Bula do Varilrix para o Profissional

Bula do Varilrix produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Varilrix
Glaxosmithkline Brasil Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO VARILRIX PARA O PROFISSIONAL

Varilrix®

GlaxoSmithKline Brasil Ltda.

Pó Liófilo Injetável

0,5mL

vacina varicela (atenuada)

Modelo de texto de bula - profissional de saúde

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1

LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Varilrix

®

APRESENTAÇÕES

Pó liófilo injetável + diluente para administração subcutânea.

Apresentada em embalagem que contém 1 frasco-ampola monodose + 1 diluente em seringa preenchida ou 10 frascos-ampola monodose +

10 ampolas com diluente.

USO SUBCUTÂNEO

USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 9 MESES)

COMPOSIÇÃO

Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém: vírus da varicela-zóster (VZV) vivo atenuado, cepa Oka, não menos que 2.000 unidades

formadoras de placa (UFP).

Excipientes: suplemento de aminoácidos, albumina humana, lactose, sorbitol e manitol.

Resíduo: sulfato de neomicina

Diluente: água para injeção.

é uma preparação liofilizada do vírus varicela-zóster de cepa Oka vivo e atenuado. Essa preparação é obtida a partir da propagação

do vírus em cultura de células diploides humanas MRC-5.

atende às exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) relativas a substâncias biológicas e vacinas contra varicela.

O pó é ligeiramente creme a amarelado ou rosado.

O diluente é transparente e incolor.

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Indivíduos sadios

Varilrix®

é indicada para imunização ativa de indivíduos sadios a partir de 9 meses de idade.

Para reduzir a possibilidade de transmissão do vírus selvagem a pacientes em risco de varicela grave, recomenda-se a vacinação de contatos

sadios próximos desses pacientes – por exemplo, dos pais, de pessoas que tenham contato com pacientes de alto risco e de pessoal médico e

paramédico.

Pacientes com alto risco de varicela grave

Pacientes com leucemia, sob tratamento imunossupressor (inclusive terapia corticosteroide) para tumores sólidos malignos, com doenças

crônicas graves (como insuficiência renal crônica, doenças autoimunes, colagenoses, asma brônquica grave) ou que receberam transplante de

órgão estão predispostos a um quadro grave de varicela. A vacinação com a cepa Oka tem demonstrado reduzir as complicações da varicela

nesses indivíduos.

Existem apenas dados limitados de estudos clínicos com Varilrix®

em pacientes com alto risco de varicela grave. Se nesses casos a

vacinação for considerada, deve-se observar que:

- Em pacientes em fase aguda de leucemia, recomenda-se suspender a quimioterapia de manutenção na semana anterior e na semana

posterior à vacinação. Para indivíduos em fase de tratamento com radioterapia, geralmente não se indica a vacinação, que só é realizada após

completa remissão hematológica da enfermidade.

- A contagem total de linfócitos deve ser de no mínimo 1.200 por mm3

ou não deve haver outra evidência de falta de imunocompetência

celular no período de vacinação.

- Caso esteja sendo considerado um transplante de órgão (por exemplo, de rim), é necessário efetuar a vacinação algumas semanas antes da

administração do tratamento imunossupressor.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Eficácia e efetividade

A eficácia das vacinas contra a varicela Oka/RIT, de GlaxoSmithKline (GSK), na prevenção da varicela confirmada (por PCR ou exposição

a um caso de varicela) foi avaliada em um estudo clínico controlado de grande porte, no qual crianças de 12 a 22 meses de idade receberam

uma dose de Varilrix®

(N = 2.263) ou duas doses de vacina contendo Oka/RIT (N = 2.279). A eficácia observada da vacina contra a varicela

confirmada de qualquer nível de gravidade e contra a varicela confirmada moderada ou grave foi, respectivamente, de 65,4% (97,5%; IC:

57,2-72,1%) e 90,7% (97,5%; IC: 85,9-93,9%) após uma dose de Varilrix®

e 94,9% (97,5%; IC: 92,4-96,6%) e 99,5% (97,5%; IC: 97,5-

99,9%) após 2 doses da vacina contendo Oka/RIT (período médio de acompanhamento de 35 meses).

