Bula do Vacina Influenza Trivalente (Subunitária, Inativada) para o Profissional

Bula do Vacina Influenza Trivalente (Subunitária, Inativada) produzido pelo laboratorio Novartis Biociencias S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Vacina Influenza Trivalente (Subunitária, Inativada)
Novartis Biociencias S.a - Profissional

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BULA COMPLETA DO VACINA INFLUENZA TRIVALENTE (SUBUNITáRIA, INATIVADA) PARA O PROFISSIONAL

1

Vacina influenza (subunitária, inativada)

201

Novartis Biociências S.A.

Suspensão injetável

15 µg de HA/0,5 mL

Texto de Bula:

VACINA INFLUENZA TRIVALENTE (SUBUNITÁRIA, INATIVADA) 2015

I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

NOME COMERCIAL:

Vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) 2015

DENOMINAÇÃO GENÉRICA DOS PRINCÍPIOS ATIVOS:

Vacina influenza trivalente (subunitária, inativada)

APRESENTAÇÕES

Seringa preenchida com uma dose de 0,5 mL de suspensão injetável.

Cartuchos com 1 seringa preenchida e cartuchos com 10 seringas preenchidas.

SOMENTE PARA ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA

PROFUNDA

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 MESES DE IDADE

FORMA FARMACÊUTICA:

Suspensão injetável.

Volume líquido: 0,5 mL.

COMPOSIÇÃO

Cada dose de 0,5 mL da suspensão injetável contém:

Ingredientes ativos: Antígenos de superfície (hemaglutinina e neuraminidase) do vírus

influenza, propagados em ovos fertilizados de galinhas saudáveis de granja, das seguintes

cepas:

A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 – [cepa análoga: (A/California/7/2009, NYMC X-

181)]...................................................................................................................15 µg de HA*

A/Switzerland/9715293/2013 (H3N2) – [cepa análoga: (A/Switzerland/9715293/2013, NIB-

88)].............................................................................................................15 µg de HA*

B/Phuket/3073/2013 – [cepa análoga: (B/Brisbane/9/2014, tipo

selvagem)]..........................................................................................................15 µg de HA*

* Hemaglutinina viral por dose de 0,5 mL.

A composição da vacina segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde para o

Hemisfério Sul para o ano 2015.

Excipientes:

cloreto de sódio; cloreto de potássio; fosfato de potássio monobásico; fosfato de sódio

dibásico di-hidratado; cloreto de magnésio hexa-hidratado; cloreto de cálcio di-hidratado e

água para injetáveis.

A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) pode conter resíduos das seguintes

substâncias: ovos, proteínas de galinha, canamicina e sulfato de neomicina, formaldeído,

brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB), polissorbato 80 e sulfato de bário.

Esta vacina não contém tiomersal ou outra substância conservante.

Esta vacina não contém mais do que 0,2 µg de ovalbumina por dose de 0,5 mL e 0,1 µg de

ovalbumina por dose de 0,25 mL.

III - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) é indicada para a profilaxia da

influenza.

A vacina é recomendada para crianças a partir de 6 (seis) meses de idade e adultos sem limite

de idade, principalmente para aqueles com risco aumentado de complicações associadas à

Segundo as orientações do Ministério da Saúde brasileiro, a vacinação anual é recomendada

para idosos a partir dos 60 anos, e, para pessoas a partir dos 6 (seis) meses de vida com as

seguintes condições de risco:

• HIV/AIDS;

• Transplantados de órgãos sólidos e medula óssea;

• Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de

doação;

• Imunodeficiências congênitas;

• Imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão terapêutica;

• Cuidadores domiciliares de imunodeprimidos;

• Cardiopatias crônicas;

• Pneumopatias crônicas;

• Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;

• Diabetes mellitus;

• Fibrose cística;

• Trissomias;

• Implante coclear;

• Doenças neurológicas crônicas incapacitantes;

• Usuários crônicos de ácido acetilsalicílico;

• Nefropatia crônica / síndrome nefrótica;

• Asma;

• Hepatopatias crônicas.

A vacinação anual é também recomendada a todos os profissionais de saúde.

