Leia a bula do Pyloripac Retrat produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento.
Pyloripac® Retrat
Medley Indústria Farmacêutica Ltda.
lansoprazol + levofloxacino + amoxicilina
cápsula de liberação retardada + comprimido revestido +
cápsula
30 mg + 500 mg + 500 mg
PYLORIPAC®
RETRAT
lansoprazol
levofloxacino
amoxicilina
APRESENTAÇÃO
Cada blíster contém: 2 cápsulas de liberação retardada de lansoprazol 30 mg, 1 comprimido revestido de
levofloxacino 500 mg e 4 cápsulas de amoxicilina 500 mg: embalagem com 10 blísteres.
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 15 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de liberação retardada de lansoprazol contém:
lansoprazol ........................................................................................................... 30 mg
excipientes q.s.p. .................................................................................................. 1 cápsula
(amido, carbonato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de etila, dióxido de silício, dióxido de titânio,
hidróxido de sódio, hiprolose, hipromelose, polissorbato 80, macrogol, povidona, sacarose, talco).
Cada comprimido revestido de levofloxacino contém:
levofloxacino hemi-hidratado .............................................................................. 512,46 mg (correspondente a 500
mg de levofloxacino)
excipientes q.s.p. ................................................................................................ 1 comprimido
(celulose microcristalina, crospovidona, hipromelose, estearilfumarato de sódio, óxido de ferro vermelho, óxido
de ferro amarelo, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio).
Cada cápsula de amoxicilina contém:
amoxicilina tri-hidratada ...................................................................................... 574 mg (correspondente a 500
mg de amoxicilina).
excipientes q.s.p. ............................................................................................... 1 cápsula
(celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Este medicamento é indicado para o retratamento da eliminação da bactéria Helicobacter pylori associada a
úlceras gástricas ou duodenais ativas ou cicatrizadas. Após a falha do tratamento de primeira linha ou reinfecção
pela bactéria H. pylori indica-se o uso de PYLORIPAC RETRAT. Esta nova tentativa de tratamento é
importante porque a eliminação do H. pylori reduz o índice de recorrência dessas úlceras, diminuindo assim a
necessidade de futuros tratamentos.
PYLORIPAC RETRAT constitui-se em uma associação de três medicamentos utilizados para o retratamento
com a finalidade de eliminar a bactéria H. pylori associada a úlceras gástricas ou duodenais ativas ou
cicatrizadas.
Os três medicamentos apresentam rápida absorção, sendo 30 minutos o tempo médio estimado do início da ação
de PYLORIPAC RETRAT.
• lansoprazol
O lansoprazol é contraindicado para pacientes com alergia conhecida ao lansoprazol ou a qualquer componente
da fórmula.
O lansoprazol não deve ser coadministrado com atazanavir (medicamento usado para o tratamento de HIV)
devido a uma redução significativa na exposição do atazanavir.
• levofloxacino
O levofloxacino é contraindicado para:
- pacientes com alergia ao levofloxacino, a outras quinolonas (antibióticos) ou a quaisquer outros componentes
da fórmula do produto;
- pacientes com epilepsia (convulsão ou ataque epilético);
- pacientes com histórico de problemas no tendão (particularmente o de Aquiles) relacionadas à administração de
fluorquinolona;
- crianças ou adolescentes;
- mulheres grávidas;
- mulheres lactantes.
O uso durante a gravidez, amamentação, em crianças e adolescentes, é contraindicado devido ao risco de danos
causados na cartilagem de organismos em crescimento, o que não pode ser excluído completamente
(considerando-se os experimentos em animais).
• amoxicilina
A amoxicilina é contraindicada em pacientes alérgicos à amoxicilina, a outros antibióticos penicilínicos ou
antibióticos similares, chamados cefalosporinas. Se você já teve uma reação alérgica (com erupções da pele) ao
tomar um antibiótico, deve conversar com seu médico antes de usar este medicamento.
Este medicamento é contraindicado para menores de 15 anos.
• lansoprazol
Uma vez que o lansoprazol é eliminado predominantemente por via biliar (fígado), deve-se ter cautela quando
lansoprazol for administrado em pacientes idosos com disfunção hepática (fígado).
Atenção diabéticos: contém açúcar.
• levofloxacino
A prevalência da resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas.