Em um estudo anterior especificamente planejado para avaliar a eficácia da vacina após uma dose de Varilrix®

crianças de 10 a 30 meses de

idade foram monitoradas por um período de aproximadamente 2,5 anos após a vacinação. A eficácia de proteção foi de 100% contra casos

clínicos comuns de varicela (≥ 30 vesículas) e 88% (95%; IC: 71,0-95,2%) contra qualquer caso de varicela confirmado por sorologia (pelo

menos 1 vesícula ou pápula).

A efetividade de uma dose de Varilrix®

foi estimada em diferentes cenários (surtos, estudos de controle de casos e bancos de dados) e variou

de 20% a 92% contra qualquer caso de varicela e de 86% a 100% contra a doença moderada ou grave.

Varilrix®

vacina varicela (atenuada)

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O impacto de uma dose de Varilrix®

na redução das hospitalizações e consultas ambulatoriais relacionadas à varicela em crianças foi,

respectivamente, de 81% e 87% no total.

Os dados de efetividade indicam um nível maior de proteção e uma redução na falha vacinal contra a varicela após duas doses de vacina do

que após uma dose.

Resposta imune

Indivíduos sadios

Em crianças com idade entre 11 e 21 meses, a taxa de soroconversão, quando medida por ELISA (50mIU/mL) 6 semanas após a vacinação,

foi 89,6% após uma dose da vacina e 100% após a segunda dose da vacina.

Em indivíduos entre 9 meses e 12 anos de idade, a taxa global de soroconversão, medida por Ensaio de Imunofluorescência (IFA) foi maior

que 98% seis semanas após a vacinação, após a primeira dose da vacina. Em crianças vacinadas de 12 a 15 meses de idade, os anticorpos

persistiram por no mínimo sete anos após a vacinação com uma dose da vacina.

Em crianças com idade entre 9 meses e 6 anos, a taxa de soroconversão, medida por IFA foi 100%, seis semanas após a vacinação, após a

segunda dose da vacina. Um aumento significativo de títulos de anticorpos foi observado após a administração de uma segunda dose

(aumento no TMG de 5-26 vezes).

Em indivíduos acima de 13 anos de idade, a taxa de soroconversão foi de 100% quando medida por IFA seis semanas após a segunda dose.

Passado um ano da vacinação, todos os indivíduos testados estavam ainda soropositivos.

Em estudos clínicos, entre os pacientes que depois de receber a vacina foram expostos ao vírus em estado natural, a maioria ficou

completamente protegida de varicela clínica ou desenvolveu uma forma mais leve da doença (ou seja, apresentou um número menor de

vesículas e não teve febre).

Os dados existentes são insuficientes para avaliar o índice de proteção contra complicações da varicela, como encefalite, hepatite e

pneumonia.

Pacientes de alto risco

Os dados provenientes de estudos clínicos em pacientes com alto risco de contrair varicela são muito limitados. A taxa de soroconversão

total nesses pacientes foi ≥ 80%. Nesses pacientes a medição periódica dos anticorpos de varicela após imunização pode ser indicada a fim

de identificar aqueles que podem se beneficiar com doses adicionais.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Varilrix®

produz uma infecção de varicela atenuada, clinicamente inaparente, em indivíduos suscetíveis. A presença de anticorpos é aceita

como indicação de proteção.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Varilrix®

é contraindicada para indivíduos com grave imunodeficiência humoral ou celular, tais como:

• indivíduos com estados de imunodeficiência primária ou adquirida, com contagem total de linfócitos inferior a 1.200 por mm3

;

• indivíduos que apresentam outras evidências de falta de imunocompetência celular (por exemplo: indivíduos com leucemia,

linfoma, discrasias sanguíneas e infecção por HIV com manifestações clínicas);

• pacientes sob tratamento com imunossupressores, inclusive corticosteroides em doses altas. Veja também “Advertências e

Precauções”.

é contraindicada para indivíduos com hipersensibilidade conhecida à neomicina ou a qualquer outro componente de sua

formulação. Entretanto, o histórico de dermatite de contato à neomicina não é contraindicação.

é contraindicada para os indivíduos que mostraram sinais de hipersensibilidade após a administração prévia de vacina contra a

varicela.

