Bula do Vitadesan para o Profissional

Bula do Vitadesan produzido pelo laboratorio Sanval Comércio e Indústria Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Vitadesan
Sanval Comércio e Indústria Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO VITADESAN PARA O PROFISSIONAL

SSAANNVVAALL Comércio e Indústria Ltda.

Indústria Farmacêutica

R. Nicolau Alayon, 441 - Interlagos - CEP 04802-000 - PABX (11) 56604004 / 56604021 / FAX (11) 5666-8664 – São Paulo

- SP - Site: www.sanval.com.br - E-mail: sac@sanval.com.br

Vitadesan

Sanval Comércio e Indústria Ltda.

Solução Oral

Vitamina A 3.000 U.I + Vitamina D3 800 U.I

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palmitato de retinol + colecalciferol

APRESENTAÇÕES

Vitadesan solução oral - Embalagens contendo 1 e 50 frascos com 10 mL cada.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada 1 mL (20 gotas) de Vitadesan solução oral contém:

palmitato de retinol...................................................................................................................3.000 UI

colecalciferol................................................................................................................................800 UI

excipientes*....................................................................................................................................1 mL

*polietilenoglicol, óleo essencial de laranja e óleo de amendoim.

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é indicado para a prevenção e tratamento dos estados de carência de vitamina A e

vitamina D3.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Darcie et al, 1997, citam um estudo epidemiológico, realizado na Guatemala, demonstrando relação

significante entre baixos níveis de vitamina A no cordão umbilical e peso de recém-nascidos de termo

com retardo de crescimento intra-uterino. Os autores citam que a suplementação de vitamina A em

Recém-Nascidos de Muito Baixo Peso (RNMBP) mostrou reduzir a morbidade associada com displasia

bronco-pulmonar, bem como parece haver efeito favorável com seu uso na retinopatia da prematuridade.

Um artigo de Kovac, 2008, abordou fundamentalmente as alterações do metabolismo do cálcio e da

deficiência da vitamina D na gravidez. Segundo o autor, a deficiência da vitamina D na gravidez e

lactação pode levar a hipocalcemia em neonatos e, especialmente, infantes, o que sugere a necessidade

de suplementação vitamínica em gestantes ou lactantes. Beaufrere et al, 1995, sugere a suplementação

de 400 UI/dia de vitamina D durante todo o período de gestação.

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Pires, 2008, citou uma revisão sobre o raquitismo e suas causas, principalmente aquelas relacionadas à

deficiência de vitamina D. Segundo o autor, o raquitismo nutricional é a principal categoria desta

doença fora dos Estados Unidos, seguida pelo raquitismo vitamina D-dependente, vitamina D-resistente

e raquitismo de origem renal. Abrams, 2002, sugere que casos individuais de raquitismo nutricional

sejam tratados com provisionamento de vitamina D e cálcio, bem como exposição à luz solar.

Calvo et al, 2005, enfatizou a ocorrência atual da alta prevalência global da insuficiência de vitamina D,

até mesmo em países onde a fortificação dos alimentos com esta vitamina é obrigatória. Os padrões de

ingestão de vitamina D tanto na dieta como na forma de suplementos variam de acordo com o gênero,

idade, e práticas nacionais de fortificação de alimentos e suplementação. A revisão feita pelos autores

indica que a suplementação dietética pode contribuir de 6 a 47% pela ingestão média de vitamina D em

alguns países, sugerindo que uma suplementação adicional pode ser necessária.

Segundo a citação de Pires, 2008, tanto a vitamina D2 como a vitamina D3 são igualmente benéficas

para a saúde óssea. A Fundação Nacional de Osteoporose dos Estados Unidos recomenda que todas as

mulheres na pós-menopausa recebam 800 UI/dia de vitamina D na prevenção da osteoporose.

Referências:

- Abrams AS. Nutritional Rickets: An Old Disease Returns. Nutrition Reviews. v. 60, n. 4. 2002. 111-

115 p.

- Beaufrere B. et al. La supplementation en vitamine D durant la grossesse: una necessite. Archives de

Pediatrie, v. 2, n. 4, 1995. 373-376 p.

- Calvo M. S. et al. Vitamin D intake: a global perspective of current status. J Nutr. 2005. 135 (2): 310-

316 p.

- Darcie S. et al. Vitaminas lipossolúveis no suporte nutricional do recém-nascido pré-termo de muito

baixo peso. São Paulo: Pediatria. 1997. 19:195-206 p.

- Kovac C. S. Vitamin D in pregnancy and lactation: maternal, fetal, and neonatal outcomes from

human and animal studies. American Journal of Clinical Nutrition. v. 88, n. 2. 2008. 520-528 p.

- Pires, M. T. B. Monografia Vitamina D. Belo Horizonte, 2008.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O medicamento apresenta em sua fórmula palmitato de retinol (vitamina A) e colecalciferol (vitamina

D3), que agem farmacologicamente no organismo:

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- Vitamina A: Desempenha importante papel na visão e é encontrada na retina em associação com

proteínas específicas. Acredita-se que sua função também esteja relacionada ao funcionamento e

estruturação das membranas biológicas, bem como à integridade e crescimento normal dos tecidos

epiteliais, o que propicia a reprodução e o desenvolvimento embrionário. A vitamina A está ligada ao

crescimento e desenvolvimento de estruturas ósseas e dentes, aparentemente, é essencial para a

atividade ordenada de osteoblastos e osteoclastos.

- Vitamina D: O papel fisiológico da Vitamina D é bem caracterizado como regulador positivo da

homeostasia do cálcio. O metabolismo do fosfato é afetado pela vitamina de modo paralelo ao do cálcio.

