Bula do Glibenclamida produzido pelo laboratorio Ranbaxy Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Modelo de bula – paciente
glibenclamida 5 mg
glibenclamida
Comprimidos
5 mg
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
glibenclamida 5 mg: embalagem com 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 5 mg contém:
glibenclamida ............................................................................................................................................................ 5 mg
Excipientes......................................................................................................................................... q.s.p. 1 comprimido
Excipientes: amido, lactose monoidratada, dióxido de silício e estearato de magnésio.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é destinado ao tratamento de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do
adulto), quando os níveis de glicose no sangue não podem ser controlados apenas por dieta, exercício físico e redução
de peso.
Este produto apresenta como princípio ativo a glibenclamida, antidiabético oral do grupo das sulfonilureias, com
potente ação hipoglicemiante (diminuição de açúcar no sangue) e ótima tolerabilidade.
Após dose única matinal, o efeito hipoglicemiante permanece detectável por aproximadamente 24 horas.
O início da ação ocorre em aproximadamente em 1 hora a 90 minutos.
Você não deve utilizar glibenclamida nos seguintes casos:
- ser portador de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1 ou diabetes juvenil), por exemplo, diabéticos com
histórico de cetoacidose;
- estiver em tratamento de cetoacidose diabética (altos níveis de açúcar sem presença suficiente de insulina para
metabolizar);
- estiver em tratamento de pré-coma ou coma diabético;
- possuir disfunção dos rins e/ou do fígado grave;
- possuir alergia à glibenclamida ou a qualquer um dos componentes da fórmula;
- estiver grávida ou amamentando;
- estiver utilizando medicamento a base de bosentana (substância usada no tratamento da pressão arterial elevada).
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com disfunção nos rins e/ou fígado grave.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária pediátrica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
ADVERTÊNCIAS
Os sinais clínicos da hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue) são: aumento da frequência urinária, sede intensa,
boca seca, pele seca.
E os sinais clínicos da hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) são: fome intensa, transpiração intensa, tremor,
agitação, irritabilidade, dores de cabeça, distúrbios do sono, depressão do humor e distúrbios neurológicos
transitórios (ex.: alterações da fala, visão e sensação de paralisia).
Em situações excepcionais de estresse (por exemplo, traumas, cirurgias, infecções febris), o controle da glicemia
(taxa de açúcar no sangue) pode não ser adequado e a substituição temporária por insulina pode ser necessária para
manter um bom controle metabólico.
As pessoas alérgicas a outros derivados de sulfonamidas também podem desenvolver uma reação alérgica à
glibenclamida.
PRECAUÇÕES
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Modelo de bula – paciente
glibenclamida 5 mg
Para atingir o objetivo do tratamento com glibenclamida, isto é, controle adequado da glicemia plasmática, a
aderência à dieta, a prática de exercícios físicos regulares e suficientes e, se necessário, a redução de peso, são tão
necessários quanto a administração regular de glibenclamida.
Durante o tratamento com glibenclamida os níveis de glicose (tipo de açúcar) no sangue e na urina devem ser
medidos regularmente. Além disso, recomenda-se a realização de determinações regulares da proporção de
hemoglobina glicosilada (porção no sangue que identifica o controle de glicose nos últimos 2 a 3 meses).
O monitoramento da glicemia no sangue e na urina também auxilia a detecção de falha terapêutica tanto primária
quanto secundária.
De acordo com as diretrizes atuais (por exemplo, o consenso europeu NIDDM), o monitoramento de alguns outros
parâmetros também é recomendado.
Quando iniciar o tratamento, o paciente deve ser informado quanto aos efeitos e os riscos de glibenclamida e quanto
às interações com a dieta e com os exercícios físicos; deve-se ressaltar a importância da cooperação adequada por
parte do paciente.
Assim como com qualquer outro medicamento redutor de glicose no sangue, é necessário que o paciente e o médico
estejam cientes do risco de hipoglicemia.
Os fatores que favorecem a hipoglicemia incluem:
Relutância (mais comumente em paciente idosos) ou incapacidade do paciente cooperar;
Subnutrição, horários irregulares das refeições ou refeições perdidas;
Desequilíbrio entre esforço físico e ingestão de carboidratos;
Alterações na dieta;
Disfunção dos rins;
Disfunção grave do fígado;
Superdosagem com glibenclamida;
Distúrbios descompensados do sistema endócrino afetando o metabolismo dos carboidratos e da
contrarregulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certos distúrbios da função da tireoide e
insuficiência na pituitária anterior ou adrenocortical);
Uso concomitante com outros medicamentos (vide “Interações Medicamentosas”);
Tratamento com glibenclamida na ausência de qualquer indicação.
