Bula do Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Pertusis (Acelular) para o Profissional

Bula do Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Pertusis (Acelular) produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Pertusis (Acelular)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TéTANO E PERTUSIS (ACELULAR) PARA O PROFISSIONAL

vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular)

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Suspensão injetável

1 dose de 0,5mL contém:

 Toxoide pertussis .................................................................................... .......................10 µg

 Hemaglutinina filamentosa .................................................................... .........................5 µg

 Fímbrias 2 e 3 ......................................................................................... .........................5 µg

 Pertactina ................................................................................................ .........................3 µg

 Toxoide diftérico purificado ................................................................... ..............mín. 30 UI

 Toxoide tetânico purificado ................................................................... ..............mín. 40 UI

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vacina DTPa_V3.0.B 10/2014 Profissional

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

Suspensão injetável.

 Cartucho com 1 frasco contendo uma dose de 0,5mL;

 Cartucho com 5 frascos contendo uma dose de 0,5mL;

 Cartucho com 1 ampola contendo uma dose de 0,5mL;

 Cartucho com 5 ampolas contendo uma dose de 0,5mL;

 Cartucho com 1 frasco contendo 10 doses de 0,5mL.

A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) (DTPa) deve ser administrada por VIA

INTRAMUSCULAR.

USO PEDIÁTRICO ENTRE 2 MESES E 6 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada dose de 0,5mL da vacina contém:

 Toxoide pertussis (TP) ..............................................................................................................10 mcg

 Hemaglutinina filamentosa (HAF) .............................................................................................5 mcg

 Fímbrias (AGG 2 + 3) .................................................................................................................5 mcg

 Pertactina (69 kDa) .....................................................................................................................3 mcg

 Toxoide diftérico purificado .............................................................................................mín. 30 UI

 Toxoide tetânico purificado ..............................................................................................mín. 40 UI

Excipientes: fosfato de alumínio, alumínio, 2-fenoxietanol, água para injeção.

A vacina também pode conter traços de formaldeído e glutaraldeído.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) (DTPa) está indicada para a imunização

primária contra a difteria, o tétano e a coqueluche, em lactentes a partir de 2 meses, e como dose de

reforço em crianças até os 6 anos completos de idade (antes do 7º aniversário).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Concentrações séricas de antitoxina tetânica  0,01 UI/ml são aceitas como níveis adequados de

imunidade contra o tétano. Um nível sérico  0,01 UI/ml de antitoxina diftérica é o nível mínimo

necessário para indicar proteção. Níveis  0,05 UI/ml são considerados ótimos para induzir proteção.

Após completar a imunização primária, a quantidade de anticorpos contra os toxóides diftérico e

tetânico começa a diminuir gradualmente, porém conferem proteção por até 10 anos. Por esta razão,

recomenda-se injeções de reforço de toxóide diftérico e tetânico a cada 10 anos. A vacina DTPa tem

demonstrado taxas mais baixas de reações adversas locais e sistêmicas quando comparada diretamente

com vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis, contendo células inteiras da B. pertussis inativada.

Não é necessário adiar a vacinação em crianças prematuras.

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3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A vacina DTPa é uma vacina indicada para a imunização de crianças entre 2 meses e 7 anos de idade

contra difteria, tétano e coqueluche. Trata-se de uma vacina acelular, contendo cinco antígenos

purificados da bactéria Bordetella pertussis, combinados com um preparado de toxóide tetânico e

toxóide diftérico adsorvidos em fosfato de alumínio.

A imunização contra a difteria, o tétano e a coqueluche tem sido associada a uma notória diminuição da

morbidade e mortalidade devidas a estas enfermidades.

A vacinação deve abranger inclusive as crianças que já tiveram difteria ou tétano. Uma vez que a

infecção diftérica ou tetânica pode não conferir imunidade, a vacinação deve ser iniciada ou continuada

tão logo seja possível, a partir da recuperação da criança.

Crianças em processo de recuperação de uma síndrome semelhante à coqueluche também devem ser

vacinadas; a não ser que o diagnóstico seja confirmado por cultura, a imunização com a vacina DTPa

deve ser iniciada ou continuada, pois a síndrome pode estar sendo causada por outra espécie de

Bordetella, por uma clamídia ou por algum vírus. As crianças que tiveram a infecção confirmada por

cultura não necessitam mais da vacinação contra a coqueluche, devendo continuar sendo imunizadas

contra a difteria e o tétano, de acordo com o calendário normal de vacinação.

A administração parenteral de proteínas bacterianas, tais como os toxóides tetânico e diftérico, induz a

produção de anticorpos protetores. É necessária uma série inicial de duas ou mais doses para estimular o

sistema imunológico a produzir anticorpos que alcancem níveis satisfatórios para conferir imunidade.

