Bula do Vitamina e 400Ui para o Profissional

Bula do Vitamina e 400Ui produzido pelo laboratorio Belfar Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Vitamina e 400Ui
Belfar Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO VITAMINA E 400UI PARA O PROFISSIONAL

VITAMINA E

BELFAR LTDA

cápsula

VITAMINA E 400 UI

acetato de racealfatocoferol

APRESENTAÇÃO

Cápsula gelatinosa mole: embalagem com 30 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula contém:

Acetato de racealfatocoferol (eq. a 400UI de Vitamina E)..................................................................... 400mg (*)

Excipiente q.s.p......................................................................................................................................... 1 cápsula

Excipientes: (gelatina, glicerina, água purificada)

(*) 8000% - Teor percentual do componente na posologia máxima diária (2 cápsulas), relativo à ingestão diária

recomendada (IDR).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Vitamina E 400UI é indicado como suplemento vitamínico em dietas restritivas e inadequadas; suplemento

vitamínico em estados de convalescença; suplemento vitamínico com ação antioxidante.

2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A vitamina E participa da formação de todos os tecidos de origem mesodérmica (fibras colágenas e elásticas do

tecido conjuntivo, musculatura lisa e estriada, vasos, etc) e da manutenção de suas funções. Na célula, a

vitamina E participa do metabolismo dos ácidos nucléicos, bem como da cadeia respiratória. A vitamina E é o

principal antioxidante biológico do organismo e combate os radicais livres. Devido às suas propriedades

lipofílicas, a vitamina E acumula nas membranas celulares, protegendo-as, principalmente quanto a inibição

que exerce na peroxidação dos lipídios. A vitamina E contribui, de forma especial, para a estabilização das

membranas lisossomais, mitocondriais e dos capilares e também para a manutenção da resistência normal dos

eritrócitos. A vitamina E promove um aumento da atividade fagocitária.

A vitamina E intervém em diferentes fases da síntese do ácido araquidônico, e portanto, atua no metabolismo

das prostaglandinas.

Estudos demonstram que a incorporação plaquetária de vitamina E obtida através da suplementação oral está

associada a uma inibição da agregação plaquetária.

Alguns estudos demonstram que após a administração de vitamina E, ocorre uma redistribuição dos lipídios

sanguíneos, possivelmente devido à estimulação da hidrólise do colesterol esterificado. O LDL transporta

aproximadamente 75% do colesterol circulante. De maneira similar ao encaixe chave-fechadura, a fração LDL

se liga a sítios específicos da célula e nela penetra. No seu interior, o LDL é degradado e o colesterol é liberado.

Visto que o LDL está ligado ao colesterol, ele tem um potente efeito negativo, pois está envolvido na deposição

de colesterol nas paredes das artérias, favorecendo a arterosclerose. A fração HDL combate a ação do LDL

transportando o colesterol dos vasos para o fígado, para uma subseqüente excreção, prevenindo assim o

acúmulo de colesterol e, consequentemente, a arterosclerose. Altos níveis de LDL favorecem a doença

cardiovascular, enquanto que altos níveis de HDL indicam proteção. As lipoproteínas contêm ácidos graxos

poliinsaturados e colesterol, e ambos são suscetíveis à oxidação que é causada por moléculas de oxigênio

altamente reativas. Estas moléculas são chamadas de “radicais livres” e, por definição, têm um elétron não

pareado em sua órbita. Os radicais livres são produzidos no organismo como parte do metabolismo natural e

sua produção está aumentada em processos como tabagismo, stress e doenças crônicas. Numa dieta rica em

colesterol ou gordura animal, o sangue se satura de LDL colesterol e, consequentemente, prejudica a eliminação

normal de colesterol pelo fígado. Quando o LDL é atacado por radicais livres ocorre a oxidação dos lipídios

que induz a uma mudança na sua estrutura. Dessa forma o LDL oxidado é estruturalmente modificado, sendo

