose e pode ser

revertida pelo uso de um antagonista opioide específico; contudo, doses adicionais podem ser necessárias

uma vez que a depressão respiratória pode ser mais duradoura que a ação do antagonista opioide. A

analgesia profunda está acompanhada por depressão respiratória marcante, que pode persistir ou recorrer

durante o período pós-operatório. Portanto, como ocorre com outros depressores do sistema nervoso

central, os pacientes sob efeito de UNIFENTAL devem receber vigilância médica adequada, devendo-se

contar com equipamento para ressuscitação e antagonista narcótico à disposição. A hiperventilação durante

a anestesia pode alterar a resposta do paciente ao CO2, afetando, então, a respiração no pós-operatório.

No período pós-operatório, quando houver necessidade de analgésicos com atividade opioide, deve-se ter

em mente a dose total de UNIFENTAL já administrada. Como o efeito depressor respiratório de

UNIFENTAL pode se prolongar além da duração de seu efeito analgésico, as doses de analgésicos opioides

devem ser reduzidas a ¼ ou ⅓ das habitualmente recomendadas.

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Rigidez muscular

UNIFENTAL pode causar rigidez muscular, comprometendo particularmente os músculos torácicos e,

durante a indução da anestesia, pode também atingir os movimentos musculares esqueléticos de vários

grupos nas extremidades, pescoço e globo ocular. Estes efeitos estão relacionados com a dose e a

velocidade de injeção e a incidência pode ser evitada através das seguintes medidas: injeção EV lenta

(geralmente suficiente para doses menores), uso de benzodiazepínicos na pré-medicação ou uso de

relaxantes neuromusculares.

Podem ocorrer movimentos mioclônicos não epilépticos.

Uma vez instalada a rigidez muscular, a respiração, contudo, deverá ser assistida ou controlada. Deve-se ter

em mente que o emprego dos agentes bloqueadores neuromusculares deve ser compatível com o estado

cardiovascular do paciente.

UNIFENTAL pode também originar outros sinais e sintomas característicos dos analgésicos opioides,

incluindo euforia, miose, bradicardia e broncoconstrição.

Doença cardíaca

Bradicardia e possivelmente parada cardíaca podem ocorrer se o paciente recebeu uma quantidade

insuficiente de anticolinérgico ou quando UNIFENTAL é combinado com relaxantes musculares não

vagolíticos. A bradicardia pode ser tratada com atropina.

UNIFENTAL pode provocar bradicardia, que, embora seja revertida pela atropina, implica o seu uso com

cautela em pacientes portadores de bradiarritmia. Opioides podem induzir hipotensão, especialmente em

pacientes hipovolêmicos; portanto, devem ser tomadas medidas apropriadas para manter a pressão arterial

estável.

Condições especiais de administração

O uso de opioides injetáveis em bolus deve ser evitado em pacientes com comprometimento intracerebral.

Em tais pacientes, a diminuição transitória na pressão arterial média tem sido esporadicamente

acompanhada por uma redução de curta duração na pressão de perfusão cerebral.

UNIFENTAL deve ser administrado com cautela, particularmente em pacientes com maior risco de

depressão respiratória como aqueles em estado de coma por trauma craniano ou tumor cerebral. Nestes

pacientes, a redução transiente da pressão arterial média tem sido, ocasionalmente, acompanhada por uma

redução breve na pressão de perfusão cerebral.

Pacientes em terapia crônica com opioides ou com história de abusos de opioides podem necessitar de

doses maiores de UNIFENTAL.

A dose de UNIFENTAL deve ser reduzida em pacientes idosos e debilitados, de acordo com cada caso.

UNIFENTAL é recomendado para o uso em anestesiologia, não devendo ser empregado a não ser em

centros cirúrgicos equipados com aparelhagem adequada e com antídotos indicados.

Opioides devem ser titulados com cuidado em pacientes que apresentarem qualquer uma das seguintes

condições: doença pulmonar, capacidade respiratória reduzida, insuficiência hepática ou renal,

hipotireoidismo não controlado e alcoolismo. Tais pacientes também necessitam de monitoramento pós-

operatório prolongado.

