Bula do Norvir para o Paciente

Bula do Norvir produzido pelo laboratorio Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Norvir
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO NORVIR PARA O PACIENTE

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

NORVIR®

(ritonavir)

ABBOTT LABORATÓRIOS DO BRASIL LTDA

SOLUÇÃO ORAL

80 MG/ML

NORVIR_Sol Or_Bula_Paciente

1

Rua Michigan 735, Brooklin

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda

MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

(VENDA AO COMÉRCIO)

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

NORVIR

ritonavir

APRESENTAÇÕES

Solução oral de:

80 mg/mL: embalagens com 1 frasco de 240 mL.

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 MÊS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

(ritonavir) solução oral 80 mg/mL:

Cada mL contém:

ritonavir.................................................................... 80 mg

Excipientes: álcool etílico, água deionizada (14,9% v/v), óleo de rícino (10,5%

p/v) e propilenoglicol, sacarina sódica (1,0% p/v), ácido cítrico para ajuste do

pH (0,277% p/v), óleo de hortelã, sabor de caramelo e corante amarelo FD&C

nº 6 (E110).

(ritonavir) solução oral contém 43,2% de álcool etílico (v/v),

26,57% de propilenoglicol (p/v).

II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

NORVIR

(ritonavir) é destinado, em combinação com outros antirretrovirais,

ao tratamento de pacientes adultos e pediátricos infectados pelo HIV-1,

quando uma terapia antirretroviral for indicada com base em evidência clínica

e/ou imunológica de progressão da doença. NORVIR

(ritonavir) não cura a

infecção por HIV e os pacientes podem adquirir outras doenças associadas à

infecção por HIV, incluindo infecções oportunistas.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

NORVIR

(ritonavir) é um inibidor da protease do HIV, apresentando atividade

contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

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(ritonavir) é um medicamento de uso contínuo e o início da ação

depende de cada paciente. Sua ação e eficácia são mantidas durante os

intervalos de doses. Seu médico lhe dará a orientação necessária.

Como é um medicamento de uso contínuo destinado ao tratamento de

pacientes infectados pelo HIV, a duração do tratamento depende de

orientação médica.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que tiveram reações

alérgicas graves ao ritonavir ou a quaisquer componentes da fórmula.

Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico

deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de

protease inclusive suas contraindicações.

O uso de NORVIR

(ritonavir) é contraindicado em combinação às seguintes

substâncias: antagonistas do receptor alfa1-adrenérgico (cloridrato de

alfuzosina), antiarrítmicos (amiodarona, bepridila, flecainida, propafenona,

quinidina, encainida), antibióticos (ácido fusídico), antifúngicos (voriconazol),

anti-histamínicos (astemizol, terfenadina), antipsicóticos (blonanserina),

derivados de ergot (diidroergotamina, ergonovina, ergotamina,

metilergonovina), agentes de motilidade gastrintestinal (cisaprida), produtos

fitoterápicos (erva-de-São-João - Hypericum perforatum), inibidores da HMG-

CoA redutase (lovastatina, sinvastatina), agonistas beta- adrenérgicos de

ação prolongada (salmeterol), neurolépticos (pimozida), inibidores da PDE5

(sildenafila - apenas quando utilizada para o tratamento de hipertensão arterial

pulmonar), sedativos/hipnóticos (midazolam, triazolam).

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções:

Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico

deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de

protease inclusive suas advertências e precauções.

Reações alérgicas: foram relatadas reações alérgicas, incluindo urticária

(alergia de pele), erupções leves de pele, bronco espasmos (estreitamento

das vias aéreas), angioedema (inchaço dos lábios e pálpebras) e, raramente,

anafilaxia (alergia grave) e síndrome de Stevens-Johnson.

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Reações hepáticas (do fígado): o ritonavir é metabolizado e eliminado

principalmente pelo fígado. Portanto, deve-se ter cautela ao administrar

ritonavir a pacientes com insuficiência do fígado moderada a grave.

Elevações de transaminases hepáticas (enzimas do fígado) excedendo cinco

vezes o limite superior de normalidade, hepatite clínica e icterícia (coloração

amarela na pele) ocorreram em pacientes recebendo ritonavir isoladamente

ou em combinação a outros medicamentos antirretrovirais. Pode haver um

risco aumentado de elevação de transaminases em pacientes com hepatite B

ou C subjacente. Portanto, deve-se ter cautela quando se administrar ritonavir

a pacientes com doença do fígado pré-existente, alterações em enzimas

hepáticas ou hepatite.

Houve relatos de disfunção do fígado, incluindo alguns óbitos. Esses casos

geralmente ocorreram em pacientes utilizando múltiplos medicamentos

concomitantes e/ou com AIDS avançada. Uma relação causa/efeito definitiva

não foi estabelecida.

Pancreatite: pancreatite (inflamação do pâncreas) foi observada em

pacientes em uso de ritonavir, incluindo aqueles que desenvolveram aumento

dos triglicérides (hipertrigliceridemia). Alguns casos fatais foram relatados.

Pacientes com doença avançada pelo HIV podem apresentar risco aumentado

de elevação de triglicérides e pancreatite.

Pancreatite deve ser considerada se ocorrerem sinais clínicos (náusea,

vômitos, dor abdominal) ou alterações laboratoriais (como valores

aumentados de lipase ou amilase) sugestivos de pancreatite. Pacientes que

apresentem estes sinais ou sintomas devem entrar em contato com seu

médico imediatamente, para avaliar a continuidade do tratamento.

