Bula do Listo para o Profissional

Bula do Listo produzido pelo laboratorio Avert Laboratórios Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Listo
Avert Laboratórios Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO LISTO PARA O PROFISSIONAL

Listo®

cloridrato de ondansetrona

4 mg e 8 mg

Comprimido de desintegração oral

Avert Laboratórios Ltda.

ondansetrona cloridrato

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Forma farmacêutica e apresentações:

Comprimido de desintegração oral 4 mg. Caixa com 10 comprimidos.

Comprimido de desintegração oral 8 mg. Caixa com 10 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS.

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de 4 mg contém:

ondansetrona.......................................... 4 mg

(equivalente a 5 mg de cloridrato de ondansetrona)

Excipientes: manitol, celulose microcristalina, crospovidona, estearato de magnésio, dióxido de silício

coloidal, óxido de ferro vermelho, aroma de morango e aspartamo.

Cada comprimido de 8 mg contém:

ondansetrona.......................................... 8 mg

(equivalente a 10 mg de cloridrato de ondansetrona)

coloidal, aroma de morango e aspartamo.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Listo®

é indicado na prevenção e tratamento de náuseas e vômitos em geral.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Náusea e vômito induzido por quimioterapia:

Quimioterapia altamente emetogênica: em dois estudos de monoterapia, randomizados e duplo-cego,

uma dose única de comprimido de ondansetrona de 24 mg foi superior ao controle de placebo histórico

relevante na prevenção de náusea e vômito associado com quimioterapia de câncer altamente

emetogênica, incluindo cisplatina (dose ≥ 50 mg/m2

). A administração de esteróides foi excluída desses

estudos clínicos. Mais de 90% dos pacientes que receberam uma dose maior ou igual a 50 mg/m2

de

cisplatina no grupo de comparação de placebo histórico tiveram vômito na ausência de terapia

antiemética.

O primeiro estudo comparou doses orais de ondansetrona de 24 mg uma vez ao dia, 8 mg duas vezes ao

dia e 32 mg uma vez ao dia em 357 pacientes adultos com câncer recebendo regime de quimioterapia

contendo doses maiores ou iguais a 50 mg/m2

. Um total de 66% dos pacientes no grupo de ondansetrona

24 mg uma vez ao dia, 55% no grupo de ondansetrona 8 mg duas vezes ao dia e 55% no grupo de

ondansetrona 32 mg uma vez ao dia completou o período do estudo de 24 horas com nenhum episódio

emético e nenhuma medicação antiemética de emergência, o ponto final primário de eficácia. Cada um

dos três grupos de tratamento tinha demonstrado ser estatisticamente significativamente superior ao

controle de placebo histórico.

No mesmo estudo, 56% dos pacientes que receberam 24 mg de ondansetrona por via oral, uma vez ao dia,

não tiveram náusea durante o período do estudo de 24 horas, em comparação com 36% dos pacientes no

grupo de ondansetrona oral de 8 mg, duas vezes ao dia (p=0,001), e 50% no grupo de ondansetrona oral

de 32 mg, uma vez ao dia.

Em um segundo estudo, a eficácia de ondansetrona oral em regime de dose de 24 mg, uma vez ao dia, na

prevenção de náusea e vômito associado com quimioterapia de câncer altamente emetogênico, incluindo

dose de cisplatina maior ou igual a 50 mg/m2

, foi confirmada.