Portanto, informação local sobre resistência é necessária; o diagnóstico microbiológico com isolamento do
patógeno e a demonstração de sua susceptibilidade devem ser pesquisados, especialmente no caso de infecções
severas ou falha na resposta ao tratamento.
S. aureus resistente à meticilina (SARM)
O S. aureus resistente à meticilina possui muito provavelmente co-resistência às fluoroquinolonas, incluindo
levofloxacino. Portanto, o levofloxacino não é recomendado para o tratamento de infecções por SARM
conhecidas ou suspeitas a menos que os resultados laboratoriais tenham confirmado susceptibilidade do
organismo ao levofloxacino.
Prevenção de fotossensibilização (sensibilidade à luz)
Embora a fotossensibilização seja muito rara com levofloxacino, é recomendado que os pacientes não se
exponham desnecessariamente à excessiva luz solar direta ou aos raios U.V. artificiais (p. ex. luz ultravioleta,
solarium), durante o tratamento e por 48 horas após a descontinuação do tratamento a fim de prevenir a
fotossensibilização.
Superinfecção
Como outros antibióticos, o uso de levofloxacino, especialmente se prolongado, pode resultar em um
crescimento excessivo de organismos não susceptíveis. Avaliações repetidas das condições dos pacientes são
essenciais. Devem ser tomadas medidas apropriadas, caso ocorra superinfecção durante o tratamento.
Pacientes com deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase
Pacientes com defeito latente ou real na atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase podem estar predispostos a
reações hemolíticas (reações nas células vermelhas do sangue) quando tratados com agentes antibacterianos
quinolônicos, e isto tem que ser levado em consideração quando da utilização do levofloxacino.
Pacientes predispostos a convulsões
Como com qualquer outra quinolona, o levofloxacino deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes
predispostos à convulsão. Estes pacientes podem estar com lesão pré-existente do sistema nervoso central ou em
tratamento concomitante com fembufeno e anti-inflamatórios não esteroidais similares ou com fármacos que
diminuem o limiar da convulsão cerebral, como a teofilina (vide “Interações Medicamentosas”).
Colite pseudomembranosa
A ocorrência de diarreia, particularmente se for severa, persistente e/ou com sangue, durante ou após o
tratamento com levofloxacino pode ser indicativa de colite pseudomembranosa (infecção do intestino causada
por uma bactéria) devido ao Clostridium dificile. Na suspeita de colite pseudomembranosa, a administração de
levofloxacino deve ser interrompida imediatamente.
O tratamento com antibiótico específico apropriado deve ser iniciado imediatamente (p. ex. vancomicina oral,
teicoplanina oral ou metronidazol). Produtos que inibem o peristaltismo são contraindicados nesta situação.
Tendinite
A tendinite (inflamação dos tendões), raramente observada com quinolonas, pode ocasionalmente levar à ruptura
envolvendo particularmente o tendão de Aquiles. Este efeito indesejado pode ocorrer nas primeiras 48 horas de
tratamento e pode ser bilateral. Os pacientes idosos estão mais predispostos à tendinite. O risco de ruptura de
tendão pode ficar aumentado na administração concomitante de corticosteroides. Caso haja suspeita de tendinite,
o tratamento com este medicamento deve ser interrompido imediatamente.
O tratamento apropriado (p. ex. imobilização) deve ser iniciado no tendão afetado.
Reações de hipersensibilidade (alergia)
O levofloxacino pode causar reações alérgicas sérias, potencialmente fatais [por exemplo, angioedema (inchaço
em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) até choque anafilático (reação alérgica
grave)], ocasionalmente após dose inicial (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Os
pacientes devem descontinuar o tratamento e procurar ajuda médica imediatamente.
Reação bolhosa severa
Casos de reações bolhosas severas na pele tais como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) ou necrólise epidérmica tóxica (quadro
grave, onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas
semelhante a uma grande queimadura) foram reportados com levofloxacino (vide “Quais os males que este
medicamento pode me causar?”). Caso ocorra qualquer distúrbio de pele e/ou mucosa, os pacientes devem
entrar em contato com seu médico imediatamente antes de continuar o tratamento.
Distúrbios hepatobiliares (do fígado)
Casos de necrose hepática (do fígado), incluindo falha hepática fatal, foram reportados com levofloxacino,
principalmente em pacientes com doenças de base severas, como por exemplo, sepsis (Infecção grave e
generalizada do corpo) (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Os pacientes devem
ser aconselhados a interromper o tratamento e entrarem em contato com seu médico caso sinais e sintomas de
doença hepática tais como anorexia (falta de apetite), icterícia (cor amarelada da pele e olhos), urina escura,
prurido (coceira) e abdômen macio se desenvolvam.