Diabetes mellitus/Hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue): foram

relatados aparecimento de diabetes mellitus, exacerbação de diabetes

mellitus pré-existente e hiperglicemia em pacientes infectados por HIV que

receberam tratamento com inibidores da protease. Alguns pacientes

necessitaram iniciar ou ajustar as doses de insulina ou hipoglicemiantes orais

para o tratamento destes eventos. Em alguns casos ocorreu cetoacidose

diabética (disfunção metabólica grave causada pela deficiência relativa ou

absoluta de insulina). Nos pacientes que descontinuaram o tratamento com

inibidores da protease, a hiperglicemia persistiu em alguns casos. Como estes

eventos foram relatados espontaneamente durante a prática clínica, não se

pôde estimar a sua frequência e uma relação causal entre o tratamento com

inibidores da protease e estes eventos não foi estabelecida.

Toxicidade em recém-nascidos prematuros

Uma dose segura e eficaz de NORVIR

(ritonavir) solução oral na população

de recém-nascidos prematuros não foi estabelecida. NORVIR

(ritonavir)

solução oral contém álcool (43,2% v/v) e propilenoglicol (26,57% p/v).

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NORVIR

(ritonavir) solução oral não deve ser utilizado por recém-nascidos

prematuros no período imediato ao pós-natal devido à possibilidade de

toxicidade. O álcool inibe competitivamente o metabolismo do propilenoglicol

podendo levar a concentrações elevadas de propilenoglicol quando

administrado concomitantemente. Recém-nascidos prematuros podem

apresentar um risco aumentado de reações adversas associadas ao

propilenoglicol devido à habilidade diminuída de metabolização do

propilenoglicol, levando ao seu acúmulo e eventos adversos potenciais. O

médico deve levar em consideração a quantidade total de álcool e

propilenoglicol para todos os medicamentos, incluindo NORVIR

solução oral, que são administrados em crianças, a fim de evitar a toxicidade

com estes excipientes.

Antipsicóticos: deve-se ter cautela no uso concomitante de NORVIR®

(ritonavir) e quetiapina. Devido a inibição da enzima CYP3A por ritonavir,

espera-se um aumento das concentrações de quetiapina, podendo levar a

efeitos tóxicos relacionados a este antipsicótico.

Corticosteróides: o uso concomitante de ritonavir e fluticasona ou outro

glicocorticóide que é metabolizado pela enzima CYP3A4 não é recomendado

a menos, na avaliação médica, os benefícios potenciais do tratamento

sobreponham os riscos dos efeitos sistêmicos dos corticosteróides, incluindo

síndrome de Cushing e supressão adrenal. O uso combinado de ritonavir e

propionato de fluticasona pode aumentar significantemente a concentração de

propionato de fluticasona no plasma e reduzira concentração de cortisol.

Efeitos sistêmicos dos corticosteróides, incluindo Síndrome de Cushing e

supressão adrenal, foram relatados quando ritonavir foi administrado

concomitantemente a propionato de fluticasona ou budesonida inalável ou

intranasal..

Agentes da disfunção erétil (Inibidores da PDE5): a coadministração de

ritonavir e avanafil não é recomendada. O uso de NORVIR

(ritonavir) e

sildenafila, tadalafila ou vardenafila pode causar aumento no risco de efeitos

adversos associados a essas drogas, incluindo hipotensão (pressão arterial

baixa) e ereção prolongada. O uso concomitante de ritonavir e sildenafila é

contraindicado a pacientes com hipertensão arterial pulmonar (pressão alta no

pulmão).

Produtos fitoterápicos: pacientes utilizando ritonavir não devem usar

produtos contendo erva-de-São-João (Hypericum perforatum), pois a

administração concomitante pode reduzir as concentrações de ritonavir no

sangue. Isto pode resultar em perda do efeito terapêutico e desenvolvimento

de resistência.

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Inibidores da HMG-CoA redutase: os inibidores da HMG-CoA redutase,

medicamentos que atuam na redução do colesterol, tais como a lovastatina e

sinvastatina, podem apresentar um aumento acentuado de suas

concentrações no sangue quando administrados juntamente a NORVIR®

(ritonavir). Considerando que as concentrações aumentadas de inibidores da

HMG-CoA redutase podem causar miopatia (alterações nos músculos),

incluindo a rabdomiólise (destruição muscular), a combinação desses

medicamentos com NORVIR®

(ritonavir) é contraindicada. Quando a

administração em conjunto com atorvastatina estiver indicada, deve-se utilizar

a menor dose possível. Mesmo considerando que a eliminação de

rosuvastatina não é dependente do CYP3A, uma elevação da exposição de

rosuvastatina foi relatada com o uso concomitante com ritonavir. As interações

com pravastatina e fluvastatina não são esperadas. Se houver indicação de

tratamento combinado de NORVIR®

(ritonavir) com um inibidor da HMG-CoA

redutase, recomenda-se utilizar pravastatina ou fluvastatina.

Antagonistas de receptor alfa1-adrenérgico: com base em estudos de

interação medicamentosa com cetoconazol e alfuzosina, um aumento

significativo de alfuzosina ocorreu quando da administração de ritonavir.

Portanto, alfuzosina não deve ser administrada com ritonavir.

Antimicobacterianos: saquinavir/ritonavir , não devem ser administrado

concomitantemente com rifampicina, devido ao risco de hepatotoxicidade

(toxicidade do fígado) grave (aumento das transaminases hepáticas), se os

três medicamentos forem administrados concomitantemente.