A vacina pode ser utilizada também em todas as pessoas com idade igual ou superior a 6

(seis) meses que desejem reduzir o risco de contrair influenza e suas complicações.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Crianças de 6 meses a 35 meses de idade

Dados de segurança e imunogenicidade referentes à população pediátrica (6 meses a 35 meses

de idade) são provenientes de um estudo clínico controlado por substância ativa, realizado na

estação de gripe de 2005/2006 no Hemisfério Norte, em crianças previamente não

imunizadas, que receberam duas doses de 0,25 mL da vacina (7,5µg HA/cepa influenza) com

um intervalo de 4 semanas.

Resultados de segurança provenientes dos eventos adversos solicitados locais (local da

injeção) e sistêmicos são apresentados abaixo. Os eventos adversos solicitados locais e

sistêmicos relatados e mais frequentemente observados foram sensibilidade e irritabilidade,

respectivamente (Tabela 1). Os eventos adversos solicitados locais foram de curta duração,

geralmente com intensidade leve ou moderada, sendo que poucos eventos adversos locais

foram relatados como graves (1% dos participantes ou menos).

Tabela 1: Percentuais de Crianças Jovens com Eventos Adversos Solicitados após cada

Imunização

Tipo de Evento Adverso

Solicitado

Percentuais de

Indivíduos

1a

dose da

vacina

2a

N=93 N=89

Local

Equimose 2 0

Eritema 9 4

Enduração 0 1

Inchaço 0 1

Sensibilidade 19 17

Sistêmico

Alteração nos hábitos

alimentares

10 9

Sonolência 10 9

Irritabilidade 25 15

Choro incomum 4 3

Vômito 1 0

Diarreia 2 6

Febre >38ºC 2 2

Os resultados de imunogenicidade provenientes do teste de IH (Inibição da Hemaglutinação)

são apresentados na Tabela 2. Os títulos de anticorpos IH para cada cepa influenza na 7ª

formulação da vacina foram avaliados em soros obtidos 21 dias após a administração da

segunda dose (dia 50).

Tabela 2: Respostas de Anticorpos Inibidores da Hemaglutinação em Crianças Jovens

após Duas Doses da Vacina (População por Protocolo)

a

Soroconversão = indivíduos com um título de IH pré-vacinação (valor basal) < 1:10 e título

de IH pós-vacinação >1:40; Aumento Significativo = indivíduos com um título de IH pré-

vacinação > 1:10 e aumento de > 4 vezes no título de anticorpos IH pós-vacinação.

b

Relação do título geométrico médio Dia 50 (pós-vacinação)/Dia 1 (pré-vacinação).

Adultos entre 18 e 49 anos de idade

Um estudo clínico controlado, multinacional, randomizado, observador-cego foi realizado

para avaliar a eficácia clínica e a segurança da vacina influenza durante a estação de gripe de

2007-2008 no Hemisfério Norte, em adultos de 18 a 49 anos de idade. Todos os eventos

adversos solicitados locais (local da injeção) e sistêmicos foram coletados de indivíduos que

completaram o diário de sintomas por sete dias após a imunização.

Os dados de segurança são apresentados na Tabela 3:

Tabela 3: Percentuais de Adultos (18 a 49 anos de idade) com Eventos Adversos

Solicitados após a Imunização

Percentual de Indivíduos

com Reações Adversas

Vacina

Influenza

Placebo

N=3669 N=3894

Reações Adversas Locais

Dor 24 10

Enduração 6 3

Inchaço 5 3

Eritema 13 10

Equimose 3 4

Reações Adversas Sistêmicas

Dor de Cabeça 15 15

Mialgia 10 7

Mal-estar 7 6

Fadiga 11 10

A/H1N1 A/H3N2 B

Percentuais de indivíduos

com título de IH ≥ 1:40

de soroproteção

(Intervalo de Confiança a

95%)

43%

(32-55)

76%

(65-85)

28%

(18-39)

com soroconversão ou

aumento significativoa

Relação Geométrica

Médiab

4,66

(3,68-5,9)

11

(9,02-14)

3,05

(2,42-3,84)