Quimioterapia moderadamente emetogênica: Um total de 427 pacientes com câncer submetidos a

quimioterapia com ciclofosfamida participaram deste estudo comparativo, multicêntrico, duplo cego,

grupo paralelo, randomizado, que comparou a eficácia antiemética e seguram de um comprimido

convencional de ondansetrona de 8mg (OT, n=212), administrado duas vezes do dia, com um

comprimido desintegração oral de ondansetrona de 8mg (OOT, n=215), administrando duas vezes ao dia,

durante 3 dias. Na análise de eficácia primária, controle completo ou principal da emesa (O a 2 episódios

eméticos) entre o primeiro e o terceiro dia foram observados em 80% dos pacientes OT e em 78% dos

pacientes OOT. O intervalo de confiança de 90% para as diferenças entre os tratamentos foi de -8,6% a

4,4% (intervalo de equivalência definido, 15%), mostrando que as formulações foram equivalentes. Em

análise de eficácia secundária, nenhuma diferença significativa foi observada nas taxas de controle

completo do vômito (nenhum episódio emese) durante 3 dias (63% e 64% dos respectivos grupos) e no

primeiro dia (84% e 81%, respectivamente) e no controle completo de náusea durante os 3 dias (37% e

43, respectivamente) e no primeiro dia (59% e 61% dos pacientes, respectivamente). O sabor de OOT foi

aceitável para a maioria dos pacientes (89%) que receberam o medicamento. Tanto o comprimido

convencional (OT) como comprimido de desintegração oral (OOT) foram bem tolerados. Assim, o

comprimido de desintegração oral de ondansetrona de 8mg, administrado duas vezes ao dia, é um

tratamento antiemético de sabor agradável, bem tolerado e eficaz no controle de náusea e vômito

induzidos por ciclofosfamida e proporciona tratamento equivalente ao do comprimido convencional 8mg,

duas vezes o dia.

Náusea e vômito induzido por radiação:

Radioterapia por fração de alta dose única: a ondansetrona foi significativamente mais efetiva que a

metoclopramida com relação ao controle completo da emese (O episódios eméticos) em um estudo duplo-

cego em 105 pacientes submetidos a radioterapia de alta dose única (800 a 1000 cGy) no abdome sobre

um campo anterior e posterior de tamanho maior ou igual a 80cm2

. Os pacientes receberam a primeira

dose de comprimido de 8mg de ondansetrona ou metoclopramida (10 mg) 1 a 2 horas antes da

radioterapia. Se a radioterapia foi aplicada de manhã, 2 doses adicionais do tratamento do estudo foram

administradas (1 comprimido no final da tarde e 1 comprimido antes de deitar). Se a radioterapia foi

administrada de tarde, os pacientes ingeriram apenas 1 comprimido a mais que o dia anterior ao deitar. Os

pacientes continuaram a medicação oral 3 vezes ao dia durante 3 dias.

Radioterapia fracionada diária: a ondansetrona foi significativamente mais efetiva que a

proclorperazina com relação ao controle completo da emese (O episódios eméticos) em um estudo duplo-

cego envolvendo 135 pacientes submetidos a radioterapia fracionada num período de 1 a 4 semanas

(doses de 180 cGy) em campo abdominal de tamanho maior ou igual a 100 cm2

. Os pacientes receberam a

primeira dose de comprimidos de ondansetrona 8 mg ou proclorperazina (10mg) 1 a 2 horas antes dos

pacientes receberem a primeira dose diária de radioterapia, com 2 doses subsequentes 3 vezes ao dia. Os

pacientes continuaram a medicação oral, 3 vezes ao dia, a cada dia de radioterapia.

Náusea e vômito pós-operatório:

Estudo prospectivo, randomizado, controlado e duplo cego incluiu 178 pacientes com o objetivo avaliar,

em pacientes submetidos á anestesia geral, o impacto da administração oral de ondansetrona na incidência

de NVPO. Foram incluídos 178 pacientes, divididos em dois grupos (ondansetrona=89 e placebo= 89),

utilizando comprimidos de dissolução oral rápida. Não houve diferença significativa entre os grupos

referentes aos fatores anotados, exceto tabagismo e índice de massa corpórea, que prevaleceu no grupo

placebo. Estes fatores não interferiram na análise dos resultados. Observou-se NVPO em 23 (26%)

pacientes do grupo ondansetrona e 38 (43%) pacientes do grupo placebo (p<0,05). A ondansetrona, 16mg

por via oral, administrada no pré-operatório reduz significativamente a incidência de náuseas e vômitos

no pós-operatório. A simplicidade de administração e o baixo custo desta apresentação justificam a opção

por esta via de administração.