Inibidor de protease: tipranavir coadministrado a ritonavir foi associado com

relatos de hepatite clínica e descompensação hepática, incluindo algumas

fatalidades. É necessária vigilância extra em pacientes com hepatite B crônica

ou coinfecção por hepatite C, já que esses pacientes têm um risco aumentado

de hepatotoxicidade (toxicidade do fígado).

Resistência/Resistência cruzada: não se sabe qual será o efeito do

tratamento com ritonavir sobre a atividade dos medicamentos inibidores de

protease administrados concomitantemente ou subsequentemente ao

NORVIR®

(ritonavir).

Exames laboratoriais: ritonavir foi associado a alterações de triglicérides,

colesterol, transaminases (AST e ALT), GGT, CPK e ácido úrico. Recomenda-

se realizar testes laboratoriais antes do início do tratamento com ritonavir e

periodicamente durante o tratamento, ou na presença de sinais ou sintomas

clínicos.

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Hemofilia (distúrbio hereditário originado de um defeito da coagulação

sanguínea, provocando sangramento): foi relatado sangramento

aumentado, incluindo hematomas espontâneos de pele e hemartrose

(derrame de sangue numa articulação), em pacientes com hemofilia tipo A e

B, tratados com inibidores de protease. Em alguns casos foi administrado fator

VIII adicional.

Efeitos no eletrocardiograma: NORVIR®

(ritonavir) mostrou causar discreta

alteração no eletrocardiograma em alguns pacientes. NORVIR®

deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência cardíaca e

alterações do ritmo cardíaco.

Redistribuição de gordura: foi observada redistribuição ou acúmulo de

gordura no corpo, incluindo obesidade, aumento de gordura dorsocervical

(corcunda de búfalo), emagrecimento das extremidades, perda de gordura na

face, aumento das mamas e “aparência cushingóide” (face arredondada) em

pacientes que receberam medicamento para tratar o HIV (terapia

antirretroviral).

Alterações lipídicas: o tratamento com ritonavir isoladamente ou em

combinação com saquinavir resultou em aumentos substanciais na

concentração de triglicérides e colesterol total. Dosagens de triglicérides e

colesterol devem ser solicitadas pelo seu médico antes do início e a intervalos

periódicos durante o tratamento com NORVIR®

(ritonavir). Alterações lipídicas

devem ser controladas de forma clinicamente apropriada.

Síndrome da Reconstituição Imunológica: tal síndrome foi relatada em

pacientes infectados por HIV tratados com terapia antirretroviral combinada,

incluindo ritonavir. Durante a fase inicial da terapia antirretroviral combinada,

quando o sistema imunológico reage, pacientes podem desenvolver uma

resposta inflamatória a infecções assintomáticas ou a infecções oportunistas

latentes (como infecção causada por Mycobacterium avium, citomegalovírus,

pneumonia causada por Pneumocystis jiroveci, ou tuberculose), que podem

necessitar de avaliação e tratamentos adicionais.

Alterações autoimunes [como Doença de Graves (doença que afeta o

funcionamento da tireóide), polimiosite (doença inflamatória que afeta os

músculos) e Síndrome de Guillain-Barré (doença aguda associada à fraqueza

muscular e paralisia)] também foram reportadas durante a fase de

reconstituição imunológica, no entanto, o tempo de início é muito variável e

pode ocorrer muitos meses após o início do tratamento.

Cuidados e advertências para populações especiais

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Uso em idosos: não há recomendações específicas para o uso de NORVIR

(ritonavir) em idosos.

Uso pediátrico: em pacientes com idade entre 1 mês e 21 anos, infectados

por HIV, a atividade antiviral e o perfil de eventos adversos observados foram

similares aos de pacientes adultos. Este medicamento não foi estudado em

crianças menores de 1 mês de idade.

Uso na gravidez e lactação: NORVIR

(ritonavir) não deve ser utilizado por

mulheres grávidas ou que estejam amamentando, a menos que, na opinião do

médico, os benefícios potenciais justifiquem claramente os possíveis riscos.

Não se recomenda que mulheres infectadas pelo HIV amamentem seus filhos,

para evitar a transmissão do HIV.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem

orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas:

protease inclusive suas interações medicamentosas.

(ritonavir) não deve ser utilizado com certos tipos de

medicamentos, pois podem ocorrer potenciais eventos adversos sérios ou

diminuição da atividade de quaisquer dos medicamentos utilizados.

O fumo está associado à uma redução da concentração de ritonavir no

sangue, podendo haver diminuição da ação do medicamento.

O monitoramento cuidadoso dos efeitos adversos pelo médico é recomendado

quando estas substâncias forem administradas concomitantemente ao

ritonavir. A redução de dose pode ser necessária em alguns casos.

Interações com importantes considerações:

dissulfiram/metronidazol: a solução oral de ritonavir contém etanol (43%);

portanto, a administração concomitante de ritonavir e dissulfiram ou

medicamentos com reações semelhantes ao dissulfiram (ex.: metronidazol)

deve ser evitada.

corticosteróides: o uso combinado de ritonavir e fluticasona ou outro

glicocorticóide metabolizado pela CYP3A4, não é recomendado a menos que

na opinião do médico, os benefícios potenciais do tratamento sobreponham os

riscos dos efeitos sistêmicos dos corticóides, incluindo Sindrome de Cushing

(aumento de cortisol no sangue) e supressão adrenal.(diminuição da atividade

da glândula adrenal). Considerar drogas alternativas ao propionato de

fluticasona ou budesonida, particularmente quando o uso for prolongado.