Você deve informar seu médico sobre os fatores citados acima e sobre episódios de hipoglicemia, uma vez que eles
podem indicar a necessidade de um monitoramento cuidadoso. Se tais fatores de risco de hipoglicemia estiverem
presentes, pode ser necessária uma alteração na dosagem de glibenclamida ou do tratamento completo. Isto também
se aplica em casos de surgimento de doença durante o tratamento ou toda vez que seu estilo de vida mudar.
Os pacientes idosos são particularmente susceptíveis à ação hipoglicêmica de medicamentos redutores de glicose.
Pode ser difícil reconhecer hipoglicemia em idosos. As doses inicial e de manutenção devem ser conservadoras para
evitar reações de hipoglicemia.
Estes sintomas de hipoglicemia, que refletem a contrarregulação adrenérgica corpórea (suor excessivo, pele úmida e
fria, ansiedade, aceleração do ritmo cardíaco e palpitação), vide o item “Quais os males que este medicamento pode
me causar?”, podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve gradualmente, quando há
neuropatia autonômica (interferência na manutenção do açúcar no sangue no nível normal) ou quando está recebendo
tratamento concomitante com betabloqueadores, clonidina, reserpina, guanitidina ou outros medicamentos
simpatolíticos.
A hipoglicemia quase sempre pode ser rapidamente corrigida através da ingestão imediata de carboidratos (glicose ou
açúcar tais como açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçados com açúcar). Para esta finalidade, recomenda-se
sempre levar consigo um mínimo de 20 g de glicose. Poderá necessitar de auxílio de outras pessoas para evitar
complicações.
Os adoçantes artificiais não são eficazes no controle da glicemia.
Apesar das medidas de controles terem sucesso inicialmente, a hipoglicemia pode ocorrer novamente; portanto, você
deve estar sempre atento aos sinais e sintomas.
A hipoglicemia severa ou episódios prolongados, os quais somente podem ser temporariamente controlados
utilizando açúcar, requerem tratamento imediato e acompanhamento médico e, em alguns casos, cuidados
hospitalares.
Se outras doenças surgirem durante o tratamento com glibenclamida, o médico que está orientando o tratamento deve
ser imediatamente informado.
Se tratado por outro médico (por exemplo, internações hospitalares após acidente, doença num feriado), você deve
informa-lo que é diabético e qual é o seu tratamento.
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O tratamento dos pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato-desidrogenase) com sulfonilureias pode
levar à anemia hemolítica (diminuição do número de células vermelhas do sangue em decorrência da destruição
prematura das mesmas). Uma vez que a glibenclamida pertence à classe das sulfonilureias, deve-se ter cautela em
pacientes com deficiência de G6PD, e a utilização de um agente alternativo não-sulfonilureia deve ser considerado.
Gravidez
A glibenclamida não deve ser administrada durante a gravidez (Vide “Quando não devo usar este medicamento?”).
Caso a paciente fique grávida, o médico deverá ser avisado rapidamente e o tratamento com glibenclamida deverá ser
substituído por insulina durante o período de gestação.
Caso você planeje engravidar, deve informar ao seu médico. Neste caso, recomenda-se que o médico substitua o
tratamento por insulina.
Amamentação
A glibenclamida não deve ser administrada durante a amamentação. Se necessário, o médico deve substituir o
tratamento por insulina, ou deve interromper a amamentação.
População Especial
Pacientes idosos
A hipoglicemia ocorre com maior frequência em pacientes idosos que usam glibenclamida. Recomenda-se o uso de
doses conservadoras em pacientes idosos para evitar hipoglicemia.
Outros grupos de risco
A glibenclamida não deve ser utilizada por pacientes com disfunção grave nos rins ou no fígado.