Os mecanismos pelos quais a Vitamina D atua para manter as concentrações normais de cálcio e fosfato

do plasma visam facilitar sua absorção pelo intestino delgado, aumentar sua mobilização do osso e

diminuir sua excreção renal. Esses processos servem para manter os íons cálcio e fosfato em

concentrações plasmáticas que são essenciais para atividade neuromuscular normal, a mineralização e

outras funções dependentes do cálcio.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Vitadesan é contraindicado à pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

Pacientes com hipervitaminose A, hipervitaminose D, hipercalcemia e osteodistrofia renal com

hiperfosfatemia não devem utilizar o medicamento.

Categoria D: Este medicamento não pode ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

É importante certificar-se de que o paciente não está com hipervitaminose A ou D.

Não há restrições quanto ao uso do medicamento por pacientes idosos, contanto que sejam respeitadas

as recomendações posológicas.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

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- Os anticoagulantes cumarínicos ou indandiônicos podem causar hipoprotrombinemia, quando

utilizados concomitantemente com vitamina A.

- Anticoncepcionais orais podem aumentar a concentração plasmática da vitamina A.

- Alguns medicamentos como colestipol, colestiramina, óleo mineral, neomicina oral ou sucralfato,

podem interferir com a absorção da vitamina A.

- A vitamina E pode facilitar a absorção da vitamina A, armazenagem hepática e utilização, bem como

reduzir a toxicidade.

- A vitamina D pode antagonizar o efeito da calcitonina no tratamento de hipercalcemia.

- A vitamina D pode potencializar os efeitos dos digitálicos, resultando em arritmias cardíacas.

- Antiácidos contendo alumínio podem precipitar os ácidos biliares no intestino delgado superior,

diminuindo assim a absorção de vitaminas lipossolúveis.

- Antiácidos contendo magnésio podem causar hipermagnesemia.

- Isoniazida e rifampicina interferem com o metabolismo da vitamina D.

- Anticonvulsivantes hidantoínicos, barbitúricos ou primidona podem reduzir o efeito da vitamina

D.

- Preparações contendo cálcio, em doses elevadas, ou diuréticos tiazídicos podem aumentar o risco de

hipercalcemia

- Preparações contendo fósforo, em doses elevadas, podem aumentar o potencial para hiperfosfatemia.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Vitadesan deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e

umidade.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem externa.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto

Vitadesan é uma solução oral de aspecto oleoso, líquido, de cor amarela e odor de laranja.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

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8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Vitadesan deve ser administrado por via oral, preferencialmente com alimentos gordurosos, como leite e

seus derivados.

O uso do medicamento deve ser controlado pelo médico assistente e a dose recomendada não deve ser

ultrapassada, o que propicia o risco de hipervitaminose.

Posologia

- Adultos: 20 gotas (800 UI de Vit. D3 + 3000 UI de Vit. A) por dia.

- Prematuros e Recém-natos de baixo peso: 10 gotas (400 UI de Vit. D3 + 1500 UI de Vit. A) por dia, a

partir do 10º dia de vida.

- Lactentes normais: 10 gotas (400 UI de Vit. D3 + 1500 UI de Vit. A) por dia, a partir do 30º dia de

vida.

- Tratamento do raquitismo instalado: 50 gotas (2000 UI de Vit. D3 + 7500 UI de Vit. A) por dia até a

cura clínico radiológica, posteriormente, retornar a dose profilática de 4 gotas diárias.

Cada 1 ml (20 gotas) de solução oral de Vitadesan contém:

Composição Vitamina A Vitamina D3

IDR*

Adulto

crianças de

0 - 6 meses

Raquitismo

Vitadesan

(vitamina A + D3)

3.000 UI 800 UI 400 % 120% 375%

Veículo** 1 mL -- -- --

*Ingestão diária recomendada, baseado na posologia máxima para adultos (20 gotas/dia) e para crianças

até 6 meses (10 gotas/dia)

**polietilenoglicol, óleo essencial de laranja e óleo de amendoim.

Níveis Máximos de Segurança de Vitaminas e ou Minerais

Vitamina A

Dose Diária para Pediatria

Lactentes: 500 UI/kg peso corporal até o limite de 5.000 UI

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Pediátrico: 500 UI/kg até o limite de 10.000 UI

Dose Diária para Adulto: 10.000 UI

Vitamina D3

Lactentes: 40 UI/kg peso corporal até o limite de 400 UI

Pediátrico: 40UI/kg até o limite de 800 UI

Dose Diária para Adulto: 800 UI

9. REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas restringem-se a pacientes hipersensíveis aos componentes da fórmula ou a

superdose do medicamento, que podem levar a quadros de hipervitaminose A e hipervitaminose D:

- Hipervitaminose A: Caracterizada por pele seca e pruriginosa, descamação da pele, dermatite

eritematosa, alteração no crescimento dos cabelos, fissura dos lábios, irritabilidade, anorexia, perda de

peso, mal estar abdominal, irregularidades menstruais.

A ingestão excessiva (mais de 5.000 UI por dia) pode estimular perda óssea e neutralizar os efeitos de

suplementação de cálcio, podendo causar hipercalcemia.

- Hipervitaminose D: Caracterizada por hipercalcemia, calcificação ectópica de tecidos moles, náusea,

vômito, cefaléia, osteoporose, hipertensão e diminuição da função renal.

Em crianças, a margem de segurança entre a dose terapêutica e a dose tóxica é pequena. A

hipervitaminose prolongada em lactentes causa atrasos mental e físico, insuficiência renal e morte.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.