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erva-de-São-João (Hypericum perforatum): pacientes utilizando ritonavir

não devem usar produtos contendo erva-de-São-João (Hypericum

perforatum), pois a administração concomitante pode reduzir as

concentrações plasmáticas de ritonavir que pode resultar em perda do efeito

terapêutico e desenvolvimento de resistência.

saquinavir/ritonavir + rifampicina: saquinavir e ritonavir não devem ser

administrados com rifampicina devido ao risco de hepatotoxicidade (toxicidade

do fígado) grave (apresentado pelo aumento das transaminases) se os três

medicamentos forem administrados concomitantemente.

simeprevir: um estudo demonstrou que a administração concomitante de

simeprevir com ritonavir resultou em um aumento na concentração de

simeprevir. Não é recomendada a coadministração de ritonavir e simeprevir.

sildenafila: o uso concomitante de sildenafila e ritonavir é contraindicado em

pacientes com hipertensão (pressão alta) arterial pulmonar.

voriconazol: a administração de voriconazol juntamente a ritonavir é

contraindicada

Interações com recomendações de alteração de dose e monitoramento:

Eventos cardíacos e neurológicos foram reportados quando ritonavir foi

coadministrado a disopiramida, mexiletina, nefazodona ou fluoxetina. A

possibilidade de interação medicamentosa não deve ser excluída.

bosentana: a coadministração de bosentana e ritonavir pode aumentar a

concentração de bosentana no sangue. Consulte as informações da bula de

bosentana.

buspirona: quando coadministrada com ritonavir, é recomendado que se use

com cautela uma dose baixa ou que se faça uma redução da dosagem.

claritromicina: não é necessária uma redução na dosagem em pacientes

com função renal normal. Entretanto, para pacientes com função renal

comprometida, o médico deverá ajustar a dose de acordo com a depuração

de creatinina. Doses de claritromicina superiores a 1 g diário não devem ser

administradas com ritonavir.

colchicina: é esperado um aumento das concentrações de colchicina quando

coadministrado com ritonavir. Consulte as informações da bula de colchicina.

delavirdina: com base na comparação de dados históricos, a farmacocinética

de delavirdina não parece ser afetada pelo ritonavir. Quando usado

juntamente a delavirdina, pode-se considerar a redução na dose de ritonavir.

desipramina: redução na dosagem de desipramina deve ser considerada em

pacientes recebendo esta combinação.

didanosina (ddl): não é necessário ajuste de dosagem de ddl, contudo, os

dois medicamentos devem ser administrados separadamente, com 2,5 horas

de intervalo, para evitar incompatibilidade das formulações.

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digoxina: atenção especial deve ser dada quando digoxina e ritonavir forem

administrados concomitantemente, com monitoramento apropriado dos níveis

de digoxina no sangue.

fentanila: a coadministração com ritonavir resulta em aumento das

concentrações plasmáticas de fentanila. É recomendada monitoração

cuidadosa da terapêutica e dos eventos adversos (incluindo depressão

respiratória) quando fentanila é coadministrada com ritonavir.

indinavir: o ritonavir inibe o metabolismo do indinavir. A coadministração do

ritonavir e indinavir resultará em aumento das concentrações do indinavir. O

risco de nefrolitíase (cálculos nos rins) pode estar aumentado quando doses

de indinavir  800 mg duas vezes ao dia são administradas

concomitantemente ao ritonavir. Nestas condições, recomenda-se adequada

hidratação e monitoração dos pacientes.

cetoconazol: não há necessidade de ajuste de dosagem do ritonavir;

entretanto, doses de cetoconazol de 200 mg/dia ou mais em combinação com

ritonavir devem ser usadas com cautela e uma redução de dosagem pode ser

considerada.

maraviroque: a administração concomitante de maraviroque e ritonavir

aumenta os níveis plasmáticos de maraviroque. A dose de maraviroque deve

ser reduzida durante a coadministração com ritonavir. Para mais detalhes

consulte as informações completas na bula de maraviroque.

metadona: a administração concomitante de ritonavir e metadona resultou em

diminuição das concentrações de metadona. Um aumento na dosagem de

metadona pode ser considerado.

contraceptivos orais e adesivos: pacientes que utilizam anticoncepcionais

orais e adesivos devem tomar medidas adicionais para evitar gravidez durante

o uso de NORVIR

(ritonavir). O aumento da dosagem de contraceptivos orais

e adesivos contendo etinilestradiol ou substituição por métodos alternativos de

contracepção deve ser considerado.

quetiapina: devido a inibição da enzima CYP3A por ritonavir, espera-se um

aumento das concentrações de quetiapina. Para instruções de dose de

quetiapina, consultar suas informações de prescrição.

rifabutina: uma redução na dosagem de rifabutina de pelo menos três-

quartos (3/4) da dose usual de 300 mg/dia é recomendada (ex. 150 mg em

dias alternados ou três vezes por semana). Uma redução adicional na

dosagem pode ser necessária.

rivaroxaban: a coadministração de ritonavir e rivaroxaban resultou em um

aumento da exposição de rivaroxaban podendo aumentar o risco de

sangramentos.

avanafil: um estudo demonstrou que a administração concomitante de

avanafil e ritonavir resultou em um aumento na concentração de avanafil. A

coadministração de ritonavir com avanafil não é recomendada.