é contraindicada para mulheres grávidas. Deve-se evitar a gravidez por um mês após a vacinação (ver a seção Gravidez e

Lactação).

Este medicamento é contraindicado para uso por indivíduos com estados de imunodeficiência primária ou adquirida.

Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas. A gravidez deve ser evitada por um mês após a vacinação.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Como indicado com outras vacinas, a administração de Varilrix®

deve ser adiada em indivíduos que apresentam doença febril aguda grave.

Em indivíduos sadios, no entanto, a presença de uma infecção leve não representa contraindicação para a imunização.

Pode ocorrer síncope (desmaio) após, ou mesmo antes, de qualquer vacinação como uma resposta psicogênica para a injeção. É importante

ter no local procedimentos para evitar danos provocados pelo desmaio.

Antes de injetar a vacina é necessário aguardar que o álcool e outros agentes desinfetantes se evaporem da pele, uma vez que podem

desativar os vírus atenuados.

Proteção limitada contra varicela pode ser obtida através da vacinação até 72 horas após a exposição a doença natural.

Assim como com qualquer outra vacina, a resposta imune pode não ser obtida em todos os vacinados. Como ocorre com outras vacinas

contra varicela, demonstrou-se que pessoas que já receberam Varilrix®

podem apresentar a doença. Nesses casos, geralmente a varicela é de

grau leve, com um número menor de lesões e menos episódios de febre em comparação ao observado em indivíduos não vacinados.

Varilrix®

vacina varicela (atenuada)

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A transmissão do vírus da vacina Oka para contatos soronegativos de vacinados com erupção cutânea teve incidência muito baixa. A

transmissão do vírus da vacina Oka de um indivíduo vacinado que não desenvolve erupção cutânea para contatos soronegativos não pode ser

excluída.

A natureza leve da erupção cutânea em contatos sadios indica que o vírus permanece atenuado após a passagem por hospedeiros humanos.

Existem dados limitados sobre o uso de Varilrix®

em indivíduos imunocomprometidos, portanto a vacinação deve ser considerada com

cautela e somente quando, na opinião do médico, os benefícios superarem os riscos.

Indivíduos imunocomprometidos que não possuem contraindicação para esta vacinação (ver "Contraindicações") podem não responder tão

bem quanto os indivíduos imunocompetentes, portanto alguns desses indivíduos podem adquirir varicela apesar da administração apropriada

da vacina. Indivíduos imunocomprometidos devem ser cuidadosamente monitorados para sinais de varicela.

Existem pouquíssimos relatos sobre varicela disseminada com envolvimento de órgãos internos após a vacinação com a vacina contra

varicela de cepa oka, principalmente em indivíduos imunocomprometidos.

Como recomendado com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico apropriado deve estar sempre disponível para o caso de reação

anafilática, que é rara, após a administração de Varilrix®

. Por essa razão, o vacinado deve permanecer sob supervisão médica por 30 minutos

após a administração.

não deve ser administrada por via intravascular ou intradérmica

Populações especiais

Não existem recomendações especiais para crianças e idosos. Para essas populações, aplicam-se as mesmas advertências.

Gravidez e lactação

Fertilidade

Não há dados disponíveis.

Gravidez

Mulheres grávidas não devem ser vacinadas com Varilrix®

. Deve-se evitar a gravidez por um mês após a imunização. Mulheres que

pretendem engravidar devem ser orientadas a adiar a gravidez.

Não estão disponíveis dados adequados relativos ao uso de Varilrix®

em seres humanos durante a gravidez, e não se realizaram estudos em

animais sobre a toxicidade reprodutiva.

Categoria C de risco na gravidez.

Este medicamento não deve se utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

Não há informações a respeito da utilização de Varilrix®

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Se o teste de tuberculina for necessário, deve ser realizado antes ou simultaneamente à vacinação, uma vez que há relatos de que as vacinas

de vírus vivo podem causar depressão temporária da sensibilidade da pele à tuberculina. Uma vez que essa sensibilidade pode durar no

máximo 6 semanas, o teste da tuberculina não deve ser realizado dentro desse período após a vacinação, a fim de evitar resultados falsos-

negativos.