UNIFENTAL deve ser usado com cautela nos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras

patologias que diminuem a capacidade respiratória. Durante a anestesia, isso pode ser solucionado por meio

de respiração assistida ou controlada.

Deve-se levar em consideração que a depressão respiratória provocada pelo UNIFENTAL pode ser mais

prolongada do que a duração do efeito do antagonista opioide empregado, devendo-se, portanto, manter

cuidado médico adequado.

Quando aplicado na técnica de neuroleptoanalgesia, associado ao droperidol, e eventualmente

complementado pelo protóxido de nitrogênio, curarizantes ou outros agentes, é desaconselhável a

administração simultânea de outros neurolépticos ou analgésicos morfínicos. Quando utilizado no trabalho

de parto com feto vivo, existe a possibilidade de atravessar a barreira placentária e causar depressão do

centro respiratório do feto, razão pela qual seu uso deve ser feito com cautela, por anestesistas com

experiência nessa técnica. Não se deve ultrapassar a dose recomendada a fim de evitar possível depressão

respiratória e hipertonia muscular. Tem sido relatada a possibilidade de que o protóxido de nitrogênio

provoque depressão cardiovascular quando administrado com altas doses de UNIFENTAL. Quando usado

como suplemento da anestesia regional, o anestesista deve ter em mente que esse tipo de anestesia pode

provocar depressão respiratória por bloqueio dos nervos intercostais, depressão essa que pode ser

potencializada pelo UNIFENTAL utilizado em associação com tranquilizante como o droperidol. Quando

tal combinação é usada, há uma incidência maior de hipotensão que deve ser controlada com medidas

adequadas, incluindo, se necessário, o uso de agentes pressores que não sejam a adrenalina.

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Interação com neurolépticos

Se UNIFENTAL for administrado com um neuroléptico, o médico deve estar familiarizado com as

propriedades específicas de cada fármaco, particularmente a diferença na duração da ação. Quando tal

combinação for utilizada, existe uma maior incidência de hipotensão.

Os neurolépticos podem induzir o aparecimento de sintomas extrapiramidais que podem ser controlados

por agentes anti parkinsonianos.

Síndrome serotoninérgica

Recomenda-se cautela quando UNIFENTAL for coadministrado com outros medicamentos que afetam os

sistemas neurotransmissores serotoninérgicos.

O desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica com potencial de ameaça à vida pode ocorrer com o

uso concomitante de medicamentos serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da

serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs), e com medicamentos

que comprometem o metabolismo da serotonina [incluindo inibidores da monoaminoxidase (IMAOs)]. Isso

pode ocorrer com a dose recomendada.

A síndrome serotoninérgica pode incluir mudanças no estado mental (por exemplo, agitação, alucinações,

coma), instabilidade autonômica (por exemplo, taquicardia, pressão arterial instável, hipertermia),

anormalidades neuromusculares (por exemplo, hiper-reflexia, falta de coordenação, rigidez), e/ou sintomas

gastrintestinais (por exemplo, náusea, vômito, diarreia).

Seu médico deverá considerar uma rápida interrupção de UNIFENTAL se houver suspeita de síndrome

serotoninérgica.

Dependência e abuso da medicação

UNIFENTAL é um medicamento que contém uma substância de uso controlado que pode provocar

dependência do tipo morfínico e que apresenta potencial para abuso. Pelas características da substância, seu

emprego está restrito às indicações anestésicas e sob cuidados e orientação de profissional habilitado.

Este medicamento pode causar doping.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Os pacientes só poderão dirigir e operar máquinas se um tempo suficiente tiver transcorrido após a

administração de UNIFENTAL (pelo menos 24 horas).

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e

atenção podem estar prejudicadas.