sildenafila: para o tratamento da disfunção erétil, usar a sildenafila com

atenção, em doses reduzidas de 25 mg a cada 48 horas, com monitoramento

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dos efeitos adversos. Espera-se que a coadministração de ritonavir e

sildenafila aumente substancialmente as concentrações de sildenafila e possa

resultar em aumento dos eventos adversos associados à sildenafila, incluindo

hipotensão (pressão baixa), síncope (perda súbita e transitória da

consciência), alterações visuais e ereção prolongada.

tadalafila: usar tadalafila, para o tratamento de disfunção erétil, com atenção,

em doses reduzidas de, no máximo, 10 mg a cada 72 horas, com

monitoramento dos efeitos adversos. O médico deve consultar as informações

da bula de tadalafila quando esta for coadministrada com ritonavir em

pacientes com hipertensão arterial pulmonar (pressão alta no pulmão).

teofilina: um estudo demonstrou que a administração concomitante de

ritonavir e teofilina resultou em decréscimo da concentração de teofilina.

Aumento da dosagem de teofilina pode ser necessário.

trazodona: o uso combinado de ritonavir e trazodona pode aumentar a

concentração de trazodona. Efeitos adversos como náuseas, vertigens,

hipotensão e síncope foram observados. A combinação deve ser usada com

atenção e uma dose menor de trazodona pode ser considerada.

vardenafila: usar vardenafila com atenção, em doses reduzidas de, no

máximo, 2,5 mg a cada 72 horas, com monitoramento dos efeitos adversos.

varfarina: a gama de efeitos da coadministração do ritonavir sobre a ação

anticoagulante da varfarina é difícil de ser prevista com base em resultados de

estudos. Recomenda-se controle inicial frequente do INR durante a

coadministração de ritonavir e varfarina.

Agentes anticancerígenos (dasatinibe, nilotinibe, vincristina,

vimblastina):: as concentrações séricas podem aumentar quando houver

coadministração de ritonavir, resultando em um possível aumento na

incidência de eventos adversos.

Outras interações medicamentosas:

alprazolam: foi observado um efeito na curva do efeito sedativo, mas não na

extensão da sedação. Discreta depressão psicomotora foi confundida com um

efeito de aprendizado. Estes resultados são inconsistentes com o efeito

farmacológico do alprazolam. Estes resultados não foram considerados

clinicamente significantes.

amprenavir: as concentrações do inibidor de protease do HIV amprenavir são

aumentadas quando coadministrado a ritonavir.

bupropiona: é esperado que a administração concomitante de bupropiona e

doses repetidas de ritonavir reduza os níveis de bupropiona.

efavirenz: o uso de ritonavir em combinação a efavirenz leva ao aumento de

ambas as substâncias no sangue.

ácido fusídico: presume-se que a administração combinada de inibidores de

proteases, incluindo ritonavir e ácido fusídico resulte em aumento das

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concentrações tanto de ácido fusídico como do inibidor de protease no

plasma.

nelfinavir: a administração concomitante de 400 mg de ritonavir duas vezes

ao dia aumenta significativamente as concentrações do M8 (o principal

metabólito do nelfinavir) e resulta em pequenos aumentos nas concentrações

do nelfinavir.

raltegravir: um estudo demonstrou que a coadministração de 100 mg de

ritonavir duas vezes ao dia e 400 mg de raltegravir uma vez ao dia resultou

em redução mínima da quantidade de raltegravir no sangue.

saquinavir: o ritonavir inibe extensamente o metabolismo do saquinavir

resultando em concentrações do saquinavir muito aumentadas. Quando

usados em terapia combinada por até 24 semanas, doses maiores que 400

mg duas vezes ao dia tanto de saquinavir quanto de ritonavir foram

associadas a um aumento de eventos adversos.

sulfametoxazol/trimetoprima: a administração concomitante de ritonavir e

sulfametoxazol/trimetoprima resultou em um decréscimo nas concentrações

de sulfametoxazol e aumento nas concentrações de trimetoprima. Pode não

ser necessário ajuste de dosagem.

zidovudina (AZT): a administração concomitante de ritonavir e zidovudina

resultou em uma diminuição da concentração sanguínea da zidovudina. Por

outro lado, foi observado pouco ou nenhum efeito na farmacocinética do

ritonavir. Pode não ser necessário ajuste de dosagem de zidovudina durante

terapia concomitante com ritonavir.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de

algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser

perigoso para a sua saúde.

Atenção: o uso incorreto causa resistência do vírus da AIDS e falha no

tratamento.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

NORVIR

(ritonavir) solução oral deve ser mantido em temperatura controlada

de 20 a 25ºC.

Após aquisição pelo paciente, o produto pode ser mantido em temperatura

ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC) desde que seja consumido dentro de

1 mês. Não refrigerar.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem

NORVIR_Sol Or_Bula_Paciente 12

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

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Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em

sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

(ritonavir) solução oral é uma solução límpida, alaranjada e de

sabor amargo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no

prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte

o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os médicos devem consultar as informações completas de prescrição e

estudos clínicos sobre inibidores da protease para verificar se estes são

coadministrados com doses reduzidas de ritonavir.

NORVIR

(ritonavir) solução oral deve ser administrado por via oral, de

preferência com alimentos. Agitar bem antes de usar.

A duração do tratamento depende de orientação médica, a partir da avaliação

clínica e laboratorial de cada paciente.