4. CONTRAINDICAÇÕES

A vacina DTPa está contraindicada:

 Em pessoas com reações de hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da

vacina e/ou em casos de ocorrências de reações potencialmente fatais após a administração de doses

anteriores desta vacina ou outra contendo os mesmos componentes.

 Em pessoas com histórico de encefalopatias, como decréscimo do nível de consciência, coma,

convulsões prolongadas, dentro de 7 dias após uma dose anterior de vacina contendo o componente

pertussis e que não foram atribuídas a nenhuma causa identificada.

 Em pessoas com desordens neurológicas progressivas, incluindo espasmos infantis, epilepsia e

encefalopatias progressivas.

A vacina não deve ser administrada à pacientes nessas condições até que o tratamento tenha sido

estabelecido e as condições estabilizadas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses e maiores de 7 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

- Antes da administração desta vacina, os pais ou responsáveis pelo paciente devem ser informados

sobre os riscos e benefícios da imunização e questionados sobre as condições atuais de saúde da

criança, histórico de hipersensibilidade a esta vacina ou similar, assim como histórico de vacinação e

presença de contraindicação a imunização. É extremamente importante que os pais ou responsáveis

sejam questionados sobre qualquer sintoma ou sinal de reação adversa após dose anterior da vacina.

- A vacina DTPa não deve ser usada para tratamento curativo de infecções causadas por B. pertussis,

C. diphtheriae ou C. tetani.

- Crianças em processo de recuperação de uma síndrome semelhante à coqueluche também devem ser

vacinadas; a não ser que o diagnóstico seja confirmado por cultura, a imunização com a vacina DTPa

deve ser iniciada ou continuada, pois a síndrome pode estar sendo causada por outra espécie de

Bordetella, por uma Chlamydia ou por algum vírus. As crianças que tiveram a infecção confirmada por

cultura devem continuar sendo imunizadas contra a difteria e o tétano, de acordo com o calendário

regular de vacinação.

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- A vacinação deve ser adiada em caso de febre aguda, entretanto, desordens com baixo grau de febre

geralmente não são motivos para adiar a vacinação.

- Se algum dos seguintes eventos for observado após a administração de vacinas celulares de pertussis

ou que contenha componentes pertussis acelular, a decisão de administrar a vacina DTPa deve ser

baseada em considerações cuidadosas dos potenciais riscos e benefícios:

 Temperatura igual ou superior a +40,5ºC por 48 horas, não atribuído à outra causa identificada;

 Colapso ou estado similar ao choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo dentro de 48 horas

após a vacinação);

 Choro persistente e incontrolável durando 3 horas ou mais dentro de 48 horas após a vacinação;

Convulsão com ou sem febre ocorrendo dentro de 3 dias após a vacinação.

- Este produto contém quantidades vestigiais de formaldeído e glutaraldeído como resíduos. Este

produto contém fosfato de alumínio e 2-fenoxietanol como excipientes.

- A possibilidade de reações alérgicas em pessoas sensíveis aos componentes da vacina deve ser

avaliada. Reações de hipersensibilidade podem ocorrer mesmo em pacientes sem histórico de

hipersensibilidade aos componentes da vacina. Casos de reações anafiláticas têm sido reportados após a

administração de vacinas contendo antígenos de difteria, tétano e/ou pertussis.

- Antes da injeção de qualquer biológico, a pessoa responsável pela administração deve tomar todas as

precauções conhcecidas para prevenção de reações alérgicas ou de qualquer outro tipo. Tal como todas

as vacinas injetáveis, tratamento médico apropriado e supervisão devem estar sempre prontamente

disponíveis em caso de evento anafilático raro após administração da vacina.

- Como medida de precaução, uma injeção de epinefrina (1:1000) deve estar imediatamente disponível

em caso de reação anafilática inesperada ou reações alérgicas granves.

- Pacientes imunocomprometidos (seja por distúrbios ou tratamento) podem não

obter a resposta imune esperada. Se possível, deve-se considerar o adiamento da

vacinação até o término do tratamento imunossupressor. No entanto,

vacinação de pacientes com imunodeficiência crônica, como a infecção pelo HIV tanto sintomático

quanto assintomático, é recomendada mesmo que a resposta imune possa ser limitada. A vacinação

deve ser feita de acordo com o calendário nacional.

- A vacina DTPa não deve ser administrada por via intravenosa, subcutânea ou intradérmica. No

momento da aplicação, assegure que a agulha não penetrou nenhum vaso sanguíneo. Não administre na

região glútea.

- Como com qualquer vacina, a imunização com a vacina DTPa pode não proteger 100% dos indivíduos

vacinados.