Referências bibliográficas:

1- Needles B, et aI. A multicenter, double-blind, randomized comparison of oral ondansetron 8 mg b.i.d.,

24 mg q.d., and 32 mg q.d. in the prevention of nausea and vomiting associated with highly emetogenic

chemotherapy. S3AA3012 Study Group. Support Care Cancer. 1999 Sep;7(5):347-53

2 - Davidson N, et aI. Comparison of an orally disintegrating ondansetron tablet with te conventional

ondansetron tablet for cyclophosphamide induced emesis in cancer patients: a multicenter, double masked

study. Ondasentron Orally Disintegrating Tablet Emesis Study Group. Clin Ther 1999; 21(3): 492-502.

3- Roberts JT, Priestman TJ. A review of ondansetron in the management of radiotherapy-induced

emesis. Oncology. 1993 May-Jun;50(3): 173-9.

4 - Scarantino CW, Ornitz RD, Hoffman LG, Anderson RF Jr. Radiation-induced emesis: effects of

ondansetron. Semin Oncol. 1992 Dec; 19(6 Suppl 15):38-43.

5- Lewaschiw, Em, Et AI. Ondansetrona Oral Na Prevenção De Náuseas E Vômitos pós-operatórios. Rev

Assoc Med Bras 2005; 51(1): 35-40

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A substância ativa de Listo®

é a ondansetrona, um antagonista seletivo dos receptores de serotonina

subtipo 3 (5-HT3). Embora o mecanismo de ação não tenha sido completamente caracterizado, sabe-se

que a ondansetrona não é antagonista de receptores da dopamina. Ainda não está totalmente esclarecido

se a ação antiemética da ondansetrona é mediada em receptores central, periférico ou em ambos.

Entretanto, a quimioterapia citotóxica parece estar relacionada com a liberação de serotonina das células

enterocromafins do intestino delgado. A serotonina liberada pode estimular os nervos vagais aferentes

através dos receptores 5-HT3 e iniciar o reflexo do vômito. Em voluntários normais, doses únicas

intravenosas de 0,15 mg/kg de ondansetrona não afetaram a motilidade do trato gastrointestinal nem a

pressão do esfíncter esofágico inferior. A administração regular demonstrou diminuir o trânsito de

colônico em voluntários normais. A ondansetrona não altera as concentrações de prolactina plasmática.

A ondansetrona não interfere na ação depressora respiratória induzida pelo alfentanil ou na intensidade do

bloqueio neuromuscular produzido pelo atracurio.

Em seres humanos, a ondansetrona administrada é amplamente metabolizada, sendo que apenas 5% da

substância ativa é recuperada na urina. A via metabólica primária é a hidroxilação, seguida de conjugação

com glicuronídeo ou sulfato. Embora alguns metabólitos não conjugados tenham atividade farmacológica,

estes não são encontrados no plasma em concentrações suficientes para aumentar a atividade biológica da

ondansetrona.

Estudos metabólicos in vitro demonstraram que a ondansetrona é um substrato ás enzimas hepáticas

humanas do sistema citocromo P-450, incluindo a CYP1A2, CYP2D6 e CYP3A4, sendo esta última a que

apresenta atividade predominante. Devido á multiplicidade de enzimas capazes de metabolizar a

ondansetrona, é provável que a inibição ou perda de uma enzima (por exemplo: deficiência genética de

CYP2D6) possa ser compensada por outras, não interferindo significativamente no grau de eliminação da

droga. Por outro lado, a eliminação de ondansetrona pode ser comprometida por indutores do sistema

citocromo P-450.