Prolongamento do intervalo QT
Foram relatados casos muito raros de prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma,
que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita) em pacientes utilizando
fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino.
Deve-se ter cautela quando do uso de fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino, em pacientes com fatores de
risco conhecidos para o prolongamento do intervalo QT, tais como:
• distúrbio eletrolítico [hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue), hipomagnesemia
(redução nos níveis de magnésio no sangue)];
• síndrome do QT longo congênito;
• doença cardíaca (por exemplo: insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, bradicardia);
• uso concomitante de medicamentos que são conhecidos por prolongar o intervalo QT (por exemplo:
antiarrítmicos classes IA e III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos).
Os pacientes idosos e as mulheres podem ser mais sensíveis aos medicamentos que prolongam o intervalo QTc.
Portanto, deve-se ter cautela quando as fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino, são utilizadas nestas
populações de pacientes (vide “Pacientes Idosos”, “Interações Medicamentosas”, “Quais os males que este
medicamento pode me causar?”, “O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada
deste medicamento?”).
Disglicemia
Como com todas as quinolonas, foram relatados distúrbios na concentração de glicose no sangue, incluindo
ambos, hiperglicemia (aumento da taxa de açúcar no sangue) e hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no
sangue), geralmente em pacientes diabéticos recebendo tratamento concomitante com agentes hipoglicemiantes
orais (p.ex. glibenclamida) ou com insulina. Em pacientes diabéticos recomenda-se um monitoramento
cuidadoso da glicose sanguínea (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Exacerbação da miastenia gravis
As fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino, apresentam atividade de bloqueio neuromuscular e podem
exacerbar a fraqueza muscular em pacientes com miastenia gravis (doença que acomete os nervos e os músculos
(neuromuscular), cuja principal característica é a fadiga). Reações adversas sérias pós-comercialização,
incluindo insuficiência pulmonar requerendo suporte respiratório e morte, foram associados com o uso de
fluoroquinolonas em pacientes com miastenia gravis. O levofloxacino não é recomendado em pacientes com
histórico conhecido de miastenia gravis (vide “Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Neuropatia periférica
Foi relatada neuropatia (doença que afeta um ou vários nervos) periférica sensorial ou sensorimotora, a qual
pode ser de início rápido, em pacientes recebendo fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino.
Caso o paciente apresente sintomas de neuropatia, o levofloxacino deve ser suspenso. Isso minimizará o possível
risco de desenvolvimento de uma condição irreversível (vide “Quais os males que este medicamento pode me
causar?”).
Inalação por Antrax
O uso em humanos é baseado nos dados de suscetibilidade do Bacillus anthracis in vitro e em dados
experimentais com animais, junto com dados limitados em humanos. Os médicos que tratam este tipo de
inalação devem referenciar-se aos consensos nacionais e internacionais com relação ao tratamento com Antrax.
• amoxicilina
Antes de iniciar o tratamento com amoxicilina, informe seu médico:
− se você já apresentou reação alérgica a algum antibiótico. Isso pode incluir reações na pele ou inchaço na face
ou pescoço;
− se você apresenta febre glandular;
− se você toma medicamentos usados para prevenir coágulos sanguíneos (anticoagulantes), tais como varfarina,
o seu médico fará um monitoramento e, se necessário, poderá sugerir ajustes na dose dos anticoagulantes;
− se você apresenta problema nos rins;
− se você não estiver urinando regularmente;
− se você já teve diarreia durante ou após o uso de antibióticos.
O uso prolongado também pode resultar, ocasionalmente, em supercrescimento de microrganismos resistentes à
amoxicilina.
Gravidez e amamentação
Estudos em animais não mostraram potencial teratogênico (que causa malformação congênita) para lansoprazol.
Entretanto, não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana. Lansoprazol deve ser
administrado com cautela durante a gravidez, apenas quando necessário. Não é conhecido se lansoprazol é
excretado no leite materno. A amamentação deve ser evitada caso a administração de lansoprazol seja necessária
para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas e lactantes. Estudos de reprodução em animais
não levantaram qualquer preocupação específica. Entretanto, esta contraindicação é baseada na ausência de
dados humanos e devido ao risco de danos em estudos experimentais utilizando fluoroquinolonas, incluindo o
levofloxacino, nas cartilagens de organismos em crescimento, esta atitude restritiva é justificada (vide
“Contraindicações e Toxicidade nas Articulações”).