Modo de preparo:

Para abrir o frasco de NORVIR

(ritonavir) solução oral, aperte a tampa para

baixo e gire. Use o copo-medida fornecido para medir a dose. Seque bem o

copo-medida antes de colocar a dose. Coloque o medicamento no copo-

medida até a marca, de acordo com a dose indicada pelo médico. O copo-

medida de NORVIR

(ritonavir) solução oral deve ser lavado imediatamente

após o uso com água quente e detergente; não usar máquina de lavar louça.

A limpeza imediata retira resíduos de medicamento. O copo-medida precisa

estar seco antes de ser usado.

(ritonavir) solução oral pode deixar um sabor desagradável na

boca. Para diminuí-lo, NORVIR

(ritonavir) pode ser misturado com leite

achocolatado. Misture só uma dose por vez e tome-a imediatamente. Não

misture com água.

Posologia

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Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

(ritonavir) solução oral geralmente é administrado 2 vezes por dia.

Quando administrado em combinação a outros inibidores da protease, a dose

será definida pelo médico.

A dose máxima diária de ritonavir é de 600 mg (7,5 mL) duas vezes ao dia, ou

seja, 1.200 mg (15 mL) totais por dia.

Adultos

A dose recomendada de NORVIR

(ritonavir) solução oral é de 600 mg (7,5

mL) duas vezes por dia.

Para ajudar a reduzir os eventos adversos, habitualmente, inicia-se o

tratamento com doses menores, com aumentos gradativos, até que se chegue

à dose completa.

(ritonavir) deve ser iniciado com doses de, no mínimo, 300 mg (3,75

mL) duas vezes ao dia durante período de três dias, com incrementos de 100

mg (1,25 mL) duas vezes ao dia, até atingir a dose máxima de 600 mg (7,5

mL) duas vezes ao dia em um período não superior a 14 dias. Os eventos

adversos frequentemente observados no início do tratamento, como distúrbios

gastrintestinais leves a moderados e parestesia, podem diminuir com a

continuidade do tratamento. Os pacientes não devem ser mantidos com dose

de 300 mg (3,75 mL) duas vezes ao dia por mais de três dias.

Crianças

(ritonavir) deve ser utilizado em combinação com outros agentes

antirretrovirais.

A dose recomendada de ritonavir em crianças com mais de 1 mês de idade é

de 350 a 400 mg/m2

de superfície corporal, por via oral, duas vezes por dia e

não deve exceder 600 mg (7,5 mL) duas vezes por dia. NORVIR

(ritonavir)

deve ser iniciado com doses duas vezes ao dia de 250 mg/m2

e incrementos

de 50 mg/m2

em cada dose, em intervalos de 2 a 3 dias. Se os pacientes não

tolerarem a dose máxima diária devido às reações adversas, a dose máxima

tolerada deve ser utilizada como tratamento de manutenção, em combinação

com outros agentes antirretrovirais. Sempre que possível, a dose deve ser

administrada através de uma seringa calibrada.

Fica a critério do médico prescritor a escolha pela apresentação que mais se

adeque ao paciente pediátrico.

A tabela abaixo apresenta o guia para doses pediátricas de NORVIR®

(ritonavir) baseando-se na Área de Superfície Corporal.

POSOLOGIA PEDIÁTRICA

NORVIR_Sol Or_Bula_Paciente 14

Área de

superfície

corporal (m2

)*

2 doses diárias

250 mg/m2

300 mg/m2

350 mg/m2

400 mg/m2

0,20 0,6 mL (50mg)

0,75 mL

(60 mg)

0,9 mL

(70 mg)

1,0 mL

(80 mg)

0,25 0,8 mL (62,5mg)

(75 mg)

1,1 mL

(87,5 mg)

1,25 mL

(100 mg)

0,50

1,6 mL

(125 mg)

1,9 mL

(150 mg)

2,2 mL

(175 mg)

2,5 mL

(200 mg)

0,75

2,3 mL

(187,5 mg)

2,8 mL

(225 mg)

3,3 mL

(262,5 mg)

3,75 mL

(300 mg)

1,00

3,1 mL

(250 mg)

4,4 mL

(350 mg)

5 mL

(400 mg)

1,25

3,9 mL

(312,5 mg)

4,7 mL

(375 mg)

5,5 mL

(437,5 mg)

6,25 mL

(500 mg)

1,50

5,6 mL

(450 mg)

6,6 mL

(525 mg)

7,5 mL

(600 mg)

*A área de superfície corporal (ASC) pode ser calculada com a seguinte

equação: ASC (m2

) = [Altura (cm) X peso (kg) / 3600]1/2

O médico deve levar em consideração a quantidade total de álcool e

propilenoglicol para todos os medicamentos, incluindo NORVIR

solução oral, que são administrados em crianças, a fim de evitar a toxicidade

com estes excipientes.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as

doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o

conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Caso esqueça de tomar uma dose de NORVIR

(ritonavir), tome-a tão logo se

lembre. Se estiver próximo à dose seguinte, espere e tome a dose no horário

previsto. Não duplique a dose seguinte.

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Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu

médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Quando ritonavir for coadministrado com outro inibidor de protease, o médico

deve verificar as informações completas de prescrição destes inibidores de

protease inclusive suas reações adversas.

Adultos

Reações adversas muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes

que utilizam este medicamento):

Alterações do sistema nervoso: disgeusia (alteração do paladar), cefaléia

(dor de cabeça) e parestesia (sensações cutâneas sem estimulação).

Alterações gastrintestinais: diarréia, náusea, parestesia oral e vômito.

Gerais: fadiga (cansaço).

Reações adversas comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que

utilizam este medicamento):

Alterações laboratoriais: aumento sanguíneo de triglicérides, teste de

função hepática (do fígado) anormal.