Risco de dirigir veículos ou realizar outras tarefas que exijam atenção
O tratamento de diabetes com glibenclamida requer monitoramento constante. O estado de alerta e o tempo de reação
podem ser prejudicados por episódios de hipo ou hiperglicemia especialmente no início ou após alteração no
tratamento ou quando glibenclamida não é tomada regularmente. Isto pode, por exemplo, afetar a habilidade de
dirigir ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso concomitante de glibenclamida com outros fármacos pode levar ao enfraquecimento ou aumento indesejado de
sua ação hipoglicemiante. Por esta razão, outros fármacos não devem ser usados sem o conhecimento do médico.
Associações não recomendadas
Bosentana: observou-se um aumento na incidência de elevação das enzimas hepáticas (do fígado) em pacientes
recebendo glibenclamida concomitantemente com bosentana.
Interações que devem ser consideradas
Os pacientes que fazem uso de alguns medicamentos ou param de usá-los durante o tratamento com glibenclamida
podem apresentar alterações no controle da glicemia.
Caso você esteja tomando um medicamento indutor ou inibidor do CYP2C9 (sistema enzimático localizado no fígado
e responsável pela metabolização de vários medicamentos), procure a orientação de seu médico antes de utilizar
glibenclamida, pois a glibenclamida é metabolizada principalmente pelo CYP2C9.
Potencialização do efeito hipoglicemiante de glibenclamida, em alguns casos hipoglicemia, pode ocorrer quando se
usa os seguintes medicamentos: insulina e outros hipoglicemiantes orais, inibidores da ECA, esteroides anabolizantes
e hormônios sexuais masculinos, cloranfenicol, derivados cumarínicos, ciclofosfamida, disopiramida, fenfluramina,
feniramidol, fibratos, fluoxetina, ifosfamidas, inibidores da MAO, miconazol, ácido paramino-salicílico, pentoxifilina
(uso parenteral em altas doses), fenilbutazona, azapropazone, oxifembutazona, probenicida, quinolonas, salicilatos,
sulfimpirazona, sulfonamidas, agentes simpatolíticos tais como beta-bloqueadores, e guanetidina, claritromicina,
tetraciclina, tritoqualina, trofosfamida.
O enfraquecimento do efeito hipoglicemiante de glibenclamida e consequente elevação do nível de glicose podem
ocorrer quando há o uso concomitante dos seguintes medicamentos: acetazolamida, barbitúricos, corticosteroides,
diazóxido, diuréticos, epinefrina (adrenalina) e outras medicações simpaticomiméticas, glucagon, laxativos (após uso
prolongado), ácido nicotínico (em altas doses), estrogênio e progestágenos, fenotiazínicos, fenitoína, hormônios
tireoidianos e rifampicina.
Pode ocorrer potencialização ou redução de efeito de glibenclamida em pacientes fazendo uso concomitante de
antagonistas do receptor H2, clonidina e reserpina.
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Sob a influência de drogas simpatolíticas, tais como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais da
contrarregulação adrenérgica da hipoglicemia podem ser reduzidos ou tornarem-se ausentes.
O uso de glibenclamida pode potencializar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.
A glibenclamida pode elevar a concentração plasmática da ciclosporina e potencialmente levar a um aumento da sua
toxicidade. Portanto, recomenda-se o monitoramento e um ajuste na dose da ciclosporina quando estes medicamentos
forem coadministrados.
O colesevelam se liga à glibenclamida e reduz a absorção da glibenclamida no trato gastrointestinal. Não foi
observada interação quando a glibenclamida é administrada pelo menos 4 horas antes do colesevelam. Portanto, a
glibenclamida deve ser administrada pelo menos 4 horas antes da administração do colesevelam.
Álcool: A ingestão aguda ou crônica de bebidas alcoólicas pode atenuar ou aumentar a ação hipoglicemiante de
glibenclamida de maneira imprevisível.
Alimentos: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de alimentos na ação de glibenclamida.
Testes laboratoriais: Até o momento não há dados disponíveis sobre a interferência de glibenclamida em testes
laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A glibenclamida deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e protegida da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimidos em formato de cápsula, brancos a quase brancos, de superfícies planas, bordas chanfradas e com uma
linha de quebra em uma das faces.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos inteiros, sem mastigar, com quantidade suficiente de líquido, por via oral.
A princípio, a dose de glibenclamida é determinada pelo nível de glicemia desejado. A dosagem de glibenclamida
deve ser a menor dose eficaz possível.
O tratamento com glibenclamida deve ser iniciado e monitorado pelo médico. Você deve tomar glibenclamida nos
horários e doses prescritos pelo médico.