A ondansetrona é bem absorvida pelo trato gastrintestinal onde sofre a primeira ação metabólica. A

biodisponibilidade média em indivíduos sadios, após administração de 8 mg da droga por via oral, é de

aproximadamente 56%, não se observando proporcionalidade em relação a dose ingerida, o que pode

refletir alguma redução na primeira etapa do metabolismo. A biodisponibilidade é ligeiramente

aumentada na presença de alimentos, mas não é afetada pela administração concomitante de antiácidos.

A extensão e a taxa de absorção de ondansetrona são maiores em mulheres do que em homens, embora

não se identifique como diferença clinica significante.

Observa-se uma redução na depuração e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes acima de

75 anos de idade, não se recomendando, entretanto, o ajuste de dose.

Em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, a depuração está reduzida em duas vezes e a

meia-vida média aumenta para 11,6 horas em comparação com 5,7 horas em indivíduos normais. Em

pacientes com insuficiência hepática grave, a depuração está reduzida em duas a três vezes e o volume de

distribuição aparente está aumentado, com consequente aumento da meia-vida para 20 horas. Em

pacientes com insuficiência hepática grave, a dose diária total não deve exceder 8 mg.

Devido á pequena participação (5%) da excreção renal na depuração total da droga, não se considera que

a insuficiência renal influencie significantemente a depuração total da ondansetrona. Portanto, não é

necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.

No intervalo de concentração plasmática entre 10 e 500 ng/ml, 70 a 76% da ondansetrona encontra-se

ligada à proteínas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O produto não deve ser usado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Recomenda-se a administração desse medicamento para crianças acima de 2 anos de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gerais – A ondansetrona não estimula o peristaltismo gástrico ou intestinal. Não deve ser usado em

substituição a aspiração nasogástrica. O uso de ondansetrona em pacientes submetidos a cirurgia

abdominal ou em pacientes com náusea e vômito induzidos por quimioterapia pode mascarar uma

distensão gástrica ou íleo.

Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada para evitar riscos desnecessários.

Fenilcetonúricos: os comprimidos de desintegração oral contêm pequena quantidade de fenilalanina, um

componente do aspartamo, portanto devem ser administrados com cautela nesses pacientes.

Fenilcetonúricos: contém fenilalanina.

Atenção: Este medicamento contém corantes que podem, eventualmente, causar reações alérgicas.

Gravidez – Categoria B - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem

orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação – Testes têm demonstrado que a ondansetrona é excretada no leite de ratas lactantes. Por este

motivo, recomenda-se cautela no uso de ondansetrona em lactantes.

Pediatria – É recomendado a administração de Listo®

em crianças acima de 2 anos de idade.

Geriatria (idosos) – Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos, embora observe-se uma

redução na depuração e um aumento na meia-vida de eliminação em pacientes acima de 75 anos de idade.

Em estudos clínicos de pacientes com câncer, a segurança e eficácia foram comprovadas mesmo em

pacientes acima de 65 anos.

Insuficiência hepática/renal - Em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada, a depuração

está reduzida em duas vezes e a meia-vida média encontra-se aumentada em relação aos indivíduos

normais. Em pacientes com insuficiência hepática grave, a depuração está reduzida em duas a três vezes e

o volume de distribuição aparente está aumentado, com consequente aumento da meia-vida para 20 horas.

Em pacientes com insuficiência hepática grave, não se recomenda exceder a dose diária 8 mg.

Devido a pequena contribuição (5%) da depuração renal na depuração total, não se considera que a

insuficiência renal influencie significativamente a depuração total de ondansetrona. Portanto, não é

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A ondansetrona é metabolizada no fígado pelas enzimas do sistema citocromo P450, e portanto, os

indutores ou inibidores dessas enzimas podem alterar a sua depuração (clearance) e, consequentemente, a

meia-vida plasmática. De acordo com os dados disponíveis, não há necessidade de ajuste de dose desses

medicamentos em caso de uso concomitante.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Mantenha Listo®

em temperatura ambiente (15 a 30ºC), protegido da luz e da umidade.