A amoxicilina pode ser usada na gravidez desde que os benefícios potenciais sejam maiores que os riscos
potenciais associados ao tratamento. Informe seu médico se você estiver grávida ou suspeitar que está grávida.
Você não deve tomar este medicamento se estiver grávida, exceto se seu médico recomendar.
Você pode amamentar seu bebê enquanto estiver tomando este medicamento, mas há excreção de quantidades
mínimas de amoxicilina no leite materno. Se você estiver amamentando, informe ao seu médico antes de iniciar
o tratamento com amoxicilina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Populações Especiais
Insuficiência hepática (fígado): redução na dose é sugerida em pacientes com insuficiência hepática severa.
Insuficiência renal (rins): evitar o uso em pacientes com depuração de creatinina menor que 30 mL/min.
Insuficiência renal: a dose de levofloxacino deve ser ajustada nos pacientes com insuficiência renal, uma vez que
é excretado principalmente pelos rins.
Idosos: as doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos. Não há necessidade de ajuste das
doses, desde que esses pacientes não tenham alterações na função renal.
Idosos: as penicilinas têm sido empregadas em pacientes idosos e nenhum problema específico à geriatria foi
documentado até o presente. Entretanto, pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentarem insuficiência
renal relacionada à idade, fato que pode requerer um ajuste na dose para estes pacientes que recebem penicilinas,
como a amoxicilina.
Insuficiência renal: na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo do grau de
insuficiência, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o seguinte esquema:
Adultos e crianças acima de 40 Kg:
Insuficiência leve: nenhuma alteração na dose;
Insuficiência moderada: máximo 500 mg (uma cápsula), 2 vezes ao dia (de 12 em 12 horas);
Insuficiência grave: máximo 500 mg/dia (uma cápsula).
Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Algumas reações adversas (p. ex. tontura/vertigem, sonolência, problemas visuais) podem prejudicar a
habilidade dos pacientes em se concentrar e reagir; portanto, podem constituir um risco em situações nas quais
essas habilidades são de extrema importância.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O lansoprazol não apresenta interações clínicas com varfarina, antipirina, indometacina, aspirina, ibuprofeno,
fenitoína, prednisona, diazepam ou antiácidos à base de hidróxido de alumínio ou magnésio. Quando lansoprazol
é administrado concomitantemente com teofilina, foi observado um pequeno aumento (10%) na eliminação de
teofilina. Dificilmente esta interação representará preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim, os
pacientes devem ser monitorados, pois alguns casos individuais podem necessitar de alteração adicional da dose
de teofilina, quando lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis sanguíneos clinicamente
efetivos. O lansoprazol deve ser tomado pelo menos 30 minutos antes do sucralfato porque há um retardo na
absorção de lansoprazol. O lansoprazol pode interferir na absorção de medicamentos como, por ex.: cetoconazol,
ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina.
Alterações em Testes Laboratoriais
As seguintes alterações nos testes laboratoriais foram relatadas como eventos adversos:
Elevação nos níveis das proteínas do fígado TGO e TGP; fosfatase alcalina e globulina, elevação da creatinina
sérica (substância que quando aumentada indica mau funcionamento dos rins); elevação dos níveis de GGTP;
leucocitose ou leucopenia (aumento ou redução do número de células brancas no sangue, respectivamente);
alteração na contagem dos glóbulos vermelhos; aumento dos níveis séricos de bilirrubina (pigmento amarelo,
produto da degradação da hemoglobina); eosinofilia (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue
chamado eosinófilo); hiperlipemia (níveis anormalmente elevados de qualquer lipídio ou lipoproteína no
sangue); alterações hidroeletrolíticas; plaquetose ou plaquetopenia (aumento ou redução do número de plaquetas
no sangue); elevação dos níveis de gastrina.
Interação medicamento – alimento
Não existe interação clinicamente significativa de levofloxacino com alimentos. Os comprimidos podem,
portanto, ser administrados concomitantemente a alimentos.
Precauções de uso
Produtos contendo magnésio, alumínio, ferro ou zinco
É recomendado que preparações contendo cátions bivalentes ou trivalentes tais como sais de zinco ou de ferro ou
produtos contendo magnésio ou alumínio (tais como antiácidos), não sejam administradas duas horas antes ou
depois da administração de levofloxacino.