Calafrios 6 6

Artralgia 3 3

Sudorese 3 3

Febre (≥ 38o

C) <1 <1

A eficácia da vacina influenza foi avaliada pela prevenção da doença gripal sintomática

confirmada por cultura, causada pelas cepas do vírus semelhantes às da vacina em relação ao

placebo. Os casos de influenza foram identificados pela vigilância ativa e passiva da doença

semelhante à gripe (Influenza-like Illness – ILI). A ILI foi definida de acordo com a definição

de caso dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (Centers of Disease Control and

Prevention – CDC), ou seja, febre (temperatura oral ≥ 38ºC) e tosse ou dor de garganta. Após

um episódio de ILI, amostras de swabs obtidas do nariz e garganta foram coletadas para

análise. A eficácia da vacina foi calculada contra as cepas antigenicamente semelhantes

àquelas presentes na vacina, contra todas as cepas influenza e contra todos os subtipos

individuais de influenza. Os dados são apresentados nas Tabelas 4 e 5.

Tabela 4: Eficácia Geral da Vacina contra a Influenza confirmada por Cultura

(população com intenção de tratar modificada)

Taxa de Ataque Eficácia da Vacina1

N2

n3

% % LL4

97,5% IC

Cepas Antigenicamente Combinadas

3638 9 0,25 78,4 52,1

Placebo 3843 44 1,14 -- --

Influenza Total Confirmada por Cultura

3638 49 1,35 63,0 46,7

Placebo 3843 140 3,64 -- --

1

Intervalos de confiança simultâneos unilaterais a 97,5% para a eficácia da vacina influenza

em relação ao placebo, em todas as 3 cepas influenza, com base na pontuação dos intervalos

de confiança corrigidos por Sidak para os dois riscos relativos. Eficácia da vacina = (1 –

Risco Relativo) x 100%.

2

N = número de indivíduos na população por protocolo para eficácia.

3

n = número de indivíduos com influenza;

4

LL = limite inferior do IC unilateral a 97,5%.

Tabela 5: Eficácia da Vacina Influenza versus Placebo contra Influenza confirmada por

Cultura por Subtipo de Influenza

Vacina Influenza

(N=3638)

(N=3843)

Eficácia da Vacina1

Taxa de

Ataque

N.º de

indivíduos

com

% Limite Inferior

do IC

unilateral a

97,5%

A/H3N22

0,03% 1 0 0 -- --

A/H1N1 0,22% 8 1,12% 43 80,3 54,7

B2

0 0 0,03% 1 -- --

A/H3N2 0,33% 12 0,65% 25 49,3 -9,0

A/H1N1 0,27% 10 1,48% 57 81,5 60,9

B 0,74% 27 1,59% 61 53,2 22,2

Intervalos de confiança simultâneos unilaterais a 97,5% para a eficácia da vacina referente a

cada vacina influenza em relação ao placebo, com base na pontuação dos intervalos de

confiança corrigidos por Sidak para os dois riscos relativos. Eficácia da vacina = (1 – Risco

Relativo) x 100%. 2

Houve poucos casos de influenza devido a cepas combinadas H3N2 ou B

da vacina para avaliar adequadamente a eficácia da vacina.

As respostas de anticorpos à vacina, avaliadas pelo teste de IH, 21 dias após uma única

imunização em uma subpopulação de indivíduos neste estudo, são apresentadas na Tabela 6.

As respostas de imunogenicidade nesta população de adultos foram avaliadas de acordo com

os critérios de imunogenicidade do CHMP (CPMP/BWP/214/96). A Tabela 6 demonstra que

todos os três critérios de imunogenicidade foram atendidos para todas as três cepas influenza,

após a imunização com a vacina influenza.

Tabela 6: Respostas de Anticorpos séricos IH em Adultos 21 Dias Após a Imunização

com a Vacina Influenza

Negrito = critérios do CHMP [Comitê para Medicamentos de Uso Humano] atendidos.

O critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo etário se > 70% dos

indivíduos demonstrarem um título de IH pós-vacinação ≥ 1:40 para cada cepa influenza.

Taxa de Soroconversão = porcentagem de indivíduos com um título de IH pré-vacinação <

1:10 e um título de IH pós-vacinação >1:40 ou um título de IH pré-vacinação > 1:10 e pelo

menos um aumento de quatro vezes no título de anticorpos IH pós-vacinação; o critério de

imunogenicidade do CHMP é atendido para cada cepa influenza se > 40% dos indivíduos

demonstrarem soroconversão ou aumento significativo no título de IH.

