Bula do Visual para o Profissional

Bula do Visual produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Visual
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO VISUAL PARA O PROFISSIONAL

 

Visual  

Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda. 

solução oftálmica 

cloridrato de nafazolina 0,15 mg/mL +  

sulfato de zinco heptaidratado 0,3 mg/mL  

Visual

®

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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Visual®

cloridrato de nafazolina

sulfato de zinco heptaidratado

APRESENTAÇÕES

colírio. Embalagem contendo 20 mL de solução oftálmica.

USO TÓPICO

USO ADULTO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada mL de Visual®

contém:

cloridrato de nafazolina..................................................... 0,15 mg

sulfato de zinco heptaidratado..............................................0,3 mg

veículo q.s.p.. ........................................................................ 1 mL

(ácido bórico, borato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis)

Cada 1 mL de Visual®

corresponde a 28 gotas e 1 gota contém 0,005 mg de cloridrato de nafazolina e 0,01 mg de

sulfato de zinco heptaidratado.

II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento das irritações oculares causadas por poeira, vento, calor, fumaça, gases

irritantes, luz e corpos estranhos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Nafazolina

Dois estudos clínicos randomizados, controlados, comparam a eficácia de agentes tópicos corticoides e não-

corticoides na prevenção de sinéquia anterior periférica e redução da pressão intraocular após trabeculoplastia com

laser de Argônio. No Estudo A, fluorometolona tópica 0,1% foi comparada com 0,1% de dexametasona. No Estudo B,

fluorometolona tópica 0,1% foi comparada com cloridrato de nafazolina 0,1%. No estudo A, (N = 109) olhos tratados

com dexametasona tiveram uma incidência significativamente mais elevada de sinéquias anteriores periféricas do que

aqueles tratados com FML - 45% em comparação com 22% (P <0,05). No estudo B (N = 75) a incidência do PAS foi

igual nos olhos tratados com FML ou nafazolina 0,1% (23%). Nos dois estudos combinados (N = 184), o

desenvolvimento de sinéquia anterior periférica foi associado com uma resposta média significativamente inferior da

pressão intraocular à trabeculoplastia realizada com laser de argônio (1,47 mmHg em comparação com 3,22 mmHg,

0,01

trabeculoplastia realizada com laser de argônio foi significativamente reduzida com o uso de nafazolina 0,1% ou

fluorometolona, em comparação com dexametasona 0,1%. (West RH, 1992). Cloridrato de nafazolina 0,02% e

cloridrato de tetrahidrozoline 0,05% tópicos foram comparados quanto à eficácia de clareamento dos olhos, duração

de ação, tolerância e vasodilatação rebote em 11 voluntários normais. Ambos reduziram significativamente a

vermelhidão de base após o uso isolado (parte 1); contudo nafazolina produziu significativamente mais clareamento

do que tetrahidrozoline. Nafazolina manteve a habilidade de clareamento após 10 dias de uso (parte II). O nível de

vermelhidão permaneceu abaixo da linha de base por 8 horas após o uso de cada um dos vasoconstritores, e por 6

horas após múltiplo uso de nafazolina. A efetividade diminuída da tetrahidrozoline após os 10 dias de teste poderia

estimular a superdosagem. Nenhum dos vasoconstritores apresentou vasodilatação rebote após descontinuação do uso.

(Abelson et al, 1984). Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, avaliou três descongestionantes oculares no

tratamento da conjuntivite alérgica. Todos os três produtos continham cloridrato de nafazolina e um anti-histamínico

(fosfato de antazolina ou maleato de feniramina), em diferentes concentrações. Oitenta e nove pacientes que

Visual

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apresentaram os sinais e sintomas oculares da conjuntivite alérgica foram registrados e distribuídos aleatoriamente

entre os três grupos de tratamento. Os pacientes foram avaliados por três sintomas oculares (edema palpebral,

inflamação da conjuntiva bulbar e inflamação da conjuntiva palpebral) e três sintomas oculares (coceira,

lacrimejamento e desconforto). O período de tratamento durou uma semana. As três preparações não foram diferentes

na sua capacidade de aliviar a coceira, lacrimejamento, vermelhidão, edema e desconforto quando administrados

topicamente para o alívio da conjuntivite alérgica. (Lanier et al, 1983).