O carbonato de cálcio apresenta mínimo efeito na absorção oral do levofloxacino.
Sucralfato
Caso o paciente esteja recebendo sucralfato e levofloxacino, é recomendável administrar o sucralfato duas horas
após a administração deste medicamento.
Teofilina, fembufeno ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais similares
Os dados de estudos clínicos indicam que não houve interação farmacocinética entre levofloxacino e teofilina.
Entretanto, pode ocorrer uma redução pronunciada no limiar convulsivo com a administração concomitante de
quinolonas e teofilina, fármacos anti-inflamatórios não esteroidais ou outros agentes que diminuem o limiar da
convulsão. As concentrações de levofloxacino foram cerca de 13% maiores na presença de fembufeno do que
quando administrados isoladamente.
Probenecida e cimetidina
Deve-se ter cautela na administração concomitante de levofloxacino com fármacos que afetam os rins, como
probenecida e cimetidina, especialmente em pacientes com insuficiência renal (dos rins). A probenecida e
cimetidina apresentam um efeito estatisticamente significativo na eliminação do levofloxacino. A depuração
renal do levofloxacino foi reduzida pela cimetidina (24%) e probenecida (34%). Isto ocorre porque ambos os
fármacos são capazes de bloquear a secreção tubular renal do levofloxacino. Entretanto, nas doses testadas no
estudo, é improvável que as diferenças cinéticas estatisticamente significativas tenham relevância clínica.
Ciclosporina
A meia-vida da ciclosporina é aumentada em 33% quando administrada juntamente com levofloxacino. Uma vez
que este aumento não é clinicamente relevante, não é requerido o ajuste da dose da ciclosporina.
Antagonista da Vitamina K
Tem-se relatado alteração nos testes de coagulação (tempo de protrombina corrigido) e/ou sangramento, os quais
podem ser graves em pacientes tratados concomitantemente com levofloxacino e antagonistas da vitamina K
(ex.: varfarina).
Portanto, os parâmetros de coagulação devem ser monitorados em pacientes tratados com antagonistas da
vitamina K.
Medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo QT
O levofloxacino, da mesma forma que outras fluoroquinolonas, deve ser utilizado com cautela em pacientes
recebendo medicamentos conhecidos por prolongar o Intervalo QT (por exemplo: antiarrítmicos classes IA e III,
antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos) (vide “Advertências e Precauções - Prolongamento do
Intervalo QT”).
Outros
Estudos de farmacologia clínica foram conduzidos para investigar possíveis interações farmacocinéticas entre
levofloxacino e alguns fármacos comumente prescritos. A farmacocinética do levofloxacino não foi afetada em
qualquer proporção clinicamente significativa quando este foi administrado concomitantemente aos seguintes
fármacos: digoxina, glibenclamida, ranitidina e varfarina.
Alterações em testes laboratoriais
O levofloxacino pode inibir o crescimento do Mycobacterium tuberculosis e, portanto, pode fornecer resultados
falso-negativos nos diagnósticos bacteriológicos da tuberculose.
Em pacientes tratados com levofloxacino, a determinação de opioides na urina pode apresentar resultados falso-
positivos. Pode ser necessário confirmar exames de opioides através de métodos mais específicos.
Elevação nos níveis de TGO e TGP; aumento da bilirrubina e creatinina; eosinofilia; leucopenia; neutropenia;
trombocitopenia; agranulocitose; pancitopenia.
Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se você os ingerir durante o tratamento com
amoxicilina. Não deixe de avisar seu médico caso você esteja tomando:
− medicamentos usados no tratamento de gota (probenecida ou alopurinol);
− outros antibióticos;
− pílulas anticoncepcionais (como acontece com outros antibióticos, talvez sejam necessárias precauções
adicionais para evitar a gravidez);
− anticoagulantes.
A alimentação não interfere na ação da amoxicilina, que pode ser ingerida nas refeições.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
PYLORIPAC RETRAT dever ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Caraterísticas do medicamento
Este medicamento se apresenta na forma de:
- lansoprazol: cápsula gelatinosa dura de cor vermelho escarlate/branco, contendo microgrânulos.
- amoxicilina: cápsula gelatinosa dura azul escuro e amarelo-ouro, contendo pó branco a levemente amarelado.