- Como toda vacina injetável, a vacina DTPa pode causar hematomas no local da injeção em pacientes

com desordens sanguineas, como trombocitopenia, problemas de coagulação, ou tratamento com

anticoagulantes. Se a decisão for de administrar qualquer medicamento pela via intramuscular para

estas pessoas, a aplicação deve ser realizada com cuidado, tomando-se todas as precauções para evitar o

risco de formação de hematoma após a injeção.

- Uma revisão feita pelo Instituto Americano de Medicina (IOM) encontrou relação causal entre o

toxoide tetânico e a ocorrência de Neurite Braquial e Síndrome de Guillain-Barré. Se a Síndrome de

Guillain-Barré ocorrer dentro de 6 semanas após a vacinação anterior contendo toxoide tetânico, a

decisão de administrar a vacina deve ser cuidadosamente avaliada levando-se em conta os potenciais

benefícios e possíveis riscos.

- O potencial risco de apneia e necessidade de monitoramento respiratório por 48-72 horas deve ser

considerado no momento da administração da série de imunização primária a bebês muito prematuros

(nascidos com ou menos de 28 semanas de gestação), e particularmente aos que tenham histórico prévio

de imaturidade respiratória. Como o benefício da vacinação é alto neste grupo de crianças, a vacinação

não deve ser suspensa ou adiada.

- Para lactentes e crianças com maior risco de convulsões do que a população em geral, um antipirético

adequado pode ser administrado no momento da vacinação com uma vacina contendo componente

pertussis acelular e nas 24 horas seguintes, para reduzir a possibilidade de febre pós-vacinação.

- Episódio hipotônico-hiporresponsivo raramente ocorre após a vacinação com vacinas DTP com

componente pertussis de células inteiras e ocorrem ainda menos após vacinação com vacinas DTP

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contendo pertussis acelular. Histórico de episódio hipotônico-hiporresponsivo não é contraindicação

para o uso da vacina pertussis acelular, mas nestes casos recomenda-se precaução e acompanhamento.

- Síncope tem sido notificada após vacinação com a vacina DTPa. Os vacinados deverão ser

observados por 15 minutos após a administração da vacina e deverão estar em posição procedimentos

para prevenir e gerenciar estes tipos de reações.

 Uso na gravidez e lactação:

Não se aplica.

 Uso pediátrico:

É recomendado que crianças prematuras em condições clínicas satisfatórias sejam vacinadas com doses

inteiras da vacina seguindo o esquema vacinal completo para crianças nascidas a termo, independente

do peso no nascimento.

Crianças que já tiveram difteria, tétano ou pertussis também devem ser vacinadas uma vez que essas

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- A vacina DTPa pode ser usada para reconstituir a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) do

mesmo fabricante, permitindo a administração dessas duas vacinas em uma única aplicação

- Verificou-se que a administração das vacinas atenuadas e inativadas rotineiramente utilizadas durante

a mesma visita do paciente ao pediatra produziu taxas de soroconversão e taxas de reações adversas

semelhantes às observadas quando as vacinas são administradas separadamente. Recomenda-se que as

vacinas administradas simultaneamente sejam aplicadas em locais distintos e com seringas separadas. A

administração simultânea é sugerida, sobretudo quando existe a preocupação de que o paciente pode

não retornar para a vacinação subsequente.

- A administração simultânea de vacinas infantis como a vacina DTPa, sarampo, caxumba e rubéola,

poliomielite oral ou injetável, varicela, pneumocócica conjugada e hepatite B, é incentivada para as

crianças que estão na idade recomendada para recebê-las e quando não existem contraindicações

específicas para o paciente.

- Terapias imunossupressoras, incluindo irradiação, antimetabolitos, agentes alquilantes, citotóxicos e

corticosteroides (em doses maiores do que a fisiológica) podem interferir com a resposta imune da

vacina DTPa.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

A vacina DTPa deve ser armazenada e transportada entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser colocada no

congelador ou “freezer”; o congelamento é estritamente contraindicado.

Prazo de validade:

Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da vacina DTPa é de 36 meses, a partir da

data de fabricação. A data refere-se ao último dia do mês indicado na embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Usar imediatamente.

Esta vacina é uma suspensão injetável. A suspensão injetável apresenta-se turva de coloração branca a

amarelado homogêneo.

Como qualquer medicamento de uso parenteral, a vacina deve ser visualmente inspecionada quanto à

presença de partículas em suspensão ou descoloração antes do uso. Na presença de tais alterações, a

vacina deverá ser descartada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

O calendário de imunização da série primária recomendada para a vacina DTPa consiste de 4 doses de

0,5mL, cada uma aos 2, 4, 6 e 18 meses de idade.

O esquema recomendado para a imunização de crianças deve ser completado com uma dose única de

0,5mL de vacina DTPa entre 4 e 6 anos de idade.