GMR = Relação Geométrica Média; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido

para cada cepa influenza se a GMR do pós-vacinação à pré-vacinação for maior que 2,5 neste

grupo etário.

Adultos de 18 a 60 anos de idade e idosos (61 anos de idade ou mais)

Um total de 126 indivíduos foram incluídos em um estudo clínico com a vacina influenza

2013/2014 no Hemisfério Norte. (A vacina influenza 2013/2014 do Hemisfério Norte é

idêntica à vacina influenza 2014 do Hemisfério Sul) Desses indivíduos, 125 foram incluídos

na análise de segurança (62 adultos e 63 idosos). Um indivíduo retirou-se do estudo após a

visita 1.

com título de IH

≥ 1:401

95%))

98% (97-99) 99% (98-100) 92% (90-94)

aumento significativo2

75% (71-78) 68% (64-71) 68% (65-72)

Relação Geométrica Média3

14 (12-16) 8,68 (7,74-9,73) 9,41 (8,45-10)

Em adultos, os eventos adversos solicitados mais comuns (relatados por mais de 10% dos

indivíduos) foram dor, enduração e eritema no local da injeção, seguidos por fadiga. Todos os

outros eventos adversos solicitados foram relatados por não mais de 8% dos adultos (Tabela

7).

Em indivíduos idosos, os eventos adversos solicitados mais comuns (relatados por mais de

10% dos indivíduos) foram dor, enduração e eritema no local da injeção e fadiga. Todos os

outros eventos adversos solicitados foram relatados por não mais de 6% dos indivíduos idosos

(Tabela 7).

Os percentuais de indivíduos com reações locais e sistêmicas são fornecidos abaixo:

Tabela 7: Percentuais de Adultos de 18 a 60 anos de Idade e Idosos (61 anos de idade ou

mais) com Eventos Adversos Solicitados após a Imunização

Número (%) de Indivíduos com Reações Locais e Sistêmicas

18-60

Anos de Idade

≥ 61

TOTAL

N=62 N=63 N=125

Equimose (mm) Qualquer

intensidade

4 1 5

> 50 mm

(intensa)

0 1 1

Eritema (mm) Qualquer

10 8 18

1 1 2

Enduração (mm) Qualquer

13 9 22

0 0 0

Dor Qualquer

34 12 46

Intensa 0 0 0

Calafrios /

Tremores

Qualquer

Intensos 0 0 0

Mal-estar Qualquer

2 4 6

Intenso 0 0 0

Mialgia Qualquer

Artralgia Qualquer

Dor de cabeça Qualquer

5 3 8

Fadiga Qualquer

15 8 23

Febre (Temp. ≥

38ºC)

Presente 0 0 0

As respostas de anticorpos à vacina avaliadas pelo teste de Hemólise Radial Simples (HRS),

21 dias após uma única imunização em adultos não idosos, são apresentadas na Tabela 8. As

respostas de imunogenicidade nesta população de adultos foram avaliadas de acordo com os

critérios de imunogenicidade do CHMP (CPMP/BWP/214/96). Em adultos, a Tabela 8

demonstra que todos os 3 critérios do CHMP foram atendidos contra as cepas A/H1N1 e

A/H3N2 da vacina. Contra a cepa B da vacina, dois critérios foram atendidos: o percentual de

indivíduos com soroconversão ou significativo aumento e o percentual de indivíduos com

área HRS ≥ 25 mm2

; o critério de GMR (> 2,5) não foi atendido contra a cepa B. As análises

de imunogenicidade foram baseadas no conjunto por protocolo (PPS – Per Protocol Set). O

PPS incluiu indivíduos que receberam corretamente a vacina do estudo e não apresentaram

desvios significativos ao protocolo conforme definido antes da análise. Na coorte de idade

entre 18 a ≤ 60 anos, dois indivíduos foram excluídos do PPS devido a desvios significativos

ao protocolo.

Tabela 8: Respostas de Anticorpos Séricos avaliadas por HRS em Adultos de 18 a 60

anos de idade, 21 dias após a Imunização com a Vacina Influenza

Negrito = critérios de imunogenicidade do CHMP [Comitê para Medicamentos de Uso Humano] atendidos.