altamente tóxico e, altera a função das células de revestimento arterial conduzindo à lesão endotelial. Além

disso, o fígado não é capaz de reconhecer a estrutura do LDL, uma vez que sua parte protéica foi modificada

através da oxidação. O sistema imunológico é acionado e os glóbulos brancos englobam as lipoproteínas

oxidadas no interior do endotélio. Deste processo, resulta a formação das “células espumosas” que darão

origem à estrias gordurosas no espaço subendotelial. Isto marca o início da arterosclerose, pois neste ponto

ocorre o desenvolvimento da placa que, posteriormente, pode evoluir para a obstrução e constrição da artéria.

A vitamina E protege os lipídios da peroxidação.

O acetato de dl-alfa-tocoferol, administrado por via oral, é absorvido nas porções intermediárias do intestino

delgado. A melhor absorção só é possível na presença de sucos biliares pancreáticos. No sangue, a maior parte

da vitamina E liga-se à fração das beta-lipoproteínas. Ela é extensivamente distribuída em todos os tecidos e

estocada principalmente no tecido adiposo. A vitamina E é metabolizada parcialmente no fígado. Parte da

vitamina E é excretada pela urina, mas a grande maioria é excretada pela bile e consequentemente pelas fezes.

A vitamina E aparece no leite humano, mas é pouco transferida através da placenta. A vitamina E quando

suplementada juntamente com a vitamina C, está associada com a redução da prevalência e incidência de

doença de Alzheimer e Parkinson.

3. CONTRA-INDICAÇÕES

Vitamina E 400UI é contra-indicado em casos de hipersensibilidade à Vitamina E ou a outro componente da

fórmula; em casos de anemia por deficiência de ferro e hipoprotrombinemia (redução da protrombina) devido à

deficiência de vitamina K.

4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O prolongamento do tempo de protrombina e atraso do tempo de coagulação podem ser notados em pacientes

que utilizam vitamina E. O uso excessivo da vitamina E pode antagonizar a função da vitamina K e inibir a

produção da protrombina. Vitamina E não deve ser administrada por períodos prolongados em doses superiores

às recomendadas. As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para os pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- Amiodarona e Ciclosporina: pode melhorar os efeitos colaterais destas drogas;

- Anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína e carbamazepina): podem reduzir os níveis plasmáticos da

Vitamina E;

- Anticoagulantes cumarínicos ou indadiônicos: podem causar hipoprotrombinemia;

- Colestiramina ou Óleo Mineral: podem reduzir a absorção da Vitamina E;

- Isoniazida: pode reduzir a absorção da Vitamina E;

- Doses elevadas de ferro: podem interferir na absorção e aumentar os requisitos diários da Vitamina E;

- Zidovudina: a Vitamina E pode melhorar os efeitos colaterais mielossupressivos da zidovudina;

- Warfarina: a Vitamina E pode intensificar a resposta anticoagulante. Monitorar a IDR e ajustar

adequadamente a dose de warfarina, se necessário.

6. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de fabricação.

A cápsula é gelatinosa mole, bege e uniforme. Possui odor característico.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

7. POSOLOGIA E MODO DE USAR

A cápsula deve ser tomada com líquido, por via oral.

Adultos: tomar 1 a 2 cápsulas ao dia, de preferência às refeições, ou a critério médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

8. REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer fadiga, fraqueza, náusea, tontura, cefaléia, visão turva, flatulência, diarréia, dermatite, aumento

da mama em homens e mulheres. O uso de doses elevadas de Vitamina E, por tempo prolongado, pode

ocasionar aumento da tendência a hemorragias em pacientes com deficiência de vitamina K, metabolismo

alterado dos hormônios (tireóide, pituitária, adrenal), imunidade alterada, função sexual prejudicada e aumento

do risco de tromboflebites ou tromboembolismo em pacientes suscetíveis. O aparecimento de qualquer um

destes sintomas deve ser informado ao médico e o tratamento deve ser descontinuado.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,

disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou

Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.