- levofloxacino: comprimido revestido, oblongo, na cor salmão, convexo, sulcado numa face e liso na outra.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
Retirar os comprimidos e as cápsulas, imediatamente antes do uso. O PYLORIPAC RETRAT deve ser
administrado por via oral com água.
Posologia
Pela manhã, ao acordar (em jejum), tomar ao mesmo tempo 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, 1 comprimido de
levofloxacino 500 mg e 2 cápsulas de amoxicilina 500 mg. Aguardar pelo menos 30 minutos para se alimentar.
À noite, em jejum de 3 horas, tomar ao mesmo tempo 1 cápsula de lansoprazol 30 mg e 2 cápsulas de
amoxicilina 500 mg. Aguardar pelo menos 30 minutos para se alimentar. O tratamento é recomendado durante
10 dias ou conforme orientação médica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso você se esqueça de tomar PYLORIPAC RETRAT no horário recomendado pelo seu médico, não deve
ingerir duas doses ao mesmo tempo. Os comprimidos e cápsulas seguintes devem ser tomados no horário
habitual.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso você tenha uma reação alérgica, deve parar
de tomar o medicamento e informar seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.
• Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- lansoprazol: em curto prazo (até 8 semanas de duração) foram diarreia, constipação, tontura, náusea (enjoo),
cefaleia (dor de cabeça), dores no estômago, flatulência (excesso de gases no estômago ou intestinos), dispepsia
(má digestão), fadiga (cansaço) e vômito. Com exceção dos pacientes sendo tratados para erradicação de
infecção de Helicobacter pylori, se a diarreia persistir, a administração de lansoprazol deve ser descontinuada,
devido à possibilidade de colite microscópica com engrossamento do feixe de colágeno ou infiltração de células
inflamatórias observadas na submucosa do intestino grosso. Na maioria dos casos, os sintomas de colite
microscópica se resolvem após a descontinuação do tratamento com lansoprazol.
- amoxicilina: diarreia (várias evacuações amolecidas por dia) e enjoo; quando isso acontece, os sintomas
normalmente são leves, se continuarem ou se tornarem graves, consulte o médico; erupções de pele.
- levofloxacino: cefaleia (dor de cabeça), tontura, náusea (enjoo), diarreia, vômito, aumento de enzimas hepáticas
(do fígado) (por exemplo: TGP/TGO), insônia.
• Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- lansoprazol: anorexia (redução ou perda do apetite), constipação, dispepsia (má digestão), eructação (arroto),
flatulência (excesso de gases no estômago ou intestinos), agitação, sonolência, insônia, ansiedade, mal-estar,
rash (erupção cutânea), elevação das enzimas do fígado TGO e TGP.
- amoxicilina: vômito, urticária e coceira.
- levofloxacino: prurido (coceira), erupção cutânea, urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica,
que causa coceira), artralgia (dor nas articulações), mialgia (dor muscular), anorexia (redução ou perda do
apetite), dor abdominal, dispepsia (má digestão), vertigem (tontura), dispneia, sonolência, tremor, disgeusia
(alteração ou diminuição do paladar) (vide “Advertências e Precauções”), aumentos da bilirrubina e creatinina
sérica, eosinofilia (aumento do número de um tipo de leucócito do sangue chamado eosinófilo), leucopenia
(redução dos glóbulos brancos no sangue), astenia (fraqueza), infecção fúngica e proliferação de outros
microrganismos resistentes, ansiedade, estado confusional.
• Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- levofloxacino: distúrbio visual como, por exemplo, visão borrada, tinitus (zumbido no ouvido), insuficiência
renal aguda [por exemplo, nefrite intersticial (um tipo de inflamação dos rins)], depressão, reações psicóticas (p.
ex. alucinações, paranoia), parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele
e sem motivo aparente), agitação, sonhos anormais, pesadelos convulsão, taquicardia, hipotensão (pressão
baixa), problemas no tendão incluindo tendinite (p. ex. tendão de Aquiles), fraqueza muscular, que é de especial
importância em pacientes com miastenia gravis (doença que acomete os nervos e os músculos (neuromuscular),
cuja principal característica é a fadiga) (vide “Advertências e Precauções – Exacerbação da Miastenia
Gravis”), hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) especialmente em pacientes diabéticos, pirexia
(febre), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica), neutropenia
(diminuição do número de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas
sanguíneas).