HRS = Hemólise Radial Simples; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo etário se >

70% dos indivíduos demonstrarem área HRS≥ 25 mm2

para cada cepa influenza.

Soroconversão ou aumento significativo: proporção de indivíduos com soroconversão ou aumento significativo;

Soroconversão: proporção de indivíduos com amostra de soro negativo pré-vacinação e área de soro pós-

vacinação > 25 mm2

; Aumento significativo: proporção de indivíduos com pelo menos 50% de aumento na área

em relação ao soro positivo pré-vacinação; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo

etário se > 40% dos indivíduos demonstrarem soroconversão ou aumento significativo para cada cepa influenza.

GMR = Relação Geométrica Média; o critério de imunogenicidade do CHMP é atendido neste grupo etário se a

GMR for > 2,5.

indivíduos com

área HRS ≥ 25 mm2 1

(Intervalo de Confiança

a 95%)

100% (94-100) 92% (82-97) 92% (82-92)

soroconversão ou

69% (56-80) 70% (57-81) 70% (57-81)

Média3

3,41 (2,51-4,63) 3,07 (2,45-3,85) 2,06 (1,75-2,42)

21 dias após uma única imunização em idosos, são apresentadas na Tabela 9 Em pacientes

idosos, a Tabela 9 demonstra que dois critérios foram atendidos contra as cepas A/H1N1,

A/H3N2. Contra a cepa B, o critério de percentual de indivíduos com área HRS ≥ 25 mm2

foi

atendido e para o critério de percentual de indivíduos com soroconversão ou significativo

aumento, 19 dos 63 indivíduos apresentaram soroconversão ou significativo aumento

(30,15%), portanto, o critério foi atendido. O critério de GMR (>2,0) não foi atendido contra

as cepa A/H1N1, A/H3N2 e B da vacina.

Tabela 9: Respostas de Anticorpos Séricos avaliadas por HRS em Idosos, 21 dias após a

Imunização com a Vacina Influenza

60% dos indivíduos demonstrarem área HRS≥ 25 mm2

etário se > 30% dos indivíduos demonstrarem soroconversão ou aumento significativo para cada cepa influenza.

GMR for > 2,0.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) é uma suspensão clara contendo

antígenos de superfície do Myxovirus influenzae (hemaglutinina e neuraminidase) de três

cepas, cuja composição é atualizada a cada ano, em função de dados epidemiológicos

esegundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul.

Estudos clínicos demonstraram que a maioria dos indivíduos vacinados produzem anticorpos

que conferem proteção contra os tipos designados de vírus influenza.

Farmacologia

A/H1N1 A/H3N2 B

Percentuais de

indivíduos com área

HRS ≥ 25 mm2 1

(95% de Intervalo de

Confiança)

78% (66-87) 78% (66-87) 89% (78-95)

indivíduos com

soroconversão ou

aumento significativo2

49% (36-62) 43% (30-56) 30% (19-43)

Relação Geométrica

Média3

1,85 (1,52-2,25) 1,74 (1,46-2,08) 1,49 (1,29-1,73)

Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico: vacina influenza, Código ATC: J07BB02.

A obtenção de títulos protetores de anticorpos geralmente ocorre de 2 a 3 semanas após a

aplicação. A duração da proteção a cepas análogas às da vacina ou muito semelhantes varia,

mas é de 06 (seis) meses a 1 ano.

Farmacocinética

Não se aplica.

Outras observações

Esta vacina oferece proteção somente contra influenza. A vacina não protege contra doenças

semelhantes à influenza que não foram causadas pelo Myxovirus influenzae (vírus influenza).

A vacina não contém conservantes.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Pessoas com alergia verdadeira às proteínas do ovo, isto é, que tenham apresentado uma

reação anafilática após a ingestão de ovo; hipersensibilidade aos componentes da vacina, seus

excipientes, substâncias residuais ou proteínas de galinha, tais como ovalbumina.

Esta vacina pode conter resíduos das seguintes substâncias: canamicina e sulfato de

neomicina, formaldeído, brometo de cetiltrimetilamônio (CTAB), polissorbato 80 e sulfato de

bário.