Se for identificada a administração de uma dose muito alta ou uma dose extra de glibenclamida, você deve notificar
seu médico imediatamente.
Dose Inicial e Titulação da Dose
Dose inicial usual: ½ a 1 comprimido de glibenclamida 5 mg uma vez ao dia.
Recomenda-se que o tratamento seja iniciado com a menor dose eficaz possível. Isto se aplica particularmente aos
pacientes que apresentam uma tendência a hipoglicemia (vide “Advertências e Precauções”) ou que pesam menos
que 50 kg.
Se necessário, a dose diária pode ser aumentada gradativamente, isto é, em incrementos de, no máximo, ½
comprimido de glibenclamida 5 mg em intervalos de uma a duas semanas, e que este aumento seja guiado através do
monitoramento da glicemia plasmática.
Variação de Dose em Pacientes com diabetes bem controlada; doses máximas
Dose única usual: glibenclamida 5 mg: ½ a 2 comprimidos. Uma dose única de 2 comprimidos de glibenclamida 5
mg não deve ser excedida. Doses maiores devem ser divididas em no mínimo duas doses.
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Modelo de bula – paciente
glibenclamida 5 mg
Dose diária usual: glibenclamida 5 mg: 1 ou 2 comprimidos. Exceder a dose diária total de 3 comprimidos não é
recomendado, uma vez que doses diárias maiores, de até 4 comprimidos de glibenclamida 5 mg, são mais eficazes
apenas em casos excepcionais.
Distribuição das Doses
As doses e os horários devem ser decididos pelo médico levando-se em consideração o estilo de vida do paciente.
Normalmente uma dose única diária de glibenclamida é suficiente.
É recomendado que doses diárias de até 2 comprimidos de glibenclamida 5 mg sejam administradas antes do
desjejum (café da manhã) substancial ou antes da primeira refeição principal, e qualquer porção remanescente da
dose diária total seja administrada antes do jantar.
É muito importante não pular as refeições depois de ter tomado um comprimido.
Dose em Adultos Jovens com diabetes mellitus Tipo 2
A dose é basicamente a mesma que para os adultos mais velhos.
Ajuste de Dose Secundário
Como a melhora do controle do diabetes é, por si própria, associada a uma maior sensibilidade à insulina, as
necessidades de glibenclamida podem diminuir com a evolução do tratamento. Para evitar hipoglicemia, reduções
momentâneas ou a suspensão do tratamento com glibenclamida devem ser consideradas.
Correções de dosagem devem ser também consideradas sempre que:
O peso do paciente se altera;
O estilo de vida do paciente se altera;
Surgem outros fatores os quais causam aumento da tendência a hipo ou hiperglicemia (vide Advertências e
Precauções).
Duração do Tratamento
O tratamento com glibenclamida é normalmente de longo prazo.
Substituição de outro Hipoglicemiante oral por glibenclamida
Não existe nenhuma relação de dose entre glibenclamida e outros hipoglicemiantes orais. Quando houver a
substituição por glibenclamida, recomenda-se que seja adotado o mesmo procedimento utilizado para dose inicial,
iniciando com doses diárias de ½ a 1 comprimido de glibenclamida. Este procedimento se aplica até mesmo nos
casos onde o paciente está trocando uma dose máxima de outro hipoglicemiante oral por glibenclamida.
Deve-se considerar a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante previamente utilizado. Um intervalo na
medicação pode ser necessário para evitar qualquer potencialização de efeitos, implicando em risco de hipoglicemia.
O médico irá lhe prescrever a dose de acordo com os resultados de exames laboratoriais (doseamento de glicose no
sangue e na urina).
Risco de uso por via de administração por via não aprovada
Não há estudos dos efeitos de glibenclamida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo
médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser mastigado.
É importante observar a correta ingestão de glibenclamida. Erros de ingestão, como por exemplo, esquecimento de
uma dose, nunca poderá ser compensado tomando-se uma dose maior mais tarde. Medidas sobre como lidar com
erros (particularmente esquecimentos da dose ou pular uma refeição) ou no caso da dose não poder ser administrada
no horário prescrito, devem ser discutidas e combinadas entre o paciente e o médico antecipadamente.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
Reação muito comum (≥ 10%).
Reação comum (≥ 1% e < 10%).
Reação incomum (≥ 0,1 e < 1%).
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Modelo de bula – paciente
glibenclamida 5 mg
Reação rara (≥ 0,01% e < 0,1%).