Alterações sanguíneas e linfáticas: linfadenopatia (aumento dos gânglios).

Alterações do sistema nervoso: distúrbio de atenção, tontura, hiperestesia

(exaltação da sensibilidade), hipoestesia (diminuição da sensibilidade),

hiporreflexia (diminuição de reflexos), neuropatia (dano em um ou mais

nervos) periférica, sonolência e tremor.

Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: dispnéia (falta de ar),

tosse, dor orofaríngea, irritação na garganta.

Alterações gastrintestinais: desconforto abdominal, distensão abdominal,

dor abdominal, dor abdominal superior, fezes alteradas, constipação (prisão

de ventre), boca seca, indigestão, eructação, flatulência e hipoestesia oral

(sensação de boca dormente).

Alterações renais e urinárias: disúria (dificuldade para urinar).

Alterações na pele e tecido subcutâneo: hiperidrose (sudorese excessiva),

suores noturnos, prurido (coceira), rash, rash maculopapular, rash papular e

sensação de queimação na pele.

Alterações metabólicas e nutricionais: diminuição do apetite e

hipertrigliceridemia (aumento do colesterol sanguíneo), perda de peso.

Alterações musculoesqueléticas e de articulações: artralgia (dor nas

articulações), espasmos musculares e mialgia (dor muscular).

Infestações e infecções: faringite.

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Alterações vasculares: rubor, fogachos (ondas de calor).

Gerais: astenia (fraqueza), calafrios, calor, indisposição, edema (inchaço)

periférico, dor e febre.

Alterações psiquiátricas: ansiedade, depressão e insônia.

Reações adversas incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que

Alterações laboratoriais: anormalidade de enzimas hepáticas.

Alterações cardíacas: palpitações, taquicardia (aumento da frequência

cardíaca), taquicardia sinusal (taquicardia é originada no nódulo sinusal),

aumento do fluxo cardíaco.

Alterações sanguíneas e linfáticas: anemia, neutropenia (quantidade

reduzida de neutrófilos no sangue) e trombocitopenia (quantidade reduzida de

plaquetas no sangue).

Alterações do sistema nervoso: ageusia (perda de paladar), amnésia (perda

de memória), alterações de equilíbrio, descoordenação, vertigem postural,

hipogeusia (diminuição do paladar), danos mentais, parosmia (sensação

distorcida do olfato), pré-síncope, hiperatividade psicomotora, síncope (perda

súbita e transitória da consciência), alteração no campo visual.

Alterações visuais: visão anormal, dor ocular, uveíte (inflamação do trato

uveal, que inclui a íris, o corpo ciliar e a coróide do olho), acuracidade visual

diminuída, visão turva, prejuízo visual.

Alterações do ouvido e labirinto: desconforto auricular, dor de ouvido,

zumbido e vertigem.

Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: garganta seca, soluços,

dificuldade de respirar, roncos no peito, alterações respiratórias.

Alterações gastrintestinais: estomatite aftosa (aftas), quelite (inflamação

nos lábios), colite (doença inflamatória intestinal), disfagia (dificuldade de

deglutição), desconforto epigástrico, fezes pálidas, gastrite, hipermotilidade

gastrintestinal, sons gastrintestinais anormais, doença do refluxo

gastroesofágico, gengivite (inflamação gengival), glossodinia (dor na língua),

hematoquesia (sangue nas fezes), hemorróida, ulcerações na boca, dor

esofágica, proctalgia (distúrbio anorretal), tentativa de vômito sem êxito e

estomatite (sapinho).

Alterações renais e urinárias: noctúria (urina noturna), poliúria (aumento do

volume urinário) e polaquiúria (aumento da frequência das micções).

Alterações na pele e tecido subcutâneo: acne, suor frio, pele seca, eczema,

eritema, petéquia (pequenos pontos vermelhos), reação de fotossensibilidade,

rash eritematosa, rash macular, rash pruriginosa, seborréia (produção

excessiva de sebo no couro cabeludo), esfoliação da pele (rash esfoliativo),

irritação da pele, aquecimento da pele e urticária (alergia de pele).

Alterações metabólicas e nutricionais: desidratação e diabetes mellitus.

NORVIR_Sol Or_Bula_Paciente 17

Alterações musculoesqueléticas e de articulações: dor nas costas, dor na

costela, rigidez na articulação, inchaço na articulação, espasmo muscular,

fraqueza muscular, rigidez musculoeesquelética, dor no pescoço e sensação

de peso.

Infestações e infecções: foliculite, rinite, sinusite e infecção viral.

Alterações vasculares: frieza periférica.

Alterações do sistema imune: hipersensibilidade (reação alérgica).

Gerais: desconforto no peito, dor torácica, desconforto, frio, nervosismo,

modo de andar anormal, sintomas de gripe, irritabilidade, delicadeza e sede,

aumento da temperatura corpórea.

Alterações hepatobiliares: hepatite (inflamação do fígado), hepatomegalia

(aumento do fígado além de seu tamanho normal), hepatotoxicidade

(toxicidade do fígado) e amolecimento do fígado.

Alterações do sistema reprodutivo e mamas: disfunção erétil (impotência)

e alterações penianas.

Alterações psiquiátricas: alterações nos sonhos, agitação, confusão,

desorientação, euforia, alucinações, diminuição da libido, nervosismo e

alterações de sono.

Danos, envenenamento e complicações de procedimento: contusão e

queimadura de sol.