A vacinação deve ser adiada no caso de doença febril ou infecção aguda.

Este medicamento é contraindicado para menores de 6 meses de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

A vacina não pode ser aplicada em nenhuma circunstância por via intravascular.

Como com qualquer vacina injetável, supervisão e tratamentos médicos devem estar sempre

facilmente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina.

Reações relacionadas à ansiedade, incluindo reações vasovagais (síncope), hiperventilação ou

reações relacionadas ao estresse, podem ocorrer em associação à vacinação como uma

resposta psicogênica à injeção com agulha (vide item 9. Reaçõe Adversas). É importante que

procedimentos estejam disponíveis para evitar lesões devido ao desmaio.

A resposta à vacina pode ser reduzida na vigência de doença ou tratamento que leve ao

comprometimento imunológico.

A resposta imunológica à vacina pode ser alterada se o paciente estiver sob tratamento

imunossupressor.

Na ausência de estudos de compatibilidade, esta vacina não deve ser misturada com outros

produtos farmacêuticos.

Uso durante gravidez e lactação

Gravidez: Categoria B

Os dados limitados sobre o uso em gestantes não indicam efeito adverso sobre o feto e a

gestação.

A utilização dessa vacina pode ser considerada a partir do segundo trimestre da

gravidez. Para gestantes com condições clínicas que predisponham a complicações na

eventualidade de contraírem influenza, a vacinação é recomendada, independentemente

do período de gestação.

Esta vacina pode ser usada durante a lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

Impacto na habilidade de dirigir ou utilizar maquinário

A probabilidade de a vacina comprometer a habilidade de dirigir ou utilizar maquinário é

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não é necessário intervalo para administração de outras vacinas. Deve ser lembrado que os

eventos adversos podem ser intensificados. A vacina pode ser aplicada simultaneamente com

outras vacinas, desde que em locais anatômicos diferentes.

A resposta à vacina pode ser reduzida na vigência de doença ou tratamento que leve ao

comprometimento imunológico.

A vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) pode determinar resultados falso-

positivos aos testes do tipo ELISA para o diagnóstico do HIV-1, vírus da hepatite C e HTLV-

1. Nestes casos, o teste Western Blot esclarece a reação falso-positiva do teste ELISA. As

reações falso-positivas transitórias podem ser devidas à resposta de anticorpos do tipo IgM

induzidos pela vacina.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

A vacina deve ser armazenada e transportada sob refrigeração (temperatura entre 2o

C e 8o

C),

protegida da luz. Não deve ser colocada no congelador ou freezer; o congelamento é

estritamente contraindicado.

A seringa contendo a vacina deve ser mantida em seu invólucro e protegida da luz.

Prazo de validade

Desde que mantida sob refrigeração nas temperaturas recomendadas, o prazo de validade da

vacina é de 01 ano a partir da data de fabricação.

A vacina é uma suspensão injetável em uma seringa preenchida que apresenta-se como um

líquido claro.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

- Crianças de 6 a 35 meses de idade não vacinadas previamente: 2 doses de 0,25 mL, com um

mês de intervalo entre as doses. Para crianças vacinadas anteriormente, uma única dose é

suficiente.

- Crianças de 3 a 8 anos de idade não vacinadas previamente: 2 doses de 0,5 mL, com um mês

de intervalo entre as doses. Para crianças vacinadas anteriormente, uma única dose é

- Adultos e crianças a partir de 9 anos de idade: 1 dose de 0,5 mL.

Não é necessário intervalo para administração de outras vacinas.

A vacina pode ser aplicada simultaneamente a outras vacinas, desde que em locais anatômicos

diferentes.

Idealmente, a vacina deve ser administrada de preferência no período que antecede o aumento

da circulação do vírus influenza, no início do outono. No entanto, a vacinação em outros

períodos pode ser indicada dependendo da situação epidemiológica e local.

A vacinação anual é recomendada.

Via de administração, local e cuidados na aplicação

A administração deve ser feita preferencialmente por via intramuscular, podendo ser feita por

via subcutânea profunda. Não deve ser aplicada em nenhuma circunstância por via

intravascular.

Cuidados na administração

Esta vacina deve ser administrada somente por um profissional de saúde habilitado.