Em dois estudos independentes, incluindo 25 pacientes cada, nafazolina causou significante clareamento (mas não

previne a coceira) em reações alérgicas oculares mediadas por histamina. Antazolina inibiu a coceira, mas não a

vermelhidão, em graus significantes no mesmo modelo. A combinação de nafazolina e antazolina produziu

significante clareamento e inibição da coceira em todos os olhos com teste de provocação conjuntival. A combinação

dos dois fármacos foi mais efetiva que cada fármaco isolado na prevenção da vermelhidão e tão efetiva quanto o anti-

histamínico no alívio da coceira. (Abelson et al, 1980).

Sulfato de Zinco

Drogas adstringentes: drogas adstringentes consistem de solução de sulfato de zinco ou nitrato de prata, administrados

como uma gota em cada olho 3 vezes por dia por 3 a 5 dias. Agem localmente precipitando proteínas. (Ciprandi et al,

1992).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

O cloridrato de nafazolina, um agonista imidazólico alfa-adrenérgico, é largamente empregado em oftalmologia

devido a sua ação vasoconstritora. O sulfato de zinco é um adstringente ocular. O produto descongestiona os olhos

vermelhos, aliviando as irritações.

Farmacocinética

Foi relatada absorção sistêmica após aplicação tópica de soluções de nafazolina. A nafazolina não é usada

sistemicamente, porém é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal. O grau de absorção de zinco tópico é

influenciado pela base na qual o componente zinco está contido e pelas condições da pele (intacta ou lesada).

 

4. CONTRAINDICAÇÕES

Contraindicado para pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Não deve ser usado em casos de

glaucoma de ângulo estreito ou doenças oculares graves. Não deve ser usado se o paciente estiver se medicando com

um inibidor da MAO.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Este colírio deve ser usado com precaução em pacientes com problemas cardiovasculares, na diabetes, na hipertensão,

no hipertireoidismo devido à nafazolina. Este colírio não deve ser utilizado quando o paciente estiver com lentes de

contato. Remover as lentes de contato antes de utilizar o colírio.

Produto de uso exclusivo em adultos. O uso em crianças representa risco à saúde. Não usar em crianças

menores de 12 anos.

Gravidez e lactação

O paciente deve ser orientado a informar seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu

término ou ainda se está amamentando.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem

orientação médica.

Populações especiais

Deve-se ter cautela na administração em pacientes idosos com graves problemas cardiovasculares como arritmia e

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso concomitante deste colírio é desaconselhável em casos em que o paciente esteja fazendo uso de um

medicamento com ação inibidora da MAO.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Visual®

deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Visual

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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Após aberto, válido por 60 dias se conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Características físicas e organolépticas

Solução incolor, límpida.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Utilizar 1 ou 2 gotas sobre o olho afetado, quando necessário, até 4 vezes ao dia. Se a irritação persistir ou se sentir

dores oculares ou alteração na visão, o paciente deve ser orientado a consultar o médico.

Modo de usar

1. Recline a cabeça para trás com os olhos fechados, aproxime o gotejador no canto do olho.

2. Aperte levemente o frasco plástico, para gotejar o produto. Abra e feche os olhos duas ou três vezes.

Evitar tocar a ponta do frasco nos tecidos oculares. Remover as lentes de contato antes de utilizar o colírio.

Não há estudos dos efeitos de cloridrato de nafazolina + sulfato de zinco heptaidratado solução oftálmica administrado

por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração

deve ser somente por via oftálmica.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do

farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Dilatação pupilar, aumento da pressão intraocular, dor de cabeça, hipertensão, náusea, sudorese, fraqueza, aumento da

irritação ocular, hipertireoidismo. Se a irritação persistir ou aparecer dor, o paciente deve ser orientado a consultar um

oftalmologista. Dados de Farmacovigilância têm mostrado a ocorrência de alguns casos de irritação ocular; relatos de

visão turva e também de inchaço ocular.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.