Em indivíduos que receberam imunoglobulinas ou transfusão de sangue deve-se adiar a vacinação por pelo menos três meses, pois, na

hipótese de esses indivíduos terem adquirido passivamente anticorpos contra varicela, a vacina pode não ter efeito.

O uso de salicilatos deve ser evitado por seis semanas após a vacinação contra varicela, uma vez que há relatos de pacientes com varicela

adquirida naturalmente que apresentaram síndrome de Reye após o uso desses medicamentos.

Indivíduos sadios

Varilrix®

pode ser utilizada simultaneamente com outras vacinas. No entanto, diferentes vacinas injetáveis devem ser administradas em

locais distintos.

Vacinas inativadas podem ser utilizadas com Varilrix®

. Quando uma vacina que contém o vírus do sarampo não puder ser administrada

simultaneamente com Varilrix®

, recomenda-se respeitar o intervalo mínimo de um mês, pois sabe-se que a vacinação contra sarampo pode

levar a uma curta supressão da resposta celular imunomediada.

Pacientes de alto risco

não deve ser administrada juntamente com outras vacinas de vírus vivo atenuado. Entretanto, vacinas inativadas podem ser

utilizadas simultaneamente com Varilrix®

, já que não se estabeleceu nenhuma contraindicação específica a esse uso. Vacinas injetáveis

diferentes devem ser administradas sempre em locais distintos.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de armazenamento

Deve-se armazenar a vacina liofilizada em refrigerador, a uma temperatura entre +2°C e +8°C e protegida da luz. A vacina liofilizada não é

afetada pelo congelamento. O diluente pode ser armazenado em refrigerador ou à temperatura ambiente.

Após a reconstituição, a vacina deve ser administrada imediatamente. Demonstrou-se que a vacina reconstituída pode ser mantida em

temperatura ambiente (25°C) por até 90 minutos ou em refrigerador (+ 2°C a + 8°C) por até 8 horas. Nesses casos, deve ser usada dentro do

período de tempo correspondente a cada uma dessas situações ou descartada.

Varilrix®

vacina varicela (atenuada)

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Quando as doses de Varilrix®

são retiradas do depósito central (onde são armazenadas em câmara fria) para distribuição, é necessário mantê-

las sob refrigeração durante o transporte.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após preparo, manter a temperatura ambiente (25°C) por até 90 minutos ou em refrigerador (2°C-8°C) por até 8 horas.

Aspecto físico/características organolépticas

é apresentada como um pó liófilo com coloração de creme a amarelada ou rosada em um frasco-ampola de vidro. O diluente

estéril, límpido e incolor, é apresentado em seringas preenchidas.

A cor da vacina reconstituída pode variar do pêssego límpido ao rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

Varilrix®

é para uso subcutâneo somente.

não deve ser administrada por via intravascular ou intradérmica.

é apresentada como um pó liófilo com coloração de levemente creme a amarelada ou rosada em um frasco-ampola de vidro. O

diluente estéril, límpido e incolor, é apresentado em seringas preenchidas.

Devido a variações mínimas do seu pH, a cor da vacina reconstituída pode variar do pêssego límpido ao rosa. Antes da administração, a

vacina reconstituída e o diluente devem ser visualmente inspecionados para detecção de qualquer partícula estranha e/ou variação do aspecto

físico. Caso se observe uma dessas características, a vacina não deve ser utilizada e a alteração deve ser comunicada ao fabricante.

tem de ser reconstituída adicionando-se todo o conteúdo do recipiente que contém o diluente no frasco-ampola da vacina. Após a

adição do diluente ao pó liófilo, a mistura deve ser bem agitada até que o pó liófilo esteja completamente dissolvido. Injetar o conteúdo total

do frasco-ampola.

O álcool e outros agentes usados na desinfecção da pele devem evaporar antes da administração da vacina; caso contrário, podem inativar o

vírus.

Após a reconstituição, a vacina deve ser administrada imediatamente. Demonstrou-se que a vacina reconstituída pode ser mantida em

temperatura ambiente (25°C) por até 90 minutos ou em refrigerador (2°C-8°C) por até 8 horas. Nesses casos, deve ser usada dentro do

período de tempo correspondente a cada uma dessas situações ou descartada.

não deve ser misturada com outras vacinas na mesma seringa.