A vacina deve estar na temperatura ambiente antes da aplicação.

A suspensão da vacina deve ser agitada antes da aplicação. A solução injetável apresenta-se

como um líquido claro. Antes da administração, inspecione a vacina quanto à presença de

partículas ou descoloração, sempre que a suspensão e o recipiente permitirem. Se houver

qualquer uma dessas condições, não use o conteúdo.

A vacina deve ser aplicada por via intramuscular, de preferência no músculo deltoide, em

crianças maiores de 2 anos e adultos; na região do vasto lateral da coxa em crianças menores

de 2 anos; ou por via subcutânea profunda.

Se for necessária a administração de uma dose de 0,25 mL para crianças utilizando a seringa

com uma dose de 0,5 mL, inicialmente deve-se descartar metade do conteúdo até a marca

correspondente (um traço preto pequeno na seringa) e, posteriormente, aplicar o volume

remanescente de 0,25 mL.

Todos os produtos não utilizados ou material residual devem ser descartados, de acordo com a

legislação local.

9. REAÇÕES ADVERSAS

O médico deve ser informado caso seja observada alguma reação adversa.

Reações Adversas observadas em estudos clínicos

A segurança das vacinas trivalentes inativadas de influenza é avaliada em ensaios abertos, não

controlados realizados como exigência da atualização anual. Estes ensaios incluem pelo

menos 50 adultos com idade de 18 a 60 anos e pelo menos 50 adultos com idade igual ou

superior a 61 anos. A avaliação da segurança é realizada nos primeiros três dias após a

vacinação.

Os seguintes efeitos indesejáveis foram observados durante ensaios clínicos, de acordo com a

frequência de sua ocorrência:

Muito comuns (≥1/10); Comuns (≥1/100, <1/10); Incomuns (≥1/1.000, <1/100); Raros

(≥1/10.000, <1/1.000); Muito raros (<1/10.000), incluídos aqui relatos isolados.

Alterações do sistema nervoso:

Comuns (≥1/100, <1/10): Cefaleia*.

Alterações da pele e tecido subcutâneo:

Comuns (≥1/100, <1/10): Sudorese*.

Alterações músculo-esqueléticas e do tecido conectivo:

Comuns (≥1/100, <1/10): Mialgia, artralgia*.

Alterações gerais e do local de administração:

Comuns (≥1/100, <1/10): Febre, mal-estar, calafrios, fadiga.

Reações locais: eritema, edema, dor, equimose, enduração*.

*Estas reações usualmente desaparecem em um a dois dias, sem tratamento.

Reações adversas relatadas durante a vigilância pós-comercialização

(farmacovigilância)

Como esses eventos foram relatados voluntariamente por uma população de tamanho incerto,

não é possível estimar sua frequência ou estabelecer, para todos os eventos, uma relação

causal com a exposição da vacina.

As reações adversas relatadas através do sistema de farmacovigilância são, além das relatadas

acima, as seguintes:

Distúrbios hematológicos e do sistema linfático:

Trombocitopenia (alguns casos muito raros foram graves, com contagem de plaquetas abaixo

de 5.000 por mm3

), linfadenopatia.

Alterações gerais e no local de administração:

Reações tipo celulite no local da injeção (alguns casos de edema (inchaço), dor e vermelhidão

se estendendo por mais de 10 cm e durando mais do que uma semana). Edema extenso no

membro injetado durando mais do que uma semana.

Distúrbios do sistema imunológico:

Reações alérgicas raramente evoluindo para choque e angioedema.

Distúrbios do sistema nervoso:

Neuralgia, parestesia, convulsão febril, distúrbios neurológicos como encefalomielite, neurite,

síndrome de Guillain-Barré, síncope e pré-síncope.

Distúrbios vasculares:

Vasculite em casos muito raros com comprometimento renal transitório.

Distúrbios cutâneos e do tecido subcutâneo:

Reações cutâneas generalizadas, incluindo prurido, urticária e rash inespecífico.

Embora raras, foram relatadas reações alérgicas com quadro de choque.

Se estas reações surgirem, consulte um médico.

É importante informar ao médico sobre o aparecimento de efeitos indesejáveis não descritos

nesta bula.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária – NOTIVISA, disponível em http//www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/

index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.