Gravidez

Não existem dados adequados para o uso de UNIFENTAL em mulheres grávidas. O citrato de fentanila

pode cruzar a placenta no início da gravidez. Os estudos em animais têm demonstrado alguma toxicidade

reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido. A administração EV ou IM durante o parto

(incluindo cesárea) não é recomendada, pois o citrato de fentanila atravessa a placenta e pode suprimir a

respiração espontânea no período neonetal. Se UNIFENTAL for administrado, deve-se ter imediatamente

disponível um equipamento de ventilação assistida para a mãe e para a criança, se necessário. Um

antagonista opioide deve estar sempre disponível para a criança.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Amamentação

O citrato de fentanila é excretado no leite materno. Portanto, não é recomendável o uso do leite materno por

um período de 24 horas após a administração de UNIFENTAL. O risco/benefício da amamentação após a

administração de UNIFENTAL deve ser considerado.

Fertilidade

Não existem dados clínicos disponíveis sobre os efeitos de fentanila sobre a fertilidade de homens e

mulheres. Em estudos em animais, alguns testes em ratos demonstraram redução da fertilidade em fêmeas

nas doses tóxicas maternas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

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A dose inicial de UNIFENTAL deve ser reduzida em pacientes idosos e debilitados, de acordo com cada

caso.

Ainda não se estabeleceu a segurança de UNIFENTAL em criança abaixo de 2 anos de idade.

UNIFENTAL deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência hepática ou renal.

Interações medicamentosas

Efeito dos outros medicamentos sobre UNIFENTAL

O emprego concomitante de UNIFENTAL com outros depressores do sistema nervoso central (por

exemplo: barbitúricos, benzodiazepínicos, neurolépticos, outros opioides ou agentes anestésicos gerais e

bebidas alcoólicas) proporcionará efeitos aditivos ou potencializadores. Nesses casos, a dose de

UNIFENTAL poderá ser reduzida. A fentanila, um fármaco de alta depuração, é rápida e extensivamente

metabolizada principalmente pelo CYP3A4. O itraconazol (um inibidor potente do CYP3A4) administrado

por via oral durante 4 dias na dose de 200 mg/dia não teve efeito significativo sobre a farmacocinética da

fentanila.

O ritonavir oral (um dos inibidores mais potentes do CYP3A4) reduziu a depuração da fentanila em dois

terços; contudo, as concentrações do pico plasmático após uma dose única de UNIFENTAL não foram

afetadas. A coadministração de fluconazol ou voriconazol e UNIFENTAL pode resultar em aumento da

exposição à fentanila.

Quando UNIFENTAL é utilizado em dose única, o uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4

requer cuidados especiais e observação do paciente. Com tratamento contínuo, a redução da dose de

fentanila pode ser necessária para evitar seu acúmulo, o qual pode aumentar o risco de depressão

respiratória tardia ou prolongada.

Inibidores da monoaminoxidade (MAO)

Tem sido descrita uma potencialização imprevisível e intensa dos inibidores da MAO pelos analgésicos

opioides. Dessa maneira, os pacientes em uso desses inibidores devem ter sua administração suspensa por

pelo menos 2 semanas antes de receberem UNIFENTAL.

Medicamentos serotoninérgicos

A coadministração de fentanila com um agente serotoninérgico, como um inibidor seletivo da recaptação da

serotonina (ISRS) ou um inibidor da recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSN) ou um inibidor da

monoaminoxidase (IMAO), pode aumentar o risco de síndrome serotoninérgica, uma condição com

potencial de ameaça à vida.

Efeito do UNIFENTAL sobre outros medicamentos

Após a administração do UNIFENTAL, a dose dos outros medicamentos depressores do SNC deve ser

reduzida.

A depuração plasmática total e o volume de distribuição do etomidato são reduzidos por um fator de 2 a 3

sem alteração da meia-vida quando administrado com fentanila. A administração simultânea do cloridrato

de fentalina e midazolam endovenoso resulta em aumento da meia-vida plasmática terminal e redução da

depuração plasmática do midazolam. Quando esses medicamentos são administrados concomitantemente

ao UNIFENTAL, pode ser necessário reduzir a sua dose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Perguntas frequentes sobre Unifental

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