Se por qualquer motivo esta rotina não puder ser obedecida, recomenda-se que as três primeiras doses

de 0,5mL sejam administradas com intervalos de 4 a 8 semanas entre si, seguidas de uma quarta dose de

0,5mL administrada um ano após a terceira dose.

Doses fracionadas (doses <0,5mL) não devem ser administradas. A segurança e eficácia de doses

fracionadas não foram determinadas.

Administração:

A vacina DTPa deve ser administrada pela via intramuscular.

Agite bem o frasco até a suspensão apresenta-se turva e homogênea.

Limpe o frasco e o local de aplicação com álcool antes da administração e não remova o selo metálico

ou a borracha. Ao usar o frasco multidose (frasco de 5mL com 10 doses), utilizar técnicas de assepsia.

Use uma agulha e uma seringa por paciente para evitar o risco de contaminação. As agulhas não devem

ser retampadas e devem ser descartadas corretamente.

Em crianças menores de 1 ano de idade, a parte anterolateral da coxa é o local preferido para a injeção.

Para crianças maiores, o músculo deltoide geralmente é o mais indicado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Como os estudos clínicos são conduzidos sob condições muito variadas, as taxas de reações adversas

observadas para uma vacina podem não ser diretamente comparadas com as taxas nos estudos clínicos

de outra, e podem ainda não refletir as taxas observadas na prática. As informações de reações adversas

em estudos clínicos, no entanto, fornecem uma base para identificar esses eventos adversos que

parecem estar relacionadas ao uso de vacinas e para estimar as taxas dos mesmos.

A vacina DTPa foi administrada com segurança em mais de 4.000 crianças em estudos clínicos. Nestes

estudos, os pacientes que utilizaram a vacina DTPa apresentaram taxas consistentemente mais baixas

de reações locais e sistêmicas quando comparada aqueles que receberam vacinas contra coqueluche de

células inteiras. A frequência de reações no local da injeção aumentam com o número de doses

administradas.

Embora estas reações no local da injeção possam resultar em grandes edemas, a dor é geralmente

limitada.

 Reações adversas observadas a partir de estudos clínicos:

o Reação muito comum (>1/10):

 Sonolência, sensibilidade no local da injeção, edema, febre, irritabilidade,

diminuição do apetite (anorexia).

o Reação comum (>1/100 a ≤1/10):

 Vômito, palidez, choro.

o Reação incomum (>1/1.000 a ≤1/100):

 Convulsões.

o Reação rara (>1/10.000 a ≤1/1.000):

 Eventos hipotônico-hiporresponsivos, apatia.

 Dados de Experiência Pós-Comercialização

Os seguintes eventos adversos foram espontaneamente notificados durante o uso pós-comercialização

da vacina DTPa. Uma vez que estes eventos são reportados voluntariamente, a partir de uma população

de tamanho desconhecido, não possível estimar com confiança a sua frequência ou estabelecer uma

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relação causal com a exposição à vacina. Os seguintes eventos adversos foram incluídos com base em

gravidade, frequência de notificação ou a força da associação causal à vacina.

o Distúrbios Sanguíneos e Linfáticos:

 Linfadenopatia;

o Distúrbios Cardíacos:

 Cianose;

o Distúrbios Gastrointestinais:

 Náusea, diarreia;

o Distúrbios Gerais e no local de administração:

 Reações no local da injeção: dor, urticária, nódulos, edema;

 Reações grandes no local de injeção (>50mm de diâmetro), incluindo inchaço

extenso dos membros que pode prolongar-se no local da injeção além de uma ou

ambas as articulações têm sido relatados em crianças após administração da vacina

DTPa. Estas reações normalmente começam dentro 24-72 horas após a vacinação,

pode estar associada a eritema, calor, dor ou sensibilidade no local da injeção e

desaparecem espontaneamente dentro de 3-5 dias. O risco parece ser dependente do

número de doses prévias de vacina contendo pertussis acelular, com maior risco

após a 4ª e 5ª doses.

o Distúrbios do Sistema Imune:

 Hipersensibilidade, reações alérgicas, reações anafiláticas (edema, edema de face)

 Prurido, rash generalizado e outros tipos de rash (eritematoso, macular, maculo-

papular).

o Infecções e Infestações:

 Celulite ou abscesso no local de injeção.

o Distúrbios do sistema nervoso:

 Convulsões: convulsões febris, convulsões de grande mal, crises parciais.

 Episódio hipotônico-hiporresponsivo, hipotonia, sonolência, síncope.

o Distúrbios Psiquiátricos:

 Gritos.

Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este medicamento,

entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Não há estudos específicos sobre este assunto. Entretanto, no caso de superdosagem do medicamento,

recomenda-se entrar em contato com o Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV) para que o devido

acompanhamento possa ser dado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.