Qualquer produto não utilizado ou materiais residuais devem ser descartados de acordo com as recomendações locais.

Posologia

Cada 0,5 mL da vacina reconstituída contém uma dose imunizante.

Crianças de 9 meses a 12 anos de idade (inclusive): deverão receber 2 doses da vacina para garantir proteção máxima contra varicela (ver o

item Resultados de Eficácia).

Adolescentes e adultos com 13 anos ou mais: 2 doses

É preferível administrar a segunda dose pelo menos seis semanas após a primeira; em nenhuma circunstância essa administração deve

ocorrer antes de quatro semanas.

Pacientes de alto risco

O mesmo esquema descrito para indivíduos sadios deve ser aplicado em pacientes de alto risco. No entanto, em pacientes de alto risco

podem ser necessárias doses adicionais.

Intercambialidade

- Uma dose única de Varilrix®

pode ser administrada para aqueles que já receberam uma dose única de uma outra vacina contendo o vírus

varicela.

pode ser administrada seguida de uma dose única de uma outra vacina contendo o vírus varicela

9. REAÇÕES ADVERSAS

Indivíduos sadios

Mais de 7.900 indivíduos participaram de estudos clínicos para avaliar o perfil de reatogenicidade da vacina administrada individualmente ou

concomitantemente com outras vacinas.

O perfil de segurança apresentado abaixo baseia-se em um total de 5.369 doses de Varilrix®

administradas como monoterapia a crianças,

adolescentes e adultos.

De acordo com a frequência, as reações adversas são classificadas como:

Muito comuns: >1/10

Comuns: >1/100 e <1/10

Varilrix®

vacina varicela (atenuada)

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Incomuns: >1/1.000 e <1/100

Raras: >1/10.000 e <1/1.000

Muito raras: <1/10.000

Reações muito comuns (>1/10): dor, rubor.

Reações comuns (>1/100 e <1/10): rash, edema no local da injeção*, febre (temperatura oral/axilar ≥37,5°C ou temperatura retal ≥38,0°C)*.

* Edema no local da injeção e febre foram relatados com frequência em estudos conduzidos em adolescentes e adultos.

Reações incomuns (>1/1.000 e <1/100): infecção do trato respiratório superior, faringite, tosse, rinite, linfadenopatia, irritabilidade, cefaleia,

sonolência, náusea, vômito, rash semelhante ao da varicela, prurido, artralgia, mialgia, febre (temperatura oral/axilar >39,0°C ou temperatura

retal >39,5°C), fadiga, mal-estar.

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): conjuntivite, dor abdominal, diarreia, urticária.

Uma tendência de maior incidência de dor, vermelhidão e inchaço após a segunda dose da vacina foi observada quando comparada a

primeira dose.

* Edema no local da injeção e febre foram relatados com frequência em estudos conduzidos em adolescentes e adultos. Também foi relatada

com muita frequência a ocorrência de edema após a segunda dose em crianças com menos de 13 anos.

Não se observou nenhuma diferença de perfil de reatogenicidade entre os indivíduos inicialmente soropositivos e os inicialmente

soronegativos.

Pacientes de alto risco

Os dados disponíveis obtidos em estudos clínicos com pacientes sob alto risco de contrair varicela grave são muito limitados. Entretanto, as

reações associadas à vacina (principalmente erupções papulovesiculares e febre) são em geral leves. Da mesma forma que em indivíduos

sadios, o rubor, a enduração e a dor no local da injeção são leves e transitórios.

Vigilância pós-comercialização

Durante a vigilância pós-comercialização, as seguintes reações adicionais foram relatadas após a vacinação contra varicela:

Reações raras (>1/10.000 e <1/1.000): herpes-zóster, trombocitopenia, reações de hipersensibilidade e anafiláticas, encefalite, acidente

cerebrovascular, cerebelite, síndrome similar à cerebelite (incluindo distúrbios da marcha transitória e ataxia transitória), convulsões,

vasculite (incluindo púrpura de Henoch Schonlein e síndrome de Kawasaki), eritema multiforme.

Em caso de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.