- lansoprazol: candidíase do esôfago, pancreatite (inflamação no pâncreas), petéquias (pontos vermelhos na pele
causados por pequenos sangramentos), perda de cabelo, Síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), depressão, alucinações, confusão,
vertigens (tonturas), câimbras, tremores, hepatite (inflamação do fígado), icterícia (cor amarelada da pele e
olhos), inflamação dos rins, diminuição das células do sangue, inchaço das mãos e pernas, palpitações e dores no
peito, dores musculares e articulares, perturbações do paladar e visuais, febre, sudorese em excesso, chiado no
peito, impotência, nefrite intersticial (com possível progressão para insuficiência renal).
• Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
- lansoprazol: colite (inflamação no intestino), estomatite (inflamação da mucosa da boca), língua preta,
agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue como basófilos, eosinófilos e
neutrófilos), ginecomastia (aumento das mamas em homens), galactorreia (produção de leite fora do período
pós-parto ou de lactação), choque anafilático (reação alérgica grave), mal estar geral, aumento dos níveis de
colesterol e das triglicérides, necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, no qual uma grande extensão de pele
começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura), fosfatase
alcalina (enzima do fígado).
- amoxicilina: diminuição de glóbulos brancos (leucopenia reversível), que pode resultar em infecções
frequentes, como febre, calafrios, inflamação da garganta ou úlceras na boca; baixa contagem de plaquetas
(trombocitopenia reversível), que pode resultar em sangramento ou hematomas (manchas roxas) que surgem
com mais facilidade que o normal; destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia (anemia
hemolítica), que pode resultar em cansaço, dores de cabeça e falta de ar causada pela prática de exercícios
físicos, vertigem, palidez e amarelamento da pele e/ou dos olhos; sinais repentinos de alergia, como erupções da
pele, prurido (coceira) ou urticária, inchaço da face, dos lábios, da língua ou de outras partes do corpo, falta de
ar, respiração ofegante ou problemas para respirar; se esses sintomas ocorrerem, pare de usar amoxicilina e
procure socorro médico o mais rápido possível; convulsões (ataques) podem ocorrer em pacientes com função
renal prejudicada ou que estejam recebendo doses altas do medicamento; hipercinesia (presença de movimentos
exacerbados e incontrolados), tontura; candidíase mucocutânea, infecção micótica (causada por fungos) que
normalmente afeta as partes íntimas ou a boca; na área genital, pode provocar coceira e queimação (com a
presença de uma fina camada de secreção branca), e na boca ou na língua podem surgir pintas brancas dolorosas;
colite associada a antibióticos (inflamação no cólon [intestino grosso], causando diarreia grave, que também
pode conter sangue e ser acompanhada de cólicas abdominais); sua língua pode mudar de cor, ficando amarela,
marrom ou preta, e dar a impressão de ter pelos (língua pilosa negra); efeitos relacionados ao fígado: esses
sintomas podem manifestar-se como enjoo, vômito, perda de apetite, sensação geral de mal-estar, febre, coceira,
amarelamento da pele e dos olhos, escurecimento da urina e aumento de algumas substâncias (enzimas)
produzidas pelo fígado; reações cutâneas graves: erupção cutânea (eritema multiforme), que pode formar bolhas
(com pequenas manchas escuras centrais rodeadas por uma área pálida, com um anel escuro ao redor da borda);
erupção cutânea generalizada com bolhas e descamação da pele na maior parte da superfície corporal (necrólise
epidérmica tóxica); erupções na pele com bolhas e descamação, especialmente ao redor da boca, nariz, olhos e
genitais (síndrome de Stevens-Johnson); erupções na pele com bolhas contendo pus (dermatite esfoliativa
bolhosa); erupções escamosas na pele, com bolhas e inchaços sob a pele (exantema pustuloso); doença renal
(problemas para urinar, possivelmente com dor e presença de sangue ou cristais na urina).
- levofloxacino: crises de porfiria (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele e/ou com
complicações neurológicas) em pacientes com porfiria.
• Outras reações possíveis:
- lansoprazol: lupus eritematoso cutâneo (doença multissistêmica auto-imune), hipomagnesemia (redução de
magnésio do sangue), pancitopenia [diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos,
vermelhos e plaquetas)], leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue), trombocitopenia (diminuição no
número de plaquetas sanguíneas), prurido (coceira), reação anafilática (reação alérgica grave), hepatite
(inflamação do fígado), LDH (lactato desidrogenase) e gama-GT ou valores anormais nos testes de função
hepática (do fígado).