Este medicamento é valido por 24 meses a partir da sua data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Comprimido de 4 mg: Rosa com manchas vermelhas, circular, biplano, liso. Possui sabor e aroma de

morango.

Comprimido de 8 mg: Branco a quase branco, circular, biplano, liso. Possui sabor e aroma de morango.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Listo®

deve ser administrado por via oral.

Instruções para uso e manuseio de Listo®

(comprimido de desintegração oral): remover o

comprimido da embalagem, com as mãos secas, e colocar imediatamente na ponta da língua para que este

se dissolva em segundos, engolir com saliva. Não é necessário administrar com líquidos.

Prevenção de náusea e vômito em geral:

Uso adulto: 16 mg de ondansetrona (2 comprimidos de 8 mg).

Uso pediátrico: Para pacientes maiores de 11 anos, recomenda-se a dose de 4 a 8 mg de ondansetrona (1 a

2 comprimidos de 4 mg).

Para crianças de 2 a 11 anos: recomenda-se a dose de 4 mg de ondansetrona (1 comprimido de 4 mg).

(Tabela 1)

Tabela 1. Tabela Posológica:

POSOLOGIA

PESO IDADE LISTO®

4MG

LISTO®

8MG

15-30Kg 2-11anos 1 comprimido 1/2, comprimido

Mais de 30 Kg Maior que 11 anos 2 comprimidos 1 a 2 comprimidos

ATENÇAO: Este medicamento não e um genérico, portanto, não e um substituto de outro

medicamento que tenha o mesmo fármaco.

Prevenção de náusea e vômitos no pós-operatório

Utilizar a mesma dose preconizada em todas as idades.

Administrar 1 hora antes da indução da anestesia.

Prevenção de náusea e vômito associado a quimioterapia:

O potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e as combinações dos

regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A via de administração e a dose de Listo®

devem ser

flexíveis dentro da faixa terapêutica e selecionadas como demonstrado abaixo ou a critério do médico.

- Quimioterapia altamente emetogênica:

Uso adulto: dose única de 24 mg de ondansetrona (3 comprimidos de 8 mg), administrado 30 minutos

antes do inicio da quimioterapia do dia.

- Quimioterapia moderadamente emetogênica:

Uso adulto: 8 mg de ondansetrona (1 comprimido de 8 mg), 2 vezes ao dia. A primeira dose deve ser

administrada 30 minutos antes do inicio da quimioterapia emetogênica, com dose subsequente 8 horas

após a primeira dose. Recomenda-se administrar 8 mg de ondansetrona, 2 vezes ao dia (a cada 12 horas),

durante 1 a 2 dias após término da quimioterapia.

Uso pediátrico: Para pacientes com 11 anos ou mais, recomenda-se a mesma dose proposta para adultos.

Para crianças com 2 a 11 anos de idade, recomenda-se a dose de 4 mg de ondansetrona (1 a 2 comprimido

de 4 mg), 3 vezes ao dia (a cada 8 horas) durante 1 a 2 dias após o término da quimioterapia.

Prevenção de náusea e vômito associado a radioterapia, tanto em irradiação total do corpo, fração

de alta dose única ou frações diárias no abdome:

Uso pediátrico: Para crianças com 2 a 11 anos de idade, recomenda-se a dose de 4 mg de ondansetrona (1

comprimido de 4 mg), 3 vezes ao dia. A primeira dose deve ser administrada 1 a 2 horas antes do inicio

da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8 horas após a primeira dose. Recomenda-se administrar

4 mg de ondansetrona, 3 vezes ao dia (a cada 8 horas) durante 1 a 2 dias após término da radioterapia.

Para pacientes com 11 anos ou mais, recomenda-se a mesma dose proposta para adultos.

Uso adulto: 8 mg de ondansetrona (1 comprimido de 8 mg), 3 vezes ao dia.