Reação muito rara (< 0,01%).
Distúrbios de Metabolismo e Nutrição
Hipoglicemia, às vezes prolongada e até mesmo com risco de vida, pode ocorrer como resultado da ação redutora da
glicose sanguínea de glibenclamida. Isto ocorre quando existe um desequilíbrio entre a dose de glibenclamida e a
ingestão de carboidratos (dieta), a realização de exercício físico e outros fatores que interfiram no metabolismo.
Os possíveis sintomas de hipoglicemia incluem: dor de cabeça, fome exagerada, enjoo, vômito, cansaço, sonolência,
distúrbios do sono, inquietação, agressividade, incapacidade de concentração, vigilância e reação, depressão,
confusão, dificuldade de comunicação (fala, escrita, etc.), distúrbios visuais, tremor, paresia (grau leve a moderado e
fraqueza muscular), distúrbios sensoriais, tontura, desamparo, perda do autocontrole, delírio, convulsões cerebrais e
perda de consciência incluindo coma, respiração superficial e bradicardia (frequência cardíaca baixa).
Além disso, sinais de contrarregulação adrenérgica, tais como sudorese, pele pegajosa, ansiedade, taquicardia
(frequência cardíaca alta), hipertensão (pressão arterial elevada), palpitações, angina pectoris (dor no peito,
relacionada à doença das artérias coronárias) e arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração) podem
estar presentes.
O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode assemelhar-se ao de um derrame.
Os sintomas de hipoglicemia quase sempre diminuem quando a hipoglicemia é corrigida.
Distúrbios Visuais
Especialmente no início do tratamento podem ocorrer distúrbios visuais temporários devido à alteração dos níveis de
glicose sanguínea.
Distúrbios Gastrintestinais
Ocasionalmente, sintomas gastrintestinais tais como: enjoo, vômitos, sensação de plenitude gástrica ou peso no
epigastro, dor abdominal e diarreias podem ocorrer. Entretanto, apesar da manutenção do tratamento, estes sintomas
frequentemente diminuem e normalmente não há necessidade de descontinuar o tratamento com glibenclamida.
Em casos isolados, pode haver doença do fígado, elevação do nível das enzimas hepáticas e/ou colestase (diminuição
do fluxo da bile produzida no fígado, devido a obstruções nos canais que transportam a mesma) e icterícia (coloração
amarelada da pele), as quais podem regredir depois da suspensão de glibenclamida, embora possam levar a risco de
vida por insuficiência hepática.
Distúrbios Hematológicos e no Sistema Linfático
Alterações hematológicas potencialmente graves podem ocorrer. Elas podem incluir raros casos de trombocitopenia
púrpura (diminuição de plaquetas) leve a severa e, em casos isolados, anemia hemolítica, eritrocitopenia (diminuição
de eritrócitos), leucopenia (diminuição das células de defesa do sangue), granulocitopenia, agranulocitose
(diminuição de granulócitos) e pancitopenia (diminuição de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas), devido à
mielossupressão (diminuição da função de produção de células sanguíneas pela medula espinhal). A princípio, estas
reações são reversíveis com a suspensão do tratamento com glibenclamida.
Distúrbios Gerais
Ocasionalmente, reações pseudoalérgicas ou alérgicas podem ocorrer na forma de prurido (coceira) e rash (erupções
cutâneas). Em casos isolados, reações leves em forma de urticária, podem evoluir para reações sérias e graves que
implicam em risco de vida com dispneia (dificuldade de respirar) e queda da pressão arterial, algumas vezes,
evoluindo para choque. Em casos de urticária (manchas avermelhas na pele que coçam), o médico deverá ser
imediatamente notificado.
A reação de hipersensibilidade pode ser diretamente devido à glibenclamida, mas também pode ser engatilhada pelos
excipientes. A alergia aos derivados de sulfonamida também pode ser responsável por reações alérgicas à
glibenclamida.
Em casos isolados pode surgir vasculite (inflamação do vaso sanguíneo) alérgica e, em algumas circunstâncias, pode
implicar em risco de vida. Em casos isolados, pode ocorrer hipersensibilidade da pele à luz e pode haver redução da
concentração sérica de sódio.
Se estas reações ocorrerem, o médico deve decidir se a terapia com glibenclamida deve ser descontinuada ou não.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.