- levofloxacino (reações pós-comercialização): prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no
eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita),
arritmia (descompasso dos batimentos do coração) ventricular, taquicardia ventricular (aceleração do ritmo
cardíaco), Torsade de Pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), os quais podem resultar em
parada cardíaca (vide “Advertências e Precauções” e “Superdose”); reações de fotossensibilidade (vide
“Advertências e Precauções”), hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada parte do
organismo), audição prejudicada, broncoespasmo (contração dos brônquios levando a chiado no peito); diarreia
com sangue, que em casos muito raros pode ser indicativa de enterocolite, incluindo colite pseudomembranosa
(vide “Advertências e Precauções”); distúrbios no paladar e olfato, choque anafilático/anafilactoide, que podem
ocorrer algumas vezes após a primeira dose; ruptura do tendão (p. ex. tendão de Aquiles); rompimento de
ligamento, ruptura muscular, artrite, hiperglicemia; coma hipoglicêmico (coma devido à redução da glicemia no
sangue) dano hepático severo, incluindo casos de insuficiência hepática aguda, algumas vezes fatais foram
reportados com levofloxacino, principalmente em pacientes com doenças de base [por exemplo, sepse (infecção
grave e generalizada do corpo)], hepatite; pancitopenia [diminuição global de elementos celulares do sangue
(glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)], agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células
brancas do sangue como basófilos, eosinófilos e neutrófilos), anemia hemolítica (diminuição do número de
glóbulos vermelhos do sangue em decorrência da destruição prematura dos mesmos), neuropatia sensorial
periférica e/ou motora sensorial periférica (doença que afeta um ou vários nervos) (vide “Advertências e
Precauções”), discinesia (movimentos involuntários anormais do corpo), ageusia (ausência de paladar),
parosmia (sensação distorcida do olfato) incluindo anosmia (perda do olfato), desmaio, pneumonite alérgica,
febre, sintomas extrapiramidais e outras alterações na coordenação muscular, vasculite de hipersensibilidade
(inflamação dos pequenos vasos sanguíneos) e Síndrome de Stevens-Johnson (vide “Advertências e
Precauções”), necrólise epidermal tóxica, eritema multiforme, estomatite, reações psicóticas com
comportamentos de auto-risco, incluindo atos ou idealizações suicidas, rabdomiólise (lesão muscular que pode
levar à insuficiência renal aguda). Reações mucocutâneas podem algumas vezes ocorrer até após a primeira dose.
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas
tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem
ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
MEDICAMENTO?
Se o paciente ingerir uma dose muito grande deste medicamento acidentalmente, deve procurar um médico ou
um centro de intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental para adultos e crianças,
mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não estiverem presentes.
- lansoprazol: até o momento, não há informação disponível sobre superdose em humanos. Em ratos e
camundongos, a administração oral de doses até 5.000 mg/kg (aproximadamente 250 vezes a dose em humanos)
não resultou em morte de animais. O lansoprazol não é removido da circulação por hemodiálise.
- levofloxacino: de acordo com estudos de toxicidade em animais, os sinais mais importantes após a ocorrência
de superdose oral aguda com levofloxacino são: sintomas no Sistema Nervoso Central como confusão, vertigens
(tonturas), alterações de consciência e convulsões. Efeitos no SNC incluindo estado de confusão, convulsões,
alucinações e tremores foram observados pós-comercialização. Podem ocorrer reações gastrintestinais como
náuseas e erosões da mucosa. Em estudos de farmacologia clínica realizados com uma dose supraterapêutica
foram observados aumento do intervalo QT. Em casos de superdose, o paciente deve ser observado
cuidadosamente (incluindo monitorização do ECG) e tratamento sintomático deve ser implementado. Em caso
de superdose aguda, deve-se considerar também a lavagem gástrica e podem-se utilizar antiácidos para a
proteção da mucosa gástrica. A hemodiálise, incluindo diálise peritoneal e CAPD (diálise peritoneal ambulatorial
contínua) não é efetiva em remover o levofloxacino do corpo. Não existe antídoto específico.
- amoxicilina: é pouco provável que ocorram problemas graves em caso de superdosagem de amoxicilina. As
reações mais comuns são enjoo, vômito e diarreia. Procure seu médico para que os sintomas sejam tratados.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.