Para irradiação total do corpo: 8 mg de ondansetrona (1 comprimido de 8 mg), 1 a 2 horas antes de cada

fração de radioterapia aplicada em cada dia. Para radioterapia do abdome em dose única elevada: 8 mg de

ondansetrona (1 comprimido de 8 mg), 1 a 2 horas antes da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8

horas após a primeira dose, durante 1 a 2 dias após o término da radioterapia.

Para radioterapia do abdome em doses fracionadas diárias: 8 mg de ondansetrona (1 comprimido de

8mg), 1 a 2 horas antes da radioterapia, com doses subsequentes a cada 8 horas após a primeira dose, a

cada dia de aplicação da radioterapia.

Pacientes com insuficiência renal: não é necessário ajuste de dose, recomenda-se a mesma dose para a

população em geral.

Pacientes com insuficiência hepática: a depuração (clearance) da ondansetrona é significativamente

reduzida e o volume aparente de distribuição é aumentado, resultando em aumento da meia-vida

plasmática em pacientes com insuficiência hepática grave. Nestes pacientes, a dose total diária não deve

exceder 8 mg.

Pacientes idosos: recomenda-se a mesma dose para adultos.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Reação muito comum (>1/10): cefaleia, constipação.

Reação comum (>1/100 e < 1/10): fadiga, diarreia, exantema cutâneo.

Reação rara (>1/10.000 e < 1/1.000): broncoespasmo e anafilaxia.

Entre as várias reações documentadas, não existem evidências, em todos os casos, de reações com o uso

de ondansetrona. Em pacientes submetidos à quimioterapia alta ou moderadamente emetogênica,

sintomas de cefaleia, fadiga e constipação foram mais frequentes em relação ao placebo e não se

mostraram dose dependentes. Outras reações como diarreia, tontura, reações extrapiramidais não se

mostraram significativamente diferentes em relação ao placebo. O aumento significativo das

concentrações plasmáticas de enzimas hepáticas foi demonstrado em 1 a 2% dos pacientes que receberam

ondansetrona associada a ciclofosfamida, embora tais elevações tenham sido transitórias e sem relação

com a dose ou duração da terapia. Observou-se a presença de exantema cutâneo em 1% dos pacientes que

receberam ondansetrona na vigência da quimioterapia. Os raros casos relatados de anafilaxia,

broncoespasmo, taquicardia, angina, hipocalemia, alterações eletrocardiográficas, oclusões vasculares e

convulsões não demonstraram, com exceção de broncoespasmo e anafilaxia, relação comprovada com a

ondansetrona. Em pacientes com náusea e vômito submetidos a radioterapia, os efeitos relatados

possivelmente relacionados com o uso da ondansetrona foram semelhantes aos dos pacientes submetidos

à quimioterapia. O uso de ondansetrona em pacientes no pós-operatório demonstrou uma aumento na

frequência de cefaleia (9% dos casos em relação a 5% com placebo). Casos raros e isolados, não

relacionados com pesquisas clínicas, foram relatados como secundários a administração injetável da

droga, entre os quais são citados: rubor, reações de hipersensibilidade, algumas vezes graves (por

exemplo: anafilaxia, angioedema, broncoespasmo, hipotensão, hipopneia, edema de glote e estridor).

Foram também relatados casos de laringospasmo, parada cardiorespiratória e choque durante a

administração injetável da droga.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Sintomas: “cegueira repentina” (amaurose) de 2 a 3 minutos de duração, constipação grave, hipotensão

(fraqueza), episódio vasovagal com bloqueio cardíaco de 2º grau transitório. Em todos os casos, os

eventos foram completamente resolvidos.

Doses endovenosas individuais de até 150 mg e doses intravenosas diárias totais de até 252 mg

administradas inadvertidamente não demonstraram a ocorrência de eventos adversos. Estas doses são

superiores a 10 vezes a dose diária recomendada.

Tratamento: Não há antídoto específico para superdose de ondansetrona. Os pacientes devem ser

monitorados com suporte terapêutico apropriado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.