Procedimentos médicos e cirúrgicos: vasodilatação.

Reações adversas raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que

Alterações laboratoriais e investigações: diminuição da hemoglobina e

exames neurológicos anormais.

Alterações sanguíneas e linfáticas: linfadenite (inflamação de gânglios

linfáticos) e linfocitose (aumento do número de linfócitos no sangue).

Alterações do sistema nervoso: ataxia (falta de coordenação dos

movimentos), alterações cognitivas, convulsão, convulsão do tipo Grande Mal,

enxaqueca, contrações musculares involuntárias, neuralgia (dor em um ou

mais nervos), paralisia, sono de baixa qualidade e sedação.

Alterações visuais: blefarite (inflamação comum e persistente das

pálpebras), diplopia (visão dupla), irite (inflamação da íris), fotofobia e

escotoma cintilante (pontos brilhantes na visão).

Alterações do ouvido e labirinto: hipoacusia (deficiência auditiva).

Alterações respiratórias, torácicas e mediastinais: broncoespasmo

(estreitamento das vias aéreas), epistaxe (sangramento pelo nariz),

hipoventilação (diminuição da quantidade de ar que entra e sai dos pulmões

durante a respiração), distúrbio pulmonar, congestão nasal, edema (inchaço)

faríngeo, congestão sinusal e espirros.

Alterações gastrintestinais: prurido (coceira) anal, distúrbio retal, doença de

Crohn (doença inflamatória séria do trato gastrintestinal), diarréia

NORVIR_Sol Or_Bula_Paciente 18

sanguinolenta, fezes sem cor, distúrbio gastrintestinal, hipercloridria (acidez

estomacal), edema e inchaço dos lábios, ulceração labial, esofagite

(inflamação do esôfago), pancreatite (inflamação do pâncreas), incapacidade

de defecar e ulceração lingual.

Alterações renais e urinárias: hematúria (sangue na urina), nefrolitíase

(cálculos nos rins) e insuficiência renal (dos rins).

Alterações da pele e tecido subcutâneo: dermatite, dermatite acneiforme,

dermatite de contato, dermatite esfoliativa, dermatite psoriasiforme, equimose

(hematomas), erupção esfoliativa, edema periorbital, psoríase, rash folicular,

rash vesicular, rosácea (doença vascular inflamatória), dermatite seborréica,

edema (inchaço) facial, telangiectasia (dilatação anormal dos vasos

sanguíneos).

Alterações metabólicas e nutricionais: hipercolesterolemia (alto nível de

colesterol no sangue), hiperglicemia (alta taxa de açúcar no sangue),

hiperlipemia (aumento da taxa de gordura no sangue), hipovitaminose

(deficiência de vitaminas), polidipsia (sede em demasia).

Alterações musculoesqueléticas e de articulações: artropatia (dificuldade

de se mover), miosite (inflamação muscular) e dor mandibular.

Infestações e infecções: gastroenterite (inflamação do estômago e intestino),

hepatite infecciosa, síndrome gripal, abscesso dentário e uretrite (inflamação

da uretra).

Alterações vasculares: hipotensão (pressão arterial baixa), hipotensão

postural, distúrbio vascular periférico.

Gerais: edema (inchaço).

Alterações hepatobiliares: colangite (inflamação das vias biliares).

Alterações psiquiátricas: alterações de ciclotimia, alterações emocionais,

perda de libido, depressão maior, pesadelos, inquietação, inibição sexual,

terror noturno, alteração do pensamento e tiques.

Danos, envenenamento e complicações de procedimento: quedas e

ferimentos acidentais.

Experiência pós-comercialização:

Os seguintes eventos foram relatados durante o período de comercialização

de NORVIR

(ritonavir). A frequência das reações adversas na pós

comercialização é desconhecida:

Alterações do sistema nervoso: há relatos de convulsões. Relação de

causa e efeito não foi estabelecida.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: desidratação, geralmente associada

a sintomas gastrintestinais, e algumas vezes resultando em hipotensão

(pressão baixa), síncope (desmaio) ou insuficiência renal. Síncope,

hipotensão ortostática e insuficiência renal também foram relatadas sem

evidência de desidratação.

NORVIR_Sol Or_Bula_Paciente 19

Alterações cardíacas: há relatos de infarto do miocárdio (músculo do

coração).

Alterações do sistema reprodutor: menorragia (menstruação abundante ou

prolongada).

Alterações de pele e tecido subcutâneo: necrólise epidérmica tóxica

(reação severa que provoca descolamento da pele).

Pacientes Pediátricos

O ritonavir foi estudado em pacientes pediátricos com idades entre 1 mês e 21

anos. O perfil de eventos adversos observado durante os estudos clínicos

pediátricos foi similar àquele de pacientes adultos.

Vômito, diarréia, e erupção cutânea/alergia foram os únicos eventos adversos

clínicos relacionados à droga de intensidade moderada a grave observados

em >2% dos pacientes pediátricos registrados em estudos clínicos do

ritonavir.

Anormalidades Laboratoriais

As seguintes anormalidades laboratoriais ocorreram em mais de 3% dos

pacientes pediátricos que receberam tratamento com ritonavir, seja sozinho

ou combinado com inibidores da transcriptase reversa: neutropenia

(quantidade reduzida de neutrófilos no sangue), hiperamilasemia (aumento da

amilase sanguínea), trombocitopenia (quantidade reduzida de plaquetas no

sangue), anemia e AST (enzima do fígado) elevada.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o

aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Bula do Norvir
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda - Profissional

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.